Imagem: Placar Magazine, nº 840
por
LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO
In
Placar Magazine, nº 840, 30 de junho de 1986
Não sou eu que digo, é a história. Em todas as seleções
brasileiras bem-sucedidas, a começar pela de 1958, sempre teve gente do
Botafogo.
Não vou nem falar em Garrincha, que é covardia. Nilton
Santos, Didi, Zagalo, Amarildo, Gérson, Jairzinho… Jogadores decisivos.
Imagine as Copas de 1958, 1962 e 1970 sem ninguém do
Botafogo. Subtraia das contas destas Copas os gols feitos ou armados por gente
do Botafogo. O Brasil não teria vencido nenhuma das três.
Deus, que pode não ser botafoguense mas não é burro,
afastou, discretamente, Édson do nosso time para que entrasse Josimar. Já tinha
Alemão, mas era pouco. Josimar foi decisivo contra a Irlanda do Norte e contra
a Polônia. Fez os gols mais importantes, os que assentaram o estômago e a
partida.
Mais uma vez o Botafogo atendeu ao chamamento da pátria.
Eu sei, eu sei, em 1966 a Seleção estava cheia de botafoguense e não deu certo.
Mas o que são alguns fatos diante de uma boa tese? Fico com a tese.
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