segunda-feira, 31 de outubro de 2016
A inconsistência futebolística
“Não podemos esquecer de quem representa o futebol no país. A maior parte
dos bons jogadores vai para fora. Você vê uma oscilação que existe em todos os
níveis e é difícil manter uma constante. Você vê a dificuldade de um time
brasileiro em se manter no top por dois ou três anos. E a gente fala sobre isso
em nível competitivo. São tantos jogos em nível fraco, mesmo aqueles envolvendo
as equipes que lutam para ficar em cima. […] Em competição de "bom nível", time com campanha irregular não
disputaria G-6.” – Paulo Autuori,
treinador do Atlético Paranaense.
Efetivamente,
Paulo Autuori coloca o dedo em cima das feridas que sangram no futebol
brasileiro. Do topo do mundo em 1970 chegou-se abaixo da linha mediana do
futebol em comparação com os continentes europeu e sul-americano. O futebol
brasileiro tem péssimos dirigentes – confederativos, federativos e clubistas –,
treinadores que não evoluem, árbitros incapazes, medicina desportiva
ineficiente, juízes de tribunal parciais, jornalistas sem competência nem
ética, e somente o celeiro de jogadores continua a funcionar, mas – como sugere
Autuori – emigram para a Europa os melhores e para outros ‘futebóis’ os
medianos, restando maioritariamente os mais frágeis a disputar o campeonato
brasileiro.
Quando um
fraco Camilo se torna CaMITO… Ou Luís Henrique se torna xodó… Ou Sassá é o
artilheiro… Enfim… Desculpem-me os torcedores mais novos, mais eu vi jogar no
Botafogo gente a sério: Didi, Nilton Santos, Garrincha, Amarildo, Zagallo,
Quarentinha, Othon, Arlindo, Manga, Parada, Bianchini, Sicupira, Gérson,
Ferretti, Jairzinho, Roberto, Paulo César Lima… Ou mesmo gente como Carlos
Roberto, Afonsinho, Nei Conceição, Mendonça, Marinho Chagas, Mauro Galvão,
Túlio Maravilha…
Aparentemente,
os torcedores permanecem de costas voltadas à pobre realidade do futebol
brasileiro, aparentemente conformados com a miséria futebolística dos dias de
hoje. Ficam contentes em o seu clube ganhar meia dúzia de jogos e perder quase outros
tantos, subir um pouco na classificação para logo descer e, sobretudo,
continuam se focando em zoações banais, a maioria delas rotineiras,
repetitivas e sem imaginação: o Vasco é sempre vice, o Flu é sempre flores, o
Fla é sempre freguês da polícia, o Bota é sempre sem torcida…
Na verdade,
a maioria dos torcedores parece não se preocupar com o que é verdadeiramente
importante: ver o seu Clube política e financeiramente estável, prestigiado na
sociedade pelos seus comportamentos éticos exemplares, dotado de uma estrutura
administrativa eficiente e de uma estrutura desportiva eficaz, profissionalizado
na gestão como os maiores clubes europeus, enfim, um Clube com futuro e glória
à vista.
A
inconsistência referida por Autuori é flagrante: o São Paulo foi tricampeão
brasileiro (!) há oito anos e sumiu-se do Brasileirão; o Cruzeiro torna-se bicampeão
e logo anda na zona de rebaixamento; o Vasco da Gama vai e vem entre a 1ª e a
2ª divisão; o Flamengo não desce por favor; o Fluminense foi campeão em um ano
e no outro safou-se da descida na última rodada; o ‘campeão de tudo’ anda este
ano periclitante nos lugares mais baixos da tabela classificativa; o Botafogo,
forte candidato à descida, bastou-lhe mudar de treinador e é candidato à
Libertadores…
As palavras
de Paulo Autuori são o respaldo para o que nunca desistirei de fazer neste
blogue: colocar em perspectiva crítica o nosso Clube, a sua vida e os seus
caminhos, os seus objetivos e as suas ambições, até que estejamos perante um
Clube seriamente empenhado em resgatar a Grandeza de outrora.
Estou
certamente muito contente com os resultados nacionais obtidos nos últimos anos
pelo remo e pelo pólo aquático – duas seções muito bem dirigidas – e com o 5º
lugar do futebol no campeonato brasileiro, apesar de a gestão permanecer
amadora, embora empenhada. Porém, não darei tréguas ao nosso Clube na
construção do seu futuro, porque é a crítica séria, empenhada, feita
simultaneamente com a razão e com a emoção clubista que efetivamente serve os
interesses do Botafogo – e não a omissão e a subserviência, seja de má ou boa
fé.
domingo, 30 de outubro de 2016
Botafogo pentacampeão – o melhor remo do Brasil!
