por
DANILO R. PAIVA
É evidente que estou feliz. Considerando
que em maio eu achava que se chegasse hoje e estivéssemos em 16º eu estaria
correndo pelado na rua de felicidade, acabar em 5º na Libertadores é excepcional.
Só que esse resultado tem mais o dedo do
‘jairzinhozinho’ do que da diretoria. Aliás, se a diretoria não tivesse tentado
dar uma de João sem braço na promessa que fez ao Ricardo Gomes, ele não teria
saído, continuaria afundado num time sem saber dar uma solução a ele e
não acabaríamos como acabamos.
O Botafogo terminou o campeonato com um
time competitivo e um elenco fraco. Num clube falido como o nosso, não dá para
ficar contratando com base em Jabá de empresário. Nesse sentido, Antônio Lopes
faz mais mal do que bem. Clubes com orçamento infinito como o Manchester City
não chegam a ter 30 jogadores no elenco. O Botafogo sem dinheiro para comprar
raspadinha na banca de jornal tem mais do que isso. Para um Carli, tem 5
gringos encostados. Para um Sidão, tem 5 Anderson Aquino.
E para a Libertadores dizem que o clube
se aproximou de um empresário especializado em gringos cascudos. Muito
preocupante, se for verdade. Libertadores não dá para comprar 30 a esmo,
baseado em dica de empresário ou em "esse jogou muito 4 anos atrás".
Não deu certo 2 anos atrás, não
vai dar certo ano que vem. Não é toda vez que um treinador novato espreme um
time de um elenco ‘pereba’ e faz esse time ter brios, calma, parar de tomar gol
e começar a ganhar jogos. Estamos na Libertadores quase apesar da gestão,
e não por causa dela.
Mas estamos. E temos que comemorar p’ra
caramba, porque para um clube como o Botafogo atual, é um feito imenso.
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