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AOS BOTAFOGUENSES DO MUNDO INTEIRO UM ANO DE 2009 CHEIO DE NOVIDADES E ALEGRIAS!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
2008: ascensão e queda de vários anjos…
por Fábio Gomes de Deus, o 'snoopy'
Escrito para o Mundo Botafogo
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Vocês, amigos leitores deste maravilhoso espaço botafoguense, não sabem o tamanho do desafio a que fui convidado pelo amigo Rui Moura, que me pediu para fazer uma análise deste 2008 que está indo embora. Escrever o que quer que seja neste espaço admirável é uma responsabilidade enorme para mim e espero corresponder à expectativa criada. E, confesso, minha tarefa ficou ainda mais complicada depois do excelente artigo feito pelo amigo Danilo, com o qual, aliás, concordo em pleno teor.
Tive um ano atípico, desvairadamente corrido, e que, em muitos momentos, me afastou do dia-a-dia do Botafogo na imprensa, me obrigando a assistir, especialmente no segundo semestre, apenas aos jogos do time.
Mesmo diante disso, entretanto, não tive dificuldades de avistar aquilo que considero ter sido o maior pecado do Botafogo na temporada: (falta de) planejamento. Nenhuma novidade, certo?
Mas quando falo em planejamento, não me refiro especificamente à questão financeira, mas também à falta de metas (ou metas sem sentido) nos campeonatos e ao equívoco grande de todos em General Severiano terem a certeza de que se pode ganhar todos os campeonatos, ficando, no final, com nada.
Enfim, 2008 foi mais um ano na fila e que contou, lamentavelmente, com vários dos mesmos erros de sempre, além, é claro, de erros que só acontecem ao Botafogo, como tentarei abordar a seguir.
O Carioca vale mesmo tudo isso?
Pelo segundo ano consecutivo, o Botafogo dá ao Campeonato Carioca um valor que, definitivamente, ele não tem mais. E se considerarmos que, paralelamente a ele, acontece uma disputa por um título nacional e uma conseqüente vaga na Libertadores, a questão que levanto aqui fica, na minha opinião, ainda mais sem explicação.
Alguns podem dizer que, pelo Carioca, é possível ter um parâmetro de como a equipe poderá se portar no Campeonato Brasileiro, quais as posições mais carentes e tudo mais. Até concordo, mas o desgaste físico e emocional que o Botafogo vem tendo nessa competição tem comprometido sua participação em campeonatos mais importantes e aí é que está, a meu ver, o maior erro.
Como bem abordou o amigo Danilo, o choro dos jogadores no vestiário do Maracanã foi justo, afinal a entrega da equipe em campo foi total. Deu gosto de ver os jogadores jogando com raça e deu raiva de ver a atuação descarada da arbitragem.
Se eles, jogadores, jogaram com braveza, não condeno a tristeza com a derrota da forma que foi. O ponto lamentável foi a atitude daqueles que deviam ter pulso firme na questão: comissão técnica e diretoria, especialmente esta última.
Ao contrário do esperado, porém, o que se viu foi um gesto tresloucado do ex-futuro presidente, que renunciou e poucos dias depois voltou atrás.
Disso tudo, ficou ao Botafogo o título de chorão, marcando, como bem frisou o Danilo, o verdadeiro início do ano para o clube.
E olha que o que estava em disputa ali era apenas a vaga na decisão do Campeonato Carioca, que parecia ser tratada por quem comandava o Botafogo como a prioridade máxima do ano.
Bom futebol, mau futebol
A equipe de Cuca pareceu entrar no segundo turno do Campeonato Carioca, a Taça Rio, determinada a dar a volta por cima e encontrou ali seu auge no primeiro semestre, especialmente na semi-final, contra o Flamengo, quando derrotou a equipe da Gávea por indiscutíveis 3x0.
Mas, mesmo tendo passado pela etapa seguinte, o Fluminense, e conquistado a vaga na decisão do campeonato, o bom futebol parecia ter sido esquecido naqueles 3x0. Basta ver o sofrimento que foi passar pela Portuguesa de Desportos nas oitavas-de-final da Copa do Brasil.
O time chegou à finalíssima do estadual com moral e os salários em dia. Aliás, com salários pagos antecipadamente. No primeiro jogo, equilíbrio e a sensação de que a derrota por 1x0 foi injusta. Mas, ainda assim, as atuações não eram convincentes.
Quais seriam as razões?
Ao certo, é difícil saber, mas, coincidentemente, partidas decisivas se aproximavam e faltou alguma coisa para a equipe ser bem sucedida.
O treinador, querido por boa parte da torcida, inclusive por mim, falhava constantemente, com escalações equivocadas, privilegiando jogadores fora de forma e/ou sem ritmo, além de irritantes improvisações. Sem contar que sua peculiar motivação parecia ter ido embora e dava-se lugar permanente a um ar de derrotismo.
Somava-se a isso a ingerência administrativa, em um clube entregue nas mãos dos colaboradores amadores.
O resultado disso tudo foi um vexame sem tamanho no jogo decisivo do Estadual, quando o Botafogo viu o Flamengo crescer na segunda etapa sem demonstrar qualquer poder de combatividade. E sem qualquer culpa da arbitragem dessa vez.
E como desgraça pouca é bobagem, todo o desgaste possível já havia sido adquirido no Estadual e o que se viu na seqüência foi uma eliminação frustrante nas semi-finais da Copa do Brasil, contra uma equipe literalmente de segunda divisão.
O time do ‘quase’ foi, mais uma vez, quase campeão de tudo, mas ficou sem nada. Inclusive sem técnico...
Mas o que está ruim pode piorar...
Três rodadas do Campeonato Brasileiro haviam sido completadas quando da eliminação da equipe na Copa do Brasil e, com o pedido de demissão do técnico Cuca, ficou comprovado que o que está ruim pode ser piorado com a contratação do técnico (?) Geninho.
Logo de cara, ele viu das cabines, intacto, o total destempero da equipe nos gramados dos Aflitos.
Jogo após jogo, a torcida se desesperava e, pelo menos, a passagem foi tão ruim quanto rápida, embora tivesse parecido para nós uma eternidade.
Após uma goleada vexatória na Bahia, contra o Vitória, o técnico foi demitido e uma nova esperança nasceu na torcida, mesmo ciente de que não teríamos um técnico à altura do clube.
Chegou a hora de acreditar
A opção escolhida foi Ney Franco, que surpreendeu logo em sua estréia, quando a equipe empatou com o Santos na Vila Belmiro, apresentando uma boa performance, só não tendo sido excelente por ter deixado a equipe da casa empatar um jogo quando perdia por 2x0.
A seguir, o que se viu foi uma seqüência inesperada de boas atuações e, depois da injusta derrota para o São Paulo, no Morumbi, o time de Ney Franco alcançou uma incrível seqüência de 11 partidas invicto no Campeonato Brasileiro, alcançando, assim, o grupo dos quatro que iriam à Copa Libertadores.
Os pensamentos da torcida iam longe. Com as atuações que vinham sendo apresentadas, o título passava a ser um sonho possível.
Na Copa Sulamericana, o Atlético Mineiro não foi obstáculo para a equipe, que encontrou, porém, muitas dificuldades contra o fraco América de Cali nas oitavas-de-final.
Mas o Botafogo tinha pela frente o seu maior adversário: o Botafogo.
As vitórias foram embora, assim como os salários...
Depois da magnífica vitória contra o Coritiba, em pleno Couto Pereira, os salários não entraram mais na conta dos jogadores e as vitórias foram rareando, rareando...
Os problemas surgiram em proporção adversa às vitórias, ao mesmo tempo que ninguém mais via o ex-futuro presidente em ação.
Com a disputa pelo título praticamente descartada, a única esperança foi a Sul-americana.
De novo, a equipe tinha pela frente uma equipe da Argentina. Desta vez, o Estudiantes de La Plata. Diferente de 2007, contudo, quando o Botafogo foi vergonhosamente eliminado na Monumental Tragédia, o primeiro confronto era na casa do adversário, mas o time, totalmente destemperado, sucumbiu, mesmo jogando boa parte do jogo com um a mais.
Wellington Paulista, no fim do primeiro tempo, mostrou sua verdadeira cara ao perder a chance mais incrível do jogo. Como se não bastasse, todos viram Verón desfilar talento em campo, com total liberdade para dar passes e fazer gol, inclusive. O final do jogo praticamente decretou a eliminação da equipe da competição, principalmente após o clima que se instalara em definitivo em General Severiano.
Rachas no elenco e destempero dos colaboradores amadores, em especial, para não ser nenhuma novidade, de Carlos Augusto Montenegro.
O ano definitivamente acabou para o Botafogo na volta das quartas-de-final, no Engenhão, contra o mesmo Estudiantes, e de forma melancólica.
Se ficou alguma imagem do clube no Brasil e no mundo foi a de André Luís tomando o cartão amarelo do juiz.
Triste fim. Mas… e 2009?
Para finalizar o turbulento ano, nada melhor do que um processo eleitoral absurdamente tumultuado e confuso.
Sobre isso, porém, não quero me aprofundar. Prefiro abordar, ainda que rapidamente, minhas expectativas para 2009.
Se em campo, 2008 foi triste, fora dele, foi mais que isso: decepcionante.
Aquele que poderia ser, na minha opinião, um dos três maiores presidentes da história do clube, abandona o barco para assumir o futebol do Atlético Mineiro.
E pior, deve ter estremecido o túmulo de seu tio, o eterno João Saldanha, ao declarar, de forma absurda, que o Botafogo era, a partir dali, passado para ele.
Diante disso, é notório que a passagem de ano tem uma grande razão para ser comemorada: a definitiva saída de Bebeto de Freitas da presidência do clube.
Deixa o clube com quatro meses de salários atrasados, FGTS e um absurdo prêmio que prometeu à equipe caso atingisse o grupo dos quatro primeiros. Pior, assume que isso agora passa a ser problema de quem assumir a presidência.
O cenário para 2009 não é nada agradável, e não falo isso por causa da debandada dos jogadores que, se são bons ou não, são, comprovadamente, nada vitoriosos. Me refiro ao crítico cenário financeiro, exacerbado claramente pelo nível das contratações que vemos até o momento.
Não espero títulos para o próximo ano. Por eles, como louco que sou por esse clube, torcerei até o fim, mas não quero criar expectativas.
Mas me obrigo a acreditar que, pelo menos, não brigaremos para fugir da parte de baixo das tabelas.
Não é pessimismo, mas, diante do que estamos vendo, é realismo.
Espero que os resultados em campo sejam diferentes das minhas expectativas e que possamos ver o Botafogo brigando pelo que lhe é de direito: títulos.
Boa sorte, Maurício Assumpção!
Viva o Botafogo!
Tive um ano atípico, desvairadamente corrido, e que, em muitos momentos, me afastou do dia-a-dia do Botafogo na imprensa, me obrigando a assistir, especialmente no segundo semestre, apenas aos jogos do time.
Mesmo diante disso, entretanto, não tive dificuldades de avistar aquilo que considero ter sido o maior pecado do Botafogo na temporada: (falta de) planejamento. Nenhuma novidade, certo?
Mas quando falo em planejamento, não me refiro especificamente à questão financeira, mas também à falta de metas (ou metas sem sentido) nos campeonatos e ao equívoco grande de todos em General Severiano terem a certeza de que se pode ganhar todos os campeonatos, ficando, no final, com nada.
Enfim, 2008 foi mais um ano na fila e que contou, lamentavelmente, com vários dos mesmos erros de sempre, além, é claro, de erros que só acontecem ao Botafogo, como tentarei abordar a seguir.
O Carioca vale mesmo tudo isso?
Pelo segundo ano consecutivo, o Botafogo dá ao Campeonato Carioca um valor que, definitivamente, ele não tem mais. E se considerarmos que, paralelamente a ele, acontece uma disputa por um título nacional e uma conseqüente vaga na Libertadores, a questão que levanto aqui fica, na minha opinião, ainda mais sem explicação.
Alguns podem dizer que, pelo Carioca, é possível ter um parâmetro de como a equipe poderá se portar no Campeonato Brasileiro, quais as posições mais carentes e tudo mais. Até concordo, mas o desgaste físico e emocional que o Botafogo vem tendo nessa competição tem comprometido sua participação em campeonatos mais importantes e aí é que está, a meu ver, o maior erro.
Como bem abordou o amigo Danilo, o choro dos jogadores no vestiário do Maracanã foi justo, afinal a entrega da equipe em campo foi total. Deu gosto de ver os jogadores jogando com raça e deu raiva de ver a atuação descarada da arbitragem.
Se eles, jogadores, jogaram com braveza, não condeno a tristeza com a derrota da forma que foi. O ponto lamentável foi a atitude daqueles que deviam ter pulso firme na questão: comissão técnica e diretoria, especialmente esta última.
Ao contrário do esperado, porém, o que se viu foi um gesto tresloucado do ex-futuro presidente, que renunciou e poucos dias depois voltou atrás.
Disso tudo, ficou ao Botafogo o título de chorão, marcando, como bem frisou o Danilo, o verdadeiro início do ano para o clube.
