por CARLOS VILARINHO
especialmente para o
Mundo Botafogo
sócio-proprietário e
historiador do Botafogo de Futebol e Regatas
[A narração que se segue
reporta-se ao ano de 1962]
Garrincha vinha fazendo Ivan de gato e sapato. Amílcar
Ferreira então previne de que o expulsará se continuar driblando o lateral,
pois isto era “gozar o adversário”. Didi sofre a mesma ameaça: “Pára de
driblar. Isso é má educação”. […]
No vestiário, Garrincha comentou o facciosismo do juiz:
“O olé é nosso, nós o inventamos não para nos divertirmos às custas do
adversário, mas para nos defendermos. […]
O desatino de Amílcar não passou em branco. Paulo
Azeredo declarou: “Foi visível o constrangimento de Garrincha quando proibido
de driblar pelo juiz, sob a ameaça de ser expulso. O drible é a maior arte do
nosso jogador e ele ficou espantado quando o Sr. Amílcar Ferreira, de dedo em
riste, o ameaçou de expulsão. O Sr. Amílcar Ferreira, sem dúvida, exorbitou de
suas funções”. […]
Em sua coluna no JB, Célio de Barros escreveu: “Impedir
Garrincha de fintar é o mesmo que inutilizá-lo e isso não é função do juiz.”
Fonte do excerto: VILARINHO, C. F. (2016). O Futebol do Botafogo 1961-1965. Edição
do Autor: Rio de Janeiro, pp. 80-81.
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