por Carlos Vilarinho
especialmente
para o Mundo Botafogo
sócio-proprietário
e historiador do Botafogo de Futebol e Regatas
Na
quinta-feira, na quadra das Laranjeiras, com um show de raça e técnica, o
Botafogo derrotou o Fluminense (49x46) e sagrou-se campeão carioca (invicto) de
basquete feminino. A campanha foi estupenda: 8 vitórias em 8 jogos.
No outro
domingo, contra o Fluminense, o apito atravessou o caminho do Botafogo […]
Nilton Santos entrega a Rodrigues, que serve a Alarcón, que vence Cacá e
amplia. Em cima do lance, Malcher dá o gol, mas recua por descabida
interferência do bandeirinha Elair Carlos Alcântara. […] Aos 43, Garrincha
prefere tentar mais um drible ao invés de servir a Mário, livre diante do gol
escancarado. Foi-se a vitória! Naturalmente, Malcher foi vetado pelo Botafogo e
punido pelo Departamento de Árbitros com 15 dias de suspensão. […]
Nelson
Cintra mantinha, no Jornal dos Sports
[sob o pseudónimo Pancho Villa], a vibrante coluna ‘Pelourinho’ (sempre em
sonetos). Na quarta-feira ele escreveu: “Mas há pulmão que agüente este
despôrto? Como gira seu ventre tais horrôres? Hoje, furtar o ‘Pato’, meus
senhores, É mil vezes pior que dar em morto!!! Há quanto não se tinha ‘este
conforto’. De, uma vêz, ver ‘dar dentro’ suas cores. E quando chega o dia, -
‘hay’ algo tôrto. Chega um ‘ratinho’ e exibe seus pendôres. Chama-se
‘ALCANTARA’ o ‘bandeira imundo’; Porém, pra mim, é um ‘ITA’ vagabundo. Que, só
de olhar, deixa ‘enjoado’, a gente! Quando a política analiso e estudo, Juro
ter sido êle – êle é peitudo – Quem deu como ‘impedido’ o Presidente!!!”
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Excerto autorizado pelo autor. In: VILARINHO, C. F.
(2013). O Futebol do Botafogo 1951-60. Rio de Janeiro: Edição do Autor, p. 141.
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