quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Botafogo 1x1 Oeste – NÃO ACEITO!

NÃO ACEITO! NÃO ACEITO! NÃO ACEITO!

Não aceito o resultado e menos ainda a paupérrima exibição de um bando desconexo em campo. Jogo de 3ª divisão com uma equipe que, segundo Ricardo Gomes, é muito boa, de 1ª divisão. Primeira divisão, Ricardo Gomes? Certamente a sua vista precisa de uma consulta de oftalmologia com carimbo de urgência.

Não aceito que perante tais adversários – sabendo-se que este seria o momento crucial de descolar dos demais – a equipe não produza, não crie perigo, faça 4.000 passes, não chute a gol, acabe por entregar a bola, não se mexa.

Não aceito que o Botafogo continue com exibições sofríveis e não resolva as partidas atempadamente com futebol decente. Não aceito que Ricardo Gomes escale pessimamente. Não aceito que não tenha estratégia. Não aceito que não faça alterações táticas durante uma primeira parte pavorosa. Não aceito que tarde a primeira substituição. Não aceito que não passe energia, que não oriente, que não se mexa.

Não aceito que a estrutura do futebol do Botafogo não evolua. Não aceito que a equipe não evolua. Parece que se pretende manter a sina de “com o Botafogo é sempre sofrido”, mas o futebol é primordialmente diversão, não sofrimento.

Não aceito que a equipe se apresente em noite de glória de Jefferson com uma exibição miserável num jogo típico de 3ª divisão.

A torcida aceita que estando na 2ª divisão o Botafogo não descole dos seus adversários com tudo a seu favor?

– EU NÃO ACEITO!

Este futebol Botafoguense é uma brincadeira mal conduzida, que continua sem gerente de departamento, sem técnico e sem atletas pressionados a jogar com profissionalismo do 1º ao 90º minuto. São pagos para isso, mas o que Ricardo Gomes faz é elogiá-los injustificadamente com conversa para boi dormir. Não ouvi uma única declaração pública pressionando os jogadores. Mas como foi Carlos Eduardo Pereira que insistiu em ir buscar Gomes à aposentadoria onde se devia ter mantido, então direi que desde o topo à base ninguém entende coisa nenhuma de futebol no Botafogo. Tudo como dantes em Abrantes: se a anterior diretoria, aparentemente não séria, nada sabia de futebol, esta diretoria aparentemente séria sabe de futebol coisa nenhuma - e cujo atual vice-presidente é "uma escolha natural" segundo as palavras do Presidente, tendo transitado da direção do Remo, e que, segundo Manoel Renha disse anteontem na Rádio Botafogo, a sua experiência de futebol é nula.

O futuro não está esperando por nós, nem lá estaremos com brilhantismo, mas... afinal tudo isto é bem carioca, bem tranquilo, a felicidade até existe, a competitividade já era, a gente há-de subir, para quê nos preocuparmos? Ah… sim, a garota de Ipanema… vou já pegar minha toalha de praia…

Pois, lá está: 7x1.

FICHA TÉCNICA
Botafogo x Oeste
» Gols: Roger Carvalho, aos 89’ (Botafogo); Renan Mota, aos 47’ (Oeste)
» Competição: Campeonato Brasileiro série B
» Data: 15.09.2015
» Local: Estádio Nilton Santos (Rio de Janeiro)
» Público: 7.333 espectadores (6.477 pagantes)
» Renda: R$ 131.700,00
» Árbitro: Sávio Pereira Sampaio (DF); Luciano Benevides de Sousa (DF) e José Reinaldo Nascimento Júnior (DF)
» Disciplina: cartão amarelo – Kahê (Oeste)
» Botafogo: Jefferson; Luís Ricardo, Renan Fonseca, Roger Carvalho e Jean; Serginho (Neílton), Camacho, Willian Arão, Daniel Carvalho (Luís Henrique) e Elvis (Tomás); Lulinha e Sassá. Técnico: Ricardo Gomes.
» Oeste: Leandro Santos; Paulo Henrique Júnior Lopes, Ligger e Fernandinho; Elivelton (Leandro Melo), Patrik, Mazinho e Guilherme; Renan Mota (Wangler) e Kahê (Júnior Negão). Técnico: Roberto Cavalo.

Imagem: Globoesporte.com

10 comentários:

Sergio Di Sabbato disse...

