segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Clarisse Índio do Brasil



Publiquei o busto acima como sendo de Francisca Teixeira de Oliveira, a Dona Chiquitota. Porém, o nosso leitor Carlos Abreu chamou a atenção para o lapso. Efetivamente, a minha fonte - um botafoguense conhecido - também terá sido enganado por outra fonte. No portal sobre monumentos do Rio de Janeiro o busto é descrito assim:

Clarisse Índio do Brasil em 4 de abril de 1864, no Rio de Janeiro, filha de Ana Rita de Matos Costa Pereira de Faro e do Comendador Antônio Martins Lage. Em 1893, casou-se com Artur Índio do Brasil a contragosto da família e abdicando do seu dote, pois ele era um homem mestiço que não possuía um sobrenome reconhecido. Dona Clarice era famosa por sua caridade, seu coração bondoso. O poeta Belmiro Braga a descreve como uma santa, o que não está muito longe. Contam-se muitos casos famosos. Ela protegia os pobres. Tinha 19 empregados. Durante a gripe espanhola, vários dos seus empregados adoeceram e ela os tratou em casa. A monumentalização de Clarisse Índio do Brasil se deve a um fato muito especial: o tiro a queima-roupa que recebeu na Av. Rio Branco no dia 6 de outubro de 1919, que levou-a à morte na tarde do dia seguinte. Foi nessa tarde, que diante do pedido de misericórdia da esposa do assassino, Clarisse sussurrou ao marido: "Perdoa, coração!".

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro Rui,

Verifiquei através do site que não é a gloriosa D. Chiquitota:

http://www.monumentosdorio.com.br/rio/030/002.htm

Saudações botafoguenses,

Carlos Abreu

Ruy Moura disse...

Muito obrigado, Carlos Abreu. Foi um grande lapso que já remediei. Mas no Largo dos Leões o busto devia ser da D. Chiquitota...

Abraços Gloriosos!

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