Imagem da última prova: Johnny di Botafogo [campeões brasileiros na prova rainha Oito Com]
O Botafogo sagrou-se campeão brasileiro júnior e sênior
de remo (barcos longos), organizado pela Confederação Brasileira de Remo, que
decorreu na Lagoa Rodrigo de Freitas, entre 27 e 30 de outubro de 2016,
vencendo 13 das 20 provas da competição.
O Glorioso venceu os campeonatos brasileiros de 1902, 2010, 2013, 2014 e 2016.
Após sagrar-se campeão brasileiro de barcos curtos no 1º
semestre do ano, o Botafogo também se sagra campeão brasileiro de barcos longos,
além de se encontrar na frente do campeonato estadual em busca do
tetracampeonato e ter vencido recentemente a 2ª Regata da Velocidade.
O
MELHOR REMO DO BRASIL!
Eis as vitórias do Glorioso:
DOUBLE SKIFF MASCULINO JÚNIOR
1º BOTAFOGO
(Lucas Verthein Ferreira / Daniel Afonso Kelly da Silva), em 7:43:23
2º Esporte Clube Pinheiros (Matheus Mello Oka / Gabriel
Grudin Noceti Rosini Silva), em 7:56:31
3º Saldanha da Gama (Daniel Gomes Modesto / Jean Carlos
Correa Lima Micaela), em 8:08:70
DOUBLE
SKIFF MASCULINO SUB 23
1º BOTAFOGO A (Uncas
Tales Batista / Felipe Reyson de Souza Xavier), em 7:20:39
2º GNU (Alef da Rosa Fontoura / Anderson Della Vechia),
em 7:24:55
3º Saldanha da Gama (Ayrton Lellis Da Matta / João Pedro
Medeiros Kubit), em 7:31:35
FOUR
SKIFF MASCULINO JÚNIOR
1º BOTAFOGO (Lucas
Verthein Ferreira / Leandro Tíndaro Costa De Souza / Daniel Afonso Kelly Da
Silva / Luiz Felipe Faria), em 6:52:57
2º Flamengo A (André Luiz Abreu / Pedro Henrique Alves de
Souza Ferreira / Vitor Delfior Falcon / Roberto Molineto), em 6:57:61
3º Álvares Cabral (Warley Rocha Da Costa Vieira / Felipe
Almeida Ribeiro / Matheus Lucas Nascimento Maia / Gustavo Del Antônio), em 7:10:92
DOUBLE SKIFF MASCULINO PESO LEVE
1º BOTAFOGO A (Ailson
Eráclito da Silva / Uncas Tales Batista), em 7:30:20
2º Botafogo B (Diego
Donizette Nazário / Emanuel Dantas Borges), em 7:41:30
3º América A (Roque Ricardo Zimmermann / Ronald César De
Sousa Brito), em 7:49:18
DOUBLE
SKIFF FEMININO JÚNIOR
1º BOTAFOGO A (Maria
Sol Ordas / Isabella Constanza Ibéas), em 8:46:49
2º Vasco da Gama (Sthephanie Sobrinho Ferreira da Costa /
Isabela Beatriz Ferreira), em 8:54:72
3º Vasco da Gama / Avulso (Ellen Aparecida Silva Martins
/ Juliana Pinto Alípio), em 8:57:72
FOUR
SKIFF MASCULINO SÊNIOR
1º BOTAFOGO (Ailson
Eráclito da Silva / Fábio José Santana Moreira / Emanuel Dantas Borges / Diego
Donizette Nazário), em 6:53:05
2º Vasco da Gama (Osvaldo Suarez Juan Ariel / Cristian
Alberto Rosso / Marcos Eduardo Ibiapina Lopes / Daniel Moreira Amorim), em
7:02:54
3º F. Martinelli (Anderson Nocetti / Marco Moreira
Martins / Ricardo Bruggmann Muhle / Lucas De Paula Setúbal), em 7:08:81
1º BOTAFOGO /
SALDANHA (Lucas Verthein Ferreira / Daniel Afonso Kelly Da Silva / Carlos
Daniel Rosa De Oliveira / Luiz Felipe Faria / Leandro Tíndaro Costa De Souza /
Allison Tadeu Pereira Russo / Samuel Batista Barbosa / Bernardo Bevilaqua F.
