sábado, 28 de fevereiro de 2015

Artefatos (39)


De avô para neto ou o ‘circo’ perdido nas brumas da memória… (6)

por PEDRO ARÊAS, 25/08/2014

Por fim, meu neto, em nosso time titular, faltou o 7. O 7 em nosso Botafogo é um número repleto de misticismo, contraria a matemática ou qualquer pensamento exato, vale mais que milhares de 10. Alguns bons craques vestiram nosso 7, mas o responsável pela bagunça gerada na ciência do raciocínio lógico, pela inversão dos valores matemáticos, pela queda de elementos óbvios, foi Manuel Francisco dos Santos, ou Mané Garrincha, ou Garrincha, ou Mané, ou o Anjo das Pernas Tortas, ou a Alegria do Povo. Alegria. Povo. Digo de boca cheia, o maior palhaço de todos os tempos.

Ele não foi apenas um ser, foi vários Manés ao mesmo tempo, multiplicava-se, encarava sozinho 4, 5 ou até 6 adversários em uma jogada, como se fosse um dançarino, entortava os tontos Joões enfileirados, que elaboravam minuciosas estratégias de coberturas para tomar-lhe a bola e, invariavelmente, acabavam deitados na grama aturdidos, como quem leva uma torta na cara. Por consequência de uma poliomelite, correu o risco de não se tornar palhaço, teve suas pernas deformadas pela doença e quase não subiu aos picadeiros. Que piada sem propósito, hein, destino? Palhaçada ao avesso. Mas sejamos justos, o destino amadureceu, tomou vergonha na cara e se recompôs, deu tempo ao menino, que pouco mais tarde driblou o próprio destino, quanta ironia! Driblou o preconceito. Driblou médicos e fisioterapeutas. Driblou tudo e todos. Foi vetado em vários clubes até ser aprovado pelo Nilton Santos em nosso circo alvinegro, que tantos astros heterogêneos sempre abraçou.

Foi motivo de risadas pejorativas pelos quatro cantos. Com talento, fez essas risadas sem graça tornarem-se alegres. E aí foi só deboche. Zombava dos Joões com maestria, driblava adversários na ida e na volta, entortava marcadores, enganava narradores, gozava a vida feito uma criança levada, lotava estádios, fazia estripulias, arrancava gargalhadas e suspiros. Enlouquecia até o técnico do próprio Botafogo, que gritava em certo momento, Garrincha, faz o gol logo, chega de brincadeira... justamente quando Mané conduzia a bola até a linha do gol adversário, dava meia volta e reiniciava os dribles e as piruetas. Palhaço. Mágico. E.T.

Adversários de seleções de outros países o chamaram de Extra Terrestre em 1962. E era realmente. Atuando ao lado de Pelé, jamais foi derrotado vestindo a camiseta da seleção brasileira. E assumindo a responsabilidade na ausência do mesmo, contundido, colocou um mundialito no bolso. Aprontou no Chile. E perguntou após o apito final da grande final, se não haveria segundo turno, como no campeonato carioca. Que coisa sem graça, né Mané? Acabar a brincadeira assim, com tantos turistas querendo ainda admirar suas palhaçadas.

Que porre! Gostava mais de brincar descalço em seu preferido picadeiro de terra batida em Pau Grande rodeado por amigos do que nos luxuosos gramados europeus. Foi tema de livros, filmes, contos, lendas, histórias, etc. Para entender bem sobre o Mané seria necessário mais que um curso de graduação, seria necessário mestrado, doutorado, etc. Mas como a hora do seu almoço está chegando, necessito sintetizar minha narrativa meu Neto. Peço licença à poesia, cito uns dos maiores escritores desta nossa desmemoriada pátria amada, Carlos Drummond de Andrade:

Se há um Deus que regula o futebol, esse Deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um Deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho.

Fantástico! Fantástico! Fantástico! Fantástico! Fantástico! Fantástico! Sete vezes, Fantástico!

Nesse caso, não posso fazer nenhuma analogia com outros artistas de circo, porque o Garrincha era o próprio palhaço, o maior deles. Garrincha é Botafogo e Botafogo é Garrincha. E, meu Neto, isso sem citar outros três ou quatro times de selecionáveis palhaços que poderiam entrar nesta lista, mas como tive que escolher 11 titulares, infelizmente fui injusto com uma outra centena de artistas alvinegros. O diretor deste espetáculo? Ahhhhh… João Alves Jobin Saldanha, ou João Saldanha, ou João Sem Medo.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Artefatos 38


De avô para neto ou o ‘circo’ perdido nas brumas da memória… (5)

por PEDRO ARÊAS, 25/08/2014

Número 7: Bom, meu Neto, esse vou pular por enquanto, porque é demasiado complexo te explicar que um 7 vale mais do que milhares de 10. Mas calma, chegaremos lá.

