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por LÚCIA SENNA
por LÚCIA SENNA
Escritora e cantora
Cronista do Mundo Botafogo
Se há uma
palavra que continua em alta é o desapego. Nas conversas informais, no papo da
esquina e nas reuniões sociais, só se fala na importância da prática do
desprendimento, do altruísmo e da filantropia. Todos parecem ser discípulos de
Buda. Deixaram de ser consumistas, de acumular objetos, andam praticamente com
a roupa do corpo e sentimento de posse é coisa do passado. Quanto aos
relacionamentos afetivos, filosofam que ninguém é de ninguém e, portanto, nada
de sofrer com o fim de um romance. Haverá sempre, dizem eles, um novo amor a
cada novo amanhecer.
Não acredito em
tanta abnegação. A verdade é que as pessoas mentem demais em reuniões
sociais. Eu mesma já me peguei dizendo
em uma roda de amigos que me desfaço com tranquilidade de tudo o que não faz
mais sentido em minha vida. Que mentira deslavada! Logo eu que padeço até
quando perco uma ideia, um pensamento, uma imagem ou ainda quando já não me recordo
do sonho da noite passada. Logo eu que sofro com despedidas e vivo com as
emoções em estado de ebulição, tive a desfaçatez de afirmar que é da minha
natureza descartar-me do entulho emocional pra ficar leve, livre dos escombros. Que cara de
pau a minha!
E já que estou
com a mão na massa confesso, despudoradamente, o meu alto nível de apego até
mesmo a objetos carcomidos pelo tempo. Minha alma é antiga, o que se há de
fazer?... Dia desses, realizando umas escavações arqueológicas no quartinho de
serviço, deparei-me com vários fósseis soterrados, aparelhos eletrônicos
obsoletos que fizeram parte da minha pré-história. Nem por um instante pensei em me desfazer
deles. Ao contrário: uma saudade de emoções passadas tomou conta de mim. Lá
estava a máquina de escrever Olivette, que ganhei aos 15 anos. Não era o
presente que sonhara, mas ser uma boa datilógrafa, segundo mamãe, dava um
brilho em qualquer currículo.
Em seguida apareceram
o gravador de voz, a vitrola, o toca-fitas e um radinho de pilha bem fuleiro,
comprado de segunda mão de uma colega do colégio. Mas foi com o coração acelerado que vi surgir
a coleção de vinil. Não é possível explicar uma paixão. O que sei é que sempre
tive uma forte relação emocional com as bolachonas. Enquanto o CD tem aspecto
descartável, o vinil tem classe, tem arte gráfica, tem ficha técnica e uma bela
biografia começada lá na década de 1950. A bolachona é estilosa.
Apegada sou
também ao telefone fixo, esse belo exemplar de ébano que, altivo e majestoso, repousa
no criado mudo. Não, por favor, não riam de mim. Tenho-o como um membro da
família pois pertenceu ao meu avô e à minha mãe. Já teve seus momentos de
glória. Com a chegada dos celulares vive no ostracismo, o pobrezinho. Quando toca, entro em pânico pois já sei o
que me espera. São as insuportáveis empresas de telemarketing a me pedir: “por
favor, não desligue, a sua ligação é muito importante para nós”. Ou as não
menos irritantes instituições bancárias a oferecer cartões de crédito quando a
estrela d’Alva ainda pode ser vista a olho nu. Ou ainda as entidades filantrópicas, com as
suas vozes arrastadas e piedosas, solicitando 3 vezes por dia / 8 dias por
semana, uma caridade para o “Lar de Maria”, para os “Pequeninos de
Jesus”, para as “Criancinhas de Nossa Senhora”... CARAMBA!!!
Livro-me da
filantropia e dou com a voz de milicianos a tentar me aplicar o último golpe da
praça. Ah, isso sem falar no agora ex-querido cantor Moacir Franco que, aos 85
anos, virou garoto propaganda de um produto capaz de curar 150 doenças, além de
fazer emagrecer. Poxa, Moacir, francamente...
Estou irritadíssima!
