
Especialmente para os que se interessam por análises científicas e, consequentemente, por análises mais rigorosas sobre os acontecimentos que respeitam aos desportos, indico a Rede Lusófona de investigação que realiza análises comparadas da experiência desportiva no Brasil e em Portugal.
Os pormenores sobre o assunto encontram-se em:
http://www.sport.ifcs.ufrj.br/projetos/portugal/
http://www.sport.ifcs.ufrj.br/destaques/portugal.html
A Rede Lusófona lançou um tema muito interessante sobre “O SPORT QUE VIROU ESPORTE, O SPORT QUE VIROU DESPORTO: UMA ANÁLISE COMPARADA DA EXPERIÊNCIA ESPORTIVA EM BRASIL E PORTUGAL”.
Outras três experiências a decorrer são as seguintes:
Mulheres e esporte: uma análise comparada entre Porto Alegre e Porto
Silvana Goellner
Este projeto justifica-se pela pouca existência, no Brasil e em Portugal, de estudos relacionados a inserção e permanência das mulheres no âmbito do esporte. Em que pesem as conquistas feministas e as conquistas esportivas das mulheres nas últimas décadas, vale pensar que nem sempre foram - e ainda não são - iguais as condições de acesso e participação das mulheres, se comparada aos homens, no campo das práticas corporais e esportivas, sejam elas no esporte de rendimento, no lazer, na educação física escolar, na visibilidade conferida pela mídia, nos valores de alguns prêmios atribuídos aos vencedores e vencedoras de competições esportivas, entre outras. Considerando o esporte como um espaço de sociabilidade e de transformação das tradicionais relações entre os gêneros, esta pesquisa objetiva, a partir do aporte teórico dos estudos de gênero do feminismo pós-estruturalista, analisar a condição de atuação de mulheres em diferentes âmbitos do universo cultural do esporte (atletas, gestoras, técnicas, torcedoras, etc.) no em Porto Alegre e no Porto com o intuito de visibilizar a participação das mulheres como protagonistas desse campo visto que, não raras vezes, elas foram e são silenciadas.
Esporte e modernidade na transição dos séculos XIX/XX: uma análise comparada entre Rio de Janeiro e Lisboa
Victor Melo
Lisboa e Rio de Janeiro, capitais de Brasil e Portugal, na virada dos séculos XIX e XX incorporavam em grande medida o desejo de modernização e sintonia com os novos sentidos e significados da modernidade, no âmbito da segunda Revolução Industrial, quando aumentou claramente o processo de interinfluencias e trocas culturais. As duas cidades também expressavam o quadro de tensões nacionais: o regime monárquico brasileiro chegava ao fim e a coroa portuguesa começava a dar sinais de esgotamento, as duas nações buscavam melhor se posicionar perante os conflitos locais e regionais. Nesse mesmo momento, o esporte, um fenômeno cultural eminentemente moderno que desembarcará nos países alguns anos antes, tornam-se mais populares e reconhecidos, passam por um processo de mudanças simbólicas e expressam em grande medida o novo conjunto de símbolos em construção. Partindo do princípio que investigar a prática esportiva pode ser de enorme utilidade para entender o contexto sóciocultural em que se insere e de que o estudo comparado pode ser útil tanto para melhor entender as realidades locais quanto a própria experiência lusófona, este estudo objetiva investigar o esporte em Lisboa e no Rio de Janeiro na transição dos séculos XIX e XX.
Escolarização e formação de atletas de futebol no Brasil e em Portugal
Antonio Jorge Gonçalves Soares
O objetivo do projeto é analisar como os jovens atletas compatibilizam a formação nas categorias de base do futebol com a escolarização básica. O esporte em economias periféricas se tornou um novo tipo de agência educativa de formação profissional que recruta jovens, em geral das camadas populares, para atuarem no mercado interno ou externo dessa indústria de entretenimento. Destacamos que esse tipo de formação profissional de jovens não tem recebido a devida atenção nos estudos da educação e não tem sido objeto de debate e reflexão nas políticas públicas que tomam o esporte como meio para fixação de crianças na escola. O estudo se justifica na medida em que: (a) Portugal e Brasil são formadores de jogadores para os principais mercados do futebol profissional na Europa e em outros continentes; (b) o principal destino dos jogadores brasileiros é o futebol Português; (c) os jogadores brasileiros possuem no mercado português uma porta de entrada para o mercado europeu de futebol; (d) o esporte é tomado como meio para as políticas de fixação dos jovens na escola. A investigação utilizará entrevistas semi-estruturadas com atletas das categorias de base sub-17 e sub 20 em dois tipos cenários de formação esportiva no Brasil e em Portugal: (1) investigar um clube em cada país que possua albergamento e escola para todos os atletas em formação; (2) investigar um clube em cada país que não possua política de oferecimento de escola para os atletas. As categorias escolhidas se justificam por serem as faixas etárias que mais se registram abandono do ensino médio em ambos países.