Guimarães / Timoneiro: Erick Dos Santos Oliveira), em 7:00:38
2º Flamengo (André Luiz Abreu / Pedro Henrique Alves de
Souza Ferreira / Vitor Delfior Falcon / Bruno Soares de Oliveira / Victor Hugo
Duarte / Roberto Miguel Mollinedo / Eduardo Caldas Alves / José Reinaldo
Machado Brito / Timoneiro: Matheus Rodrigues N. da Silva), em 7:05:50
3º Vitória / Sport Clube do Recife (Marcos dos Reis
Coelho / Ilgner Ferreira Aniceto / Cláudio Martins da Silva Filho / Leonardo
Aurelino Gonçalves de Matos / Daniel Gomes Modesto / Vinícius Vieira Silva / Fábio
Henrique Ramos Costa / Jorge Tadeu Ferreira de Aguiar / Timoneiro: Alisson
Silva Ferreira de Souza), em 7:08:37
1º BOTAFOGO (Ailson
Eráclito Da Silva / Emanuel Dantas Borges / Fábio José Santana Moreira / Diego
Donizete Nazario), em 6:26:40
2º Flamengo / F. Martinelli (Anderson Nocetti / Ricardo
Bruggmann Muhle / Pedro Henrique Drummond Godin Meirelles / Maciel Costa ca
Silva), em 6:30:38
3º Vasco da Gama A (Samuel Lucas / Vinicius Marques /
Jefferson Luiz Meira dos Santos / Matheus Cardoso da Silva Paulino), em 6:40:86
DOUBLE SKIFF FEMININO SUB 23
1º BOTAFOGO /
AVULSO (Carla Carolina Santos Silva / Silja Konoy Davidsen), em 7:50:00
2º Flamengo (Milena Matias Vianna / Caroline Corado), em 8:02:31
3º Paysandu Sport A (Oriana Belém Ruiz / Letícia Santos da
Silva), em 8:16:40
QUATRO SEM MASCULINO JÚNIOR
1º BOTAFOGO (Lucas
Verthein Ferreira / Leandro Tíndaro Costa de Souza / Daniel Afonso Kelly da
Silva / Luiz Felipe Faria), em 6:35:58
2º Flamengo (André Luiz Abreu / Pedro Henrique Alves de
Souza Ferreira / Vitor Delfior Falcon / Roberto Mollinedo), em 6:39:80
3º Pinheiros (Matheus Mello Oka / Gabriel Grudin Noceti
Rosini Silva / Marco Van Blarcum de Graaff Misasi / Rafael Loewen Silvestre de
Souza), em 6:42:31
QUATRO SEM MASCULINO PESO LEVE
1º BOTAFOGO A (Ailson
Eráclito da Silva / Uncas Tales Batista / Emanuel Dantas Borges / Diego
Donizette Nazário), em 6:14:89
2º GNU (Evaldo Mathias Becker Morais / Willian Karllos
Giaretton / Xavier Vela Maggi / Bruno Nascimento de Abreu), em 6:19:99
3º Vasco da Gama (Thiago Almeida / Thiago Pereira
Carvalho / Renato Cataldo Felizardo de Azevedo / Marcos Óscar Alves de Oliveira),
em 6:27:56
DOUBLE SKIFF
FEMININO JÚNIOR B
1º BOTAFOGO A (Maria
Sol Ordas / Isabella Constanza Ibéas), em 3:47:28
2º GNU / C. Português (Vitória Larissa Felippe Villas
Boas / Amanda Wanderlanm Lima), em 3:48:68
3º Flamengo A (Juddy Milla Portela Passos / Mariana
Manso), em 3:53:18
OITO MASCULINO SÊNIOR
1º BOTAFOGO A (Ailson
Eráclito da Silva / Uncas Tales Batista / Fábio José Santana Moreira / Helder
Quirino D’ávila de Lima / Lucas Verthein Ferreira / Leandro Tindaro Costa de
Souza / Emanuel Dantas Borges / Diego Donizette Nazário / Timoneiro: Erick dos
Santos Oliveira), em 5:57:49
2º Martinelli / Flamengo / A. Barroso (Anderson Nocetti /
Ricardo Bruggmann Muhle / Marco Moreira Martins / Lucas de Paula Setubal /
Pedro Henrique Drummond Godin Meirelles / Maciel Costa da Silva / Allan
Scaravaglioni Bitencourt / Leandro Francisco Tozzo / Timoneiro: Mauricio Carlos
Abreu), em 6:00:63
3º GNU (Francisco Franco Bulhões Mendes / Victor Ruzicki
Pereira / Augusto Muhleberg Scheffer / Vinícios Delazeri / Evaldo Mathias