E olha que o que estava em disputa ali era apenas a vaga na decisão do Campeonato Carioca, que parecia ser tratada por quem comandava o Botafogo como a prioridade máxima do ano.
Bom futebol, mau futebol
A equipe de Cuca pareceu entrar no segundo turno do Campeonato Carioca, a Taça Rio, determinada a dar a volta por cima e encontrou ali seu auge no primeiro semestre, especialmente na semi-final, contra o Flamengo, quando derrotou a equipe da Gávea por indiscutíveis 3x0.
Mas, mesmo tendo passado pela etapa seguinte, o Fluminense, e conquistado a vaga na decisão do campeonato, o bom futebol parecia ter sido esquecido naqueles 3x0. Basta ver o sofrimento que foi passar pela Portuguesa de Desportos nas oitavas-de-final da Copa do Brasil.
O time chegou à finalíssima do estadual com moral e os salários em dia. Aliás, com salários pagos antecipadamente. No primeiro jogo, equilíbrio e a sensação de que a derrota por 1x0 foi injusta. Mas, ainda assim, as atuações não eram convincentes.
Quais seriam as razões?
Ao certo, é difícil saber, mas, coincidentemente, partidas decisivas se aproximavam e faltou alguma coisa para a equipe ser bem sucedida.
O treinador, querido por boa parte da torcida, inclusive por mim, falhava constantemente, com escalações equivocadas, privilegiando jogadores fora de forma e/ou sem ritmo, além de irritantes improvisações. Sem contar que sua peculiar motivação parecia ter ido embora e dava-se lugar permanente a um ar de derrotismo.
Somava-se a isso a ingerência administrativa, em um clube entregue nas mãos dos colaboradores amadores.
O resultado disso tudo foi um vexame sem tamanho no jogo decisivo do Estadual, quando o Botafogo viu o Flamengo crescer na segunda etapa sem demonstrar qualquer poder de combatividade. E sem qualquer culpa da arbitragem dessa vez.
E como desgraça pouca é bobagem, todo o desgaste possível já havia sido adquirido no Estadual e o que se viu na seqüência foi uma eliminação frustrante nas semi-finais da Copa do Brasil, contra uma equipe literalmente de segunda divisão.
O time do ‘quase’ foi, mais uma vez, quase campeão de tudo, mas ficou sem nada. Inclusive sem técnico...
Mas o que está ruim pode piorar...
Três rodadas do Campeonato Brasileiro haviam sido completadas quando da eliminação da equipe na Copa do Brasil e, com o pedido de demissão do técnico Cuca, ficou comprovado que o que está ruim pode ser piorado com a contratação do técnico (?) Geninho.
Logo de cara, ele viu das cabines, intacto, o total destempero da equipe nos gramados dos Aflitos.
Jogo após jogo, a torcida se desesperava e, pelo menos, a passagem foi tão ruim quanto rápida, embora tivesse parecido para nós uma eternidade.
Após uma goleada vexatória na Bahia, contra o Vitória, o técnico foi demitido e uma nova esperança nasceu na torcida, mesmo ciente de que não teríamos um técnico à altura do clube.
Chegou a hora de acreditar
A opção escolhida foi Ney Franco, que surpreendeu logo em sua estréia, quando a equipe empatou com o Santos na Vila Belmiro, apresentando uma boa performance, só não tendo sido excelente por ter deixado a equipe da casa empatar um jogo quando perdia por 2x0.
A seguir, o que se viu foi uma seqüência inesperada de boas atuações e, depois da injusta derrota para o São Paulo, no Morumbi, o time de Ney Franco alcançou uma incrível seqüência de 11 partidas invicto no Campeonato Brasileiro, alcançando, assim, o grupo dos quatro que iriam à Copa Libertadores.
Os pensamentos da torcida iam longe. Com as atuações que vinham sendo apresentadas, o título passava a ser um sonho possível.
Na Copa Sulamericana, o Atlético Mineiro não foi obstáculo para a equipe, que encontrou, porém, muitas dificuldades contra o fraco América de Cali nas oitavas-de-final.
Mas o Botafogo tinha pela frente o seu maior adversário: o Botafogo.
As vitórias foram embora, assim como os salários...
Depois da magnífica vitória contra o Coritiba, em pleno Couto Pereira, os salários não entraram mais na conta dos jogadores e as vitórias foram rareando, rareando...
Os problemas surgiram em proporção adversa às vitórias, ao mesmo tempo que ninguém mais via o ex-futuro presidente em ação.
Com a disputa pelo título praticamente descartada, a única esperança foi a Sul-americana.
De novo, a equipe tinha pela frente uma equipe da Argentina. Desta vez, o Estudiantes de La Plata. Diferente de 2007, contudo, quando o Botafogo foi vergonhosamente eliminado na Monumental Tragédia, o primeiro confronto era na casa do adversário, mas o time, totalmente destemperado, sucumbiu, mesmo jogando boa parte do jogo com um a mais.
Wellington Paulista, no fim do primeiro tempo, mostrou sua verdadeira cara ao perder a chance mais incrível do jogo. Como se não bastasse, todos viram Verón desfilar talento em campo, com total liberdade para dar passes e fazer gol, inclusive. O final do jogo praticamente decretou a eliminação da equipe da competição, principalmente após o clima que se instalara em definitivo em General Severiano.
Rachas no elenco e destempero dos colaboradores amadores, em especial, para não ser nenhuma novidade, de Carlos Augusto Montenegro.
O ano definitivamente acabou para o Botafogo na volta das quartas-de-final, no Engenhão, contra o mesmo Estudiantes, e de forma melancólica.
Se ficou alguma imagem do clube no Brasil e no mundo foi a de André Luís tomando o cartão amarelo do juiz.
Triste fim. Mas… e 2009?
Para finalizar o turbulento ano, nada melhor do que um processo eleitoral absurdamente tumultuado e confuso.
Sobre isso, porém, não quero me aprofundar. Prefiro abordar, ainda que rapidamente, minhas expectativas para 2009.
Se em campo, 2008 foi triste, fora dele, foi mais que isso: decepcionante.
Aquele que poderia ser, na minha opinião, um dos três maiores presidentes da história do clube, abandona o barco para assumir o futebol do Atlético Mineiro.
E pior, deve ter estremecido o túmulo de seu tio, o eterno João Saldanha, ao declarar, de forma absurda, que o Botafogo era, a partir dali, passado para ele.
Diante disso, é notório que a passagem de ano tem uma grande razão para ser comemorada: a definitiva saída de Bebeto de Freitas da presidência do clube.
Deixa o clube com quatro meses de salários atrasados, FGTS e um absurdo prêmio que prometeu à equipe caso atingisse o grupo dos quatro primeiros. Pior, assume que isso agora passa a ser problema de quem assumir a presidência.
O cenário para 2009 não é nada agradável, e não falo isso por causa da debandada dos jogadores que, se são bons ou não, são, comprovadamente, nada vitoriosos. Me refiro ao crítico cenário financeiro, exacerbado claramente pelo nível das contratações que vemos até o momento.
Não espero títulos para o próximo ano. Por eles, como louco que sou por esse clube, torcerei até o fim, mas não quero criar expectativas.
Mas me obrigo a acreditar que, pelo menos, não brigaremos para fugir da parte de baixo das tabelas.
Não é pessimismo, mas, diante do que estamos vendo, é realismo.
Espero que os resultados em campo sejam diferentes das minhas expectativas e que possamos ver o Botafogo brigando pelo que lhe é de direito: títulos.
Boa sorte, Maurício Assumpção!
Viva o Botafogo!
Pelada botafoguense
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Eu sei que os botafoguenses já estão com saudades de um joguito do nosso Botafogo. Nem que seja para dizer mal do já ausente Lúcio Flávio, ou chatear o juízo dos novos perebas contratados, ou desancar nas táticas engendradas pelo Ney Franco, ou mandar o árbitros para diversos sítios impróprios de narração aqui...
Afinal, ir ao futebol serve também para isso muitas vezes, não?... Onde já se viu futebol sem má-língua, sem um convívio saudável e umas ‘loiras suadas’ para matar a sede e ‘ajudar’ a analisar o jogo?...
Bem, à falta disso, o nosso amigo Pedro Abreu enviou-me uma das últimas reportagens ‘peladeiras’ de botafoguenses para que todos ‘matem’ saudades do desporto-rei. É o Pedro, o Ronau, o Muga, o Maurélio, o Patinhas, enfim, uma carrada de botafoguenses de primeira linha sempre dispostos à diversão a preto-e-branco.
Evidentemente que depois da pelada podemos vê-los em saudável convívio e… obviamente a testar se as ‘loiras’ chegavam mesmo ‘suadas’ à mesa…
Então, deixo-vos com a foto-reportagem, desejando a todos os ‘amantes’ deste blogue um bom ano futebolístico e desportivo, excelentes ‘peladas’ e uma imensidão de BOTAFOGUISMO!
SALVE 2009!!!
Afinal, ir ao futebol serve também para isso muitas vezes, não?... Onde já se viu futebol sem má-língua, sem um convívio saudável e umas ‘loiras suadas’ para matar a sede e ‘ajudar’ a analisar o jogo?...
Bem, à falta disso, o nosso amigo Pedro Abreu enviou-me uma das últimas reportagens ‘peladeiras’ de botafoguenses para que todos ‘matem’ saudades do desporto-rei. É o Pedro, o Ronau, o Muga, o Maurélio, o Patinhas, enfim, uma carrada de botafoguenses de primeira linha sempre dispostos à diversão a preto-e-branco.
Evidentemente que depois da pelada podemos vê-los em saudável convívio e… obviamente a testar se as ‘loiras’ chegavam mesmo ‘suadas’ à mesa…
Então, deixo-vos com a foto-reportagem, desejando a todos os ‘amantes’ deste blogue um bom ano futebolístico e desportivo, excelentes ‘peladas’ e uma imensidão de BOTAFOGUISMO!
SALVE 2009!!!
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Geninho e os amigos de Caratinga
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Geninho, um dos mais assíduos amigos do Mundo Botafogo e do Arena Alvinegra, reside em Caratinga, Minas Gerais, mas não perde uma oportunidade de assistir ao vivo aos jogos do nosso Botafogo. E não lhe bastando isso ainda leva amigos com ele.
Nada de anormal, claro, mas o engraçado foi a família de amigos botafoguenses de Caratinga que Geninho escolheu para o efeito.
O nosso amigo foi até Ipatinga com o Flávio e a Cida, que levaram os filhos João Matheus (5 anos) e Ana Luiza (3 anos). Na verdade, sendo Geninho um pouco mais velho, o nosso amigo levou, incluindo a si, três gerações de botafoguenses consigo!
Divertiram-se imenso, como se pode ver pelas fotos, e ainda por cima regressaram a Caratinga satisfeitíssimos com a vitória do Botafogo sobre o Ipatinga por 3x0.
Com gente assim, o futuro botafoguense permanece promissor. As novas sementes crescem… e crescem… e crescem…
Abraços e beijos para essa gente toda, Geninho! Para si, o maior abraço do mundo! Feliz 2009!
Nada de anormal, claro, mas o engraçado foi a família de amigos botafoguenses de Caratinga que Geninho escolheu para o efeito.
O nosso amigo foi até Ipatinga com o Flávio e a Cida, que levaram os filhos João Matheus (5 anos) e Ana Luiza (3 anos). Na verdade, sendo Geninho um pouco mais velho, o nosso amigo levou, incluindo a si, três gerações de botafoguenses consigo!
Divertiram-se imenso, como se pode ver pelas fotos, e ainda por cima regressaram a Caratinga satisfeitíssimos com a vitória do Botafogo sobre o Ipatinga por 3x0.
Com gente assim, o futuro botafoguense permanece promissor. As novas sementes crescem… e crescem… e crescem…
Abraços e beijos para essa gente toda, Geninho! Para si, o maior abraço do mundo! Feliz 2009!
Botafogo venceu cinco campeonatos estaduais de aspirantes (II)
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De pé, da esquerda para a direita: Mura, Elton, Hélio, Chiquinho, Adevaldo e Dimas; agachados: Zélio, Aírton, Humberto, Afonsinho e Roberto II (seguido do massagista)
Em artigo anterior, designado por Botafogo venceu cinco campeonatos estaduais de aspirantes, incluem-se os dados respeitantes aos campeonatos de aspirantes conquistados em 1944, 1945 e 1958. Tal como foi mencionado anteriormente, estes campeonatos são a sequência dos campeonatos estaduais de Segundos Quadros.
Neste artigo apresenta-se os resultados dos campeonatos estaduais em falta relativos aos anos de 1959 e 1965. O bicampeonato de 1959 decorreu do seguinte modo:
Campanha de 1959
Turno
· Botafogo 3x1 Portuguesa [Gols: ?]
· Botafogo 3x0 Bangu [Gols: Amarildo, Ronald e Édison]
· Botafogo 4x1 Bonsucesso [Gols: ?]
· Botafogo 5x2 Madureira [Gols: ?]
· Botafogo 3x2 América [Gols: Amoroso, Bruno e Neyvaldo]
· Botafogo 3x0 Olaria [Gols: ?]
