sábado, 10 de dezembro de 2016

Acrósticos a Lúcia Senna (III)

por SÉRGIO SAMPAIO
www.umpoetinha.com.br
acrósticos para o Mundo Botafogo

Acrósticos de Sérgio Sampaio, poeta, homenageando as crônicas de Lúcia Senna, cantora, escritora e ‘Rainha do Mundo Botafogo’, publicadas no blogue – ambos extraordinárias pessoas que enriquecem o blogue com a sua arte.

Neste bloco publicam-se os acrósticos referentes às crônicas de Lúcia Senna intituladas ‘Ginástica na academia, mama mia…’, ‘Rotina’ e ‘Pobre de mim que não caço pokémons’.

VII

Lutas constantes que travas,
Urgências de todos, cavas,
Compensa, à Academia,
Ir não! Pois são muito bravas,
Ao par da tua energia!

in ‘Ginástica na academia, mama mia…’

VIII

Levantas, em crônica a, da rotina, moral,
Ultrajada, usada como desculpa com tal
Constância pelos que não sabem algo explicar,
Inclusive pelo fim do amor entre um casal,
A quase sempre inexplicável quebra do par! 

Mais do que perfeita é a imperfeição humana,
Alheatória, consequência do livre arbítrio,
Repleta de contradições e que nos afana...
Invés disso, nos pegas pela mão e, bacana,
Avivas as impressões no, do passado, átrio,

Sons havidos, cenas vividas, saudades dando...
E, desta forma, nos preparas pro porvir, quando,
Na certa, colheremos, nesses pomares, hortas, 
Novadas atitudes, pensamento mais brando,
Aclarado pelas portas, janelas abertas...

Costeando o que escreves, navegaremos bem
Os mares esconsos que inundam o destino,
Serenos, mais, e mui mais conscientes também,
Tudo, graças teres repicado assim o sino,
A agudeza do talento, suave, amém!

in ‘Rotina’

IX

Logo que o mundo parasse, descerias não,
Uma das coisas que sei por antecipação!
Craca da vida, craque perfeita nas crônicas,
Impecável no palco com um samba-canção,
A imortalidade entre as vocações agônicas,

Mandarias, da “boléia”: retorna a girar!
Apesar de estar, dizes, desatualizada,
Revolucionas, pioneira, a mulherada,
Intimidas alguns homens de forma sem par:
Ao viveres sempre um tanto desajuizada!

Sobre os livros, tu edificas a tua igreja,
Eletrônicos, pra bobos caças-Pokemons,
Numa maluquice que, aos acharem, festeja,
Na certa provando, de cuca, não o bons;
Ah, não entendo como esse pessoal não se peja!

Conquistada pelas livrarias, os e-books,
Ostentação me parecem, só e nada mais...
Sou do canto, sou das festas e sou dos new looks,
Tudo, pra mim, bastante emocionante, demais,
Ao limbo, ao purgatório, os spans, os facebooks.

in ‘Pobre de mim que não caço pokémons’

3 comentários:

Anónimo disse...

Mudou minha vida como mudou a da Lúcia,
Uma força de expressão, perto da verdade!
Neste mundo onde impera a, do Ruy Moura, argúcia,
Doces desafios, nunca pela metade,
Ondas, despertam toda nossa habilidade...

Base no futebol aumenta seu poder -
O esporte mais imprevisível, o prazer
Total que vem da atração do desconhecido -
Acaso, muitas vezes, portando as chuteiras...
Fogo que nos dá ao enfrentar o teu crivo,
O resultado, sempre além do pretendido,
Graças também ao incentivo das maneiras
Originais que usas pra mantê-lo vivo!

Sérgio Sampaio
www.umpoetinha.com.br

Ruy Moura disse...

Que delicioso poeta! É uma honra enorme ser teu amigo e poder publicar a tua arte!
Abraços Gloriosos!

Lúcia Costa disse...

Deixas-me extasiada com tua arte. Teus acrósticos são inundados de magia, encantamento, beleza. Não tenho palavras pra te agradecer. Enfeitas as minhas crônicas de tal maneira que elas, depois que postas os versos, ganham brilho e luminosidade inauditos.
És um grande poeta, poetinha!!!
Beijos

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