segunda-feira, 17 de junho de 2013

Voz do Jornal do Brasil

Recentemente, a construtora baiana Odebrecht, que possui uma dívida de mais de R$ 62 bilhões, venceu a licitação para administrar o novo Maracanã. E quem é seu sócio? Eike Batista. A licitação do estádio, outro ícone da cidade, contou com a conivência das autoridades do Rio de Janeiro e já está cheirando a novo escândalo.” – Jornal do Brasil, 2013.06.14.
 

7 comentários:

Gil disse...

Rui,

Curiosamente e coincidentemente a Delta, a Odebrechet, participaram da obra do Engenhão!

Abs e Sds, Botafoguenses!!!

Ruy Moura disse...

Pois. Por isso o JB levanta a questão... Eu creio que se pode invocar conflito de interesses no caso concreto.

Abraços Gloriosos!

Sergio Di Sabbato disse...

A sujeira é tão grande que o cheiro pútrido começa a incomodar e o povo finalmente parece estar acordando. Tomara. Abs e SB!

Ruy Moura disse...

Desejo muito que o povo esteja acordando. O povo do Rio talvez não consiga ver, mas à distância eu vejo a decadência de uma cidade que conheci em 1960. E sobretudo devido a muitos interesses privados. Espero que o povo acorde para tudo tal como acordaram finalmente os povos dos países árabes.

Abraços Gloriosos!

Daniel Pablo disse...

Parece que estamos acordando, depois de muiiiiiito tempo.

Tenho acompanhado as manifestações, e elas crescem e se espalham pelo país, e as consequências já começam a serem sentidas. Quem estiver atento já percebeu inclusive a mudança das falas dos políticos e da imprensa: antes as autoridades criticavam os protestos e a imprensa taxava os manifestantes de vândalos, agora os governantes afirmam serem legitimas as manifestações, proíbem as balas de borracha (G. Alckimin), e os jornalistas tratam os manifestantes de "Revolucionários".

Sobre os movimentos, esperam que sejam o nascimento de uma cultura de manifestação do povo. Mas receio, que passado o tempo a massa caia novamente na letargia.

As manifestações, que a princípio visavam a desoneração do transporte público, ganharam a adesão de outras pautas, fato que tem seu aspecto negativo, muitas destas reivindicações poderão ser esquecidas no momento de diálogo com o Poder Público, mas, em contrapartida, demonstram que o descontentamento é geral, e que a questão dos transporte foi apenas o estopim.

Creio que a simples redução das tarifas não dever ser o objetivo final, sobre isso é necessário cobrarem transparência na gestão do transporte, antes de se reduzirem as tarifas é necessário ver os reaiis gastos do transporte para saber onde e quanto se pode reduzir. Sou totalmente contra a redução da tarifa se isto se der ao preço de subsídios governamentais.

E o Fogão com tudo isso? Bem a Instituição foi o clube de futebol mais lesado pelo quadro crítico do Poder Público, devendo portanto os torcedores se unirem as manifestações levantando a bandeira do engenhão, e cobrando mais transparência na gestão do esporte rei.


Sobre a diretoria do Fogão, tou putíssimo com ela, o Assumpção é filiado ao PMDB, mesmo partido do prefeito do Rio. Além disso, achei muito chocha a reação do cartola no caso do Engenhão, some-se ao fato de a interdição ser estranha e coincidentemente ocorrer na véspera da licitação do Maraca, e após a dupla "fraxfru", preferi mandar jogos no Stadium Rio". Repeti os fatos conhecidos por todos só para consubstanciar a opnião de que o Assumpção tem interesses próprios nesta história, ou no mínimo está sendo vítima de uma grande chantagem.

abraços !

P.S. Esse é o blog que tem mais dado atenção ao assunto, e isso é o que importa, o futebol hj em dia se decide nos bastidores, temos que combater isso para voltarmos ao tempo em que os campeonatos se decidiam em campo.

Ruy Moura disse...

Estimado Daniel, o fenómeno é altamente interessante, e se houver alguém que possa tomar a frente dessas manifestações, e que seja alguém com ética e com conhecimentos de negociação, porque o fenómeno passou claramente a fase de reivindicações ligada aos transportes. Há vários casos desses na história, do qual dois dos mais célebres foram a Comuna de Paris no século XIX e o maio francês no século XX.

Passou-se de um registro a outro, e isso está bem documentado na Teoria dos Jogos. Seria bom que o povo soubesse aproveitar isso em seu favor.

Claro que o povo é de má memória, mas os ganhos obtêm-se muitas vezes em escaramuças sociais divergentes e espaçadas no tempo. O povo não deveria deixar passar esta oportunidade, mas isso só pode acontecer com força se as manifestações estiverem ancoradas numa liderança forte de um grupo que alavanque corretamente as aspirações mais gerais de um povo que precisa acordar urgentemente e tem a grande oportunidade em suas mãos.

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Sobre o PMDB penso o mesmo. Os interesses pessoais superam muitas vezes os interesses coletivos, infelizmente. Eu já estive em muitos cargos importantes na vida e nunca coloquei os interesses da minha individualidade acima dos interesses coletivos. Perdi algumas oportunidades individuais? Sim, talvez, mas... oportunidades de quê? Na verdade ganhei muito mais em continuar com a cervical na vertical. E estou satisfeito assim.

Claro que há homens fantásticos que colocaram os interesses coletivos acima dos seus (Nelson Mandela, Mahatma Gandhy, Martin Luther King, etc.), mas no Brasil confesso que ainda não vi nenhum líder de peso que fosse assim, nem mesmo nas áreas políticas das quais sou mais simpatizante.

Abraços Gloriosos!

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