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Botafogo Campeão Metropolitano Sub-12 (todos os resultados)
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7 comentários:
Espero que seja um novo país, amigo Ruy, antes tarde do que nunca!
Faço sinceros votos para que seja o início de uma longa caminhada, dura, mas na direção certa.
Abraços Gloriosos!
Caro Rui,
Desde que essas manifestações se iniciaram fico me perguntando.
Por que o povo não saiu às ruas quando da eleição do Renan Calheiros no Senado?
Ou da eleição do Henrique Alves na Câmara? Dois dos piores corruptos do país. Falta de apoio de partidos políticos? Observe-se que não é o caso agora.
Até que ponto os adversários políticos da então presidente, diga-se de passagem, um governo com aprovação de 60%, agora caindo devidos a essas manifestações, não estão usando o povo como massa de manobra para desestabilizar esse governo e tentar garantir uma eleição?
Sou capaz de jurar que pelo menos 40% dos que estão nas ruas sequer estão convencidos do por que estão ali. O pior é que ainda vejo faixas com os dizeres “Não faço política, odeio político”. E essas passeatas são o que mesmo?
Bem, essas são apenas algumas reflexões que me faço e gostaria de compartilhar aqui nesse espaço tão democrático.
Abraços
Marta.
Marta, confesso que acho a situação ainda nebulosa para permitir uma análise fina de todas as ocorrências. Tal tipo de manifestações ocorrem muitas vezes apenas por uma gota d'água que encheu o copo, e desta vez as redes sociais parece que tiveram importância para a mobilização. O copo transbordou e parece-me que o povo tem consciência que o país não vai por caminhos certos para reformar as ações políticas de uma classe que faz o que quer, como quer e quando quer à margem das regras de ética, transparência e equidade que uma democracia exige.
Se assim for, o registro das reivindicações pode mudar e subir o nível de pressão para alvos mais amplos. Foi assim no maio de 68, por exemplo. Começa-se por uma coisa de nada e chega-se à bola de neve. Mas para isso é preciso haver muita consciência do povo de modo a reivindicar fortemente. E só o poderá fazer realmente se for conduzido por uma elite política ousada e disposta a enfrentar os atuais políticos. Ora, que líder ou que líderes estão à vista para isso?
Se não houver líder forte a conduzir o processo, ele acaba por se perder, o povo cansa-se, abandona e fica ainda com menos ânimo e mais entregue ao stato quo.
Então, como disse um amigo meu, guarda-se de recordação a camisa "eu estava lá" - ou coisa parecida - para mostrar aos filhos e aos netos e contarem que um dia o pai / mãe / avô / avó estiveram na passeata.
Confesso que me faltam dados. Não sei se o povo está só a desabafar ou se vai a coisas mais sérias. Em qualquer momento a unicidade de uma só voz pode transformar-se em muitas vozes contraditórias manipuladas por políticos sem escrúpulos.
E quando os eleitores elegem esses políticos, mais o Tiririca e mais uma carrada de jogadores como o Túlio Maravilha ou o Romário para políticos, julgo que há falta de consciência política para se almejar embates verdadeiramente conscientes. Espero que me engane e a coisa avance no caminho certo.
Os próximos 'capítulos' dar-nos-ão certamente mais dados sobre o rumo das coisas.
Abraços Gloriosos!
Rui
O povo desconhece a força que têm.
Sabemos da legitimidade e do alcance dessas manifestações.
E cito uma frase muito conhecida do colombiano Jorge Gaitán “O povo unido jamais será vencido”.
Não há dúvidas que mudanças foram e são geradas a partir desses protestos, haja vista os resultados por todo o país com a redução de diversas tarifas de transporte.
O povo brasileiro, se comparado ao europeu, é extremamente pacífico e ainda desorganizado, a julgar por aqueles que vandalizam.
Imagina essa força em prol da educação, bastava que os quase dois milhões de professores se unissem em prol de melhorias pela educação e digo mais, se engana quem pensa que professor só faz greve por melhores salários. Da mesma forma a saúde a segurança a corrupção, enfim.
Por isso é necessário que se tenha consciência para o uso dessa força, em tempo e causa.
Acorda Brasil.
Meu amigo vamos longe nesse debate...rsrsrs
Abraços
Marta
Realmnente, Marta, o povo não sabe a força que tem. É uma frase célebre, mas só se aplica aos povos com relativamente baixo nível de instrução. Isso aplica-se apenas aos povos do norte do planeta (Canadá, Islândia, Suécia, Noruega, Dinamarca...).
Há poucos anos a Islândia foi à bancarrota. Ora, a Islândia é sempre um dos cinco países mais desenvolvidos do mundo no IDH. Que fizeram? Um ajuntamento popular que demitiu o governo e que se negou a pagar a dívida aos especuladores, introduzindo no país uma nova dinâmica desenvokvimentista. Poucos anos depois a Islândia recuperou e hoje ninguém fala nem da Islândia nem dos métodos utilizados, porque não interessa ao grande capital e a mídia não explora.
Outros países da Europa, que não chegaram à bancarrota, estão em graves apuros, como o Chipre e a Grécia, mas também Portugal, Irlanda, Espanha e Itália, e os problemas já são sentidos em França e na Bélgica.
Que fizeram os povos? Nada, à exceção dos violentos motins gregos. Ou melhor, aceitaram praticamente de forma passiva as receitas ultrapassadas e nefastas do FMI, que já reconheceu isso, mas que continua a insistir no 'apertar do cinto' sem uma contrapartida de políticas de desenvolvimento económico e de sustentação do emprego.
Isto pode querer dizer duas coisas: (a) Que o povo brasileiro não está preparado para mudanças grandes. Creio que o nível atual de instrução e informação do povo em geral não permite que isso se verifique. A tendência poderá ser de melhoria - e desejo muito que sim - mas haverá políticos que se aproveitarão da situação. E coloquem as coisas a jogar em seu favor. (b) Nos países com menos instrução e informação os povos não têm suporte para apoiar medidas certas durante muito tempo, porque não estão preparados para isso e não foram ensinados para isso, agindo muito mais com a emoção do que com a razão.
Em qualquer caso, o caminho será longo e difícil no caso brasileiro. Importa desde já incitar e consolidar a dinamização dos movimentos sociais adeptos de causas também elas sociais, reforçá-los com gente capaz e não corrupta, reivindicar o rumo para um pais novo, manifestar-se, opinar na comunicação social e nas redes sociais, buscar parcerias e encontrar soluções que obriguem o poder a reformular-se. E enquanto essa pressão não for feita de modo sitemático e persistente, as melhorias serão sempre muitíssimo inferiores às possibilidades reais de melhoria.
Abraços Gloriosos!
Marta, enganei-me no início do texto. Em vez de "Isso aplica-se apenas aos povos do norte do planeta", leia por favor assim: "Isso NÃO se aplica aos povos do norte do planeta." Porque, evidentemente, pelas suas práticas, os povos do norte sabem a força que têm e usam-na, como diz a Marta, "em tempo e causa".
Abraços Gloriosos!
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