Os pormenores sobre o assunto encontram-se em:
http://www.sport.ifcs.ufrj.br/projetos/portugal/
http://www.sport.ifcs.ufrj.br/destaques/portugal.html
A Rede Lusófona lançou um tema muito interessante sobre “O SPORT QUE VIROU ESPORTE, O SPORT QUE VIROU DESPORTO: UMA ANÁLISE COMPARADA DA EXPERIÊNCIA ESPORTIVA EM BRASIL E PORTUGAL”.
Outras três experiências a decorrer são as seguintes:
Mulheres e esporte: uma análise comparada entre Porto Alegre e Porto
Silvana Goellner
Este projeto justifica-se pela pouca existência, no Brasil e em Portugal, de estudos relacionados a inserção e permanência das mulheres no âmbito do esporte. Em que pesem as conquistas feministas e as conquistas esportivas das mulheres nas últimas décadas, vale pensar que nem sempre foram - e ainda não são - iguais as condições de acesso e participação das mulheres, se comparada aos homens, no campo das práticas corporais e esportivas, sejam elas no esporte de rendimento, no lazer, na educação física escolar, na visibilidade conferida pela mídia, nos valores de alguns prêmios atribuídos aos vencedores e vencedoras de competições esportivas, entre outras. Considerando o esporte como um espaço de sociabilidade e de transformação das tradicionais relações entre os gêneros, esta pesquisa objetiva, a partir do aporte teórico dos estudos de gênero do feminismo pós-estruturalista, analisar a condição de atuação de mulheres em diferentes âmbitos do universo cultural do esporte (atletas, gestoras, técnicas, torcedoras, etc.) no em Porto Alegre e no Porto com o intuito de visibilizar a participação das mulheres como protagonistas desse campo visto que, não raras vezes, elas foram e são silenciadas.
Esporte e modernidade na transição dos séculos XIX/XX: uma análise comparada entre Rio de Janeiro e Lisboa
Victor Melo
Lisboa e Rio de Janeiro, capitais de Brasil e Portugal, na virada dos séculos XIX e XX incorporavam em grande medida o desejo de modernização e sintonia com os novos sentidos e significados da modernidade, no âmbito da segunda Revolução Industrial, quando aumentou claramente o processo de interinfluencias e trocas culturais. As duas cidades também expressavam o quadro de tensões nacionais: o regime monárquico brasileiro chegava ao fim e a coroa portuguesa começava a dar sinais de esgotamento, as duas nações buscavam melhor se posicionar perante os conflitos locais e regionais. Nesse mesmo momento, o esporte, um fenômeno cultural eminentemente moderno que desembarcará nos países alguns anos antes, tornam-se mais populares e reconhecidos, passam por um processo de mudanças simbólicas e expressam em grande medida o novo conjunto de símbolos em construção. Partindo do princípio que investigar a prática esportiva pode ser de enorme utilidade para entender o contexto sóciocultural em que se insere e de que o estudo comparado pode ser útil tanto para melhor entender as realidades locais quanto a própria experiência lusófona, este estudo objetiva investigar o esporte em Lisboa e no Rio de Janeiro na transição dos séculos XIX e XX.