· Botafogo 1x0 Vasco [Gols: Amarildo]
· Botafogo 1x0 Canto do Rio [Gols: Edson]
· Botafogo 0x0 Fluminense [0]
· Botafogo 4x1 São Cristóvão [Gols: Edson (2), Amarildo e Amoroso]
· Botafogo 0x0 Flamengo [0]
Returno
· Botafogo 5x0 Portuguesa [Gols: Neivaldo (3) e Amoroso (2)]
· Botafogo 2x2 Olaria [Gols: ?]
· Botafogo 0x1 Flamengo [0]
· Botafogo 2x0 Madureira [Gols: ?]
· Botafogo 3x0 Bonsucesso [Gols: ?]
· Botafogo 1x0 Vasco [Gol: Amoroso]
· Botafogo 5x0 Canto do Rio [Gols: ?]
· Botafogo 0x0 América [0]
· Botafogo 3x0 São Cristóvão [Gols: ?]
· Botafogo 2x1 Bangu [Gols: Bruno (2)]
· Botafogo 1x0 Fluminense [Gol: Zagallo]
Finais
Botafogo 0x1 Vasco [0]
Botafogo: escalação desconhecida.
· 30/12/59:
Botafogo 2x1 Vasco [Gols: Amoroso (2)]
Botafogo: Adalberto, Marcelo, Cetale, Paulistinha e Ademar, Airton e Macalé, Bruno, Amoroso, Edson e Amarildo.
· 02/01/60:
Botafogo 2x1 Vasco [Gols: Amoroso (2)]
Ernani, Marcelo, Cetale, Paulistinha e Ademar, Airton e Macalé, Bruno, Amoroso, Edson e Amarildo.
Neste último jogo da conquista do título, o tempo normal da partida terminou com o resultado de 0x0. Recorreu-se, então, à prorrogação de 30 minutos. O Vasco marcou logo aos 4 minutos de jogo, mas Amoroso empatou aos 8 minutos na cobrança de uma grande penalidade. O mesmo Amoroso fez a virada aos 12 minutos de jogo e deu-nos o bicampeonato.
Total: Jogos, 25; Vitórias, 19; Empates, 4; Derrotas, 2; Gols pró, 55; Gols contra, 16; Saldo, 39.
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Campanha de 1965
De pé, da esquerda para a direita: Mura, Elton, Hélio, Chiquinho, Adevaldo e Dimas; agachados: Zélio, Aírton, Humberto, Afonsinho e Roberto II (seguido do massagista)Turno
Botafogo 5x1 Portuguesa* [Gols: Turcão, Nílton (contra), Arthur (2) e Zezé]
Botafogo 2x0 América** [Gols: Turcão e Zezé]
Botafogo 2x0 Fluminense** [Gols: Zezé (2)]
Botafogo 0x0 Bonsucesso*** [0]
Botafogo 2x1 Vasco** [Gols: Zezé e Jorge Andrade (contra)]
Botafogo 2x1 Bangu** (Maracanã) [Gols: Zezé e Sicupira]
Botafogo 1x1 Flamengo** (Maracanã) [Gol: Zezé]
Returno
Botafogo 3x1 Portuguesa**** [Gols: Zélio (2) e Sicupira]
Botafogo 2x1 América** [Gols: Zezé e Ayrton]
Botafogo 0x1 Fluminense** [0]
Botafogo 5x3 Bonsucesso** [Gols: Roberto Abrussenzze (2), Zezé (2) e Sicupira]
Botafogo 1x0 Vasco** [Gol: Roberto Abrussenzze]
Botafogo 3x0 Bangu** [Gols: Zélio, Élton e Humberto]
Botafogo 0x0 Flamengo** [0]
Realização dos jogos:
* General Severiano; ** Maracanã; *** Teixeira de Castro; **** Laranjeiras.
Total: Jogos, 14; Vitórias, 10; Empates, 3; Derrotas, 1; Gols pró, 28; Gols contra, 10; Saldo, 18.
Fonte:
Acervo de Auriel de Almeida, Eduardo Santos, Marcelo Albuquerque, Pedro Varanda, Roberto Nahal e Sérgio Tinoco; Acervo de Carlos Vilarinho.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Botafogo no Topo Mundial de Basquetebol
Desde há uns anos que mantenho a dúvida sobre uma informação segundo a qual o Botafogo teria sido campeão sul-americano de basquetebol de 1967 no âmbito da competição promovida pela Confederação Sul-americana de Basquete (CSB).
Uma primeira informação sobre o assunto despertou-me a atenção, mas nunca consegui confirmar essa informação. Entretanto, mais tarde, após debate do assunto com o Claudio Falcão, o nosso companheiro de blogue descobriu que na I Exposição de Taças botafoguenses existia uma taça que comemorava o Campeão Sul-americano de Basquetebol, e havia sido atribuída em Antofogasta, no Chile.
Desde ai o título foi considerado como adquirido, mas permaneceu sempre a inexistência de uma fonte mais cabal sobre tal título. Mas, finalmente, apesar da incógnita sobre os resultados desse campeonato, parece que, finalmente, se poderá admitir com mais realismo que o Botafogo de Futebol e Regatas foi realmente o campeão sul-americano de basquetebol em 1967.
O meu querido amigo Miguel Gonzalez (http://esporterio.blogspot.com/) dispõe de informação, no seu acervo pessoal, segundo a qual o Botafogo disputou o campeonato mundial de clubes de basquetebol, em 1968, como representante da América do Sul.
Nessa época, os clubes que se classificavam para a disputa eram o campeão e o vice-campeão da Europa, o campeão da América do Sul e o campeão da América do Norte (versão NBAL, porque a NBA só enviou o seu representante a partir da década de 80).
Nesse ano disputou-se, em Filadélfia, a III Copa Intercontinental de Clubes, na qual o Botafogo esteve presente:
· Participantes
Botafogo (Brasil)
Akron Goodyear Tires (Estados Unidos da América)
Real Madrid (Espanha)
Simmenthal Olímpia Milano (Itália)
· Semifinais
Real Madrid 93x84 Simmenthal Olímpia Milano
Akron Goodyear Tires 84x52 Botafogo FR
· 3º lugar
Simmenthal Olímpia Milano 82x52 Botafogo FR
· Final
Akron Goodyear Tires 105x73 Real Madrid
Por consequência, em 1967, o Botafogo alcandorou-se ao topo mundial do basquete, conquistando a copa sul-americana e posicionando-se como o 4º clube de basquetebol do mundo.
Esta confirmação permite colocar o basquetebol botafoguense como mais uma modalidade senior detentora de campeonatos sul-americanos ao lado do atletismo, futebol e voleibol. Incluindo as conquistas das categorias de base, o conjunto dos títulos internacionais é o seguinte (excluindo torneios de futebol não oficiais):
· Campeão Sul-americano de Clubes Campeões de Basquetebol masculino, 1967
· Campeão Sul-americano de Clubes Campeões de Atletismo feminino, 1969
· Campeão Sul-americano de Clubes Campeões de Voleibol masculino, 1971-1972-1977
· Campeão do Torneio Mundial Oficial de Futebol juvenil, 1973
· Campeão da Copa Sul-americana Conmebol de Futebol, 1993
· Campeão do Encontro Sul-Americano de Basquetebol mirim feminino, 2004, 2006
· Campeão do Encontro Sul-Americano de Basquetebol infantil feminino, 2008
Deve-se realçar, ainda, que, em representação do Brasil, os nossos atletas conquistaram recordes mundiais e medalhas de ouro em natação e remo, nas categorias de adulto e de base, bem como medalhas de bronze no atletismo feminino e no basquetebol masculino na categoria de adulto.
Pesquisa de Rui Moura: Fontes: acervo de Miguel Gonzalez; Esporterio.blogspot.com; periódicos.
Uma primeira informação sobre o assunto despertou-me a atenção, mas nunca consegui confirmar essa informação. Entretanto, mais tarde, após debate do assunto com o Claudio Falcão, o nosso companheiro de blogue descobriu que na I Exposição de Taças botafoguenses existia uma taça que comemorava o Campeão Sul-americano de Basquetebol, e havia sido atribuída em Antofogasta, no Chile.
Desde ai o título foi considerado como adquirido, mas permaneceu sempre a inexistência de uma fonte mais cabal sobre tal título. Mas, finalmente, apesar da incógnita sobre os resultados desse campeonato, parece que, finalmente, se poderá admitir com mais realismo que o Botafogo de Futebol e Regatas foi realmente o campeão sul-americano de basquetebol em 1967.
O meu querido amigo Miguel Gonzalez (http://esporterio.blogspot.com/) dispõe de informação, no seu acervo pessoal, segundo a qual o Botafogo disputou o campeonato mundial de clubes de basquetebol, em 1968, como representante da América do Sul.
Nessa época, os clubes que se classificavam para a disputa eram o campeão e o vice-campeão da Europa, o campeão da América do Sul e o campeão da América do Norte (versão NBAL, porque a NBA só enviou o seu representante a partir da década de 80).
Nesse ano disputou-se, em Filadélfia, a III Copa Intercontinental de Clubes, na qual o Botafogo esteve presente:
· Participantes
Botafogo (Brasil)
Akron Goodyear Tires (Estados Unidos da América)
Real Madrid (Espanha)
Simmenthal Olímpia Milano (Itália)
· Semifinais
Real Madrid 93x84 Simmenthal Olímpia Milano
Akron Goodyear Tires 84x52 Botafogo FR
· 3º lugar
Simmenthal Olímpia Milano 82x52 Botafogo FR
· Final
Akron Goodyear Tires 105x73 Real Madrid
Por consequência, em 1967, o Botafogo alcandorou-se ao topo mundial do basquete, conquistando a copa sul-americana e posicionando-se como o 4º clube de basquetebol do mundo.
Esta confirmação permite colocar o basquetebol botafoguense como mais uma modalidade senior detentora de campeonatos sul-americanos ao lado do atletismo, futebol e voleibol. Incluindo as conquistas das categorias de base, o conjunto dos títulos internacionais é o seguinte (excluindo torneios de futebol não oficiais):
· Campeão Sul-americano de Clubes Campeões de Basquetebol masculino, 1967
· Campeão Sul-americano de Clubes Campeões de Atletismo feminino, 1969
· Campeão Sul-americano de Clubes Campeões de Voleibol masculino, 1971-1972-1977
· Campeão do Torneio Mundial Oficial de Futebol juvenil, 1973
· Campeão da Copa Sul-americana Conmebol de Futebol, 1993
· Campeão do Encontro Sul-Americano de Basquetebol mirim feminino, 2004, 2006
· Campeão do Encontro Sul-Americano de Basquetebol infantil feminino, 2008
Deve-se realçar, ainda, que, em representação do Brasil, os nossos atletas conquistaram recordes mundiais e medalhas de ouro em natação e remo, nas categorias de adulto e de base, bem como medalhas de bronze no atletismo feminino e no basquetebol masculino na categoria de adulto.
Pesquisa de Rui Moura: Fontes: acervo de Miguel Gonzalez; Esporterio.blogspot.com; periódicos.
domingo, 28 de dezembro de 2008
Botafogo, a oitava maravilha do mundo
.
O leitor sabe que o Botafogo foi considerado um dos 12 maiores clubes do século XX. Também sabe que o Botafogo foi denominado ‘Campeão da Cabeça aos Pés’ e ‘Campeão de Terra, Mar e Ar’ pelo Comité Olímpico Internacional devido aos seus feitos em 1962.
O blogue já divulgou essas notícias. E provavelmente muitos dos leitores já ouviram falar delas antes. Mas… já ouviu, já leu, já sabia, que… o Botafogo de Futebol e Regatas foi declarado entre as 10 maiores equipas de futebol do mundo em 1964 pela publicação inglesa ‘World Soccer’?...
A importante revista foi tão imparcial ao ponto de não considerar nenhuma equipa inglesa entre as 10 primeiras. A lista das maiores equipas à época era a seguinte:
1º Santos (Brasil)
2º Benfica (Portugal)
3º Internazionale (Itália)
4º Milan (Itália)
5º River Plate (Argentina)
6º Real Madrid (Espanha)
7º Boca Juniors (Argentina)
8º Botafogo (Brasil)
9º Peñarol (Uruguai)
10º Dukla (Checoeslováquia)
Em suma, cinco europeus, cinco sul-americanos e… nove latinos com Brasil e Portugal no topo!...
A colocação do Santos e do Benfica não espanta, porque um era bicampeão sul-americano e o outro bicampeão europeu. Todos os clubes à frente do Botafogo haviam conquistado títulos de natureza mundial – ou as ligas continentais ou o mundial de clubes. Porquê o Botafogo em oitavo lugar na lista?!...
Porque o Botafogo era praticamente o bicampeão do mundo pelo escrete canarinho. Foi o ataque e o meio campo botafoguense que conquistaram os títulos mundiais de 1958 e 1962, tendo sido Didi o craque do Mundial de 1958 e Garrincha o craque do Mundial de 1962. E era o Botafogo o clube que mais excursionava em todo o mundo, que conquistava torneios internacionais importantes e que deliciava as plateias do mundo inteiro com o inigualável Garrincha a comandar, Manga na baliza, Nilton Santos na defesa, Quarentinha e Zagallo ainda no ataque e Jairzinho já a despontar para ser o craque do Mundial de 1970.