Apesar do sofrimento que isso me causa, vou
cancelar a linha do meu pretinho de estimação e deixá-lo pra sempre em ponto
morto. Não suporto mais ouvir vozes querendo
empurrar produtos que não me interessam, abusando da minha paciência com
enquetes sobre se ainda utilizo canudos de plástico, se vou viajar no feriado
de São Damião, se concordo com o fim do horário de verão, se sofro de depressão,
de dor de cotovelo, ou se...
Opa, o telefone
está tocando, e dessa vez, sei lá, vai que, né?
Não
acredito!!!! Era uma gravação da funerária “Boa Morte” oferecendo-me planos
funerais com direito a promoção de caixão de madeira de excelente qualidade.
Incluso no pacote, música ao vivo, buffet, efeitos especiais e
lembrancinhas para todos os que participarem do meu... EPÍLOGO?!!! Estou
espumando de ódio!!! Como assim? Eu, em pleno prefácio da vida, e esse cidadão
falando em EPÍLOGO?!!! Em FINITUDE?!!!! Só faltou pedir para que eu agilizasse o meu
epitáfio.
Preciso me
acalmar, tomar um Lexotan, respirar fundo porque essa história de EPÍLOGO mexeu
comigo. Deito-me na rede e ponho-me a meditar sobre essa tal de finitude. E
sabe do que mais? Daqui pra frente só vou mesmo me apegar ao desapego. Buda
acaba de ganhar mais uma discípula.
Até que esse
negócio de pensar no próprio epitáfio tem sua graça. Pensei, pensei e já escolhi
o meu:
DESAPEGUEI
GERAL. SAIO DE SENNA.
106 comentários:
Lúcia, já li muitos artigos e matérias sobre Apego/ Desapego. Mas , nem de longe, nenhuma tão divertida quanto a sua. Você é mesmo genial!
THADEU
Pegar ou largar? Ora, as tuas crônicas eu pego e guardo com o maior carinho.
São sempre engraçadas e me fazem muito bem.
Beijão da Chesca
Lúcia, você é ótima!
Parabéns!!!
Jayme
Oi, amiga
Você tem toda razão quando diz que as pessoas mentem muito em reuniões sociais. Cada um quer fazer seu marketing pessoal e o resultado é um só : mentiras deslavadas.
Adorei e ri abessa!
BEIJÃO da TELMA
KKKKKK, eu também tenho recebido ligações dessa funerária. E só consegui rir dessa história lendo a crônica. SENSACIONAL, o teu senso de humor.
Beijos da MÁRCIA
Lúcia,
As suas crônicas são mesmo muito interessantes. Falar sobre DESAPEGO todo mundo fala e é sempre um assunto sério e pesado : quase um dos mandamento divinos. E aí vem você escrevendo sobre o tema com tanta graça e leveza, que não há como não soltar uma boa gargalhada.
Parabéns!
ARTHUR
Olá, Lúcia
Final de segunda- feira ( o dia de semana mais antipático ) com uma crônica sua no nosso blogue é pra lá de relexante. Nós, leitores, necessitamos desse frescor para seguirmos a rotina maçante do resto da semana. Obrigado por esse momento de descontração!
ALCEU
Amiga,
É verdade mesmo que uma funerária te liga para oferecer um HAPPY HOUR no teu .... EPÍLOGO?
Olha, até que a ideia não é de todo ruim. Já que gostas de festas, porquê não? KKKKKKKKK
É brincadeirinha. Vida longa para a minha amiga querida!!!!
BEIJOCAS DA TATY
Que crônica mais adorável!!!!
Você, minha amiga, sabe viver. E porque sabe levar a vida com bom humor, não é de se admirar que escreva com essa graça toda. Beijocas da sua fã, BEL.
Também sou muito apegada não só a pessoas como a bens materiais E quanto mais antigos, mais apegada sou. Então, digo como você : " o que posso fazer, se minha alma é antiga?" KKKK
Adorei o argumento. Daqui pra frente farei uso dele também, ok?
Um beijão
ELIZA
Muito divertida essa crônica cômica KKKKKK
E o tal do EPÍLOGO ? KKKKK
Amiga, em resumo: tu és uma figura. Uma figurinha muito amada.