Escolarização e formação de atletas de futebol no Brasil e em Portugal
Antonio Jorge Gonçalves Soares
O objetivo do projeto é analisar como os jovens atletas compatibilizam a formação nas categorias de base do futebol com a escolarização básica. O esporte em economias periféricas se tornou um novo tipo de agência educativa de formação profissional que recruta jovens, em geral das camadas populares, para atuarem no mercado interno ou externo dessa indústria de entretenimento. Destacamos que esse tipo de formação profissional de jovens não tem recebido a devida atenção nos estudos da educação e não tem sido objeto de debate e reflexão nas políticas públicas que tomam o esporte como meio para fixação de crianças na escola. O estudo se justifica na medida em que: (a) Portugal e Brasil são formadores de jogadores para os principais mercados do futebol profissional na Europa e em outros continentes; (b) o principal destino dos jogadores brasileiros é o futebol Português; (c) os jogadores brasileiros possuem no mercado português uma porta de entrada para o mercado europeu de futebol; (d) o esporte é tomado como meio para as políticas de fixação dos jovens na escola. A investigação utilizará entrevistas semi-estruturadas com atletas das categorias de base sub-17 e sub 20 em dois tipos cenários de formação esportiva no Brasil e em Portugal: (1) investigar um clube em cada país que possua albergamento e escola para todos os atletas em formação; (2) investigar um clube em cada país que não possua política de oferecimento de escola para os atletas. As categorias escolhidas se justificam por serem as faixas etárias que mais se registram abandono do ensino médio em ambos países.
6 comentários:
Uma visita.
E...
Saudações Celestes
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Agora sou seu seguidor prezado Rui.
Viva, Carlão!... Quanto tempo... Bom Estadual!...
Saudações Gloriosas!
PREZADO RUY - CONTINUAMOS NOSSA SIA E VAMOS SER CAMPEÕES - MELHOROU UM POUCO MAIS - PENA A EXPULSÃO DO MAICOSUEL,MAS TUDO BEM QUE VENHA O URUBU
VAMOS DEIXAR O VASCO PARA ELES - SEREMSO CAMPEÕES - MARCOS VENICIUS
- Se o juiz viu o goleiro do fluminense desferir um soco no adversário - e o viu, já que deu o pênalti - deveria tê-lo expulsado.
- No fim das contas, até que o fato de jogarmos 3 vezes fora de casa contra pequenos (enquanto nosso rival só joga no Maracanã e Volta Redonda) não prejudicou, pois vencemos os 3 jogos e não deixa de ser legal atuar em locais em que usualmente o time não vai.
- Sou radicalmente contra a volta de André Luís. duvido que viesse ganhando menos do que os absurdos 80 mil que ganhava antes, e sua bola (além do comportamento) não vale a metade disso. Precisamos de zagueiros de velocidade, que saim pro combate. André Luís jogou todo o ano passado como zagueiro de sobra, pois não tem velocidade nem mobilidade para jogar saindo. Para jogar na sobra já temos gente suficiente.
- A expulsão do Maicossuel não foi de toda ruim. Como o próximo jogo vale praticamente nada, é interessante ver que soluções teremos para a ausência do meia-atacante. Cedo ou tarde isso iria acontecer, bom que seja num clássico cujo resultado não influa. Pior seria perder jogador para a semifinal e final. Isso que não pode.
- Se Teco ganhar a vaga e for o zagueiro da sobra e Wellington barrar Emerson (espero que aconteça), acho que teremos uma zaga melhor e mais alta.
- Para mim, o mais positivo de hoje foram os dois gols de escanteio idênticos. Isso mostra que houve trabalho. Esse tipo de lance é importantíssimo, especialmente em clássicos e jogos decisivos, que são mais amarrados. Não vínhamos tendo bom aproveitamento em bola parada. Hoje foi um bom sinal.
- E o mais negativo achei o fato de o time continuar cometendo muitas faltas. Fahel, Leo Silva, Leandro e cia. precisam evitar certas faltas bobas que transformam lances mortos em faltas perigosas, como puxões, agarrões e trombadas.
Marcos, seria bom sermos campeões. Gosto dessa sua maneira excelente de olhar a vida!
Saudações Gloriosas!
Amigo Fernando, eis as minhas perspectivas:
Fernando Henrique: devia ser expulso, claro. E devia ser denunciado.
Jogar fora: é bom para eventualmente ganharmos adeptos, embora seja pouco significativo, talvez.
André Luís: sou contra qualquer tipo de atitude terceiro-mundista, logo, anti-anti-anti-AL!...
Maicossuel: percebo a ideia, mas não concordo, porque em nenhuma circunstância um jogador do BFR pode ser expulso por tais razões. Isso tem que mudar.
Teco: de acordo.
Escanteios: muito positivo!
Faltas: INCONCEBÍVEL num campeão!!!
Saudações Gloriosas!
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