Veja-se um exemplo da nossa equipa de 1964 na decisão final do Torneio Rio – São Paulo desse ano:
Botafogo 3x2 Santos
Botafogo: Manga, Mura, Zé Carlos, Paulistinha e Rildo; Élton e Gérson; Garrincha (Zagallo), Jairzinho (Adevaldo), Arlindo e Roberto (Hélio Dias).
Durante a competição alinharam os seguintes jogadores: Arlindo, Manga, Jairzinho, Zagallo e Zé Carlos (10 jogos); Gérson, Joel e Paulistinha (9 jogos); Élton e Garrincha (8 jogos); Quarentinha (7 jogos); Rildo (6 jogos); Ayrton e Nílton Santos (4 jogos); Amoroso e Bira (2 jogos); Adevaldo, Fifi, Hélio Dias, Jaílton, Mura e Roberto Miranda (1 jogo).
A FIFA, a World Soccer e o Comité Olímpico Internacional souberam homenagear bem as qualidades de Mané Garrincha e companhia.
Fonte:
Acervos de Claudio Marinho Falcão, Pedro Varanda e Rui Moura
O blogue já divulgou essas notícias. E provavelmente muitos dos leitores já ouviram falar delas antes. Mas… já ouviu, já leu, já sabia, que… o Botafogo de Futebol e Regatas foi declarado entre as 10 maiores equipas de futebol do mundo em 1964 pela publicação inglesa ‘World Soccer’?...
A importante revista foi tão imparcial ao ponto de não considerar nenhuma equipa inglesa entre as 10 primeiras. A lista das maiores equipas à época era a seguinte:
1º Santos (Brasil)
2º Benfica (Portugal)
3º Internazionale (Itália)
4º Milan (Itália)
5º River Plate (Argentina)
6º Real Madrid (Espanha)
7º Boca Juniors (Argentina)
8º Botafogo (Brasil)
9º Peñarol (Uruguai)
10º Dukla (Checoeslováquia)
Em suma, cinco europeus, cinco sul-americanos e… nove latinos com Brasil e Portugal no topo!...
A colocação do Santos e do Benfica não espanta, porque um era bicampeão sul-americano e o outro bicampeão europeu. Todos os clubes à frente do Botafogo haviam conquistado títulos de natureza mundial – ou as ligas continentais ou o mundial de clubes. Porquê o Botafogo em oitavo lugar na lista?!...
Porque o Botafogo era praticamente o bicampeão do mundo pelo escrete canarinho. Foi o ataque e o meio campo botafoguense que conquistaram os títulos mundiais de 1958 e 1962, tendo sido Didi o craque do Mundial de 1958 e Garrincha o craque do Mundial de 1962. E era o Botafogo o clube que mais excursionava em todo o mundo, que conquistava torneios internacionais importantes e que deliciava as plateias do mundo inteiro com o inigualável Garrincha a comandar, Manga na baliza, Nilton Santos na defesa, Quarentinha e Zagallo ainda no ataque e Jairzinho já a despontar para ser o craque do Mundial de 1970.
Veja-se um exemplo da nossa equipa de 1964 na decisão final do Torneio Rio – São Paulo desse ano:
Botafogo 3x2 Santos
Botafogo: Manga, Mura, Zé Carlos, Paulistinha e Rildo; Élton e Gérson; Garrincha (Zagallo), Jairzinho (Adevaldo), Arlindo e Roberto (Hélio Dias).
Durante a competição alinharam os seguintes jogadores: Arlindo, Manga, Jairzinho, Zagallo e Zé Carlos (10 jogos); Gérson, Joel e Paulistinha (9 jogos); Élton e Garrincha (8 jogos); Quarentinha (7 jogos); Rildo (6 jogos); Ayrton e Nílton Santos (4 jogos); Amoroso e Bira (2 jogos); Adevaldo, Fifi, Hélio Dias, Jaílton, Mura e Roberto Miranda (1 jogo).
A FIFA, a World Soccer e o Comité Olímpico Internacional souberam homenagear bem as qualidades de Mané Garrincha e companhia.
Fonte:
Acervos de Claudio Marinho Falcão, Pedro Varanda e Rui Moura
sábado, 27 de dezembro de 2008
Excursão internacional à Venezuela (1957)
Em 1957 o Botafogo efectuou uma nova excursão na América do Sul e realizou seis jogos em Caracas, capital da Venezuela.
Os seis amistosos realizados saldaram-se por 3 vitórias, 2 empates e 1 derrota, tendo sido assinalados 14 gols e sofridos 7.
BOTAFOGO 2x0 SEVILLA (Espanha)
» Gols – Pampolini e Paulinho Valentim.
» Competição – Torneio de Caracas (Pequena Taça do Mundo)
» Data – 29/06/1957
» Local – Caracas (Venezuela)
» Botafogo – Amaury, Beto, Domício e Nílton Santos; Pampolini e Nílson Santos; Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Édison e Quarentinha.
BOTAFOGO 0x3 BARCELONA (Espanha)
» Competição – Torneio de Caracas (Pequena Taça do Mundo)
» Data – 04/07/1957
» Local – Caracas (Venezuela)
» Botafogo – Pereyra Natero, Beto, Domício (Thomé) e Nílton Santos; Pampolini e Nílson Santos (Mathias); Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Édison e Quarentinha.
BOTAFOGO 4x0 NACIONAL (Uruguai)
» Gols – Paulinho Valentim (2), Quarentinha e Didi.
» Competição – Torneio de Caracas (Pequena Taça do Mundo)
» Data – 06/07/1957
» Local – Caracas (Venezuela)
» Botafogo – Amaury, Beto, Thomé e Nílton Santos; Pampolini e Mathias; Garrincha, Didi, Paulinho Valentim (Amoroso), Édison (Geraldo) e Quarentinha (Neyvaldo).
BOTAFOGO 4x0 SEVILLA (Espanha)
» Gols – Garrincha (2), Paulinho Valentim e Didi.
» Competição – Torneio de Caracas (Pequena Taça do Mundo)
» Data – 09/07/1957
» Local – Caracas (Venezuela)
» Botafogo – Amaury, Beto, Thomé e Nílton Santos; Pampolini e Mathias; Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Édison e Quarentinha.
BOTAFOGO 2x2 NACIONAL (Uruguai)
» Gols – Paulinho Valentim e Édison.
» Competição – Torneio de Caracas (Pequena Taça do Mundo)
» Data – 14/07/1957
» Local – Caracas (Venezuela)
» Botafogo – Amaury, Beto, Thomé e Nílton Santos; Pampolini e Mathias; Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Édison e Quarentinha.
BOTAFOGO 2x2 BARCELONA (Espanha)
» Gols – Garrincha e Neyvaldo.
» Competição – Torneio de Caracas (Pequena Taça do Mundo)
» Data – 18/07/1957
» Local – Caracas (Venezuela)
» Botafogo – Amaury, Beto, Thomé e Nílton Santos; Pampolini e Mathias; Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Édison (Neyvaldo) e Quarentinha.
Fontes:
Acervo e pesquisa de Auriel de Almeida, Eduardo Santos, Marcelo Albuquerque, Pedro Varanda, Roberto Nahal e Sérgio Tinoco (colaboradores do blogue)
Os seis amistosos realizados saldaram-se por 3 vitórias, 2 empates e 1 derrota, tendo sido assinalados 14 gols e sofridos 7.
BOTAFOGO 2x0 SEVILLA (Espanha)
» Gols – Pampolini e Paulinho Valentim.
» Competição – Torneio de Caracas (Pequena Taça do Mundo)
» Data – 29/06/1957
» Local – Caracas (Venezuela)
» Botafogo – Amaury, Beto, Domício e Nílton Santos; Pampolini e Nílson Santos; Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Édison e Quarentinha.
BOTAFOGO 0x3 BARCELONA (Espanha)
» Competição – Torneio de Caracas (Pequena Taça do Mundo)
» Data – 04/07/1957
» Local – Caracas (Venezuela)
» Botafogo – Pereyra Natero, Beto, Domício (Thomé) e Nílton Santos; Pampolini e Nílson Santos (Mathias); Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Édison e Quarentinha.
BOTAFOGO 4x0 NACIONAL (Uruguai)
» Gols – Paulinho Valentim (2), Quarentinha e Didi.
» Competição – Torneio de Caracas (Pequena Taça do Mundo)
» Data – 06/07/1957
» Local – Caracas (Venezuela)
» Botafogo – Amaury, Beto, Thomé e Nílton Santos; Pampolini e Mathias; Garrincha, Didi, Paulinho Valentim (Amoroso), Édison (Geraldo) e Quarentinha (Neyvaldo).
BOTAFOGO 4x0 SEVILLA (Espanha)
» Gols – Garrincha (2), Paulinho Valentim e Didi.
» Competição – Torneio de Caracas (Pequena Taça do Mundo)
» Data – 09/07/1957
» Local – Caracas (Venezuela)
» Botafogo – Amaury, Beto, Thomé e Nílton Santos; Pampolini e Mathias; Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Édison e Quarentinha.
BOTAFOGO 2x2 NACIONAL (Uruguai)
» Gols – Paulinho Valentim e Édison.
» Competição – Torneio de Caracas (Pequena Taça do Mundo)
» Data – 14/07/1957
» Local – Caracas (Venezuela)
» Botafogo – Amaury, Beto, Thomé e Nílton Santos; Pampolini e Mathias; Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Édison e Quarentinha.
BOTAFOGO 2x2 BARCELONA (Espanha)
» Gols – Garrincha e Neyvaldo.
» Competição – Torneio de Caracas (Pequena Taça do Mundo)
» Data – 18/07/1957
» Local – Caracas (Venezuela)
» Botafogo – Amaury, Beto, Thomé e Nílton Santos; Pampolini e Mathias; Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Édison (Neyvaldo) e Quarentinha.
Fontes:
Acervo e pesquisa de Auriel de Almeida, Eduardo Santos, Marcelo Albuquerque, Pedro Varanda, Roberto Nahal e Sérgio Tinoco (colaboradores do blogue)
Botafogo campeão de torneio masculino de pólo aquático 2008
O Tijuca Tênis Clube promoveu, entre 10 e 12 de Dezembro, o VI Torneio da Escolinha de Pólo Aquático do Tijuca Tênis Clube, tendo o Botafogo conquistado o título masculino contra o Tijuca, Guanabara e Fluminense.
O Botafogo conquistou o título batendo o Tijuca por duas vezes:
· Tijuca 4x6 Botafogo
Gols: Lucas (2), Logan (2), Ruan e Benno [Botafogo]; Olaio, Bernardo, André e Arthur [Tijuca]
· Tijuca 4x3 Botafogo
Gols: Brenno (2) e Ruan [Botafogo]; Bernardo (2), Felipe e Matheus [Tijuca]
· Tijuca 2x5 Botafogo
Gols: Ruan (2), Brenno (2) e Logan [Botafogo]; Bernardo e Arthur [Tijuca]
Fonte:
http://touca14.blogspot.com/
O Botafogo conquistou o título batendo o Tijuca por duas vezes:
· Tijuca 4x6 Botafogo
Gols: Lucas (2), Logan (2), Ruan e Benno [Botafogo]; Olaio, Bernardo, André e Arthur [Tijuca]
· Tijuca 4x3 Botafogo
Gols: Brenno (2) e Ruan [Botafogo]; Bernardo (2), Felipe e Matheus [Tijuca]
· Tijuca 2x5 Botafogo
Gols: Ruan (2), Brenno (2) e Logan [Botafogo]; Bernardo e Arthur [Tijuca]
Fonte:
http://touca14.blogspot.com/
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Equipas do undecacampeonato carioca de voleibol
Em artigo anterior foram publicadas as escalações do Botafogo undecacampeão carioca masculino de voleibol (1965-1975) relativas aos anos de 1965, 1966, 1967, 1968, 1969 e 1970. Posteriormente foram obtidas outras escalações e foi possível definir dez escalações para os onze anos de títulos consecutivos. As equipas campeãs foram as seguintes:
Botafogo 1965 (campeão): Marco António Volpi, João Gasparini, Marcos ‘Amarelo’ Wild, Mário, Dunlop, João Carlos Quaresma; Ary Graça Filho, Almir Câmara, Paulo Márcio Costa, António Sérgio Covas, Ronaldo Sertã, Sílvio Vilaça.
Botafogo 1966 (bicampeão) Zé Maria Costa, Roberto Dunlop, Marco António Volpi, Mário Dunlop, João Carlos Quaresma; João Gasparini, Paulo Márcio Costa, Almir Câmara, Antonio Sérgio Covas, Ronaldo Sertã. Jorginho Bittencourt (técnico).
Botafogo 1967 (tricampeão): Paulo Márcio Costa, Ary Graça Filho, Bebeto de Freitas, Roberto Dunlop, Mário Dunlop, Paulão Peterle, Zé Maria Costa, Aureliano, João Gasparini, Pedro Popovitch, Ronaldo Sertã, Sílvio Vilaça. Jorginho Bittencourt (técnico).