Número 8: Gérson de Oliveira Nunes, ou Gérson. Canhotinha de Ouro, fazia lançamentos de longas distâncias com precisões cirúrgicas, como o mágico que arremessa o homem bala dentro de seu alvo sem titubear. Cadenciava o jogo como poucos, corria pouco e fazia a bola rodar com qualidade. Jogava muito! Também chamado de Papagaio pelos amigos, porque dentro de campo era uma espécie de técnico, falava pelos cotovelos o rapaz. E fumava também o rapaz, e como fumava, inclusive nos intervalos dos shows. Fez uma propaganda para uma marca de cigarros que lhe rendeu muita dor de cabeça. Uma espécie de Carequinha. Fantástico!

Número 9: Túlio Humberto Pereira Costa, ou Túlio Maravilha. Um dos mais engraçados palhaços deste planeta. Era para ser nosso 7, mas a concorrência histórica é desleal. Esse caçoava dos adversários, mas caçoava mesmo. Provocador. Irreverente. Sem papas na língua. Dizia que ia fazer um número X de gols em uma partida e fazia, a bola batia em sua canela, em sua mão, em seu peito, em seu joelho, na trave, no travessão e aos 44 do segundo tempo cumpria a promessa. Que maravilha! Fez graça de todas as possíveis formas. De pé direito, pé esquerdo, cabeça, ombro, coxa, canela, joelho, calcanhar e bicicleta. Foi artilheiro do Brasil em três edições. Rodou o Brasil fazendo à alegria das plateias, porque era desengonçado, desajeitado, mas metia muito gol. Fez mais de mil piruetas em sua carreira, sem ligar se eram feias ou bonitas, pura arte. Uma espécie de Arrelia.

Fantástico! Número 10: Heleno de Freitas, craque! Advogado formado na UFRJ, boêmio toda vida, mulherengo, brigão, lutador, raçudo, galã de novela, Gilda. Gilda, apelido dado pelos amigos do Clube dos Cafajestes fazendo analogia à atriz norte-americana Rita Hayworth por conta de seu temperamento e fisionomia no filme homônimo. Jogava tanto quanto arrumava confusões, era manchete de jornal tanto pelas atuações em seus espetáculos quanto pelas incursões pelas madrugadas. Atacante finalizador, 209 gols em 235 partidas pelo Botafogo e 19 gols em 18 jogos pela seleção brasileira, tá bom ou quer mais? Uma espécie de Pierrot Elitizado. Fantástico!

Número 11: Jair Ventura Filho, ou Jairzinho. Furacão da Copa de 70. Furacão?!... Porque bagunçou times adversários, devastou telhados, arrancou árvores, entortou alicerces, envergou colunas, abalou sólidas estruturas, desarrumou palácios. Fez gol em todos os sete jogos do mundial até levantar a taça. Único na história. Único. Era para ser nosso 7, mas a concorrência histórica é desleal. Chegou ao nosso Glorioso na Era de Ouro, foi gandula nos treinos dos profissionais, viu desfilar alguns craques que estou a citar neste texto. Prestou bastante atenção. E aprendeu. Aprendeu bem. Intrometeu-se aos poucos nos profissionais e foi um dos melhores de todos os tempos. Brincava com sua explosão, era o próprio homem bala. Gérson lançava e ele concluía o número com maestria. Fantástico!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Artefatos (37)


De avô para neto ou o ‘circo’ perdido nas brumas da memória… (4)

por PEDRO ARÊAS, 25/08/2014

Número 6: ELE, um dos palhaços mais fascinantes que já pisou nos picadeiros mais distintos desse planeta. Nílton dos Santos, ou Nílton Santos. Fidelidade. Só Fogão e Seleção.

Entendia tanto da arte, possuía tanto conhecimento acerca do entretenimento, que fora apelidado de ‘Enciclopédia do Futebol’. Uma espécie de sigam o mestre. Pessoa versada em muitos ramos do saber. Frases sensacionais marcaram sua obra, sua trajetória:

Seja bem-vindo, mas não fale mal do Botafogo.
Tem gente que gosta de complicar, mas o futebol é simples, quem não sabe jogar vai para o gol, e o dono da bola é o centroavante.
Não invejo os laterais de hoje pelo dinheiro que ganham, mas pela liberdade que tem para atacar.
Na minha época os dirigentes entravam no vestiário e diziam: já sei que vocês vão ganhar, eu só quero saber de quanto.
Minha única cirurgia na vida foi de amígdalas, nunca machuquei os meniscos porque nunca dei carrinho.
Eu não bico à bola.
Era hilariante o desmanche que o Mané fazia por ali, coitados dos russos.

E inspirou muitos escritores, como Armando Nogueira, jornalista e amigo: Tu, em campo, parecia tantos, e no entanto, que encanto! Eras um só, Nílton Santos. Didi, craque citado anteriormente: Se eu e Nílton estivéssemos no Mundial da Inglaterra, não haveria aquele fiasco. Aquela gente ia ver quem tinha gasolina no tanque.