BEIJOS da VEROCA
Luquita, prima querida
Só você mesmo pra me fazer rir hoje. Estou super gripada, cheia de dor no corpo, mas acabei rindo da história da funerária " BOA MORTE". Que absurdo! A que ponto nós chegamos... Não consigo acreditar que isso seja verdade. De qualquer maneira, o que importa é divertir. E isso você sempre consegue.
Beijinhos
SILVIA
Amiga,
Gostei muito da definição que deste para o teu telefone fixo: "... belo exemplar de ébano que, altivo e majestoso, repousa no criado mudo". Poesia na prosa, né não?
Agora, quando eu olhar para o meu " pretinho de estimação", vou me lembrar dessa tua descrição poética e divertida KKKKK
LIA
Oi, Lúcia
Eu me identifiquei muito com o texto. Fico apavorado quando o telefone fixo toca pois já sei que a possibilidade de ser um miliciano armando algum golpe, ou as empresas de telemarketing querendo nos empurrar produtos que não nos interessam , ou o Moacir Franco fazendo comercial de remédios para emagrecer, enfim... é desesperador! Vivo me perguntando porque ainda mantenho o telfone fixo em casa. Agora já sei : APEGO, nada mais que APEGO. Foi preciso ler a crônica para chegar a essa conclusão - RSRSRSRS.
Abraços Gloriosos do ALCEGLAN
Olha, você falou tudo: as pessoas mentem pra CARAMBA. Nas reuniões sociais cada um que seja melhor que o outro RSRS. A melhor frase da crônica, a meu ver, é quando dizes que, hoje em dia, todos paraecem ser discípulos de BUDA. RSRSRSRS. MARAVILHA!!!!
Beijos, SOLANGE
Boa noite, Lúcia Senna
Parabéns por tratar os mais diversos assuntos com pitadas deliciosas de bom humor. Essa sua característica notável é de importância vital. Precisamos de mais Lúcias no mundo. É sempre com enorme prazer que leio os seus textos. Deixo aqui uma frase nada original, mas muito verdadeira: RIR É AINDA O MELHOR REMÉDIO. Obrigada, grande Lúcia! Abraços do AMÉRICO REZENDE.
Lúcia,
Que grande satisfação abrir o blog e encontrar uma crônica tua! Sou imediatamente tomado por uma alegria quase infantil. Ao término, tenho sempre um sorriso no rosto e uma admiração maior por essa cronista que, com tanta simplicidade, consegue nos alegrar tanto. Formidável!
Com carinho, HAROLDO TELLES
Amiga, querida
Quer dizer que BUDA acaba de ganhar mais uma discípula ? RSRSRS
Estou pagando pra ver!
Beijão da JU
Apesar dos avanços tecnológicos, também não me desfaço do telefone fixo. Infelizmente não há lei que proiba a venda de mercadorias por telefone. Mas dá para bloquear as ligações que considerarmos inconvenientes. É o que faço. Aconselho que faças o mesmo , pois receber ligaçoes de funerárias oferecendo caixões a preços promocionais é o absurdo dos absurdos. Só mesmo sendo muito bem humorada para levar na brincadeira e ainda fazer uma crônica sobre o fato. E é isso, afinal, que nos encanta em você , ou seja, esse olhar brincalhão diante da vida. Meus parabéns. WANTUIL MORAES
Oi, Lúcia
Marcos , Joana e eu acabamos de ler a cRônica. ADORAMOS!!!!
Foi a nossa sobremesa mais saborosa. Aquí em Brasília só se fala de política desde o café da manhã até o jantar. Nesse clima, ler a tua hilária crônica é como respirar ar puro no meio da poluição. Todos te mandam beijos.
LUCIANA
Lúcia, boa noite
O tema é interessante e super explorado atualmente. Mas o diferencial da tua escrita é esse jeito engraçado que imprimes em todas as crônicas. Escreves sobre os mais variados assuntos e sempre nos trazes boas doses de descontração e alegria. E isso é tudo de bom!!!!
