por SÉRGIO SAMPAIO, ‘um poetinha’
escrito para o blogue Mundo Botafogo
Fizeste
versos, ferro em brasa, sobre a bigorna,
Eivados
de delicadezas, o que te torna
Resumo
fidedigno do povo / Brasil!
Revolucionário,
enfrentando a ditadura,
Exilado
foste, das penas, pra ti, mais dura!
Invencível,
voltas, da Academia, viril,
Recebes,
com total merecimento, o Fardão,
A rara unanimidade se espalha à nação...
Goles
claros, límpidos, do teu “Poema Sujo”,
Uma
catarse para os meus verdes 30 anos,
Linha
“gauche” cheia de esperanças, desenganos...
Linhas,
eu escrevia, tom, “vida real”, cujo
Apelo
se esfarelaria em meio às quimeras
Roídas
por dias dançantes daquelas eras...
Sérgio Sampaio, um poetinha por encomenda
da enorme perda: homem, inconformismo, reprimenda.
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