E o Rei do Futebol, grande Pelé, ajoelhou-se: Eu tenho uma lembrança que jamais esquecerei: quando fui convocado para a Copa Roca em 1957, eu tinha 16 anos. Depois dos conselhos do meu pai Dondinho, o Nílton Santos foi o jogador que, com mais experiência, antes do treino me chamou e me encorajou para que eu não tivesse medo e jogasse o meu futebol. Depois estivemos juntos por vários anos na seleção brasileira, e ele continuou dando conselhos e eu no próximo ano acabei me tornando o mais jovem campeão do mundo. Além dele ter sido um craque ele foi um grande exemplo e eu serei eternamente agradecido pelo que ele fez por mim.

Foi eleito o maior lateral esquerdo de todos os tempos por quem entende um bocado desta arte. Lateral esquerdo. Esse inovou de verdade. Em 1958 diante da Áustria, pelo mundial, pegou uma bola em sua defesa e saiu driblando albinos adversários zonzos, contrariando inclusive seu treinador Feola.

Os laterais não passavam do meio de campo na época, faziam uma linha de 4 fixa em sua defesa, e esse gênio da bola surpreendeu a todos até estufar o filó austríaco e os europeus ficarem se olhando com o lábio inferior caído, com ar de demência, com cara de ‘valeu esse gol? Isso pode na regra do futebol?’. Pode sim, o Nílton acabou de inventar esse truque. E que truque!

Outra passagem fabulosa foi na copa de 1962 em um jogo duríssimo contra a Espanha em que ele atinge um atacante espanhol dentro da área cometendo uma penalidade máxima, repara o árbitro a quilômetros de distância, não reclama nem levanta os braços acusando-se o autor do crime, apenas dá um passo discreto e fugaz para frente e mostra que foi fora da área. Até os espanhóis quando chegaram perto botaram fé que o lance aconteceu do outro lado da linha, que foi apenas uma falta distante. Ludibriou a plateia e os artistas em campo como em um passe de mágica. Ilusionista. Contava que ficava muito triste quando via um companheiro de profissão tratar à bola por senhora, madame, vossa senhoria, vossa excelência, ela tinha que ser tratada carinhosamente por meu amor, minha vida, minha amada, meu chuchu, deve-se ter sensibilidade e intimidade com a redonda! Também foi o responsável pela contratação de um Mané pelo Botafogo, treinou uma vez contra o jovem e sentenciou para a diretoria: Ele me deu um baile, escalem-no como titular do nosso time, não quero enfrentá-lo de novo.

E foi atendido, claro! Fantástico! Nílton Santos é Botafogo e Botafogo é Nílton Santos.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

De avô para neto ou o ‘circo’ perdido nas brumas da memória… (3)

por PEDRO ARÊAS, 25/08/2014

Número 2: Josimar Higino Pereira, ou Josimar, sim, sim, ele mesmo, negão beiçudo que era uma comédia, amava os espetáculos noturnos mais que os diurnos ou vespertinos. E como admirava uma marvada e um perigoso talco branco pra passar no rosto, no nariz, etc. Fazia de moradia seu Escort XR3 conversível amarelo, endereço sem CEP fixo, como os caminhões circo, que invadem cidades pelo interior trazendo esperança. Colocou Carlos Alberto Torres no banco por conta de sua hilária e conturbada trajetória, era muito mais engraçado, fez dois gols antológicos em 1986. Estava sempre em noticiários esportivos ou não, sorridente ou não. Uma espécie de Antônio Carlos, ou Mussum. Fantástico!

Na zaga, equilibristas e domadores da maior qualidade, tinham a finalidade de desarmar outros artistas, mas o faziam de forma elegante e alegre, como Dedé Santana e Sargento Pincel. Números 3 e 4: Três, Sebastião Leônidas, ou Leônidas, um dos primeiros a fazer a linha de impedimento, inovação para sua época, zagueiraço! Classudo. Esteve no jogo em que a seleção brasileira, foi representada pela nossa trupe em 1968 e sapecou um 4 a 1 na Argentina. SELEFOGO. Apesar de toda melancolia contida nos tangos, deu para divertir brasileiros e até argentinos nesse dourado espetáculo. Fantástico!

Nosso quatro foi Mauro Geraldo Galvão, ou Mauro Galvão, se equilibrava em qualquer corda ou fita, e pela sua liderança natural, equilibrava o restante do elenco sem auxílio de varas de bambu, canos, madeiras ou porretes. Categoria, muita categoria em suas atuações. Fantástico! Número 5: Valdir Pereira, ou Didi. Um dos maiores e mais elegantes meio campistas da história. Quase perdeu a perna aos 14 anos por conta de uma infecção, imagina, que piada sem propósito, hein, destino? Palhaçada ao avesso. Mas sejamos justos, o destino amadureceu, tomou vergonha na cara e se recompôs, deu tempo ao menino, que pouco mais tarde criou a Folha Seca, técnica que consistia em bater na bola de forma diferenciada em cobranças de falta. Utilizava o lado externo do pé para fazer a pelota girar sobre si mesma, alterando sua trajetória natural. A bola ganhava altura e descaía de maneira ligeira próxima ao alvo, surpreendendo adversários. O efeito final era de uma folha caindo de uma árvore, alternando sua direção num vai e vem descompassado. Dentro da rede, claro! Tentaram copiá-lo, em vão. Houve um episódio clássico na final do mundial de 62, quando o Brasil levou, aos 15 minutos, um a zero da fria Tchecoslováquia. Segunda vez que o escrete brasileiro saía atrás do placar no torneio. Mas final é final. Desespero? Nada, pegou a bola dentro do gol e tranquilamente a conduziu ao círculo central caminhando vagarosamente.