Botafogo 1968 (tetracampeão): Paulão Peterle, João Gasparini, Sílvio Vilaça, Roberto Dunlop, Mário Dunlop, Zé Maria Costa, Ronaldo Sertã, Paulo Márcio Costa, Bebeto de Freitas, Pedro Popovitch, Ary Graça Filho. Jorginho Bittencourt (técnico).
Botafogo 1969 (pentacampeão): Jorge, Zé Maria Costa, Carlos Nuzman, Alexandre, Mário Dunlop, Paulão; Silvinho, Zé Henrique, Ary Graça Filho, Paulo Márcio Costa, Genaro, Bebeto de Freitas.
Botafogo 1970 (hexacampeão): Jorge, Zé Maria Costa, Carlos Nuzman, Mário Dunlop, João, Paulão, Alexandre, Julinho, Bebeto de Freitas, Paulo Márcio Costa, Victor.
Botafogo 1971 (heptacampeão): desconhecido.
Botafogo 1972 (octacampeão) no início da partida decisiva: Celso, Vítor Barcelos, Paulo Roberto de Freitas (Bebeto), Paulo Roberto Petterle (Paulão), Alexandre Abeid e Mário Stiebler Dunlop; entraram durante o jogo: José Elias Abeid (Zé Elias) e Carlos Arthur Nuzman. Técnico: Zé Maria.
Botafogo 1973 (eneacampeão) no início da partida decisiva: Paulo Roberto de Freitas (Bebeto), Pimentel, Mário Stiebler Dunlop, Marco Antonio Pina Barbosa (Pina), Renato e Paulo Roberto Petterle (Paulão); entraram durante o jogo: Washington e Luís. Técnico: Paulo Márcio Nunes da Costa.
Botafogo 1974 (decacampeão invicto) – elenco*: 1 – Paulo Roberto de Freitas (Bebeto), 2 – Jean-Luc Rosat (Suíço), 3 – Alexandre Abeid, 4 – José Elias Abeid (Zé Elias), 5 – Luís Washington, 6 – José Henrique (Zé Henrique), 7 – Mário Stiebler Dunlop, 8 – 'Lui', 9 – Marco Antonio Pina Barbosa (Pina), 10 – Lino de Melo Gama, 11 – 'Renatinho' e 12 – Paulo Roberto Petterle (Paulão). Técnico: Célio Cordeiro Filho.
Botafogo 1975 (undecacampeão invicto) – elenco*: 1- Paulo Roberto de Freitas (Bebeto), 2 - Jean-Luc Rosat (Suíço), 3 – José Ricardo (Zé Ricardo), 4 – João, 5 – Antonio Carlos Gueiros Ribeiro (Badá), 6 – Felipe, 7 – Mário Stiebler Dunlop, 8 – Celso Alexandre Kalache, 9 – Marco Antonio Pina Barbosa (Pina), 10 – Alberto Carlos, 11 – Álvaro e 12 – Paulo Roberto Petterle (Paulão). Técnico: Célio Cordeiro Filho.
* os titulares são indicados a itálico em 1974-1975
Fontes
Acervo de Claudio Marinho Falcão (colaborador do blogue)
Jornal dos Sports
O Globo
Botafogo 1965 (campeão): Marco António Volpi, João Gasparini, Marcos ‘Amarelo’ Wild, Mário, Dunlop, João Carlos Quaresma; Ary Graça Filho, Almir Câmara, Paulo Márcio Costa, António Sérgio Covas, Ronaldo Sertã, Sílvio Vilaça.
Botafogo 1966 (bicampeão) Zé Maria Costa, Roberto Dunlop, Marco António Volpi, Mário Dunlop, João Carlos Quaresma; João Gasparini, Paulo Márcio Costa, Almir Câmara, Antonio Sérgio Covas, Ronaldo Sertã. Jorginho Bittencourt (técnico).
Botafogo 1967 (tricampeão): Paulo Márcio Costa, Ary Graça Filho, Bebeto de Freitas, Roberto Dunlop, Mário Dunlop, Paulão Peterle, Zé Maria Costa, Aureliano, João Gasparini, Pedro Popovitch, Ronaldo Sertã, Sílvio Vilaça. Jorginho Bittencourt (técnico).
Botafogo 1968 (tetracampeão): Paulão Peterle, João Gasparini, Sílvio Vilaça, Roberto Dunlop, Mário Dunlop, Zé Maria Costa, Ronaldo Sertã, Paulo Márcio Costa, Bebeto de Freitas, Pedro Popovitch, Ary Graça Filho. Jorginho Bittencourt (técnico).
Botafogo 1969 (pentacampeão): Jorge, Zé Maria Costa, Carlos Nuzman, Alexandre, Mário Dunlop, Paulão; Silvinho, Zé Henrique, Ary Graça Filho, Paulo Márcio Costa, Genaro, Bebeto de Freitas.
Botafogo 1970 (hexacampeão): Jorge, Zé Maria Costa, Carlos Nuzman, Mário Dunlop, João, Paulão, Alexandre, Julinho, Bebeto de Freitas, Paulo Márcio Costa, Victor.
Botafogo 1971 (heptacampeão): desconhecido.
Botafogo 1972 (octacampeão) no início da partida decisiva: Celso, Vítor Barcelos, Paulo Roberto de Freitas (Bebeto), Paulo Roberto Petterle (Paulão), Alexandre Abeid e Mário Stiebler Dunlop; entraram durante o jogo: José Elias Abeid (Zé Elias) e Carlos Arthur Nuzman. Técnico: Zé Maria.
Botafogo 1973 (eneacampeão) no início da partida decisiva: Paulo Roberto de Freitas (Bebeto), Pimentel, Mário Stiebler Dunlop, Marco Antonio Pina Barbosa (Pina), Renato e Paulo Roberto Petterle (Paulão); entraram durante o jogo: Washington e Luís. Técnico: Paulo Márcio Nunes da Costa.
Botafogo 1974 (decacampeão invicto) – elenco*: 1 – Paulo Roberto de Freitas (Bebeto), 2 – Jean-Luc Rosat (Suíço), 3 – Alexandre Abeid, 4 – José Elias Abeid (Zé Elias), 5 – Luís Washington, 6 – José Henrique (Zé Henrique), 7 – Mário Stiebler Dunlop, 8 – 'Lui', 9 – Marco Antonio Pina Barbosa (Pina), 10 – Lino de Melo Gama, 11 – 'Renatinho' e 12 – Paulo Roberto Petterle (Paulão). Técnico: Célio Cordeiro Filho.
Botafogo 1975 (undecacampeão invicto) – elenco*: 1- Paulo Roberto de Freitas (Bebeto), 2 - Jean-Luc Rosat (Suíço), 3 – José Ricardo (Zé Ricardo), 4 – João, 5 – Antonio Carlos Gueiros Ribeiro (Badá), 6 – Felipe, 7 – Mário Stiebler Dunlop, 8 – Celso Alexandre Kalache, 9 – Marco Antonio Pina Barbosa (Pina), 10 – Alberto Carlos, 11 – Álvaro e 12 – Paulo Roberto Petterle (Paulão). Técnico: Célio Cordeiro Filho.
* os titulares são indicados a itálico em 1974-1975
Fontes
Acervo de Claudio Marinho Falcão (colaborador do blogue)
Jornal dos Sports
O Globo
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
A cachorrada
Leonel Ventorim de Jesus
poeta e jornalista (colaborador do blogue)
Olha a cachorrada latindo,
é lindo, é lindo,
e o Engenhão é o maior canil,
do Brasil, do Brasil,
se ameaçar porrada,
é soltar a cachorrada,
pois ao “cão que ladra não morde”
eu digo que cão que ladra não dorme.
Foto: Mascote do basquete infanto-juvenil
poeta e jornalista (colaborador do blogue)
Olha a cachorrada latindo,
é lindo, é lindo,
e o Engenhão é o maior canil,
do Brasil, do Brasil,
se ameaçar porrada,
é soltar a cachorrada,
pois ao “cão que ladra não morde”
eu digo que cão que ladra não dorme.
Foto: Mascote do basquete infanto-juvenil
Delma e Fábio: regresso da lua-de-mel
.
Eles são dois jovens maravilhosos: a Delma e o Fábio ‘snoopy’, meu amigo. Além de belas figuras e de se amarem muito, costumam trajar muito bem. Vejam só:
Esses dois resolveram fazer casório. Quando?!... No dia 13 de Dezembro, em Brasília, coincidindo com o lançamento do livro do Quarentinha na capital brasileira.
É claro que o noivo do bolo vestia preto-e-branco e levava na lapela a marca muito especial da estrela solitária:
O casal apresentou-se muito feliz, casou-se em grande forma e… levou o nosso Botafogo à glória quando ambos se apresentaram à multidão que esperava o mais novel casal botafoguense de Brasília:
QUE A VOSSA FELICIDADE SEJA PERENE!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Origem do Papai Noel / Pai Natal
A personagem Papai Noel (português brasileiro) ou Pai Natal (português europeu) foi inspirada em São Nicolau Taumaturgo, arcebispo de Mira, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois de lhe terem sido atribuídos muitos milagres. A sua transformação em símbolo natalício aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo inteiro.
Uma das pessoas que ajudaram a dar força à lenda do ‘velhinho’ foi Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega de Nova Iorque, que lançou o poema Uma visita de São Nicolau, em 1822, escrito para seus seis filhos. Nesse poema, Moore divulgava a versão de que ele viajava num trenó puxado por renas. Ele também ajudou a popularizar outras características do bom 'velhinho', especialmente devido a entrar pela chaminé.
O caso da chaminé, inclusive, é um dos mais curiosos na lenda. Alguns estudiosos defendem que isso se deve a que várias pessoas tinham o costume de limpar as chaminés no Ano Novo para permitir que a 'boa sorte' entrasse na casa durante o resto do ano.
No poema, várias tradições foram oriundas de diversas fontes e a verdadeira explicação da chaminé veio da Finlândia. Os antigos lapões viviam em pequenas tendas, semelhantes a igloos, ou iglus, que eram cobertas com pele de rena. A entrada para essa ‘casa’ era uma abertura no telhado.
A última e mais importante característica incluída na figura do ‘velhinho’ é sua blusa vermelha e branca. Antigamente, ele usava cores que tendiam mais para o marrom e costumava usar uma coroa de azevinhos na cabeça, mas não havia um padrão.
O visual que o ‘velhinho’ utiliza hoje foi obra do cartunista Thomas Nast, na revista Harper’s Weekleys, em 1886, na edição especial de Natal. Em alguns lugares na Europa, contudo, a figura também é representada com os paramentos eclesiásticos de bispo, tendo, em vez do gorro vermelho, uma mitra episcopal.
Feliz Natal!
Feliz Navidad!
Merry Christmas!
Joyeux Noël!
Buon Natale!
Gezur Krislinjden!
Zorionak!
Bon Nadal!
Chuk Sung Tan!
Sretan Božić!
Gajan Kristnaskon!
Hyvää joulua!
Καλά Χριστούγεννα!
Merii Kurisumasu!
Kung His Hsin Nien!
Prettig Kerstfeest!
Sarbatori Fericite!
Sprazdnikom Rozdestva Hristova!
God Jul!
Srozhdestvom Kristovym!
Fonte: Wikipédia.
Uma das pessoas que ajudaram a dar força à lenda do ‘velhinho’ foi Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega de Nova Iorque, que lançou o poema Uma visita de São Nicolau, em 1822, escrito para seus seis filhos. Nesse poema, Moore divulgava a versão de que ele viajava num trenó puxado por renas. Ele também ajudou a popularizar outras características do bom 'velhinho', especialmente devido a entrar pela chaminé.
O caso da chaminé, inclusive, é um dos mais curiosos na lenda. Alguns estudiosos defendem que isso se deve a que várias pessoas tinham o costume de limpar as chaminés no Ano Novo para permitir que a 'boa sorte' entrasse na casa durante o resto do ano.
No poema, várias tradições foram oriundas de diversas fontes e a verdadeira explicação da chaminé veio da Finlândia. Os antigos lapões viviam em pequenas tendas, semelhantes a igloos, ou iglus, que eram cobertas com pele de rena. A entrada para essa ‘casa’ era uma abertura no telhado.
A última e mais importante característica incluída na figura do ‘velhinho’ é sua blusa vermelha e branca. Antigamente, ele usava cores que tendiam mais para o marrom e costumava usar uma coroa de azevinhos na cabeça, mas não havia um padrão.
O visual que o ‘velhinho’ utiliza hoje foi obra do cartunista Thomas Nast, na revista Harper’s Weekleys, em 1886, na edição especial de Natal. Em alguns lugares na Europa, contudo, a figura também é representada com os paramentos eclesiásticos de bispo, tendo, em vez do gorro vermelho, uma mitra episcopal.
Feliz Natal!
Feliz Navidad!
Merry Christmas!
Joyeux Noël!
Buon Natale!
Gezur Krislinjden!
Zorionak!
Bon Nadal!
Chuk Sung Tan!
Sretan Božić!
Gajan Kristnaskon!
Hyvää joulua!
Καλά Χριστούγεννα!
