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A escola de samba de que sou adepto desde 1965, o GRES Académicos do Salgueiro, após o vice-campeonato de 2008, conquistou o título de campeão do Carnaval Carioca de 2009, com o enredo “Tambor”, o qual mostrou a importância deste instrumento na história da humanidade.
O Salgueiro é uma escola de samba do bairro da Tijuca, fundada em 5 de Março de 1953, a partir da união de três escolas de samba do Morro do Salgueiro: Azul e Branco, Unidos do Salgueiro e Depois eu Digo. A Unidos do Salgueiro, a terceira escola existente naquela localidade, e que tinha como representante maior o Joaquim Calça Larga, não concordou com a fusão e, por esse motivo, ficou de fora. Mais tarde, a Unidos do Salgueiro acabou desaparecendo. Em seu primeiro desfile, em 1954, com o enredo Romaria a Bahia, surpreendeu o público e alcançou a terceira colocação, à frente da Portela.
O Salgueiro é uma escola de samba do bairro da Tijuca, fundada em 5 de Março de 1953, a partir da união de três escolas de samba do Morro do Salgueiro: Azul e Branco, Unidos do Salgueiro e Depois eu Digo. A Unidos do Salgueiro, a terceira escola existente naquela localidade, e que tinha como representante maior o Joaquim Calça Larga, não concordou com a fusão e, por esse motivo, ficou de fora. Mais tarde, a Unidos do Salgueiro acabou desaparecendo. Em seu primeiro desfile, em 1954, com o enredo Romaria a Bahia, surpreendeu o público e alcançou a terceira colocação, à frente da Portela.

O primeiro presidente do Salgueiro foi Paulino de Oliveira e, nos anos que se seguiram, a escola ousou ao tratar de enredos que colocassem os negros em destaque, e não como figurantes. É exemplo marcante desse novo estilo Navio Negreiro (1957).
Mas foi em 1958, sob a presidência de Nelson Andrade, que a agremiação adoptou o lema que traz até hoje: «nem melhor, nem pior, apenas uma escola diferente». Foi Nelson Andrade o responsável pela ida do carnavalesco Fernando Pamplona para o Salgueiro, em 1960, dando início a uma grande mudança no visual da escola.


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Rainhas de Bateria: Gracyane Barbosa (2007), Viviane Araújo (2008-2009)
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Pamplona criou uma equipe formada por ele, o casal Dirceu e Marie Lousie Nery, Arlindo Rodrigues e Nilton Sá, revolucionando a estética dos desfiles das escolas de samba. A tendência foi reforçada com a chegada de Fernando Pamplona e, posteriormente, de Arlindo Rodrigues, que resgataram personagens negros que enriqueceram a história do Brasil, embora fossem pouco retratados nos livros escolares, como Zumbi dos Palmares (Quilombo dos Palmares - 1960), Chica da Silva (Chica da Silva - 1963) e Chico Rei (Chico Rei - 1964).
Pamplona criou uma equipe formada por ele, o casal Dirceu e Marie Lousie Nery, Arlindo Rodrigues e Nilton Sá, revolucionando a estética dos desfiles das escolas de samba. A tendência foi reforçada com a chegada de Fernando Pamplona e, posteriormente, de Arlindo Rodrigues, que resgataram personagens negros que enriqueceram a história do Brasil, embora fossem pouco retratados nos livros escolares, como Zumbi dos Palmares (Quilombo dos Palmares - 1960), Chica da Silva (Chica da Silva - 1963) e Chico Rei (Chico Rei - 1964).

Nos anos 70 a escola consagra o jovem artista plástico Joãosinho Trinta, que foi aluno de Pamplona, nos memoráveis desfiles de 1971. Com Festa para um Rei Negro, samba composto por Zuzuca, ainda tendo como carnavalesco Fernando Pamplona, a agremiação obtém o seu quinto título.


Fernando Pamplona e Arlindo Rodrigues
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No biénio de 1974/1975 obtém um bi-campeonato com Rei de França na Ilha da assombração (1974) e As minas do rei Salomão (1975), tendo como carnavalesco Joãozinho Trinta. O samba de 1974 foi composto por Zé Di e Malandro e o de 1975 foi composto por Nininha Rossi, Dauro Ribeiro, Zé Pinto e Mário Pedra.
No biénio de 1974/1975 obtém um bi-campeonato com Rei de França na Ilha da assombração (1974) e As minas do rei Salomão (1975), tendo como carnavalesco Joãozinho Trinta. O samba de 1974 foi composto por Zé Di e Malandro e o de 1975 foi composto por Nininha Rossi, Dauro Ribeiro, Zé Pinto e Mário Pedra.

Nos anos 80 a escola amarga uma série de insucessos, disputas internas causaram afastamento de salgueirenses históricos e vê a ascensão de escolas como: Beija-Flor de Nilópolis, Imperatiz Leopoldinense e Mocidade Independente de Padre Miguel, cujos desfiles eram confeccionados por ex-carnavalescos do Salgueiro, como Joãosinho Trinfa, Arlindo Rodrigues e Rosa Magalhães.