Amarildo, o possesso, menino ainda, desesperado pediu pressa, gesticulou, e ele retrucou: calma garoto, nosso time continua sendo melhor que o deles. Olha em volta, você tá jogando no Botafogo, só mudou a cor da camiseta. Fica tranquilo que a gente já vira esse jogo. Final de partida: 3 a 1 Brasil. Inclusive com gol de Amarildo logo em seguida empatando a peleja. Segundo título mundial. Reclamou baixinho no fim da vida para parentes: meu sonho é ensinar meninos a fazer a Folha Seca, ninguém mais está fazendo isso. Infelizmente Didi, realmente não estão mais jogando folhas secas pelos gramados, e sim, esburacando-os com bombas, granadas, mísseis e dinamites. Foi uma espécie de Renato Aragão, nosso eterno Didi.

CARTA DE RENÉ SIMÕES À TORCIDA DO BOTAFOGO

[Finalmente, após um presidente Botafoguense, temos um treinador que reconhece a torcida Botafoguense]

Há muito queria escrever para vocês, mas como prometi no início de dezembro, iria trabalhar e trabalhar, evitando discursos e promessas que de nada adiantariam para amenizar e muito menos cicatrizar suas feridas. Tenho mantido silêncio e trabalhado arduamente pelo sucesso e, acima de tudo, pelo retorno ao topo do futebol brasileiro, de onde a grandeza do Botafogo jamais deveria ter saído.

Nossa equipe tem se mostrado trabalhadora, guerreira e respeitosa com as tradições do Glorioso. Várias vezes, fiquei aguçado para escrever, mas faltava um motivo mais forte do que trabalho e resultados. Isso não era suficientemente significativo para eu escrever para vocês. Mas, hoje, tenho esse motivo.

Colocar TREZE MIL torcedores no Estádio Nilton Santos (desculpem, não gosto de Niltão, ele foi muito maior para ser só Niltão) já seria um belo motivo, mas quis Nilton Santos e todos os gloriosos que tomássemos o primeiro gol, saindo atrás contra uma equipe perigosíssima no contra-ataque. Nova Iguaçu 1 x 0, inimaginável. Nestas circunstâncias, os riscos precisam ser corridos, adiantar a equipe e abrir mais espaços para a velocidade deles.

Fiz o que pensei e precisava e pude fazê-lo com tranquilidade. O clima no estádio me dava total segurança para ir à luta, sabia que voces empurrariam o time e o resultado acabou vindo.

Gostaria de fazer uma colocação muito franca que às vezes aborrece muita gente, mas sempre faço: jogador ou jogadores ganham e também perdem jogos, com suas jogadas fenomenais ou bizarrices; treinadores ganham e também perdem jogos, com suas mudanças corretas ou com suas mexidas sem nenhum resultado; torcida ganha jogo e também perde jogo, com seu apoio incondicional durante noventa minutos ou com seu mau humor logo no início da partida.

No jogo de sábado, só ganhamos pois tivemos vocês do nosso lado, dizendo: "Corram, lutem, confiem, estamos juntos e vamos virar!!!" A felicidade da equipe no vestiário com essa parceria era contagiante. Daí eu ter falado que aquela torcida eu não conhecia, pois haviam me falado da impaciência, da intransigência, da cobrança descabida e etc e tal.

Ontem, de madrugada, assisti ao jogo e me detive várias vezes escutando o som da torcida, QUE LINDO!!!

Aproveito a oportunidade para pedir que façamos o jogo da paz. Sou avô da Isabela, tem 9 meses e logo logo quero vê- la jogando e frequentando os estádios e amando este esporte que é a minha vida. Mas, se não mudarmos, como farei que esse sonho vire realidade?

Tenham certeza de que o trabalho vai continuar muito forte, como prometido. Não estamos conformados com o que fizemos até agora, mas estamos agradecidos pelo que temos recebido.

Forte abraço,

René Simões

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Voz de Sergio Di Sabbato

Um adversário que joga sempre com a arbitragem a seu favor. Haja visto ontem contra o Madureira. A coisa chegou a tal ponto que a bola nem precisa mais entrar para os cathartiformes. Mas para os outros a bola tem que furar a rede. Que o diga o Vasco. Mas os ingênuos dirão que existem erros para todos. Eu nem chamaria de ingênuos, mas sim de imbecis, que é a grande maioria dos torcedores cathartiformes.” – Sergio Di Sabbato, leitor do Mundo Botafogo.

