domingo, 2 de outubro de 2016

Voz de Ana Paula Laborinho

Não há dúvida que a língua é poder e quem falar uma língua que domine bem tem maior capacidade de exercer a cidadania. Como já se disse, na nossa língua dizemos o que queremos e nas línguas dos outros dizemos o que podemos. […] O mar é muito importante porque une os países de língua portuguesa. Esta relação está inscrita na nossa cultura. Mas este mar é cada vez mais não só poético, mas também econômico, de inovação, de formação e geoestratégico. […] Será assim que o português se irá consolidar como grande língua de comunicação internacional.” – Ana Paula Laborinho, presidente do Instituto Camões.

Comentário do Mundo Botafogo: Todos os países da CPLP dispõem de amplas plataformas marítimas (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste), bem como a maioria esmagadora dos demais países e regiões candidatos a membro da CPLP (Goa, Macau), ou que possuem estatuto de ‘observador associado’ (Geórgia, Japão, Namíbia, República da Maurícia, Senegal, Turquia) e ainda os que são candidatos a obter o estatuto de ‘observador associado’ (Albânia, Andorra, Austrália, Bulgária, Croácia, Filipinas, Galiza, Indonésia, Luxemburgo, Malaca, Marrocos, Romênia, Suazilândia, Taiwan, Ucrânia, Uruguai, Venezuela). Se as candidaturas em curso se concretizarem a CPLP integrará 34 países e regiões com os estatutos de membro de pleno direito ou observador associado (ver em http://mundobotafogo.blogspot.pt/2014/12/cplp-uma-comunidade-em-crescimento.html as razões das candidaturas apresentadas).

2 comentários:

Karla Moura disse...

Assim haja vontade política e visão estratégica. Até agora pouco se viu fazer no sentido da consolidação dessa grande comunidade linguística, a quinta maior do mundo.

Ruy Moura disse...

Sem dúvida que a estratégia é carente, mas muitas ações têm sido feitas. Um exemplo: na China havia 3 licenciaturas em Língua Portuguesa em 2002; atualmente são 23 licenciaturas. Há mais exemplos, especialmente no Oriente. A imposição da língua portuguesa na rotina das maiores organizações internacionais é premente. Ela existe oficialmente, mas faltam tradutores. O presidente Marcelo Rebelo de Souza pode ser o pivô de novos avanços, em minha opinião. Viveu em Moçambique muitos anos e os filhos vivem em São Paulo. Um perfeito triângulo euro-afro-americano a que se acrescenta a Ásia cada vez mais interessada no português.

Beijocas, Manucha.

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