Becker Morais / Willian Karllos Giaretton / Xavier Vela Maggi / Bruno
Nascimento de Abreu / Timoneiro: Raphael Patrick da Silva), em 6:03:85
O Botafogo ainda alcançou três medalhas de prata,
juntando mais duas à que já amealhara no double skiff masculino peso leve:
DOUBLE SKIFF FEMININO SÊNIOR
1º Vasco da Gama (Fabiana Beltrame / Sofia Ibarguren), em
8:13:57
2º Botafogo / Vitória (Nathalia Pereira Barbosa /
Sofia Conte), em 8:20:13
3º Saldanha da Gama / Vitória (Cássia Brito Dos Santos /
Camila Serrão Cunha), em 8:27:26
OITO FEMININO SÊNIOR
1º Vasco da Gama (Fabiana Beltrame / Yanka Vieira
Rodrigues de Britto / Dayane Pacheco dos Santos / Isabelle Falck Camargos /
Luana Gonçalves de Azevedo / Stephanie Sobrinho Ferreira da Costa / Daniele
Ramos Firmo / Tatiane Garcia da Silva / Timoneiro: Sofia Ibarguren), em 6:57:72
2º Botafogo / Vitória
/ GPA (Nathalia Pereira Barbosa / Camila Serrão Cunha / Ruti Santos Barreto
/ Maria Sol Ordas / Carla Carolina Santos Silva / Isabella Constanza Ibeas /
Gabrielle Marques dos Santos / Tim: Manoela Christophe Rosado Penna), em 7:05:58
3º Álvares Cabral / Capibaribe / São Salvador / Paysandu
/ Sport Recife (Sulamayne Leopoldino Faustino de Souza / Ana Paula M. de Lima /
Tereza Beatriz Cavalcanti B. dos S. / Nívia Viviane da Silva Araújo / Letícia do
Bonfim Souza / Marilene Silva Barbosa / Oriana Belém Ruiz / Letícia Santos da
S. Santos / Timoneiro: Livia Sonali), em 7:21:41
Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue Mundo Botafogo)
sábado, 29 de outubro de 2016
Botafogo 0x0 Coritiba
O Botafogo empatou, mas jogou bem e, pelas oportunidades
criadas de um lado e do outro, merecia ter saído do Estádio Luso-Brasileiro –
Arena Botafogo com a vitória.
Se a falta do gol pode ser em parte imputada à escassez
técnica das finalizações, o maior responsável pelo nulo foi o goleiro do Coritiba
que teve reflexos para defender tudo, até mesmo quando a bola bateu no zagueiro
e, ainda assim, apesar do desvio de trajetória, conseguiu defendeu.
Sidão também esteve bem, o ataque esforçou-se bastante,
mas ficamos a dever à criação, até porque o único em campo capaz de criar –
Camilo – foi bem vigiado e, mais uma vez, foi anulado.
Na primeira parte o Botafogo entrou jogando com um
esquema diferente no ataque, fixando mais os avançados em vez da mobilidade
habitual. Na segunda parte a mobilidade foi maior e novamente as oportunidades
aumentaram.
No entanto, ainda na primeira parte e após um susto da
defesa, o Botafogo partiu para cima do adversário e abriu o jogo, abandonando,
em parte, o seu esquema habitual de defesa bem fechada e esperando o erro
adversário para marcar. A equipe está confiante e avançou mais do que o
habitual, mas talvez isso tenha tido como resultado não marcarmos nenhum gol.
Efetivamente, o nosso melhor jogo é o contra ataque, não
a pressão permanente sobre o adversário, razão pela qual não me pareceu que
tenhamos ganho em jogar mais bonito e amealhar somente um ponto.
Ademais, por termos jogado mais à frente o ataque
cansou-se mais cedo do que seria esperado e tornou-se mais difícil ganhar, além
de termos dado ao Coritiba oportunidades para marcar – que Sidão solucionou
bem.
