segunda-feira, 3 de junho de 2013

O Velho e a Bola

‘O Velho e a Bola’, escrito por Maneco Muller e anotado por Rafael Casé, é lançado no dia 6 de Junho de 2013, na sede do Botafogo de Futebol e Regatas.

Sinopse (da editora):

A Seleção Brasileira para a Copa de 1962 estava sendo montada. A convocação de Nilton Santos, na época com 37 anos, era contestada por muitos. Mas um momento mudou a história: um Maracanã lotado ovacionou, por vários minutos, o gol marcado pelo craque. A torcida carimbava o passaporte de Nilton rumo ao bicampeonato mundial.

Esta é apenas uma das muitas histórias contadas no livro O VELHO E A BOLA – A trajetória de Nilton Santos nas crônicas de Jacinto de Thormes, de Maneco Muller (o jornalista que deu vida ao pseudônimo).

São 40 crônicas escolhidas e organizadas pelo jornalista Rafael Casé, que também assina as notas que compõem o livro. Foram retiradas da série de crônicas que leva o mesmo nome do livro, publicada no jornal Última Hora no ano de 1963 e traçam um rico panorama do futebol brasileiro dos anos 1950 e 1960, com alegrias e dramas, talentos e malandragens, fama e decadência de craques inesquecíveis. Os textos têm na trajetória do jogador do Botafogo, conhecido como Enciclopédia – apelido, inclusive, dado por Maneco Muller – seu fio condutor.

Amigos, Nilton Santos e Maneco Muller mantinham longas conversas, principalmente em Petrópolis, onde os dois tinham casa de campo e jogavam animadas peladas. Foram estas conversas que geraram as crônicas selecionadas por Casé: um diálogo entre dois craques. Maneco com sua máquina de escrever e Nilton com a bola nos pés.

A ideia de compilar os textos de Thormes surgiu quando Rafael Casé fazia uma pesquisa no acervo da UH e se deparou com uma das crônicas. “Não parei mais de lê-las. Sabia que aquele material não poderia mais ficar escondido. Quando a família deu o sinal verde, tive a certeza de que aqueles textos preciosos voltariam a ser lidos por aqueles que amam a bola e as palavras”, conta o jornalista. Além do mais, se trata de uma bela homenagem, já que o craque acaba de comemorar seus 88 anos.

O VELHO E A BOLA também resgata o lado de cronista esportivo de Maneco Muller, que sempre foi muito mais conhecido como Jacinto de Thormes, o colunista que revolucionou o jornalismo social no Brasil: antes dele, as “crônicas sociais” eram meras descrições dos eventos. A partir de Thormes, virou colunismo social, com notas não apenas voltadas para o mundo socialite, mas que davam um panorama da sociedade (no sentido mais amplo) brasileira.

Entretanto, no mundo dos esportes, mais do que utilizar a objetividade jornalística, Muller fazia “literatura esportiva”, com uma narrativa descontraída em que conta “causos” em cima dos fatos. “É aí que se encontra o grande charme do livro: na narrativa de Maneco, na sua visão do futebol e de seus grandes protagonistas”, diz Casé.

Cerca de 30 fotografias de Nilton Santos, algumas clássicas, outras inéditas, complementam a história. E, em vez de um prefácio tradicional, Casé optou por um depoimento do lendário Zizinho retirado de uma das crônicas: ele afirmou, após ver uma partida do lateral do Botafogo e da Seleção Brasileira, que tinha presenciado a maior atuação de um jogador de futebol em toda sua vida. Uma partida que, de tão impecável, era quase impossível de ser repetida.

[Notas de Mundo Botafogo: O texto e as imagens reproduzem fielmente a apresentação do livro feita pela Literatura na Arquibancada. As duas 1ªas imagens são de Nilton Santos e a 3ª imagem é de Maneco Muller.]

Fonte e imagens: http://www.literaturanaarquibancada.com/2013/05/nilton-santos-o-velho-e-bola.html

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