OTÁVIO
OI, Amiga querida
Quando eu penso que vais morrer de raiva da tal ligação da funerária e que vais acabar a crônica mandando a dita cuja pro inferno, tu mudas tudo e ainda encontras um jeito de te divertires criando um epitáfio para o teu epílogo KKKKKKK.
Só posso fazer um comentário: TU ÉS DE MORTE!!!! KKKKK
Beijo, minha linda!
VAL
Lúcia Senna,
Cá pra nós, embora seja péssimo falar de finitude, o epitáfio que criaste pra ti é genial.
Parabéns pela criatividade e... pelo desapego! rsrs
AMAURY
Essa crònica tá de matar de rir. Também sofro com os telefonemas fora de hora e, sei lá porque razão, sempre atendo. Acho que o problema maior está em nós mesmas. Não temos nenhuma razão especial para pagar por essas linhas que, na realidade, só nos trazem problemas. Preciso , urgentemente, seguir o teu conselho e me apegar apenas ao desapego. Acho que Buda vai ganhar mais uma discípula. (-RSRS )
BEIJOCAS. SANDRA
Minha amiga querida,
Adorei quando te referiste aos teus objetos pré-históricos. Também tenho os meus fósseis e guardo- os com o maior carinho. Um deles é a minha POLAROID de priscas eras e que não vendo, não troco e , sequer empresto. Mas, em uma reunião social, não diria uma coisa dessas nem por decreto RSRSRS.
Beijão da LÉA
Por pura coincidência, hoje mesmo recebi uma ligação do ... MOACYR FRANCO! Poxa, Moacyr não precisava se rebaixar tanto. Um cantor famoso como ele foi, ficar agora chateando os outros com vendas de produtos para emagrecer ... Eu gostava tanto dele, da postura que tinha, da voz lindíssima e , agora... FRANCAMENTE! Lamentável! De qualquer maneira , acabou servindo para complementar a crônica, sendo mais uma razão para acabarmos com o telefone fixo em nossas residências.
Um beijo,
Fátima Rezende
Nossa, como você escreve bem. E tem uma capacidade enorme de escrever sobre tantos e tantos assuntos diferenciados. Estou lendo todas na sua etiqueta e estou encantada com o seu estilo brejeiro e bem brasileiro. Parabéns!
Jozélia Alves
Boa noite, Lúcia
Como você, também sou apaixonado pela minha coleção de vinil. Tenho o maior cuidado com ela e já penso em comprar uma vitrola nova para poder escutá-los melhor. Não sei se você sabe, mas tem vitrolas praticamente novas sendo vendidas em algumas lojas do centro da cidade. É que as bolachonas estão voltando pra valer. Que boa notícia, concordas?
O texto está incrível. VALEU. Abraços do RODRIGO
Oi, amigona
Adorei o texto. Laura estava aqui em casa e curtimos o desenrolar da crônica juntas. Ela não sabia que estavas escrevendo para um blog. Ficou admirada e me disse que vai virar fã de carteirinha. Bem, eu já sou e bota tempo nisso... RSRS.
Beijão da BETH
Dentre todas as chatices das ligações telefônicas indesejáveis estão as instituições de caridade. Como bem dizes, não largam do nosso pé. Agora, então, época de Natal e fim de ano, a chatice chega ao seu limite máximo. E as vozes piedosas , comigo funcionam ao contrário do que seria de se esperar. Tenho vontade de desligar no ato, mas acabo ouvindo a ladainha e só depois desligo. Que apego mais estranho, esse que temos pelo telefone fixo... rsrs
Beijocas da CLARA
Oi, Lúcia
Deixa eu te contar uma coisa : sabes que eu tenho um gramofone que pertenceu ao meu avô?
Que tal? Pra mim , é uma verdadeira jóia de uma época que já vai muito, muito longe...
Apego total ao meu gramofone. Sou apegado a muitas coisas e BUDA jamais me terá como um discípulo rsrs.
