quarta-feira, 6 de março de 2019

Josimar segundo Veríssimo

Imagem: Placar Magazine, nº 840

por LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO
In Placar Magazine, nº 840, 30 de junho de 1986

Não sou eu que digo, é a história. Em todas as seleções brasileiras bem-sucedidas, a começar pela de 1958, sempre teve gente do Botafogo.

Não vou nem falar em Garrincha, que é covardia. Nilton Santos, Didi, Zagalo, Amarildo, Gérson, Jairzinho… Jogadores decisivos.

Imagine as Copas de 1958, 1962 e 1970 sem ninguém do Botafogo. Subtraia das contas destas Copas os gols feitos ou armados por gente do Botafogo. O Brasil não teria vencido nenhuma das três.

Deus, que pode não ser botafoguense mas não é burro, afastou, discretamente, Édson do nosso time para que entrasse Josimar. Já tinha Alemão, mas era pouco. Josimar foi decisivo contra a Irlanda do Norte e contra a Polônia. Fez os gols mais importantes, os que assentaram o estômago e a partida.

Mais uma vez o Botafogo atendeu ao chamamento da pátria. Eu sei, eu sei, em 1966 a Seleção estava cheia de botafoguense e não deu certo. Mas o que são alguns fatos diante de uma boa tese? Fico com a tese.

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