quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Lembranças de um ídolo

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por João Jair da Silva
Professor universitário aposentado

O Brasil é tido como um país de memória curta, e por isto que devemos alongar a nossa em particular. Neste momento estou relembrando um dos maiores ídolos deste país, MANÉ GARRINCHA, a cara do povo brasileiro. Sempre alegre, contagiava a todos como uma criança que sempre foi. Como uma criança teve atitudes impensadas ao longo de sua vida, mas ninguém esquece que foi GARRINCHA a maior alegria dos estádios de futebol de todos os tempos.

Esta foto nos faz retornar ao dia 2 de setembro de 1973 em Currais Novos – RN, no Estádio Coronel José Bezerra, dia em que GARRINCHA atuou pela seleção de Currais Novos. Estiveram ao lado do Mané nesta data histórica: Castilho, Ludemário, Ivo, Imagem, França, Cia, Geraldinho, Nabor, Dota e Fernando que entrou no segundo tempo substituindo GARRINCHA. O Centenário de Parelhas – RN, então adversário da seleção de Currais Novos, foi batido por 2 a 1, com dois gols de Nabor para a equipe curraisnovense. O gol de honra do time parelhense foi anotado por Canteiro, que tinha ao seu lado: Doda, Barry, Moacir, Mima, Cofinha, Dinarte, Vando, Dué, Hermes e Weber.

Foi uma honra para todos os curraisnovenses que tiveram a oportunidade de ver de perto O ANJO DAS PERNAS TORTAS que muito nos encantou, com seus dribles e jogadas antológicas, tanto pela seleção brasileira quanto pelo Botafogo carioca. E agora estava ali, com toda a sua simplicidade, atuando em gramados potiguares, alegrando não apenas aos que compareceram ao amistoso, mas também a todos que ouviram a transmissão da Rádio Brejuí de Currais Novos.

Na época desta partida, eu era estudante universitário em Natal/RN, mas não deixava a equipe de esportes da querida Rádio Brejuí, que era composta por: José Leônidas como narrador, Antônio Filgueira e J. Medeiros como comentaristas esportivos, José Alves nos comentários de arbitragem, Lulinha no plantão esportivo e eu como repórter de pista tendo o privilégio de entrevistar o grande GARRINCHA. Tudo isso com o patrocínio do “Café Ouro Branco, o pretinho gostoso de beber!”. Era assim que fazíamos rádio, por dedicação e amor. Na equipe, o único profissional de rádio era José Alves, o restante era amante da arte radialista.

Pela foto vislumbram-se como eram realizadas as transmissões esportivas da época, fios sendo puxados ao redor do campo, um rádio de pilha servindo como escuta e uma grandiosa vontade de compartilhar e divulgar a magia do futebol, por intermédio das ondas da Rádio Brejuí, a todos os lares que possuíam o mais importante meio de comunicação e entretenimento daqueles tempos: o RÁDIO.

Fonte
Blogue do José Leonardo: www.musicadogol.blogspot.com

4 comentários:

MÚSICA F. C. ! A VOZ DAS ARQUIBANCADAS. disse...

Ok. Obrigado. É sempre bom ler o texto mais uma vez.

Ruy Moura disse...

Abraços, José Leonardo!

jornal da grande natal disse...

Lembra da nossa "conversa"? Eu assisti esse jogo.

Ruy Moura disse...

Pois é, o Vanilson tem muita história pra contar... aguarda-se o desenrolar de novos acontecimentos... (rs)
Grande e Glorioso Abraço.

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