A minha irritação começou com a escalação contra o Mogi, e ontem, ao ler a escalação não entendi nada, pois foi uma escalação equivocada. burra e covarde. Será que o RG pensou que ia enfrentar alguma grande equipe?Não, escalou um time cheio de volantes, com apenas um atacante enfiado, cuja a característica é a velocidade e não as jogadas de área disputando com os zagueiros, para enfrentar o poderoso Oeste!!!!!!! Concordo contigo Rui: INACEIIÁVEL a maneira como conduzem o futebol do Botafogo. Até quando vamos ter que aturar esse tipo de atitude dentro de GS? Falta cobrança em todos os sentidos. O mais irritante é deixar o Neilton, o LH no banco e ter que aturar Camacho, Serginho que são incapazes de acertar um passe de mais de 3 metros. INACEITÁVEL. Abs e SB!

Aurelio Bulhões Pedreira de Moraes-Jornalista disse...

Escalou muito mal. Devia começar com Neilton, LH e Sassá.
Só isso a dizer hoje.
Abraços

Ruy Moura disse...

É duro, Sergio, mas cada vez me convenço mais que não tenho nada a ver com 'este' Botafogo (e desde 2009, retroativamente). Custo a desligar das coisas, mas quando desligo é irreversível. Espero não ter que chegar a esse ponto com uma paixão que já fez 55 anos.

PS: Há meia hora li no Facebook que o Camacho é excelente e devia ser sempre titular com o Arão e o Daniel... E assim vamos de torcida...

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

E não foi só isso, Aurelio. Nem tenho palavras para o que vi ontem. Não creio que Ricardo Gomes esteja em condições. O CEP fui desastroso ao insistir trazê-lo da sua aposentadoria. Ricardo Gomes deveria reaposentar-se e encontrar outros motivos de interesse na vida. Afinal, a diversidade da vida permite que ele se dedique a outras atividades interessantes que não o futebol e seja feliz. Que, aliás, como pessoa, merece muito.

Abraços Gloriosos.

Gil disse...

Grande Rui,

"mas o futebol é primordialmente diversão, não sofrimento."

Ontem, saindo do estádio tive muito tempo para constatar que está sendo sofrimento torcer para o Botafogo.
Nos últimos anos é sofrimento ser Botafogo!

O jogo de ontem foi um dos piores que vi na minha existência.

Abs e Sds, Botafoguenses!!!

Celso Ricardo disse...

Jogo no Estádio Nilton Santos.
Contra o Oeste .
Ricardo Gomes deixa Neilton e LH no banco .
Joga com três volantes .
E apenas com um atacante.
Três volantes contra o Oeste...
Simples...
Tem empresário escalando o time.

Anónimo disse...

Botafogo só irá para algum lugar quando houver mudanças estruturais, na forma como os presidentes são eleitos, na forma como os cargos são preenchidos, se por profissionais de verdade ou por pessoas "de confiança" para angariar apoio político dentro do clube. Fala-se em "Americanização", mas acho um exagero, melhor parâmetro para um possível e até provável futuro do Botafogo está na história recente do Esporte Clube Bahia.

Como promover as mudanças necessárias?

Ruy Moura disse...

Comecei a religar-me ao futebol do nosso Clube, Gil. Mas acho que vou retroceder até identificar uma consistência que não vi em nenhum dos últimos 8-9 anos (o 2º mandato de Bebeto começou a cair com a reação do Botafogo ao doping de Dodô, com a readmissão de Cuca após a sua desastrosa ação no River Plate x Botafogo e com o chororô de 2008).

O futebol Botafoguense não presta. Agora estou curtindo a Giovanna Golfetto dos Reis, o Futebol de Areia feminino e o Pólo Aquático. E o Remo no próximo domingo.

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Exatamente, Celso Ricardo! E os treinadores são todos iguais! Ou beneficiam-se disso ou deixam que alguém se beneficie.

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Essa é efetivamente a questão central:

"Como promover as mudanças necessárias?"

Seedorf tentou, mas até Jeffesron foi contra ele, afirmando que Seedorf queria ir depressa demais, fazendo em meses mudança s que só s efazem em muitos anos. Estará o nosso ídolo Jefferson à espera de mudançaas só depois da sua saída?

Quem espera anos desespera e acaba por sucumbir...

A 'americanização' não é impossível, porque há muita gente que a quer e outros clubes grandes sucumbiram por esse mundo fora com dívidas, como foi o caso do Glasgow Rangers, 54 vezes campeão escocês e o maior detentor de troféus domésticos em todo o mundo. Recomeçou na 4ª divisão.

O Sporting, que estava à beira da falência e agora é temido, em apenas dois anos d emudanças, pelo Benfica e pelo Porto, que já começaram a acionar a sua contra-informação e as arbitragens, é bem um exemplo de que a questão central é: - "Como promover as mudanças necessárias?"

CEP pode ir tirar umas lições com o atual presidente do Sporting Clube de Portugal nas áreas da gestão de sócios, gestão administrativa, gestão de contratações, gestão do passivo, etc.

Abraços Gloriosos.

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