Grande abraço do ANÔNIMO CONVICTO
Lúcia Senna,
Quero parabenizá-la por mais um texto irretocável. Não há mal humor que não seja derrubado por uma crônica tão gostosa de se ler. A tua criatividade não tem limite. Venho te acompanhando há alguns anos e, portanto, sei bem do que estou falando. A variedade de temas é outra coisa que me chama a atenção. Fico mesmo muito gratificado quando me deparo com uma nova crônica tua no MB. Me faz lembrar dos meus tempos de menino à espera do último almanaque do Capitão América.
Parabéns, querida cronista. Abraços Gloriosos.
JOÃO MARTINI
Gloriosa mulher! Palmas para você !
Um BOTAFOGUENSE APENAS...
Tantos comentários e eu já nem sei o que vou dizer ...
Ah, já sei: Você é peça única, jóia rara e e eu não desapego de você de forma alguma.
Ser sua amiga é um grande privilégio. Abraços da REGINA
Lúcia Senna
Quanta originalidade em um tema já bem debatido e, aparentemente, esgotado. ESGOTADO? Não pra nossa cronista que sabe colorir com tintas fortes e bonitas os seus textos tão especiais. Lúcia cria, inventa, colore e embrulha as suas crônicas em papel de seda, cola lindas imagens e nos presenteia, deixando-nos com um sorrisão enorme no rosto.
Grande e afetuoso abraço, EDSON.
Lúcia Senna
Parabéns pelo brilhante texto.
José carlos
Original mesmo foi o final e o climax veio com o epitáfio escolhido: DESAPEGUEI GERAL. SAIO DE SENNA, foi uma bela tirada.
Abraços do MARCELO.
Oi amiga! Como sempre você escreve maravilhosamente, na hora eu associei "Pegar ou Largar" com "Ame-o ou Deixe-o", e não com desapegar,o que foi ótimo,logo eu que sou super apegada com as coisas, e fui, praticamente, obrigada a desapegar, a não ser se continuasse a viver num casarão antigo com sótão e não num apertamento, adorava colecionar tudo.
Adoro ler o que você escreve. Bjs. Sonia Costa
ALÔ, CRONISTA
COMO VOCÊ É TALENTOSA! CARAMBA! ATÉ A MORTE FICOU ENGRAÇADA E O EPITÁFIO É O MELHOR FINAL QUE VOCÊ PODERIA TER DADO À CRONICA.
ABRAÇÃO
JORGE DE PAULA
Oi, Lúcia
Olha, hoje em dia há tanto apego em convservar uma postura de desprendimento, que me assusta. Ou está todo mundo vagando solto e sozinho sem rumo por aí ou - é o que eu acho- diz uma coisa e faz outra. Acho ótimo quando dizes que és apegada até aos objetos carcomidos pelo tempo rsrs. Sou da tua turma.
ARY ABRANTES
Lúcia Senna sempre acerta nos temas e os descreve como ninguém. Realmente é a palavra que mais se houve falar. Está na moda desapegar. Jogar fora tudo , pois tudo precisa de renovação e blablabla...
As pessoas adoram estar na moda. A verdade que se lixe. Quem é que quer saber de verdades? Parabéns pelo texto. Finalmente alguém assume que é apegada sim e ainda brinca com o fato.
ABRAÇOS
AMEI!!!!
Beijos
AMANDA ( do Centro)
Oi, amiga
Não sei quem inventou essa regra do DESAPEGO. Se a questão é PEGAR OU LARGAR, eu pego, ora essa. Na INTERNET o desapego viralizou e todo mundo virou discípulo de BUDA ( RISOS).
Mais uma crônica para ser relida quando o mau humor nos atingir.
Beijão da FLÁVIA
Não imaginas o quanto curti a tua crônica...
Identificação total com o texto. Também tenho meus objetos pré- históricos e deles não me desfaço nem por BUDA. Dentre eles, cito a POLAROID e uma máquina de escrever que por coincidência também era OLIVETTI. Um amigo , ao saber da OLIVETTI , disse-me que falar em máquina de escrever hoje em dia é coisa de velho caduco, reacionário e avesso à tecnologia. ACREDITAS? RSRSRSRS.