Artefatos (36)


De avô para neto ou o ‘circo’ perdido nas brumas da memória… (2)

por PEDRO ARÊAS, 25/08/2014

Uma pirueta, duas piruetas, bravo, bravo! Uma cambalhota, duas cambalhotas, bravo, bravo! Salta sobre a arquibancada e cai onde cair, que a galera morre de rir, que a galera morre de rir...

O anel gigantesco deste magnífico circo, que em latim quer dizer circunferência, não possuía divisórias ou separações, era um só monumento para a população unida reverenciar os palhaços em campo. E o campo? Quando chegávamos ao fim da estreita rampa que dava acesso às arquibancadas, lá estava ele, que picadeiro fantástico, palco de um verde inigualável, um verde natural que os padrões FIFA jamais alcançarão, picadeiro para gênios em preto e branco nos surpreenderem. Vinha gente de todos os times adversários e até de outros países ver esses espetáculos, meu Neto, sem pudores, aplaudiam e riam sem regionalismo, sem ignorância, apenas pela arte.

Arte esta resgatada depois de um rasgo profundo deixar volumosas cicatrizes no peito do respeitável público. A derrota de 1950 em nosso gigantesco quintal. Nos faltou censo de humor contra o Uruguai. Choramos em vez de sorrir, lamentamos em vez de vibrar, sentenciamos um negro em vez de libertá-lo. Coitado do Barbosa! Porém, antes das cortinas se fecharem em definitivo, essa cômica turma das antigas em preto e branco veio mudar o cenário para sempre e eternizar nossa arte nas galerias mais clássicas imagináveis. Colocaram uma estrela no peito e vieram ensinar o amor pela brincadeira. Elevaram o Brasil ao topo dos espetáculos mais concorridos. Junto com um outro time descolorido lá do litoral de São Paulo, outra trupe de mágicos, equilibristas, malabaristas, cuspidores de fogo, homens bala, domadores, trapezistas e palhaços irretocáveis. Botafogo e Santos. O futebol mudou, o circo mudou, o Brasil mudou e o caloroso espetáculo jamais foi o mesmo depois desta lona armada em preto e branco. E o narrador dizia assim, meu Neto:

Boa noite, boa noite, boa noite!!!! Hoje tem marmelada? Tem sim senhor! Hoje tem goiabada? Tem sim senhor! E o palhaço o que é? É ladrão de mulher! Respeitável público, sobe ao picadeiro do estádio Mário Filho neste momento um elenco estrelar! Mágicos encantadores que enfeitiçam adultos e crianças, equilibristas que fazem o céu parecer pertinho, malabaristas que fazem da bola um membro de seu próprio corpo, cuspidores de fogo que botam fogo em qualquer espetáculo, homens bala que em segundos param dentro da rede com bola e tudo, domadores que transformam leões em gatinhos, trapezistas que dão estonteantes piruetas com assustadora precisão e palhaços que adoram fazer... Palhaçadas... Somente palhaçadas! Com vocês, os talentosos artistas mambembes, com vocês o Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas!!!!

APLAUSOS... Meu Neto, à cronologia neste caso não importa, o tempo é detalhe, nosso esplêndido elenco é atemporal:

Número 1: Haílton Correia de Arruda, ou Manga, arqueiro trabalhador. Frio e seguro. Suas pontes encantavam espectadores infantis e adultos. Saltava alto como quem pula na cama elástica e mergulhava em solo rígido como quem mergulha em um colchão de proteção. Debochado, gastava antes mesmo de receber a renda extra oriunda das vitórias sobre um adversário carioca preto e vermelho, que, aliás, sempre foi ótimo coadjuvante para compor elencos em nossos espetáculos. Dispensava às luvas repletas de tecnologia para sua palma aderir com mais qualidade ao couro da pelota. Comprido e ágil. Uma espécie de palhaço da perna de pau. Fantástico!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

BASTA! Para quando?

Quando é que os clubes brasileiros se unem e acabam de vez com a CBF e a corja que a rodeia? Será que não haverá alguém, um dia, que diga: BASTA!

Ranking de novos sócios


Veja-se, em um único dia, quem comanda o maior número de novos associados. Só apetece bater na besta do NÓDOA que comandou a corja da praia durante seis anos e atacava a torcida. A torcida reage quando vê seriedade; afasta-se enquanto a seriedade estiver ausente.