Ficou por marcar um pênalti sobre Sassá na 1ª parte.
Apesar do empate o 5º posto continua sendo nosso com três
pontos de vantagem sobre o Atlético Paranaense.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 0x0
Coritiba
» Gols: -
» Competição: campeonato brasileiro
» Data: 29.10.2016
» Local: Arena
Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ)
» Árbitro:
Luiz Flávio de Oliveira (SP); Assistentes: Miguel
Cataneo Ribeiro da Costa (SP) e Herman Brumel Vani (SP)
»
Disciplina: cartão amarelo – Carli, Bruno Silva, Emerson Santos, Neilton
(Botafogo) e Carlinhos, Leandro, Wilson (Coritiba)
» Botafogo:
Sidão, Alemão, Joel Carli, Emerson Santos e Víctor Luís; Bruno Silva, Rodrigo
Lindoso e Camilo; Rodrigo Pimpão (Gervásio), Sassá e Neilton. Técnico: Jair Ventura.
» Coritiba:
Wilson; Benitez (Geovani), Walisson Maia, Juninho e Carlinhos; Amaral, César
González e Ruy; Leandro (Vinícius), Iago (Thiago Lopes) e Kazim. Técnico: Paulo
César Carpegiani.
Botafogo lidera o campeonato brasileiro de remo
Arte:
Johnny Di Botafogo
O Botafogo lidera o campeonato brasileiro júnior e sênior
de remo (barcos longos), organizado pela Confederação Brasileira de Remo, que
decorre na Lagoa Rodrigo de Freitas, entre 27 e 30 de outubro, vencendo 7 das
10 provas. O Vasco da Gama venceu três provas, todas à custa de Fabiana
Beltrame.
Eis as vitórias do Glorioso:
DOUBLE
SKIFF MASCULINO JÚNIOR FINAL A
1º BOTAFOGO (Lucas
Verthein Ferreira / Daniel Afonso Kelly da Silva), em 7:43:23
2º Esporte Clube Pinheiros (Matheus Mello Oka / Gabriel
Grudin Noceti Rosini Silva), em 7:56:31
3º Saldanha da Gama (Daniel Gomes Modesto / Jean Carlos
Correa Lima Micaela), em 8:08:70
DOUBLE
SKIFF MASCULINO SUB 23 FINAL A
1º BOTAFOGO A (Uncas
Tales Batista / Felipe Reyson de Souza Xavier), em 7:20:39
2º GNU (Alef da Rosa Fontoura / Anderson Della Vechia),
em 7:24:55
3º Saldanha da Gama (Ayrton Lellis da Matta / João Pedro
Medeiros Kubit), em 7:31:35
FOUR
SKIFF MASCULINO JUNIOR FINAL A
1º BOTAFOGO (Lucas
Verthein Ferreira / Leandro Tíndaro Costa de Souza / Daniel Afonso Kelly da
Silva / Luiz Felipe Faria), em 6:52:57
2º Flamengo A (André Luiz Abreu / Pedro Henrique Alves de
Souza Ferreira / Vitor Delfior Falcon / Roberto Molineto), em 6:57:61
3º Álvares Cabral (Warley Rocha da Costa Vieira / Felipe
Almeida Ribeiro / Matheus Lucas Nascimento Maia / Gustavo del Antônio), em 7:10:92
DOUBLE SKIFF MASCULINO PESO LEVE FINAL A
1º BOTAFOGO A (Ailson
Eráclito da Silva / Uncas Tales Batista), em 7:30:20
2º Botafogo B (Diego
Donizette Nazário / Emanuel Dantas Borges), em 7:41:30
3º América A (Roque Ricardo Zimmermann / Ronald César de
Sousa Brito), em 7:49:18
DOUBLE
SKIFF FEMININO JÚNIOR FINAL A
1º BOTAFOGO A (Maria
Sol Ordas / Isabella Constanza Ibéas), em 8:46:49
2º Vasco da Gama (Sthephanie Sobrinho Ferreira da Costa /
Isabela Beatriz Ferreira), em 8:54:72
3º Vasco da Gama / Avulso (Ellen Aparecida Silva Martins
/ Juliana Pinto Alípio), em 8:57:72
FOUR
SKIFF MASCULINO SÊNIOR FINAL A
1º BOTAFOGO (Ailson
Eráclito da Silva / Fábio José Santana Moreira / Emanuel Dantas Borges / Diego
Donizette Nazário), em 6:53:05
2º Vasco da Gama (Osvaldo Suarez Juan Ariel / Cristian
Alberto Rosso / Marcos Eduardo Ibiapina Lopes / Daniel Moreira Amorim), em 7:02:54
3º F. Martinelli (Anderson Nocetti / Marco Moreira
Martins / Ricardo Bruggmann Muhle / Lucas de Paula Setúbal), em 7:08:81
OITO MASCULINO JÚNIOR FINAL A
1º BOTAFOGO /
SALDANHA (Lucas Verthein Ferreira / Daniel Afonso Kelly da Silva / Carlos
Daniel Rosa de Oliveira / Luiz Felipe Faria / Leandro Tíndaro Costa de Souza /
Allison Tadeu Pereira Russo / Samuel Batista Barbosa / Bernardo Bevilaqua F.