Merii Kurisumasu!
Kung His Hsin Nien!
Prettig Kerstfeest!
Sarbatori Fericite!
Sprazdnikom Rozdestva Hristova!
God Jul!
Srozhdestvom Kristovym!
Fonte: Wikipédia.
O Botafogo e a arte gótica medieval
A propósito da arte gótica medieval o nosso clube também não poderia ser excluído da apreciação a certas obras de arte. Vejam, a título de curiosidade, como um blogue sobre “medieval gothic art” se refere aos maiores jogadores do nosso amado clube quando avalia o Paysandu Hotel:
“Paysandu Hotel: This is greater infinity roof worthwhile strong a stopover. The Hotel façade and the hotel pending sign couldn ' t substitute wider the art deco style. The hotel reached its adulation crest imprint the fifties, when true applicable Uruguay Public Soccer Party during the 1950 Microcosm Cup direction Rio. Uruguay eventually won the cup adding prestige to the hotel. Botafogo, one of the most prevalent soccer teams moment Rio, besides used to Paysandu Hotel to prepare for its paramount games. Imaginary soccer entertainer Mané Garrincha and Nilton Santos were frequent guests of Paysandu Hotel.”
Fonte:
http://cheapgothicart.blogspot.com/2008/12/medieval-gothic-art.html
“Paysandu Hotel: This is greater infinity roof worthwhile strong a stopover. The Hotel façade and the hotel pending sign couldn ' t substitute wider the art deco style. The hotel reached its adulation crest imprint the fifties, when true applicable Uruguay Public Soccer Party during the 1950 Microcosm Cup direction Rio. Uruguay eventually won the cup adding prestige to the hotel. Botafogo, one of the most prevalent soccer teams moment Rio, besides used to Paysandu Hotel to prepare for its paramount games. Imaginary soccer entertainer Mané Garrincha and Nilton Santos were frequent guests of Paysandu Hotel.”
Fonte:
http://cheapgothicart.blogspot.com/2008/12/medieval-gothic-art.html
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
BOLA BRANCA: Reinaldo
André Silva contou às comunicação social que esteve quase a perder o atacante Reinaldo para outro clube. André não quis revelar o nome do clube, mas o dirigente disse que a proposta da outra equipa era superior financeiramente.
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O dirigente comemorou o acontecimento devido ao atacante ter cumprido sua palavra e assinado com o Botafogo.
- "Conseguimos apresentar o Reinaldo como reforço para a próxima temporada só porque ele manteve a palavra que deu para a gente. Antes de assinar o contrato com o clube, ele recebeu uma proposta mais vantajosa na parte financeira, cerca de R$ 20 mil a mais no salário", declarou.
Ainda há disto?!... Boas notícias sobre a ética do novo jogador botafoguense. Parabéns, Reinaldo!
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A Cinderela de Botafogo
A assinalar a quadra fraterna e solidária que atravessamos, deixo aqui a história de Luciana ‘Gata Borralheira’ dos Santos que vive tempos de ‘Cinderela’, relembrando a todos que as amenidades natalícias podem acontecer “sempre que um homem quiser”.
Luciana dos Santos é vendedora de bombons no bairro de Botafogo e mora na favela de Manguinhos com seis irmãos. Apesar de já ter passado fome, Luciana considera, aos 12 anos de idade, que tem sorte.
Na verdade, Luciana vive um ‘conto de fadas’ desde há meio ano quando, nas ruas de Botafogo, topou com as jogadoras da equipa nacional de basquetebol que se preparavam para uma sessão de treinos visando o Mundial da modalidade. A jovem conta como foi:
– “Vi aquelas meninas imensas e nem sabia que eram da seleção. Fui dizer a elas que eu queria jogar basquete. Aí, pedi para ir no treino, que era no Botafogo. Quando vi estava lá!”
A armadora Helena ofereceu-lhe, em lugar do sapatinho de Cinderela que a fotografia sugere, um ténis que Luciana usa para ir diariamente à escola e trocou os dias de ‘Gata Borralheira’ pelos de ‘Cinderela’, já que Orlando Assunção, técnico das categorias de base do Botafogo, decidiu dar-lhe uma oportunidade.
– “Agora, treino basquete no Botafogo. Nunca tinha segurado numa bola, mas gostava muito da Hortência. Ganhei um uniforme e tem lanche lá” – diz Luciana, que após vender os seus 50 bombons a 50 centavos cada vai treinar diariamente.
Luciana sonha em ser cantora e médica da aeronáutica, mas por enquanto quer sair da favela, jogar basquetebol e… “ter uma máquina fotográfica, registrar o que está acontecendo na minha vida, e nunca mais esquecer. Sou uma sortuda”.
Orlando Assunção, que tem 70 meninas de comunidades carentes treinando no Botafogo, gostou da desenvoltura de Luciana nas quadras e revelou que a menina inspirou uma rede de solidariedade no clube. Luciana continua treinando e sonhando. Feliz Natal, Luciana ‘Cinderela’ dos Santos! Que sejas sempre Cinderela!
Foto: ‘Cinderela’, da artista portuguesa Joana Vasconcelos
Fonte: Maura Ponce: Jornal Extra, 28.09.2008.
Luciana dos Santos é vendedora de bombons no bairro de Botafogo e mora na favela de Manguinhos com seis irmãos. Apesar de já ter passado fome, Luciana considera, aos 12 anos de idade, que tem sorte.
Na verdade, Luciana vive um ‘conto de fadas’ desde há meio ano quando, nas ruas de Botafogo, topou com as jogadoras da equipa nacional de basquetebol que se preparavam para uma sessão de treinos visando o Mundial da modalidade. A jovem conta como foi:
– “Vi aquelas meninas imensas e nem sabia que eram da seleção. Fui dizer a elas que eu queria jogar basquete. Aí, pedi para ir no treino, que era no Botafogo. Quando vi estava lá!”
A armadora Helena ofereceu-lhe, em lugar do sapatinho de Cinderela que a fotografia sugere, um ténis que Luciana usa para ir diariamente à escola e trocou os dias de ‘Gata Borralheira’ pelos de ‘Cinderela’, já que Orlando Assunção, técnico das categorias de base do Botafogo, decidiu dar-lhe uma oportunidade.
– “Agora, treino basquete no Botafogo. Nunca tinha segurado numa bola, mas gostava muito da Hortência. Ganhei um uniforme e tem lanche lá” – diz Luciana, que após vender os seus 50 bombons a 50 centavos cada vai treinar diariamente.
Luciana sonha em ser cantora e médica da aeronáutica, mas por enquanto quer sair da favela, jogar basquetebol e… “ter uma máquina fotográfica, registrar o que está acontecendo na minha vida, e nunca mais esquecer. Sou uma sortuda”.
Orlando Assunção, que tem 70 meninas de comunidades carentes treinando no Botafogo, gostou da desenvoltura de Luciana nas quadras e revelou que a menina inspirou uma rede de solidariedade no clube. Luciana continua treinando e sonhando. Feliz Natal, Luciana ‘Cinderela’ dos Santos! Que sejas sempre Cinderela!
Foto: ‘Cinderela’, da artista portuguesa Joana Vasconcelos
Fonte: Maura Ponce: Jornal Extra, 28.09.2008.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Botafogo 2009
letra de Cristina Saraiva e Felipe Radicetti
[Obrigado à minha querida amiga Cristina Saraiva por enviar, em primeiríssima mão, a nova versão da letra de ‘Botafogo 2009’]
Ah, eu vou cantar até morrer
É hoje, eu vou, torcer, ninguém vai me deter
Que hoje tem mais um jogo, que hoje tem Botafogo
Tem festa alvinegra, esse time eu quero ver
Ah, eu vou, gritar é campeão
Fogão, eu vou, vibrar, aguenta coração
Que hoje tem mais um jogo, que hoje tem Botafogo
Por isso pro Engenhão, eu vou
Ó meu Fogão, vou te saudar
Que tua estrela possa só brilhar
Com as cores dessa bandeira, torcendo de coração
Eu vou com meu Fogão até o fim
Com as cores dessa bandeira, com garra, com emoção
Ninguém segura o meu Fogão, eu vou
Ah, eu vou cantar até morrer
É hoje, eu vou, torcer, ninguém vai me deter
Que hoje tem mais um jogo, que hoje tem Botafogo
Tem festa alvinegra, esse time eu quero ver
Ah, eu vou, gritar é campeão
Fogão eu vou, vibrar, aguenta coração
Que hoje tem mais um jogo, que hoje tem Botafogo
Por isso pro Maraca, eu vou
Ó meu Fogão, vou te saudar
Que tua estrela possa só brilhar
Com as cores dessa bandeira, torcendo de coração
Eu vou com meu Fogão até o fim
Com as cores dessa bandeira, com arte com precisão
Ninguém segura o meu Fogão, eu vou
Ah, eu vou cantar até morrer
É hoje, eu vou, torcer, ninguém vai me deter
Que hoje tem mais um jogo, que hoje tem Botafogo
Tem festa alvinegra, esse time eu quero ver
Ah, eu vou, gritar é campeão
Fogão eu vou, vibrar, aguenta coração
Que hoje tem mais um jogo, que hoje tem Botafogo
Por isso pro Engenhão, eu vou
[Obrigado à minha querida amiga Cristina Saraiva por enviar, em primeiríssima mão, a nova versão da letra de ‘Botafogo 2009’]
Ah, eu vou cantar até morrer
É hoje, eu vou, torcer, ninguém vai me deter
Que hoje tem mais um jogo, que hoje tem Botafogo
Tem festa alvinegra, esse time eu quero ver
Ah, eu vou, gritar é campeão
Fogão, eu vou, vibrar, aguenta coração
Que hoje tem mais um jogo, que hoje tem Botafogo
Por isso pro Engenhão, eu vou
Ó meu Fogão, vou te saudar
Que tua estrela possa só brilhar
Com as cores dessa bandeira, torcendo de coração
Eu vou com meu Fogão até o fim
Com as cores dessa bandeira, com garra, com emoção
Ninguém segura o meu Fogão, eu vou
Ah, eu vou cantar até morrer
É hoje, eu vou, torcer, ninguém vai me deter
Que hoje tem mais um jogo, que hoje tem Botafogo
Tem festa alvinegra, esse time eu quero ver
Ah, eu vou, gritar é campeão
Fogão eu vou, vibrar, aguenta coração
Que hoje tem mais um jogo, que hoje tem Botafogo
Por isso pro Maraca, eu vou
Ó meu Fogão, vou te saudar
Que tua estrela possa só brilhar
Com as cores dessa bandeira, torcendo de coração
Eu vou com meu Fogão até o fim
Com as cores dessa bandeira, com arte com precisão
Ninguém segura o meu Fogão, eu vou
Ah, eu vou cantar até morrer
É hoje, eu vou, torcer, ninguém vai me deter
Que hoje tem mais um jogo, que hoje tem Botafogo
Tem festa alvinegra, esse time eu quero ver
Ah, eu vou, gritar é campeão
Fogão eu vou, vibrar, aguenta coração
Que hoje tem mais um jogo, que hoje tem Botafogo
Por isso pro Engenhão, eu vou
Erotismo e pornografia: futebol e reconversão profissional...
O Botafogo é um clube muito bem representado em todos os acontecimentos extravagantes. Tanto que até foi considerado que “há coisas que só acontecem ao Botafogo”. Bem, ao Botafogo acontecem coisas estranhas, mas também a outros clubes e a outras gentes.
O futebol parece ser, decididamente, um veículo impulsionador para outras tarefas sociais não futebolísticas, como a política, por exemplo. Mas também os domínios do erotismo e da pornografia começam a ganhar adeptos neste século XXI.
O magnífico falastrão ex-botafoguense, Túlio ‘Maravilha’, craque da torcida Gloriosa do Rio de Janeiro no final dos anos noventa, foi um dos pioneiros em aproveitar a fama ganha no Botafogo para posar nu para a revista gay ‘G Magazine’, em 2003. Túlio surge nas fotos em situação de excitação sexual, fazendo as delícias visuais do público masculino para quem a revista se destina. Vejam a foto mais discreta de Túlio – capa da revista – nesse ‘ensaio’:
O futebol parece ser, decididamente, um veículo impulsionador para outras tarefas sociais não futebolísticas, como a política, por exemplo. Mas também os domínios do erotismo e da pornografia começam a ganhar adeptos neste século XXI.