De avô para neto ou o ‘circo’ perdido nas brumas da memória… (1)

por PEDRO ARÊAS, 25/08/2014

[A partir de hoje o Mundo Botafogo inicia uma história ‘de avô para neto’, ou a ‘história dos palhaços mais fantásticos do mundo no circo de alegria popular’, narrada pelo neto, relembrando as conversas com o seu avô. Muitos me perguntam porque sou Botafogo, quatro décadas após ter deixado de viver no Rio de Janeiro. Não explico que fui escolhido, não. Ser apenas escolhido é não ser protagonista, é deixar que o meio nos envolva em vez de dominarmos o meio. Explico que eu fiz a minha infância e a minha juventude no Rio. Que sou meio luso-carioca… Que a minha irmã e os meus primos são brasileiros… Que o Clube de criança, o primeiro de todos os Clubes, fica gravado para sempre no coração de criança... Que… Que… Que… Na verdade, meus amigos e minhas amigas, se querem saber porque sou Botafogo desde pequeno, leiam a extraordinária história narrada por Pedro Arêas ao seu neto, em dez capítulos, num dia de angústia de 2014, quando tudo indiciava que o Clube da Estrela Solitária era ‘candidatíssimo’ à segunda divisão do campeonato brasileiro de futebol e que a vergonha das gentes botafoguenses de bem era profundamente sincera, enquanto, sem dó nem piedade, um chefe e a sua corja tentavam destruir para sempre um dos maiores patrimônios do futebol mundial. Leiam. Está tudo explicado, palavra por palavra, na soberba crónica de um Botafoguense que viveu o Circo da Alegria. Tal como eu.]

Capítulo 1

Para meu avô Zeca, que passou a paixão para meu pai.
Para meu pai Zé Pedro, que amou e ensinou a amar.
Para meu primo Kako, que varre os restos, ajeita a casa e ajuda a manter o antigo circo de pé.
Para os milhares de alvinegros espalhados por este circense Brasil.

Vem cá meu Neto querido, moleque bom, senta aqui em meu colo que preciso urgentemente lhe contar uma história. Uma história real que vivenciei de pertinho, fui testemunha ocular, antes que aquele alemão me tome de assalto o restante dos neurônios que ainda me elucidam. Não, não, não, calma, calma, calma, não é aquele dos 7x1 não, é o Alzheimer, outro alemão filho de uma vaca, danado! Vem cá, é exatamente sobre o avesso desse espetáculo traumático que você assistiu mês passado. Vem sem medo, senta aqui. Isso.

É sobre o nosso Botafogo de Futebol e Regatas. Em nossos selecionáveis tempos, nós enfiávamos 7 com frequência. Sete, vamos citar bastante este numeral mais adiante. Vamos lá. Quando eu tinha mais ou menos a sua idade já amava o espetáculo futebolístico, me preparava para ir ao Maracanã com meu pai e meu avô, como quem ia ao circo, meu Neto, isso, isso mesmo, ao circo! Nada de arenas de MMA. Vestíamos orgulhosamente nossos uniformes sem estranhas superstições em busca de conquistas metafísicas, apenas para fazermos parte do espetáculo com nossos circenses jogadores. Radinho de pilha e uma almofada com o símbolo do Glorioso para os mais antigos espantarem os incômodos das arquibancadas de cimento. Íamos de trem ou de bonde com outras numerosas famílias, não havia engarrafamento, todos caminhavam tranquilamente até as bilheterias sem reclamar da prefeitura ou do governo, ingressos na hora, sem cartões magnéticos falsificáveis, catracas não eram eletrônicas e funcionavam bem, obrigado!

Podíamos levar nossas carteiras com todos os documentos identificadores e algum dinheiro em espécie dentro. Calçadas não possuíam buracos oriundas de obras inacabadas de campanhas políticas anteriores, tapumes e placas de compensado não compunham o cenário. Bares internos e externos vendiam uma saborosa Brahma que não era aguada, segundo os adultos, com alguns bons graus de álcool sem receios, nada dessa Brahma zero dos infernos! Cachorro quente e pipoca, genial! Um moço uniformizado com um engraçado capacete combinando em suas cores com uma mochila barril que carregava nas costas demasiado pesada conectada a uma mangueira prateada que jorrava para dentro dos copos um refrigerante gasoso que, apesar de fazer mal, era bem saboroso. Metade do copo vinha com uma densa espuma, esperávamos baixar demoradamente, ou mergulhávamos o dedo indicador em suas bolhas para acelerarmos o processo de decomposição, ou bebíamos todas suas impurezas tossindo para recebermos o ‘choro’ final. Receita infalível para qualquer espetáculo.


Havia menos policiais fardados dentro do estádio do que os artistas da bola. Os gritos das torcidas eram gargalhadas, daquelas de fazer escorrer uma lágrima furtiva no cantinho de nossos olhos, daquelas de sacudir todo o corpo como se nossos órgãos vitais estivessem participando do ato, daquelas de deixar escapulir um pouquinho de xixi na roupa, sabe? Esse era o som ulterior a uma nascente mágica.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Artefatos (35)


Garrincha 'O REI DOS REIS' II

Famoso autor e escritor free lance, Dominique Beaucant está editando um Suplemento que é extensão e complemento do seu primeiro livro sobre o Anjo das Pernas Tortas, intitulado GARRINCHA ‘O REI DOS REIS’ O DIVINO ANJO VOA NOVAMENTE, que resultou de anos de trabalho duro, com muitos obstáculos injustificados. Este Suplemento tem o título de GARRINCHA ‘O REI DOS REIS’ II e o seu objetivo é permitir aos fãs de Mané Garrincha uma compreensão mais completa do livro inicial.

