
No dia 20 de Fevereiro de 1958 o Botafogo jogava no México contra o Rivet Plate da Argentina e nesse dia Mané Garrincha originou a adaptação do OLÉ! ao futebol.
O Botafogo, campeão de 1957, deslocara-se à Cidade do México numa excursão e defrontou o River Plate, tricampeão argentino. Garrincha decidiu fazer mais um ‘joão’, na pessoa de Vairo, e sempre que Mané parava na frente de Vairo os espectadores mantinham-se no mais profundo silêncio.
Quando Garrincha dava o famoso drible e deixava Vairo sentado no chão, um coro de cem mil pessoas exclamava: “Ô ô ô ô ô-lê!”. Num desses momentos, um dos clarins dos mariaches atacou o trecho de Cármen, que é tocado na abertura das touradas. O estádio quase foi abaixo. O treinador tirou Vairo de campo para evitar o gozo e, rindo, Vairo exclamava:
– “No hay nada que hacer. Imposible!”
O “Jarrito de Oro”, tradicionalmente votado e entregue no dia seguinte ao melhor jogador do torneio, naquele ano foi entregue ali mesmo, no estádio, a Garrincha. Mané foi carregado aos ombros pelos torcedores mexicanos numa volta olímpica.
Fontes:
Acervos e pesquisa de Claudio Marinho Falcão e Rui Moura
O Botafogo, campeão de 1957, deslocara-se à Cidade do México numa excursão e defrontou o River Plate, tricampeão argentino. Garrincha decidiu fazer mais um ‘joão’, na pessoa de Vairo, e sempre que Mané parava na frente de Vairo os espectadores mantinham-se no mais profundo silêncio.
Quando Garrincha dava o famoso drible e deixava Vairo sentado no chão, um coro de cem mil pessoas exclamava: “Ô ô ô ô ô-lê!”. Num desses momentos, um dos clarins dos mariaches atacou o trecho de Cármen, que é tocado na abertura das touradas. O estádio quase foi abaixo. O treinador tirou Vairo de campo para evitar o gozo e, rindo, Vairo exclamava:
– “No hay nada que hacer. Imposible!”
O “Jarrito de Oro”, tradicionalmente votado e entregue no dia seguinte ao melhor jogador do torneio, naquele ano foi entregue ali mesmo, no estádio, a Garrincha. Mané foi carregado aos ombros pelos torcedores mexicanos numa volta olímpica.
Fontes:
Acervos e pesquisa de Claudio Marinho Falcão e Rui Moura
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