por CESAR OLIVEIRA
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TRÊS
POR QUATRO DA VIDA DE UM EDITOR DE LIVROS DE FUTEBOL, AOS SESSENTA E QUATRO DA
SEGUNDA PRORROGAÇÃO
Caros
leitores e leitoras, amigas e amigos, verdadeiros e “de feici”, seguidores e
curtidoras, compartilhadores e outros que tais: o corpo envelheceu e esqueceu
de avisar às sinapses.
Completo,
neste dia 3 de setembro, sessenta e quatro anos de vida, vinte e três mil,
trezentos e sessenta dias nesta encarnação, cinco casamentos, quatro filhos,
dois pares de netas gêmeas, dez endereços residenciais, três carros e duas
motos, uma bicicleta Peugeot, duas prorrogações conferidas por duas operações
no coração, que resultaram em quatro “stents” e safenas, uma crise inesquecível
de coluna, uma paralisa facial que deixou minha cara diferente de um lado e do
outro, uma crise doida de labirintite, quarenta anos de síndrome do pânico, um
testamento meticulosamente escrito e indesculpavelmente extraviado, uma
operação de fimose, pulso e braço quebrados ao mesmo tempo num acidente de
moto, oito horas de memória apagadas depois de um outro acidente de moto,
quatro tornozelos torcidos, um concurso de desenho do Bateau Mouche vencido
(promoção da Última Hora), dez títulos estaduais, um Brasileirão, uma Taça
Brasil, uma Conmebol, uma Teresa Herrera, incontáveis torneios internacionais,
quinze Copas do Mundo, outros tantos Jogos Olímpicos, uns quarenta e cinco mil
minutos de jogos assistidos — ao vivo ou na televisão, aproximadamente dez mil
quilômetros corridos entre Vila Isabel, Maracanã, Andaraí, Grajaú e Ilha do
Governador, mais de mil quilômetros pedalados com o “Vacilou, Pedalou” para
Cabo Frio, Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, Araras e dando a volta na Baía de
Guanabara – de Niterói até o Rio de Janeiro, milhares de tulipas, incontáveis
hectolitros de vinho, cachaça, refris e da água negra do imperialismo ianque,
três faculdades incompletas, cinco empregos na carteira, sei lá quantos
trabalhos e projetos, envolvimento direto em uns sessenta livros, sei lá
quantos outros lidos, desde “Reinações de Narizinho” até “Fora do Tom: crônicas
de um jornalista [Tom Cardoso] de cueca”, muitos, muitos outros na fila — de
papel e eletrônicos, três mil, novecentos e cinquenta amigos no Facebook, cinco
mil e noventa e cinco seguidores no Twitter, um Kindle, um gravador digital, um
fax encostado, um tablet HP meia-boca, um computador na mão e muitas ideias na
cabeça — a mais recente, a Biblioteca Digital do Futebol Brasileiro (https://www.facebook.com/bibliotecadigitaldofutebolbrasile…/),
cinquenta e-books com o melhor da literatura clássica e contemporânea da
literatura de futebol.
No dia em que conheci Cesar Oliveira, na Livraria Saraiva, em 2007
E
como acredito que a vida continua, pois sou Espírita Cristão (isso que o vulgo
chama de “kardecista” – coitado do Kardec...), me penitencio com aqueles a quem
porventura tenha desagradado, chateado ou magoado, nunca por desejo de fazer
isso, mas por descuido ou falha mesmo.
Agradeço
as amizades sinceras e permanentes de incontáveis amigos queridos que fiz pela
vida, aos muitos, muitos, muitos amigos e companheiros queridos, colegas e
amores, conhecidos e comparsas.
Da
Propaganda, especialmente Antonio Pacot e Carlos Pedrosa (in memoriam), a Toni Lourenço e Rodolpho Jannotti, queridíssimos
companheiros e amigos.
Da
“Confraria da Amizade Botafoguense” (especialmente Sávio Neves e Luiz Roberto Santos, que a Irene
Lopes atura...), Maurelio de
Paula, José Cosme Gama e Silva e
Humberto Cottas, marido da Dona Monique Loureiro.
Meus
muitos amigos Botafoguenses, dos quais escolho dois pra representar (senão, só
paro de escrever ano que vem): minha irmã Malu Cabral e o internacional Rui Moura.
Do
grupo político “Grande Salto” que, um dia, há de assumir o Botafogo de Futebol
e Regatas, numa gestão profissional, levando-o de volta à “estrada de louros”:
Marcelo Guimarães, Humberto Rêdes, Edson Santana, Ednaldo Fernandes, Antonio Andrada Jr.,
Junior Ferraz, Ana Paula Martins Guimarães – do "núcleo duro".
Da
Sociedade Espírita Jorge, de Vila Isabel (especialmente Wanda Patrocínio
Ferreira, sempre pronta para uma palavra de carinho e chamamento, exemplo de
tudo). Na turma do lado espiritual, Dona Celita (tantas saudades) e Dona
Giselda, pessoas e médiuns do balacobaco.
