‘O Velho e a Bola’, escrito por Maneco Muller e anotado
por Rafael Casé, é lançado no dia 6 de Junho de 2013, na sede do Botafogo de
Futebol e Regatas.
Sinopse
(da editora):
A Seleção Brasileira para a Copa de 1962 estava sendo
montada. A convocação de Nilton Santos, na época com 37 anos, era contestada
por muitos. Mas um momento mudou a história: um Maracanã lotado ovacionou, por
vários minutos, o gol marcado pelo craque. A torcida carimbava o passaporte de
Nilton rumo ao bicampeonato mundial.
Esta é apenas uma das muitas histórias contadas no
livro O VELHO E A BOLA – A
trajetória de Nilton Santos nas crônicas de Jacinto de Thormes, de Maneco
Muller (o jornalista que deu vida ao pseudônimo).
São 40 crônicas escolhidas e organizadas pelo
jornalista Rafael Casé, que também assina as notas que compõem o livro. Foram
retiradas da série de crônicas que leva o mesmo nome do livro, publicada no
jornal Última Hora no ano de 1963 e
traçam um rico panorama do futebol brasileiro dos anos 1950 e 1960, com
alegrias e dramas, talentos e malandragens, fama e decadência de craques
inesquecíveis. Os textos têm na trajetória do jogador do Botafogo, conhecido
como Enciclopédia – apelido,
inclusive, dado por Maneco Muller – seu fio condutor.
Amigos, Nilton Santos e Maneco Muller mantinham longas
conversas, principalmente em Petrópolis, onde os dois tinham casa de campo e
jogavam animadas peladas. Foram estas conversas que geraram as crônicas
selecionadas por Casé: um diálogo entre dois craques. Maneco com sua máquina de
escrever e Nilton com a bola nos pés.
A ideia de compilar os textos de Thormes surgiu quando
Rafael Casé fazia uma pesquisa no acervo da UH
e se deparou com uma das crônicas. “Não parei mais de lê-las. Sabia que aquele
material não poderia mais ficar escondido. Quando a família deu o sinal verde,
tive a certeza de que aqueles textos preciosos voltariam a ser lidos por
aqueles que amam a bola e as palavras”, conta o jornalista. Além do mais, se
trata de uma bela homenagem, já que o craque acaba de comemorar seus 88 anos.
O
VELHO E A BOLA também resgata o lado de cronista esportivo de Maneco
Muller, que sempre foi muito mais conhecido como Jacinto de Thormes, o
colunista que revolucionou o jornalismo social no Brasil: antes dele, as
“crônicas sociais” eram meras descrições dos eventos. A partir de Thormes,
virou colunismo social, com notas não apenas voltadas para o mundo socialite,
mas que davam um panorama da sociedade (no sentido mais amplo) brasileira.

Cerca de 30 fotografias de Nilton Santos, algumas
clássicas, outras inéditas, complementam a história. E, em vez de um prefácio
tradicional, Casé optou por um depoimento do lendário Zizinho retirado de uma
das crônicas: ele afirmou, após ver uma partida do lateral do Botafogo e da
Seleção Brasileira, que tinha presenciado a maior atuação de um jogador de
futebol em toda sua vida. Uma partida que, de tão impecável, era quase
impossível de ser repetida.
[Notas de Mundo Botafogo: O texto e as imagens
reproduzem fielmente a apresentação do livro feita pela Literatura na
Arquibancada. As duas 1ªas imagens são de Nilton Santos e a 3ª imagem é de Maneco Muller.]
Sem comentários:
Enviar um comentário