sábado, 23 de novembro de 2019

O palestino louco pelo Botafogo que não usava a camisa do clube

por ZATONIO LAHUD

«Meu pai era palestino, odiava estrela e foi doente pelo Botafogo, engraçado que ele era doente mas não podia vestir a camisa por causa da estrela.» – Emílio Chaffar Hammury, filho.

O pai do Emílio chegou ao Brasil no início da década de sessenta do século passado e apaixonou-se pelo Glorioso, mas não vestia a camisa alvinegra por conta de nossa belíssima estrela solitária. Motivo: a estrela de Davi inserida na bandeira de Israel, o grande inimigo dos palestinos.

Mas a paixão pelo Botafogo, apesar da estrela, seguiu incólume no coração do palestino alvinegro e foi transmitida ao filho, o Emílio, que foi quem me contou a saga de seu pai. A aparentemente insanável contradição só vem corroborar o dito popular que afirma que certas coisas  só acontecem ao Botafogo.

Ter um ditado só seu na boca do povo, também demonstra que existem coisas que só acontecem ao Glorioso, que não é acessível aos óbvios, aos que seguem bandos ou manadas.

Sem comentários:

Marcos Müller – um símbolo botafoguense

Marcos Müller na final de Buenos Aires, em 2024. por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo Marcos Meirelles Muller, o idealizador e propu...