Beaucant teve a infelicidade de ser destinatário de uma farsa bem orquestrada por um brasileiro que se apresentou como editor e o enganou literalmente, apropriando-se de capítulos, histórias, notas, anedotas, inúmeras fotos e várias entrevistas realizadas em 2012 em Pau Grande com a maioria dos amigos de Garrincha. Então, Beaucant reelaborou a obra a partir de material alternativo e produziu a magistral biografia ilustrada de Garrincha, editada em agosto de 2014.

A produção deste Suplemento foi possível porque Beaucant realizou outra viagem ao Brasil, em 2014, a fim de obter um novo conjunto de fotos que substituíssem o material roubado, acabando por reunir mais 182 novas fotos, que agora podem ser apreciadas no Suplemento editado.

Ao jeito de introdução, Beaucant explica a gênese do Suplemento, designadamente a sua odisseia com o indivíduo que lhe sonegou um material inestimável, o qual resultou num prejuízo histórico-patrimonial da soberba figura que foi Mané Garrincha.

Beaucant sente-se muito honrado e orgulhoso de ter conseguido editar um segundo livro sobre Garrincha, sobretudo porque foi capaz de ultrapassar as suas perdas reunindo novos materiais inéditos, num esforço notável respaldado no profundo amor, paixão, respeito e admiração por Garrincha, bem como pelo povo Brasileiro.

Beaucant explica, ainda, que alguns portais da internet apresentam o Suplemento como uma versão melhorada do livro inicial, mas esse entendimento não é correto. O livro não é a mesma versão apenas melhorada; o livro adjetivado como ‘suplemento’ apresenta muitas novidades e uma perspetiva ilustrada que permite compreender ainda melhor o primeiro livro e a ideia original do autor.

Muito do que Beaucant havia escrito foi perdido, e neste Suplemento uma nova pesquisa localizou ainda mais fotos que, garante o autor, não são conhecidas, porque pertenciam aos arquivos ‘esquecidos’ da empresa francesa de renome Press Sports L' Equipe que teve a gentileza de oferecer tão precioso material ao nosso autor. Ainda assim, Beaucant teve uma tarefa árdua para conseguir identificar cada uma das fotos em relação ao momento em que foram tiradas.


No caso das fotos obtidas em Pau Grande, a sua originalidade tem pormenores notáveis: muitas fotos estavam com fungos, mofo, manchas e umidade por se encontrarem há meio século dentro de caixas, mas Beaucant providenciou a restauração e a limpeza de todas as fotos em laboratório de fotografias, apresentando-as com uma clareza extraordinária.

Este Suplemento, que constituirá certamente uma alegria renovada do leitor, destina-se, principalmente, a todos aqueles que adquiriram o primeiro livro sobre Garrincha, porque é o conjunto de ambos os livros que permite ao leitor a mais extensa visão sobre a extraordinária bibliografia ilustrada.

Este aspecto é muito importante porque o livro agora editado não conhecerá as prateleiras das livrarias. Efetivamente, trata-se de uma edição especial limitada a apenas 150 exemplares e devidamente numerada. Isto é, cada cópia é numerada de 1 a 150 e, por isso, jamais se realizará uma segunda impressão, sendo cada livro uma peça literária única.

Cada exemplar será autografado e assinado pessoalmente pelo autor com o número do livro escrito à mão no espaço reservado para o efeito.

Portanto, uma rara preciosidade no futuro.

Eis as características do ‘suplemento’:

O tamanho é 30,50 cm x 23 cm.

São 162 páginas profusamente ilustradas mais a tampa da capa e da contracapa do livro.

Há novos capítulos.

O livro apresenta-se em capa mole, com obras de arte do renomado artista californiano Nick Boskovic, que ilustram a capa e contracapa.

Há 70 fotografias de L'Equipe, mais de 90 imagens coloridas e um total de 180 fotografias ilustram o suplemento.

Existem muitas fotografias nunca antes vista originadas nos acervos fotográficos de alguns dos amigos de infância de Garrincha, em Pau Grande.

Cada exemplar será autografado e assinado pessoalmente pelo autor com o número de um livro escrito à mão no espaço reservado para o efeito.

O preço do livro para o território Americano é de $ 115,00 devido às taxas de correio, mas para o território Brasileiro o preço é de $ 100,00, que inclui todos os custos de transporte para qualquer parte do País, beneficiando de um grande desconto oferecido pelo United States Postal Service.