Gloriosos Abraços, CELSO
CELSO
Ah, os discos de vinil! Também sou louca pela minha coleção de vinil. Ainda bem que não me desfiz deles. Hoje, são tidos como preciosos. Os " sebos" da cidade estão vendendo por uma nota boa. Não penso, nem por um instante sequer, em vendê-los. E olha que já recebi algumas ofertas interessantes pela coleção inteira. Objetos de estimação não são vendáveis. Beijos e parabéns pela ótima crônica. TÂNIA
Resumo o meu comentário em uma única palavra : HILÁRIO !!!!
Abraços,
Oi, Lúcia
Do início ao final , o texto é excelente. A imagem de mãos libertando a borboleta, tem um significado tão bonito...
Ruy Moura, como dizes, teu caçador de imagens, é mesmo um mestre nessa arte.
Parece fácil encontrar imagens, MAS NÃO É! Ele tem grande sensibilidade, sem dúvida alguma.
LEILA ( do Centro )
Oi, minha amiga
Mais uma vez estou deslumbrada com sua capacidade em criar temas tão interessantes, inteligentes. Cada passagem, uma surpresa. Cada colocação , os termos usados, as metáforas... Demais! Até escavações me transportou para o Egito, rsrs! Moacyr " francamente", muito bom! E quanto aos objetos de nossa infância e adolescência, ah, deu saudade! O final , foi un " GRAND FINALE!". Sensacional! Amo cada crônica . Quanto talento, minha querida!!!Sempre esperando , ansiosamente, pela próxima. BEIJOCAS, ARINDA
Lúcia, você sabe como sou fã de suas crônicas. Esta tem um timing especial.O tema é anunciado, há várias conjecturas no caminho, mas não esperava a sua saída de SENNA tão esptacular. Deu aula de desapego!
Beijão. ANITA
Lúcia,
Mais uma vez você arrasou! Daniel e eu gostamos demais! Bem oportuno para o momento.
Beijocas, LOURDES
Lúcia,
Você conseguiu falar do desapego com um tom bem divertido. Não é fácil desapegar-se, pois prevalece a sensação de perda. Perceber que o que você considerava " seu", não é mais, Começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo. deixar ir embora, soltar, desprender-se... Parece fácil? Não, não é.
JANETE
Logo tu, ousar falar em desapego! Estranho:
Última pessoa para tal, muito estremada,
Colecionas fatos, afetos, com mui ganho
Imortaliza-os em crônicas, bruxa e fada,
Aquelas que nos deixam euforia ou lanho!
Sérgio Sampaio
www.umpoetinha.com.br
Lucia querida!!
Conheço você demais!! .. e bem assim!!
Porem, precisamos desapegar amiga!!
Na vida, tudo e impermanente, fluindo o tempo todo.. aparecendo e desaparecendo.
Nada e permanente, a não ser a própria impermanência das coisas.
Bjos impermanentes mais sinceros!!
Oi, Thadeu
Tenho mesmo essa mania de sempre deixar os textos menos sisudos.Acho que está dando certo, né? Kkk
Obrigada pelo comentário.
Abraço,
Adoro saber que te fazem bem.
Que bom, CHESCA querida.
Beijão
Obrigada, Jayme.
Seu comentário me enche de alegria.
Abraços,
Oi, Telma
Isso é próprio do ser humano. Agora, as razões do porque que isso acontece, deixo pro nosso amigo FREUD explicar kkkk
Beijão
Pois ê,MÁRCIA, mesmo nas situações mais esdrúxulas, há sempre espaço para uma pitadinha de bom humor.
Beijocas
Não imaginas como o teu retorno me deixa feliz. Saber que um texto meu te faz soltar uma gargalhada, é divino.
Obrigada, ARTHUR.
Eu é que agradeço teu estimulante comentário.
Obrigada, ALCEU!
Claro que é verdade, sua maluquete.