O jejum de títulos é quebrado em 1993 com o surpreendente Peguei um Ita no Norte, de Mário Borrielo, Demá Chagas, Arizão, Celso Trindade, Bala, Guaracy e Quinho e com o carnavalesco Mário Borriello, esse desfile foi responsável por um dos momentos mais inesquecíveis do Carnaval carioca.

Nos últimos anos o seu Carnaval foi feito pelo carnavalesco Renato Laje que foi discípulo de Fernando Pamplona e Arlindo Rodrigues. O enredo de 2009, o 7º assinado por Laje no Salgueiro, logrou obter o 9º título da escola.


João Trinta e Renato Laje (que assinou em 2009 o 7º enredo consecutivo do Salgueiro)
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O jejum de títulos é quebrado em 1993 com o surpreendente Peguei um Ita no Norte, de Mário Borrielo, Demá Chagas, Arizão, Celso Trindade, Bala, Guaracy e Quinho e com o carnavalesco Mário Borriello, esse desfile foi responsável por um dos momentos mais inesquecíveis do Carnaval carioca.

Nos últimos anos o seu Carnaval foi feito pelo carnavalesco Renato Laje que foi discípulo de Fernando Pamplona e Arlindo Rodrigues. O enredo de 2009, o 7º assinado por Laje no Salgueiro, logrou obter o 9º título da escola.


João Trinta e Renato Laje (que assinou em 2009 o 7º enredo consecutivo do Salgueiro)
O símbolo do Salgueiro é composto por instrumentos de percussão utilizados na bateria de uma escola de samba e desenhados no centro de dois círculos sobrepostos. As cores são o vermelho e o branco. O lema é «Nem, melhor, nem pior; apenas uma escola diferente!»

Os principais ACADÊMICOS DO SALGUEIRO foram: Almir Guinetao, Anescarzinho, Argemiro Calça Larga, Bala, Djalma Sabiá, Edmundo, Eri Johnson, Geraldo Babão, Jorge Bem Jor, Mestre Louro, Noel Rosa de Oliveira, Wanderley Luxemburgo, Zuzuca.

5 comentários:
Vou chegar cedo e ver a preliminar do troféu Moisés. E bom presságio o Quinho com a camisa do Fogão. Aliás, desde ontem. Ele cantou com a camisa meio Botafogo, meio Salgueiro.
Muito bom ver novamente uma escola tijucana campeã. A lamentar a má colocação da Unidos da Tijuca e a queda do Império, que não foi pior do que a MAngueira, por exemplo.
E ano que vem me desculpem todas as demais mas torcerei pela Vila Isabel, pois meu compositor preferido, Noel Rosa, será homenageado pela escola do bairro que tornou famoso quando completaria 100 anos. Noel morreu aos 26 anos mas deixou cerca de 300 composições. Um letrista genial. e espero que Martinho ou Mart'Nália façam o samba,q eu a direção da Vila vem sempre derrubando nas prévias.
Quem quiser saber tudo sobre sambas de enredo antigos, clique aqui:
http://www.sambariocarnaval.com/comentarios.htm
http://www.sambariocarnaval.com/sony.htm
http://www.sambariocarnaval.com/
Abraços.
parabéns, Rui.
Eu adorei o samba deste ano.
E já que o quinho é fogão hj a noite.........
Se a Tijuca tivesse uma bandeira, certamente ela seria vermelha e branca, pois as três principais e mais tradicionais instituições tijucanas têm como cores o vermelho e o branco: o Salgueiro, o Tijuca Tênis Clube e o querido América.
Outras instituições tradicionais dos bairros vizinhos que compõem a Grande Tijuca (Usina, Muda, Andaraí, Grajaú, Vila Isabel, Rio Comprido e Estácio) são a amarela e azul Unidos da Tijuca (3ª escola mais antiga, do morro do Borel), a azul e branca Vila Isabel (do gênio Martinho José Ferreira), a verde e branca da Formiga Império da Tijuca, a vermelha e branca Estácio de Sá (descendente da Deixa Falar e São Carlos) e o time de futebol Andaraí, verde e branco.
O Andaraí jogava onde hoje é o Shopping Iguatemi e de fato nele jogou o zagueiro Dondon, do famoso samba "Tempo de Dondon", do historiador Nei Lopes. No mesmo time do zagueiro Dondon jogava o ponta-esquerda Arubinha, da conhecida história do "sapo do Arubinha", que teria sido enterrado em São Januário.
Fernando, serei sempre Salgueiro... Salgueiro, sempre!... Botafogo, sempre!... rsrsrs...
Abraços Gloriosos e Salgueiristas!
Pam, o Salgueiro é uma maravilha!... Mas não devia ser rubro... rsrsrs...
Beijos Gloriosos!
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