Guimarães / Timoneiro: Erick dos Santos Oliveira), em 7:00:38
2º Flamengo (André Luiz Abreu / Pedro Henrique Alves de
Souza Ferreira / Vitor Delfior Falcon / Bruno Soares de Oliveira / Victor Hugo
Duarte / Roberto Miguel Mollinedo / Eduardo Caldas Alves / José Reinaldo
Machado Brito / Timoneiro: Matheus Rodrigues N. da Silva), em 7:05:50
3º Vitória / Sport Clube do Recife (Marcos dos Reis
Coelho / Ilgner Ferreira Aniceto / Cláudio Martins da Silva Filho / Leonardo
Aurelino Gonçalves de Matos / Daniel Gomes Modesto / Vinícius Vieira Silva / Fábio
Henrique Ramos Costa / Jorge Tadeu Ferreira de Aguiar / Timoneiro: Alisson
Silva Ferreira de Souza), em 7:08:37
O Botafogo ainda alcançou uma medalha de prata na
seguinte prova:
DOUBLE
SKIFF FEMININO SÊNIOR FINAL A
1º Vasco da Gama (Fabiana Beltrame / Sofia Ibarguren), em
8:13:57
2º Botafogo / Vitória (Nathalia Pereira Barbosa /
Sofia Conte), em 8:20:13
3º Saldanha da Gama / Vitória (Cássia Brito dos Santos /
Camila Serrão Cunha), em 8:27:26
Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue Mundo Botafogo)
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Sporting Notícias (XX): Rui Patrício candidato à Bola de Ouro
Imagem:
jornal Sporting
O goleiro do Sporting Clube de Portugal, Rui Patrício, campeão europeu de
futebol, foi escolhido para integrar os 30 candidatos à Bola de Ouro após
exibições monumentais, como a da imagem acima em que, no último minuto da
decisão do campeonato europeu, evitou o empate da França e assegurou o título
para os portugueses.
Acróstico ‘Trem da Alegria’
por SÉRGIO SAMPAIO, ‘um poetinha’
escrito para o blogue Mundo Botafogo
Tínhamos
um Brasil que não se queria ter!
Reage o
futebol, de alguns heróis, através;
E os
"Pequenos Assassinatos", vão combater...
Mar
contra as marés (exemplos: Afonsinho e Sócrates),
Dão
arriscados passos, carreira de revés
A postos,
sempre, com acontecimentos drásticos!
A
"alegria do povo", Garrincha, é chamado;
Luz do
olhar de caçador de passarinhos, diz:
Eu,
técnico, não aceito! A camisa 7,
Ganhei
nos campos, não posso ser, dela, afastado.
Rumo
torna o Escrete um não-campeão feliz!
Impedidos
foram a serpentina e o confete,
Apatia
arrefece e o militar, derrotado!
Sérgio Sampaio, um poetinha por encomenda,
voltando aos anos de chumbo – 28.10.2016
[Acróstico
relacionado à publicação http://mundobotafogo.blogspot.com/2016/10/um-trem-de-alegria-contra-censura-da.html]
O Botafogo venceu até Hitler
Caricatura
do argentino Lorenzo Molas dos atletas do Botafogo que
participaram na Segunda Guerra Mundial (Globo Esportivo)
por
ZATONIO LAHUD
Facebook
Estão assustados com o título? Não fiquem, pois é a mais pura
e cristalina verdade, quase que desconhecida por nós, botafoguenses, e pela
humanidade, que ainda não deu o reconhecimento devido à nossa gloriosa
participação na vitória sobre o nazismo na II Guerra Mundial. Também de urubus,
bacalhaus e pós de arroz, não podemos esperar nada, a não ser inveja de nossos
feitos gloriosos. Nos roubam campeonatos e dizem ter mais títulos.