As reservas devem ser efetuadas paraCopade58BrasilCampeao@aim.com

Sporting 2x0 Gil Vicente

À la Botafogo: primeiro tempo de gols perdidos; soluções no segundo tempo. E o ‘matador’ Slimani ainda no estaleiro. Em qualquer equipe faz falta um ‘matador’.

E na quarta-feira o jogo é contra o Wolfsburg, 2º classificado da Liga Alemã, que venceu o Sporting no primeiro jogo por 2x0, válido para a Liga Europa. Isto é, para o Sporting se classificar precisa de uma destas hipóteses: vitória de 2x0 e decisão nos pênaltis; vitória de 3x0; vitória de 4x1 se o Wolfsburg marcar um gol. Quer dizer: qualificação muito difícil para as oitavas-de-final.

FICHA TÉCNICA
Sporting 2x0 Gil Vicente
» Gols: Tanaka, aos 52’ e Nani, aos 69’
» Competição: Campeonato Português
» Data: 22.02.2015
» Local: Estádio José Alvalade, em Lisboa
» Árbitro: Jorge Tavares (Aveiro); Pedro Miguel Ribeiro e Miguel Aguilar
» Sporting: Rui Patrício; Miguel Lopes, Paulo Oliveira, Tobias Figueiredo e Jefferson; André Martins (Gould), William Carvalho e João Mário; Carlos Mané (Carrilho), Tanaka e Nani (Capel). Treinador: Marco Silva.
» Gil Vicente: Adriano; Ricardinho, Cadú, Berger e Evaldo; Rúben Ribeiro, Semedo e Vítor Gonçalves (Luís Silva); Diogo Viana (Paulinho), Simy (Diogo Valente) e Yazalde. Treinador: José Mota.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Gabby França


Artefatos (34)


Botafogo 2x1 Nova Iguaçu

Suadinho… suadinho…

Um primeiro tempo com oportunidades de marcar, mas quem entrou para o 2º tempo ganhando foi o Nova Iguaçu. Uma bobeada da defesa permitiu a Dieguinho atravessar todo o meio campo do Botafogo e chutar para gol. A bola ia entrando, mas Marlon deu o toque final e obstou ao gol de placa do companheiro.

Uma defesa mal posicionada e incapaz de deter um contra-ataque rápido. Continuo a dizer, tal como outros botafoguenses, que a nossa defesa é permeável perante adversários mais fortes.

No meio campo continua uma relativa pobreza, à exceção de Marcelo Mattos, que apesar de razoável rematador não tem avançado muito, atuando como uma espécie de libero.

Nota absolutamente negativa para o árbitro que não quis ver um penâlti escandaloso de Paulo Henrique, que mais tarde marcaria na própria baliza.

Na segunda parte, René Simões arriscou no ataque, fazendo entrar Sassá, enquanto o treinador adversário tirou o atleta que puxava contra-ataques para fazer entrar mais um meio campista e defender o placar. Tomou dois gols a seguir.

O gol de empate pode-se dizer que levou sorte, mas como a sorte também se procura… E depois foi uma bicicleta espetacular de Bill que Jobson aproveitou para virar o placar com um gol à Van Persie.

O Flamengo não é grande coisa, mas será, provavelmente, o melhor teste para se saber como a equipe enfrenta fisicamente, tecnicamente e psicologicamente o Flamengo. Se o árbitro não fizer nenhuma roubalheira do costume, poderemos ser osso duro de roer. Porém… a zaga…

FICHA TÉCNICA
Botafogo 2x1 Nova Iguaçu
» Gols: Paulo Henrique (contra), aos 71’ e Jobson, aos 82' (Botafogo); Marlon, aos 11' (Nova Iguaçu)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 21.02.2015
» Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
» Público: 10.885 pagantes (12.785 presentes)
» Renda: R$ 214.490,00
» Árbitro: Rodrigo Carvalhães (RJ); Auxiliares: Lilian da Silva Fernandes Bruno (RJ) e Rodrigo Jóia (RJ)
» Disciplina: Cartões amarelos: Gilberto, Sassá e Roger Carvalho (Botafogo); Rodrigo César, Paulo Henrique e Jefferson (Nova Iguaçu)
» Botafogo: Jefferson, Gilberto (Luís Ricardo), Roger Carvalho, Renan Fonseca e Thiago Carleto; Marcelo Mattos, Willian Arão, Fernandes (Gegê) e Tomas (Sassá); Jobson e Bill. Técnico: René Simões.
» Nova Iguaçu: Jefferson, Paulo Henrique, Rodrigo Almeida, Jorge Fellipe e Cleyton; Rodrigo César (Vinícius Matheus), Luan, Dieguinho (Felipe) e Glauber (Sampaio); Wescley e Marlon. Técnico: Eduardo Allax.

Botafogo campeão estadual de futebol sub-17 (com fichas técnicas)

Fonte: X – Botafogo F. R. por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo O Botafogo conquistou brilhantemente o Campeonato Estadual de Futebol...