por CARLOS VILARINHO
especialmente para o Mundo Botafogo
sócio-proprietário e historiador do
Botafogo de Futebol e Regatas
Na manhã seguinte, o Botafogo
embarcou para São Paulo. À noite, ainda sem Didi e Quarentinha, enfrentaria o
São Paulo, já eliminado.
(…)
Aos 26, Garrincha entrega a Pampolini, que tabela
com China. (…) Domina outra vez e
atira uma bala: 1x0. Armando Marques passa a apitar conforme a camisa,
ignorando dois pênaltis a favor do Botafogo. E aos 36, sopra outro,
inexistente, a favor do São Paulo. Agenor agradece: 1x1. O Botafogo luta pela
vitória, mas passa a valer tudo nas imediações da área bandeirante. Garrincha
foi caçado. (…)
Inconformado com a complacência dos juízes
diante da violência contra Garrincha, Paulo Azeredo reuniu-se com Everardo
Lopes (diretor do Departamento de Árbitros), João Havelange, Rivadávia Corrêa
Meyer, Sergio Darcy e Vargas Netto. O Botafogo, Recorrendo a câmaras de longo
alcance e alta precisão, reunira fotografias ilustrativas do modo como
Garrincha era marcado: botinadas, safanões, agarrões, etc. (…)
Everardo ficou tão impressionado que pediu o
empréstimo das provas. E analisou (…): “A maioria [dos juízes acha
que Garrincha é imarcável e permite que contra ele usem o recurso de agarrar.
(…) Não está certo e vou tomar
providências.”
Fonte do
excerto: VILARINHO, C. F. (2016). O
Futebol do Botafogo 1961-1965. Edição do Autor: Rio de Janeiro, pp. 23-24-25.
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