Andei fazendo uma rigorosa pesquisa histórica e, dos cerca de
109 campeonatos cariocas, ganhamos 20 e fomos roubados – miseravelmente
roubados – em 69 deles, títulos líquidos e certos, que nos afanaram sem
escrúpulos e rubor nas faces os energúmenos acima citados. Somando 71 + 20,
teremos 91, número real de títulos que deveríamos ter. Os outros 21 eles
venceram limpamente, sou justo.
Mas, voltemos à epopeia Alvinegra que salvou a humanidade da sanha hitlerista. Nos primórdios da II Grande Guerra a vitória da Alemanha parecia líquida e certa, os nazistas logo conquistaram quase toda a Europa e avançavam céleres para destruir o Império Britânico e se tornar a maior potência mundial. Com a entrada dos EUA e a invasão da antiga União Soviética, a coisa se equilibrou e a guerra se desenrola indefinida, quando, em 2 de julho de 1944, o Brasil envia suas primeiras tropas rumo ao Velho Mundo para participar dos combates. Dentre eles 5 heroicos alvinegros: Geninho, Walter, Dunga, Mato Grosso e Goulart – jogador de basquete e campeão carioca pelo Botafogo em 1942, 1943, 1945, 1947. Geninho e Walter eram profissionais, sendo Geninho um dos expoentes do título carioca que conquistamos em 1948 em cima do Bacalhau e formou um ataque histórico do Botafogo: Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha; Mato Grosso e Dunga amadores.
Nossas tropas entram em combate no dia 2 de setembro de 1944.
Pesquisando os arquivos secretos do Pentágono, nos EUA, descobri que nossos 5
heróis foram decisivos na vitória das forças aliadas. Todos eles envergavam a
gloriosa camisa Alvinegra sob os uniformes de batalha e combateram com tal
denodo, valentia e coragem, que os alemães fugiam em polvorosa ao ver qualquer
dos cinco. E, tá lá nos arquivos, pena que são secretos, o general Eisenhower,
comandante das tropas aliadas, mandar um ultimato para o marechal Rommel,
comandante-em-chefe do exército alemão, avisando que se não se rendesse
imediatamente iria mandar buscar o resto do time do Botafogo no Brasil. Rommel,
desesperado, comunica o fato a Hitler – que, mais desesperado ainda, acaba se
suicidando. Logo após a Alemanha se rende. A mais gloriosa das vitórias do
Glorioso!
Como somos humildes, não ficamos nos
vangloriando de nossa homérica vitória e ainda a dividimos galhardamente com
nossos companheiros de luta. Só digo que após o fim da guerra, recebemos dos
países aliados o título de campeão invicto da II Grande Guerra Mundial. Diploma
e taça devidamente guardados na sala secreta de General Severiano. Quem tiver um título tão grandioso que se habilite.
Aceitamos apostas...
[Nota do Mundo Botafogo: a narração é fictícia, mas as personagens botafoguenses citadas estiveram efetivamente na II Guerra Mundial]
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Drica Azevedo: determinação e superação desportiva
Drica
Azevedo viu abertas as portas da sede Náutica de Sacopã para efetuar os seus treinos
devido às diligências da liderança formidável de Marcelo Murad, diretor do departamento,
e Alexandre Xoxô, coordenador técnico do remo botafoguense – secundados por uma
comissão técnica competentíssima –, que nos guindaram ao pódio de 'melhor remo do
Brasil'. Parabéns pela vossa generosidade e pelo desempenho desportivo
consistente do nosso Remo.
Um Trem de Alegria contra a censura da ditadura
Afonsinho e Sócrates
por THIAGO CASSIS
Jornalista e
coordenador do Coletivo Futebol, Mídia e Democracia do Barão de Itararé
Censura. No dicionário censura é: 1.ato ou efeito de censurar. 2. análise,
feita por censor, de trabalhos artísticos, informativos etc., ger. com base em
critérios morais ou políticos, para julgar a conveniência de sua liberação à
exibição pública, publicação ou divulgação.