O magnífico falastrão ex-botafoguense, Túlio ‘Maravilha’, craque da torcida Gloriosa do Rio de Janeiro no final dos anos noventa, foi um dos pioneiros em aproveitar a fama ganha no Botafogo para posar nu para a revista gay ‘G Magazine’, em 2003. Túlio surge nas fotos em situação de excitação sexual, fazendo as delícias visuais do público masculino para quem a revista se destina. Vejam a foto mais discreta de Túlio – capa da revista – nesse ‘ensaio’:
Fonte: http://www.gonline.com.br/
Em 2007 foi a vez da versão feminina através de uma auxiliar da arbitragem brasileira: a ‘bandeirinha’ Ana Paula de Oliveira, a qual posou para a revista ‘Playboy’, fazendo as delícias visuais de outro tipo de público. Após ter errado por duas vezes contra o Botafogo na final da Copa do Brasil de 2007, anulando dois gols legais, que levavam o nosso clube à final, a bandeirinha ficou famosa e aproveitou a sua beleza para realizar um ensaio para a conhecida revista. As fotos da bandeirinha foram profusamente divulgadas na Rede, mas, entretanto, parece que, ainda sob a revolta da eliminação do Botafogo devido aos erros da bandeirinha, um hacker, provavelmente botafoguense, pegou numa foto da senhorita e mimoseou-a com o escudo do Botafogo no seu próprio sítio oficial. Vejam a foto da ‘Playboy’ e o escudo hackerado:
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Fonte: globoesporte.globo.com e Google imagens
Neste ano novas surpresas nos aguardavam, agora no domínio mais vasto da pornografia. A atleta de futebol, Eva Roob, 23 anos, que começou, em 2001, jogando pelo Nürnberg e chegou a disputar a segunda divisão do campeonato alemão, decidiu abandonar o desporto porque não conseguia conciliar os jogos com os sets pornográficos da sua segunda tarefa. A própria explica-se:
– “Não havia como viver do futebol e comecei a trabalhar à noite. Muitas vezes acabava as cenas pornôs às 5h e às 10h tinha que treinar. Era muito estressante” – disse a alemã ao jornal ‘Marca’.
E acrescentou, não escondendo a sua preferência:
– “O futebol foi divertido, mas gosto mais do meu novo trabalho. Muito mais.”
Acreditamos que sim… Eva torna-se Samira Summer e no Verão europeu lançou, em Berlim, o filme ‘Vênus’.
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Fonte: www.goal.com/br
Finalmente, eis que o italiano Bruno Cirillo, atleta do Reginna, revelou que deseja ser também um ‘astro’ masculino da pornografia quando terminar a sua carreira futebolística.
A inusitada confissão ocorreu durante o programa Victory, do canal italiano TV7, e Bruno esclareceu:
– “Desde miúdo que desejo ser um actor porno. Oxalá um dia consiga realizar esse meu sonho”.
Deseja-se que o zagueiro de 31 anos, que já representou o Inter de Milão e o AEK de Atenas, entre outras equipas, consiga concretizar o seu ‘sonho de menino’. Mas para que não restem dúvidas sobre a sua habilidade para a sonhada futura profissão, o atleta foi ainda mais longe, assumindo-se como um homem ‘sobredotado’...
Claro que o mundo do cinema pornográfico está ansioso pelo fim da carreira futebolística do jogador a fim de apreciar os recursos sobredotados do novo astro, mas o nosso amigo blogueiro Ricky_cord receia que o atleta se defronte com um importante problema:
“Algo que até poderá ser verdade, mas no balneário do clube da Série A italiana tem, pelo menos, um concorrente de peso neste campo, pois o seu treinador tem o sugestivo nome de Giuseppe Pillon...”
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Fonte: futebol-bonito.blogspot.com/
Fontes:
http://utebol-bonito.blogspot.com/
http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/Botafogo/0,,MUL452767-4399,00.html
http://www.goal.com/br/Articolo.aspx?ContenutoId=916125
http://www.gonline.com.br_gmagazine_dez2003/
domingo, 21 de dezembro de 2008
Parabéns, Manchester United!
O Manchester United, campeão inglês e campeão europeu, sagrou-se campeão do mundo ao vencer a LDU, por 1x0, no Yokohama International Stadium, Japão.
Os ingleses, apesar de dominarem o jogo, tiveram que porfiar muito para ganhar, especialmente após a expulsão de Vidic logo no início do segundo tempo (49’), jogando os últimos 41 minutos com um jogador a menos.
Mas aos 73 minutos, Cristiano Ronaldo (CR7) recebe a bola na entrada da área, rodeado por três jogadores sul-americanos, insinua que vai rematar, engana os três jogadores e estica um passe fabuloso para Rooney, à esquerda da entrada da área, que fuzila em remate cruzado as redes da LDU.
FICHA TÉCNICA (BBC Sport):
Liga Deportiva: Cevallos, Norberto Araújo, Calle (Ambrossi 77), Campos, Calderon, Reasco (Larrea 82), Urrutia, William Araújo, Manso, Luis Bolanos (Navia 87), Bieler.
Subs Not Used: Dominguez, Obregon, Delgado, Eder Vaca, Danny Vaca, Chango, Viteri.
Booked: Bieler, Campos, Cevallos, Calle, William Araújo.
Man Utd: Van der Sar, Rafael Da Silva (Neville 85), Ferdinand, Vidic, Evra, Ronaldo, Carrick, Anderson (Fletcher 87), Park, Tevez (Evans 51), Rooney.
Subs Not Used: Kuszczak, Berbatov, Giggs, Nani, Scholes, Welbeck, O'Shea, Gibson, Amos.
Sent Off: Vidic (49).
Booked: Anderson.
Goals: Rooney (73).
Att: 62,619.
Ref: Ravshan Irmatov (Uzbekistan).
Os ingleses, apesar de dominarem o jogo, tiveram que porfiar muito para ganhar, especialmente após a expulsão de Vidic logo no início do segundo tempo (49’), jogando os últimos 41 minutos com um jogador a menos.
Mas aos 73 minutos, Cristiano Ronaldo (CR7) recebe a bola na entrada da área, rodeado por três jogadores sul-americanos, insinua que vai rematar, engana os três jogadores e estica um passe fabuloso para Rooney, à esquerda da entrada da área, que fuzila em remate cruzado as redes da LDU.
FICHA TÉCNICA (BBC Sport):
Liga Deportiva: Cevallos, Norberto Araújo, Calle (Ambrossi 77), Campos, Calderon, Reasco (Larrea 82), Urrutia, William Araújo, Manso, Luis Bolanos (Navia 87), Bieler.
Subs Not Used: Dominguez, Obregon, Delgado, Eder Vaca, Danny Vaca, Chango, Viteri.
Booked: Bieler, Campos, Cevallos, Calle, William Araújo.
Man Utd: Van der Sar, Rafael Da Silva (Neville 85), Ferdinand, Vidic, Evra, Ronaldo, Carrick, Anderson (Fletcher 87), Park, Tevez (Evans 51), Rooney.
Subs Not Used: Kuszczak, Berbatov, Giggs, Nani, Scholes, Welbeck, O'Shea, Gibson, Amos.
Sent Off: Vidic (49).
Booked: Anderson.
Goals: Rooney (73).
Att: 62,619.
Ref: Ravshan Irmatov (Uzbekistan).
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Parabéns à melhor equipa de futebol do mundo! .
2008: o melhor e o pior dos cariocas
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Neste blogue e no sítio Arena Alvinegra deixei escritas as minhas perplexidades, as minha sugestões, as minhas alegrias e as minhas recomendações. Não irei fazê-lo novamente. Alguns companheiros do blogue têm realizado esse balanço de 2008 e eu apenas realçarei aquilo que considero o melhor e o pior do futebol carioca em 2008.
O pior do Botafogo
Quando se perde, sobretudo injustamente, é absolutamente normal chorar, mas o Flamengo decidiu gozar os jogadores do Botafogo porque choraram no vestiário após perderem a final da Taça Guanabara com um juiz trajando por fora uma indumentária de arbitragem e escondendo as cores vermelha e preta com que se veste por dentro. O próprio Flamengo chorou muito mais quando foi eliminado da Copa Libertadores. O pior do Botafogo não foi o choro dos jogadores, mas o choro do seu treinador e do seu presidente, isto é, o choro de quem devia tocar o Botafogo para a frente e, afinal, lhe deu o derradeiro toque de chorão. O pior do Botafogo foi mostrar que o dirigente máximo da equipa e o dirigente máximo do clube não estavam à devida altura para enfrentar os acontecimentos mais duros e os desafios mais árduos.
O melhor do Botafogo
Os jogadores do Botafogo não se deram por vencidos e conquistaram a Taça Rio nos últimos minutos contra a empáfia fluminense que afirmara, pela voz de seus jogadores, que iria haver dança do créu contra o Botafogo. Afinal, foi apenas uma das várias derrotas que a soberba fluminense teve que engolir em 2008. Pela bazófia pública que fez e pelo mau contributo ao futebol, o Fluminense deveria ter substituído o Vasco da Gama na descida de divisão.
O melhor do Flamengo
O melhor do Flamengo foi a conquista da Taça Guanabara e do Campeonato Carioca, mas fê-lo, uma vez mais, sem brilho nem valor, porque quem tem os árbitros sempre ao seu lado, assinalando grandes penalidades existentes a seu favor, perdoando outras e não marcando essas mesmas penalidades a favor dos adversários – ou anulando-lhe gols limpos como na final do campeonato carioca de 2007 –, não pode ser um vencedor nato, nem um clube que conta apenas com os seus méritos desportivos para vencer.
O pior do Flamengo
Após gozar descaradamente com os botafoguenses, apesar de saberem que foram escandalosamente beneficiados em 2007 e em 2008 contra os alvinegros, os vermelhos e negros tiveram o devido castigo ao serem goleados pelos mexicanos em pleno Maracanã e afastados da Copa Libertadores quando se julgavam os detentores do mundo. Mas fora de fronteiras os árbitros são mais imparciais… e o Flamengo teve aquilo que se pode designar como um Chororô Monumental.
O pior do Fluminense
O Fluminense, muito justamente, não teve nada de bom a acontecer-lhe em 2008. Perdeu a semifinal da Taça Guanabara, a final da Taça Rio, a final da Copa Libertadores e safou-se à tangente da 2ª divisão quando se desfez do seu incompetente treinador Renato ‘Gaúcho’ Portaluppi. O pior do Fluminense foi levar quatro gols na 1ª mão da final da Copa Libertadores e achar que teve um resultado positivo, acabando por perder, em pleno Maracanã, aquilo que a sua soberba já considerava ser seu: o título máximo das Américas.
O pior do Vasco da Gama
O Vasco da Gama também não teve nada de positivo em 2008, que foi o ano mais negro da sua existência centenária ao ser rebaixado à 2ª divisão nacional. É uma grande perda provisória para o campeonato brasileiro, mas devemos ser justos e considerar que foi o caminho que a diretoria anterior desenhou nos últimos anos através de uma gestão desastrada e pouco transparente. O modo como o Vasco da Gama foi conduzido nos últimos anos é um grande alerta para os clubes cariocas que vivem de diretorias de bairro que não têm visão nacional – e algumas delas acumulando com visões pouco desportivas das competições.
O pior dos clubes médios
A tradicional agremiação do América Football Club desceu para a segunda divisão do campeonato carioca, após uma péssima campanha e diversos treinadores. A gestão do América mostrou, mais uma vez, que o que se passa em campo é muito influenciado por uma boa ou uma má gestão.
O melhor dos clubes médios
O Bangu Atlético Clube rejuvenesceu e, após vários anos afastado da 1ª divisão, regressou ao escalão maior do futebol carioca, passando a integrar o pelotão dos melhores que disputam o campeonato carioca de 2009.
O pior dos clubes pequenos
O pior clube pequeno foi o Cardoso Moreira, que subiu à primeira divisão carioca em 2007 e com a mesma rapidez da subida tornou a descer à origem em 2008.
O melhor dos clubes pequenos
O melhor dos clubes pequenos foi o Duque de Caxias. Presente na 3ª divisão do campeonato nacional por desistências sucessiva de diversos clubes do Rio de Janeiro, o Duque de Caxias acabou por se classificar muito positivamente e subir à 3ª divisão do campeonato nacional de 2009.
O destaque em arbitragem
O destaque em arbitragens vai para Marcelo Lima Henrique, um juiz que não honra a competência da arbitragem, cometendo ‘erros’ grosseiros ao assinalar penalties inexistentes a favor do Flamengo e ao não apitar grandes penalidades ocorridas a dois metros dele que seriam contra o mesmo clube. É um caso flagrante de coincidência de favorecimento sucessivo do mesmo clube, o qual deveria ser seriamente analisado e tomadas medidas que salvaguardassem a integridade da verdade desportiva.
O destaque em condução de equipas
O maior destaque vai, indubitavelmente, para a atitude empáfia de Renato ‘Gaúcho’ Portaluppi, então treinador do Fluminense, que declarou antecipadamente a vitória dos tricolores na Copa Libertadores das Américas, que se auto-elogiou como sendo ‘muito bom’ e que declarou, ciente da vitória e sem nenhum respeito pelos adversários, que “nesse Brasileiro nós vamos brincar”. Afinal, após perder o título que dava como certo, Gaúcho lançou a sua equipa para a área da degola do Brasileirão. O Fluminense salvou-se da 2ª divisão porque teve a clarividência de demitir o pedante e incompetente treinador, que acabou por ser contratado pelo Vasco da Gama, o qual selou, com essa contratação, o seu destino a caminho da segunda divisão.
