por GERALDO ROMUALDO DA SILVA
Jornalista desportivo torcedor do Botafogo
Análise desportiva em vésperas do campeonato de 1945
O tempo passa e a velha história volta a cair no mesmo ponto. Mero projeto de fim de estação. Os homens acalentam seus sonhos inocentemente, dormem, e quando acordam é tarde. Aí, então, tome providências. E se tenta fazer em uma semana o que poderia ser realizado em meses, como os outros, sem muita correria e pela metade dos gastos.
Foi sempre assim em General Severiano. Não há exemplos que convençam os próceres a mudar o curso das coisas. Se não a transformação pelo menos a conservação do que possuía. O resto ficaria por conta dos retoques…
É um dó que isso aconteça porque o Botafogo é dos que possuem público e tradição no football metropolitano.
Fonte do excerto: O Globo Sportivo (30.03.1945).
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Notas do Mundo Botafogo:
1. A fala de Geraldo Romualdo desenhava um reconhecido DNA do Botafogo – com excepção das Gloriosas diretorias do presidente Paulo Antônio Azeredo, que preparou o tetracampeonato carioca e as fabulosas equipas de campeões do mundo – o qual parece estar finalmente em transformação para um novo paradigma de gestão desportiva profissionalizada a partir da criação da Sociedade Anônima de Futebol e da vinda de um conjunto de profissionais atualizados em matéria de gestão e de futebol.
2. Se o leitor estiver interessado em
conhecer o perfil do grande jornalista que foi Geraldo Romualdo da Silva clique
em Geraldo Romualdo da Silva, Glorioso patrimônio
jornalístico.
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