Em Vila Isabel, em 2009
Do
grupo “Cartas de Paulo” (Aglaia Santos, Andrea Ribeiro Mendes, Geni Oliveira
Santos, Madre Isabel Martins, Isabella Martins, Jorgete Pereira Cortinhas,
Ricardo Collier, Teresa e Vicente Oliveira) e do Grupo Espírita João Batista
(Macaé), especialmente Tânia e Wanda.
Aos
malucos do “Grupo Zen”, da Brasil Center Comunicações, de Macaé, que me chamam
de “tio” e “véi”, especialmente à Super Sa Retori e ‘Fred, e às queridas
Pollyana Silva e Thaís Dias. Aqui, posso dizer: "a gente pohde mais"!
E mamãe Daniela de Souza Bittencourt, mãe da recém-chegada Laura!
À
minha amiga e parceira Rosana Santos, quase uma "anja da guarda",
pela paciência, tolerância, ajuda incondicional e gargalhadas. Ao Jorge Alberto e ao Chico Pizzotti, Botafoguenses dos
livros.
Ao
Sergio Pugliese, do Museu da Pelada, da Pelada como Ela é, incomparável
agitador cultural. Ao Marcelo Barreto, pelo apoio de sempre. Ao Marcos
Parreiras Horta Penido, por me aceitar como colaborador. À minha agora revisora
oficial, Giulia Piazzi.
Ao
meu super hiper mega inesquecível amigo Luiz Roberto Ribeiro Porto – o
“Robertão” na imprensa, o Porto pra mim – desbragado Botafoguense, a quem tive
a honra de me tornar amigo, por conta do Botafogo e dos livros, eu que tive a
suprema honra de editar para ele, para honrar seu amor à Estrela Solitária,
minha obra-prima “Botafogo: 101 anos de histórias, mitos e superstições”.
Sem
esquecer a generosidade do trabalho de Marcelo Fonseca da Rocha e Lina Mizutani, da MQuatro Design, pelo trabalho
primoroso, neste e em outros livros.
Os
amigos não citados, por falta de espaço e tempo, sintam-se tão amados quanto
todos os meus outros amigos. Especialmente, Dilson Mendonça, Dilson’s Tour, parceiro
de viagens e jogos. Lu Castro, darcio Ricca, Alexandre Mesquita, Pablo Marques,
Hernan Efron…
Antes de jogo no Maracanã, com o nosso querido amigo Patinhas, em 2009
Aos
meus avós Nelson e Hilda, Salvador Carlos e Idalina (todos “in memoriam”). Aos
irmãos Claudio e Carlos Augusto, à irmã-cunhada Antonieta Oliveira, às noras
Fabiana Portas Portas (mãe das
minhas netas – a poderosa Ana Luiza e a fofa Victoria). Lucia Sá (mãe das netas postiças MarianaSá e Luiza
Sá) e Mariana Mansur, aos muitos tios e tias, aos sobrinhos e
sobrinha-afilhada. Especialmente à cunhada Drª Beth Muxfeldt, a quem devo a
Vida, duas vezes.
Aos
meus filhos Bernardo, Rodrigo Carvalho e Thiago Carvalho Oliveira (adeptos do
“outro lado da Força”) e Diogo Carvalho Oliveira
(Botafoguense),
orgulhos da minha vida, com certeza minha melhor realização nesta encarnação,
na esperança de que errei pouco. E à mãe deles, Beth Carvalho – a mãe, não a
madrinha – pelo prazer em engravidar.
À
tia Coy e ao tio Helio Brasil, particularmente, pelo amor interminável e a
curadoria de “pais-adjuntos”, nutrindo-me/nutrindo-nos com amor, dicas e,
quando necessário, chamadas às falas. Lívia Brasil, cante pra ela a música do
Roberto Carlos, dizendo a ela quanto é grande o meu amor.
Agradeço,
principalmente, ao meu pai Celso (“in memoriam”) e à minha mãe Celia, pelo
amor, educação rigorosa, comida gostosa, por me fazerem gostar de música e
livros, por cultivar a religiosidade e a humildade, e pelas muitas e muitas
noites em que conversávamos ao pé da nossa primeira e melhor televisão – um
aquário de metro e tal, quinhentos litros e sessenta e três peixes.
Finalmente,
à minha mulher Marcia Meyas, que escolhi para ser minha e fui atrás até que ela
cedesse aos meus muitos encantos... não por acaso uma tremenda cuidadora de
idosos!
Amo
você, minha nega, pro resto da minha vida!
Sejamos
felizes, pois é pra isso que estamos aqui!
Cesar
Oliveira
PS:
Este texto é uma obra aberta. Releio e lembro de alguém. E corrijo e corrijo...
sinal de que sou RIIIIIIIIIIIIICÔ... de amigos! Maior tesouro, não há.
Nota do Mundo Botafogo: As três fotos em que surjo ao lado de Cesar Oliveira foram introduzidas por mim no texto original.
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