O destaque em indisciplina
André Luís, atleta do Botafogo, mostrou, no estádio dos Aflitos, em jogo contra o Náutico, como um jogador não deve proceder. O referido atleta foi expulso, acenou obscenamente para a torcida, sentou-se ostensivamente no banco de suplentes sem o poder fazer, reagiu e lutou contra os policiais que – ilegalmente, diga-se, porque entraram em campo sem autorização do árbitro – o pretendiam obrigar a sair do banco. Foi detido, mas continuou com a sua mania truculenta e tornou a ser expulso mais tarde, prejudicando o Botafogo em diversas ocasiões devido às suas suspensões. André Luís tem sido, na sua vida futebolística, o exemplo do anti-atleta, incapaz de despertar a admiração dos jovens que são o futuro das torcidas de qualquer clube.
O destaque em gestão
O destaque para o dirigente mais prejudicial ao seu clube vai claramente para Carlos Augusto Montenegro, ‘colaborador’ do Botafogo, que publicamente – tal como já fizera o ano passado – teceu violentas críticas à equipa de futebol, tornando-se o principal responsável pela racha ocorrida na equipa e a debandada de jogadores, após acusar publicamente – algo absolutamente insensato em dirigentes – Carlos Alberto e Lúcio Flávio, os mais importantes jogadores da equipa, de liderarem grupos dentro da equipa. O dirigente determinou, implicitamente, a saída quase imediata de Carlos Alberto, que não é homem para aturar certas atitudes, e a insatisfação de Lúcio Flávio, que tratou de se salvaguardar acenando com uma possível saída e despertando o interesse de outros clubes. E a debandada seguiu-se… porque nenhuma equipa pode funcionar bem quando um dirigente e ex-presidente acusa (em 2008) e ofende (em 2007) os jogadores que defendem o clube.
O destaque institucional
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva mostrou-se incapaz de aplicar as mesmas medidas para casos semelhantes. Em certos casos absolveu praticamente atletas que agiram claramente com dolo e, noutros casos, em situação semelhante, o tribunal decidiu-se por medidas punitivas muito rigorosas. O mesmo tribunal suspendeu o treinador Cuca e depois foi obrigado a absolvê-lo das acusações de que era alvo na súmula apresentada por Marcelo Lima Henrique, devido a comprovar-se numa gravação áudio que o juiz faltara à verdade – e não foi punido por isso.
A cena do ano
Independentemente de constituir uma indisciplina que mais uma vez prejudicou a imagem do Botafogo, e eu me declarar a favor da punição do atleta pelo próprio clube, a cena do ano pertence, indubitavelmente, a André Luís, atleta do Botafogo, que farto de arbitragens desfavoráveis ao Botafogo, arrancou o cartão amarelo das mãos do árbitro e mostrou-lho ostensivamente. Espera-se que haja mais dois jogadores a fazerem-no, porque três cartões acumulados obrigam a suspensão…
2009: Que cenário?... Que desejar?...
Finalmente, quero manifestar a minha crença de que os piores acontecimentos de 2009 não irão ensinar coisa alguma a quem quer que seja, porque quem domina o futebol brasileiro não quer aprender a introduzir a cidadania no desporto e quem é dominado parece não ter coragem nem ousadia para denunciar com determinação as situações que carecem de outra justiça e de outra atitude cidadã. Terão os prejudicados algum 'rabo de palha' escondido?... Ou é apenas ausência de coragem mesmo?...
Resta-me desejar que os novos dirigentes eleitos para conduzir os destinos do Botafogo de Futebol e Regatas pensem bem e sejam capazes de discernir melhor – porque pensar bem e discernir adequadamente é algo que nos dois últimos anos os dirigentes, as comissões técnicas e os quadros superiores que supervisionam os departamentos mostraram não fazer parte das suas principais atribuições.
O pior do Botafogo
Quando se perde, sobretudo injustamente, é absolutamente normal chorar, mas o Flamengo decidiu gozar os jogadores do Botafogo porque choraram no vestiário após perderem a final da Taça Guanabara com um juiz trajando por fora uma indumentária de arbitragem e escondendo as cores vermelha e preta com que se veste por dentro. O próprio Flamengo chorou muito mais quando foi eliminado da Copa Libertadores. O pior do Botafogo não foi o choro dos jogadores, mas o choro do seu treinador e do seu presidente, isto é, o choro de quem devia tocar o Botafogo para a frente e, afinal, lhe deu o derradeiro toque de chorão. O pior do Botafogo foi mostrar que o dirigente máximo da equipa e o dirigente máximo do clube não estavam à devida altura para enfrentar os acontecimentos mais duros e os desafios mais árduos.
O melhor do Botafogo
Os jogadores do Botafogo não se deram por vencidos e conquistaram a Taça Rio nos últimos minutos contra a empáfia fluminense que afirmara, pela voz de seus jogadores, que iria haver dança do créu contra o Botafogo. Afinal, foi apenas uma das várias derrotas que a soberba fluminense teve que engolir em 2008. Pela bazófia pública que fez e pelo mau contributo ao futebol, o Fluminense deveria ter substituído o Vasco da Gama na descida de divisão.
O melhor do Flamengo
O melhor do Flamengo foi a conquista da Taça Guanabara e do Campeonato Carioca, mas fê-lo, uma vez mais, sem brilho nem valor, porque quem tem os árbitros sempre ao seu lado, assinalando grandes penalidades existentes a seu favor, perdoando outras e não marcando essas mesmas penalidades a favor dos adversários – ou anulando-lhe gols limpos como na final do campeonato carioca de 2007 –, não pode ser um vencedor nato, nem um clube que conta apenas com os seus méritos desportivos para vencer.
O pior do Flamengo
Após gozar descaradamente com os botafoguenses, apesar de saberem que foram escandalosamente beneficiados em 2007 e em 2008 contra os alvinegros, os vermelhos e negros tiveram o devido castigo ao serem goleados pelos mexicanos em pleno Maracanã e afastados da Copa Libertadores quando se julgavam os detentores do mundo. Mas fora de fronteiras os árbitros são mais imparciais… e o Flamengo teve aquilo que se pode designar como um Chororô Monumental.
O pior do Fluminense
O Fluminense, muito justamente, não teve nada de bom a acontecer-lhe em 2008. Perdeu a semifinal da Taça Guanabara, a final da Taça Rio, a final da Copa Libertadores e safou-se à tangente da 2ª divisão quando se desfez do seu incompetente treinador Renato ‘Gaúcho’ Portaluppi. O pior do Fluminense foi levar quatro gols na 1ª mão da final da Copa Libertadores e achar que teve um resultado positivo, acabando por perder, em pleno Maracanã, aquilo que a sua soberba já considerava ser seu: o título máximo das Américas.
O pior do Vasco da Gama
O Vasco da Gama também não teve nada de positivo em 2008, que foi o ano mais negro da sua existência centenária ao ser rebaixado à 2ª divisão nacional. É uma grande perda provisória para o campeonato brasileiro, mas devemos ser justos e considerar que foi o caminho que a diretoria anterior desenhou nos últimos anos através de uma gestão desastrada e pouco transparente. O modo como o Vasco da Gama foi conduzido nos últimos anos é um grande alerta para os clubes cariocas que vivem de diretorias de bairro que não têm visão nacional – e algumas delas acumulando com visões pouco desportivas das competições.
O pior dos clubes médios
A tradicional agremiação do América Football Club desceu para a segunda divisão do campeonato carioca, após uma péssima campanha e diversos treinadores. A gestão do América mostrou, mais uma vez, que o que se passa em campo é muito influenciado por uma boa ou uma má gestão.
O melhor dos clubes médios
O Bangu Atlético Clube rejuvenesceu e, após vários anos afastado da 1ª divisão, regressou ao escalão maior do futebol carioca, passando a integrar o pelotão dos melhores que disputam o campeonato carioca de 2009.
O pior dos clubes pequenos
O pior clube pequeno foi o Cardoso Moreira, que subiu à primeira divisão carioca em 2007 e com a mesma rapidez da subida tornou a descer à origem em 2008.
O melhor dos clubes pequenos
O melhor dos clubes pequenos foi o Duque de Caxias. Presente na 3ª divisão do campeonato nacional por desistências sucessiva de diversos clubes do Rio de Janeiro, o Duque de Caxias acabou por se classificar muito positivamente e subir à 3ª divisão do campeonato nacional de 2009.
O destaque em arbitragem
O destaque em arbitragens vai para Marcelo Lima Henrique, um juiz que não honra a competência da arbitragem, cometendo ‘erros’ grosseiros ao assinalar penalties inexistentes a favor do Flamengo e ao não apitar grandes penalidades ocorridas a dois metros dele que seriam contra o mesmo clube. É um caso flagrante de coincidência de favorecimento sucessivo do mesmo clube, o qual deveria ser seriamente analisado e tomadas medidas que salvaguardassem a integridade da verdade desportiva.
O destaque em condução de equipas
O maior destaque vai, indubitavelmente, para a atitude empáfia de Renato ‘Gaúcho’ Portaluppi, então treinador do Fluminense, que declarou antecipadamente a vitória dos tricolores na Copa Libertadores das Américas, que se auto-elogiou como sendo ‘muito bom’ e que declarou, ciente da vitória e sem nenhum respeito pelos adversários, que “nesse Brasileiro nós vamos brincar”. Afinal, após perder o título que dava como certo, Gaúcho lançou a sua equipa para a área da degola do Brasileirão. O Fluminense salvou-se da 2ª divisão porque teve a clarividência de demitir o pedante e incompetente treinador, que acabou por ser contratado pelo Vasco da Gama, o qual selou, com essa contratação, o seu destino a caminho da segunda divisão.
O destaque em indisciplina
André Luís, atleta do Botafogo, mostrou, no estádio dos Aflitos, em jogo contra o Náutico, como um jogador não deve proceder. O referido atleta foi expulso, acenou obscenamente para a torcida, sentou-se ostensivamente no banco de suplentes sem o poder fazer, reagiu e lutou contra os policiais que – ilegalmente, diga-se, porque entraram em campo sem autorização do árbitro – o pretendiam obrigar a sair do banco. Foi detido, mas continuou com a sua mania truculenta e tornou a ser expulso mais tarde, prejudicando o Botafogo em diversas ocasiões devido às suas suspensões. André Luís tem sido, na sua vida futebolística, o exemplo do anti-atleta, incapaz de despertar a admiração dos jovens que são o futuro das torcidas de qualquer clube.
O destaque em gestão
O destaque para o dirigente mais prejudicial ao seu clube vai claramente para Carlos Augusto Montenegro, ‘colaborador’ do Botafogo, que publicamente – tal como já fizera o ano passado – teceu violentas críticas à equipa de futebol, tornando-se o principal responsável pela racha ocorrida na equipa e a debandada de jogadores, após acusar publicamente – algo absolutamente insensato em dirigentes – Carlos Alberto e Lúcio Flávio, os mais importantes jogadores da equipa, de liderarem grupos dentro da equipa. O dirigente determinou, implicitamente, a saída quase imediata de Carlos Alberto, que não é homem para aturar certas atitudes, e a insatisfação de Lúcio Flávio, que tratou de se salvaguardar acenando com uma possível saída e despertando o interesse de outros clubes. E a debandada seguiu-se… porque nenhuma equipa pode funcionar bem quando um dirigente e ex-presidente acusa (em 2008) e ofende (em 2007) os jogadores que defendem o clube.
O destaque institucional
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva mostrou-se incapaz de aplicar as mesmas medidas para casos semelhantes. Em certos casos absolveu praticamente atletas que agiram claramente com dolo e, noutros casos, em situação semelhante, o tribunal decidiu-se por medidas punitivas muito rigorosas. O mesmo tribunal suspendeu o treinador Cuca e depois foi obrigado a absolvê-lo das acusações de que era alvo na súmula apresentada por Marcelo Lima Henrique, devido a comprovar-se numa gravação áudio que o juiz faltara à verdade – e não foi punido por isso.
A cena do ano
Independentemente de constituir uma indisciplina que mais uma vez prejudicou a imagem do Botafogo, e eu me declarar a favor da punição do atleta pelo próprio clube, a cena do ano pertence, indubitavelmente, a André Luís, atleta do Botafogo, que farto de arbitragens desfavoráveis ao Botafogo, arrancou o cartão amarelo das mãos do árbitro e mostrou-lho ostensivamente. Espera-se que haja mais dois jogadores a fazerem-no, porque três cartões acumulados obrigam a suspensão…
2009: Que cenário?... Que desejar?...
Finalmente, quero manifestar a minha crença de que os piores acontecimentos de 2009 não irão ensinar coisa alguma a quem quer que seja, porque quem domina o futebol brasileiro não quer aprender a introduzir a cidadania no desporto e quem é dominado parece não ter coragem nem ousadia para denunciar com determinação as situações que carecem de outra justiça e de outra atitude cidadã. Terão os prejudicados algum 'rabo de palha' escondido?... Ou é apenas ausência de coragem mesmo?...
Resta-me desejar que os novos dirigentes eleitos para conduzir os destinos do Botafogo de Futebol e Regatas pensem bem e sejam capazes de discernir melhor – porque pensar bem e discernir adequadamente é algo que nos dois últimos anos os dirigentes, as comissões técnicas e os quadros superiores que supervisionam os departamentos mostraram não fazer parte das suas principais atribuições.
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Imagens: Globoesporto.com e Google.
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