Achas que eu iria inventar uma coisa dessas ? Esse fato vai além da imaginação. Credo!kkk
BEIJINHOS,
Ah, minha querida. Sabes que sou GRANDE admiradora tua. Teu trabalho no IBC é importantíssimo! Obrigada por tudo. Beijão,
Pode usar e abusar do tal argumento mas vou cobrar direitos autorais. Tudo bem? Kkkk
Beijão
Esse negócio de EPÍLOGO me deixou mal pra CARAMBA. Mas como diz o ditado " o que dá pra rir, dá pra chorar...".
E eu preferi fazer um texto risonho.
Beijão, Veroca.
Mas o pior é que é verdade...
Pode parecer incrível, mas é a mais pura verdade...
Mas serviu pra alguma coisa: pra fazer rir kkkkk. Então, valeu.
Beijos, priminha
Poesia na prosa?
UAU!!!!!. Gostei! Adoro exageros!
Beijos, Lia
Desapega , ALCEGLAN, desapega...kkk.
Falo assim, mas é de brincadeira.
Sabemos como é difícil largar daquilo que gostamos, ainda que seja um simples pretinho de estimação.kkk
Abraços, amigo leitor
Modestia à parte. também gostei dessa associação de ideias. De vez em quando,.a gente consegue ter uma tirada legal.
Beijão, SOLANGE
Não,Américo, não quero outras Lucias em Senna. Seria uma concorrência desleal kkkkkkk.
Brincadeiras à parte, valeu pelo ótimo comentário.
Obrigada. Abração.
Carinho recíproco, Haroldo!
Muito gentil seu comentário.
Amei!
Obrigada.
Grande abraço,
Eu também estou pagando pra ver...
Sou apegada a tudo, o que posso fazer? Certo ou errado? Não sei...
Beijos, querida
Sim, na medida do possível procuro ter um olhar brincalhão diante da vida. Isso não significa que não tenha muitos momentos de tristeza como todo mundo. Obrigada WANTUIL.
ABRAÇOS.
Beijos para todos também. E que os meus textos continuem sendo servido de sobremesa. Tomara que deixem todos vocês lambendo os dedos e os beiços de tão gostoso. Kkkk
Beijoes, kkk
Tudo de bom mesmo é ler um comentário como esse. Ah, não podes sequer imaginar como fico rindo de alegria e satisfação. Obrigada, Otávio.
Adorei a criatividade :" tu és de morte ". Kkkkk
Nada disso, eu sou é de VIDA! KKK
BEIJÃO, VAL
Tudo mentira, Amaury.
Não tenho nenhuma disposição de SAIR DE SENNA. E nem de me desapegar demais das coisas e muito,muito menos de pessoas Kkkkk.
Grande abraco,
Um conselho nada verdadeiro, viu Sandra. Tu sabes disso muito bem.
Acho que Buda não vai ganhar nem eu e nem você de discipulas... kkkkk
Beijocas ,
Adoro Polaroid. Era mágico tirar uma foto é poucos instantes depois ter essa mesma foto quentinha nas nossas mãos. Valeu, LÉA.
Um beijo.
Para uma cronista, FÁTIMA, até a " finitude" pode dar caldo . Kkkkk
Abraços,
Que orgulho, Jozelia, saber que você está lendo as crônicas na minha etiqueta!Fico realmente emocionada.
Muito obrigada pelo carinho.
ABRAÇOS,
Sim,RODRIGO, soube que as vitrolas estão de volta e que as bolachonas voltando com força total. Estou animada com essa novidade. Obrigada pelo ótimo comentário.
ABRAÇOS
Mãe e filha minhas fas de carteirinha? Nossa, que máximo!
Beijos na Laura e outros em ti.
Realmente as filantrópicas nos pedindo ajuda com vozes piedosas é chato demais. Sei que elas estão fazendo o trabalho que lhes compete, mas poderiam mudar o tom de voz. Vozes piedosas são quase insuportáveis.
Beijos, Clara.
Valeu, amiga , pela participação.
Que máximo, amigo anónimo!
Um GRAMOFONE é um objeto raro.Precioso mesmo. Cuide bem dessa joia rara. Obrigada por compartilhar seu GRAMOFONE conosco. Kkkk
Abraços,
Ah, João, achei tão lindo dizeres que a ansiedade que sentes ao esperar por uma crônica minha , é comparável ao teus tempos de menino à espera do último almanaque do Capitão América.