Com esse
substantivo explicado, vamos ao tema central do texto, o documentário “Trem da
Alegria – Arte, Futebol e Ofício”, com direção de Francis Vale, que será
exibido na 40ª Mostra de Cinema de São Paulo desse ano na próxima segunda-feira
(31), às 15 horas no Cinesesc, localizado na Rua Augusta.
Com pouco mais de 80 minutos o filme conta a história
da equipe de futebol idealizada por Afonso Celso Garcia Reis, o ex-jogador de
futebol, Afonsinho, 69 anos de idade. O nome, Trem da Alegria, segundo o
próprio Afonsinho, neto de ferroviários que hoje é médico na Ilha de Paquetá no
Rio de Janeiro, é uma homenagem à Garrincha, a “alegria do povo”. O time
misturava músicos, jogadores profissionais (muitas vezes sem clube), “atletas
de fim de semana”, poetas e quem mais se aproximasse com disposição para compor
o elenco do Trem.
Era futebol com música ou música com futebol? A
pergunta não precisa ter resposta. Fato é que a mistura deu certo e os que
puderam participar afirmam por mais de uma vez durante o filme que aquele foi o
“melhor momento de suas vidas”, embora os tempos fossem difíceis. O diretor
Francis Vale conta que “Afonso começou a agregar vários jogadores. Ou porque
não tinha clube ou porque estavam em fim de carreira, isso incluiu também o
Garrincha”.
A ideia surgiu em 1975, a partir de um show com
direito a partida de futebol disputada na USP. Paulinho da Viola conta com
detalhes sobre esse evento durante o documentário. Mas a equipe só estreou
mesmo com o nome de Trem da Alegria no dia primeiro de maio de 1976, em um jogo
organizado por uma Usina em Sertãozinho (interior de São Paulo), e a partir dai
começam a rodar o Brasil.
Trem da Alegria
“Era um momento em que estava tudo disperso por conta
da ditadura, todo mundo com medo de se aproximar, o time funcionou como um
aglutinador. A experiência do Trem deixa essa mensagem de se agregar, de se
juntar, para de alguma forma resistir à opressão”, relembra Vale, e continua,
“em relação à política não existia uma coisa explícita, estávamos na ditadura,
mas aparecia nos papos que rolavam na mesa do bar, depois dos jogos”.
Fagner, Moraes Moreira, Paulinho da Viola,
Gonzaguinha, todos eles jogaram bola com a camisa do time. Afonsinho, Ney
Conceição (que também atuou no Botafogo-RJ) e até o Garrincha, todos eles
também tentaram arranhar algum instrumento antes e depois das partidas.
Registros? Quase nada, a repetição de poucas fotos e recortes de jornal durante
o documentário parecem reforçar a todo momento a sombra da censura dos anos de
chumbo que pairava sobre a aparente liberdade dos que participavam do Trem da
Alegria. “Até o João Gilberto andou por ali”, comenta Francis.
A participação de um dos maiores jogadores de todos os
tempos, Garrincha, chama atenção, e sobre isso o diretor conta que “juntou um
pessoal e foram lá chamar o Garrincha na casa dele pra ser o técnico, e ai ele
falou: 'técnico não, eu quero jogar, a camisa 7 é minha' e lá foi ele jogar”.
Sobre a organização, um certo improviso é mantido desde o início das
atividades, “o Trem, que tem o hino composto pelo João Nogueira, até hoje não
tem nenhuma ata, não tem diretoria não tem nada, o Afonso pegava a agenda
ligava para quatro pessoas, que ligavam pra mais quatro e de repente estava
formado o time”, recorda Francis.
“O filme busca trazer à tona a discussão sobre a
estrutura do futebol, temos a herança da ditadura ainda muito presente no
futebol brasileiro. Ainda são os mesmos dirigentes, foram buscar um presidente
militar para a CBF durante a Copa”, aponta Francis Vale.
O diretor ainda comenta que muitas iniciativas dentro
do futebol tiveram influência do projeto de Afonsinho, como por exemplo “o
movimento do Sócrates no Corinthians, a Democracia Corintiana”. Não por acaso,
após a morte do ex-jogador e também médico, Sócrates, Afonsinho substituiu o
“doutor” como colunista na revista Carta Capital.
E para quem quiser conferir pessoalmente e jogar uma
partida com o Trem da Alegria, Francis dá a dica “no dia primeiro de maio,
todos os anos, tem uma festa lá em Paquetá”. Em tempos de luta pela democracia,
o Trem continua a rodar!
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