Fiquei com um nó na garganta. Acredita?
Grande abraço, amigo leitor.
Obrigada pelo GLORIOSA. É UM ADJETIVO BRILHANTE!
ABRAÇOS, GRANDE BOTAFOGUENSE
Poxa, Regina. Obrigada pelo carinho. Ter você como amiga é muito importante pra mim.
Beijão,
Com sorrisão enorme no rosto fiquei eu com sua deliciosa mensagem. Linda mesma e cheia de poesia. Muito Obrigada , Edson. Amei seu comentário.
Obrigada, JOSÉ CARLOS.
GRANDE ABRAÇO,
Nunca imaginei que em algum momento iria pensar em meu próprio epitáfio.
Mas a crônica pedia e eu não tive saída. A Saída foi " me apegar ao desapego e sair de SENNA". Tudo mentirinha...Kkkkk
Abraços,.Marcelo.
Saber que gostas do que eu escrevi, me deixa muito feliz!
Beijão, Sonia
Não acho que a morte tenha graça, mas já que é tão pesada...o jeito foi torná-la, ao menos no texto, um pouco mais palatável. Aí, pensei, pensei, pensei e acabei me rendendo aos pobres leitores que mereciam algo divertido. ENTÃO, tentei brincar com o meu EPÍLOGO e deu no que deu.
Vocês, queridos leitores, aprovaram e até deram boas risadas. Que bom!
Obrigada,Jorge.Abraços,
Oba, Ary. Minha turma está engrossando. Desapegar é até interessante, mas desapegar de tudo e de todos já é ser radical demais.
E radicalismo não é comigo.
E,pelo jeito, tampouco contigo,né? Kkk
Abração, Ary
Ê bem como dizes: estã na moda desapegar. As pessoas falam de um jeito e agem de outro. Eu mesma conheço muita gente que se diz totalmente desapegada e , no entanto, desapegada não tem nada. Muito ao contrário. Enfim...
ABRAÇOS,
Valeu ,Amanda
Obrigada, amiga.
Beijos,
Legal, isso FLÁVIA!
SE a crônica servir para melhorar o humor dos leitores, é muito , muito gratificante pra mim.
Valeu, Flavinha.
Que amigo mais maluco...
Mas te confesso que acabei rindo muito com o comentário desse maluquete. Kkkk
Abracos, Celso
Exato, Tânia! Tens toda razão: objetos de estimação não tem preço.
Estás certíssima!
Beijão
Teu comentário foi tão resumido que até o teu nome deixaste de postar.
Que pena! Se quiseres , podes entrar de novo no blogue e... te revelares.
Que tal?
Abração,
O Ruy é o máximo! Sempre encontra uma imagem apropriada para cada crônica. E isso se chama, como em dizes, sensibilidade. E eu , acrescento: aguçadissima!
Beijão,
Oi, ARINDA
Teus comentários são sempre muito ricos de detalhes e eu fico me sentindo nas alturas de contentamento. Muito obrigada, amiga.
Beijão,
Kkkkk Aula de desapego de mentirinha, diga- se de passagem kkkkk
Sou muito apegada , principalmente aos sentimentos de amor e amizade.
Beijos,.queridona.
Que bom, prima.
ABRAÇOS para o Daniel.
Beijos pra ti.
Não,JANETE, não é mesmo. Desapego é coisa pra Buda. Pra nós, simples mortais, é bem mais complicado. Kkk
Beijão,
Genial, como sempre, poetinha!
Beijos e PARABÉNS por continuar arrasando nos seus comentários poéticos.
Preciso aprender contigo, minha amiga. Sou taurina e isso já diz bastante do meu jeito apegado de ser.
No entanto, acho que ser apegada não é de todo ruim. Na verdade, não sou apegada a bens materiais mas SIM , alegadas às minhas pessoas queridas.
Claro que estás incluída nessa lista.
Beijão e obrigada pela nossa boa amizade.
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