segunda-feira, 25 de março de 2019

Medo de avião

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por LÚCIA SENNA
Escritora e Cantora
Cronista do Mundo Botafogo

Não, não tenho medo de avião. Tenho sim, pavor. Na véspera da viagem já começo a ficar intranquila e a olhar para os meus familiares como se fosse pela última vez. Uma saudade antecipada me aperta o coração. Vontade imensa de desmarcar a tão desejada viagem. O medo de entrar naquela engrenagem esquisita, mais pesada que o ar e lá permanecer por horas a fio é um desafio e tanto. Arrumo a mala com um frio mórbido na barriga. Apelo para o bom senso e penso que não há nenhum meio de transporte mais seguro que o avião. As estatísticas estão aí pra comprovar que se morre muito mais nas estradas do que de queda de aeronave.

Que alívio! Respiro fundo e, por alguns instantes, sinto-me confiante. Mala em punho sigo pro aeroporto. À medida que me aproximo do Galeão percebo ausência de saliva, mãos úmidas de suor, nó na garganta e um leve tremor no corpo. Tento acalmar a mente deixando que o ar adentre os pulmões em cinco tempos e expelindo-o em dez. O efeito é surpreendente! A respiração cadenciada acaba com a tensão muscular. Relaxada, vejo que o meu medo é injustificável.  Arriscado mesmo é trafegar na Linha Vermelha e morrer de uma bala perdida.

Estou na fila do check-in, a mala já seguiu na esteira rolante e eu, novamente, invadida por pensamentos terríveis.  Respiração presa, sem folego e com a coragem em ponto morto.  Compro revistas, palavras cruzadas e chicletes. E pensar que um dia quis ser aeromoça. Aeromoça com pânico de voar ia ser bem complicado...

Hora do embarque, mais desgaste físico e emocional. O detector de metais apita na minha passagem. E é um tal de solicitação para retirar botas, casaco, cinto, celular, relógio, etc.. Só na terceira tentativa é que aqueles antipáticos farejadores tecnológicos me deixaram em paz. Lá no íntimo torcia para que eu não passasse nos procedimentos de segurança.

Intranquila, entro no avião, procuro o meu lugar e observo atentamente a entrada dos companheiros de infortúnio. Invejo aqueles que chegam descontraídos, como se fosse a coisa mais natural da vida estar dentro de um tubo metálico, nas mãos de dois sujeitos fechados numa minúscula cabine, atravessando céus e mares, sabe-se lá a quantos pés de altura. Entro em pânico quando, pelos alto-falantes, uma voz educada e pausada se faz ouvir: “Senhores passageiros, por favor, coloquem suas poltronas na posição vertical e prendam seus cintos de segurança. Em alguns momentos estaremos iniciando o procedimento da decolagem”.

Encontro-me na posição fetal, isso sim. Sei que muitos vão me chamar de covarde, ignorante, tola e outros adjetivos depreciativos. Não me importo. Afinal, ser tida e havida como uma autêntica ptesiofóbica, cá pra nós, é um rótulo que engrandece qualquer um. Sinto-me condecorada!

 O voo está lotado, mas estou só. Na hora do medo estamos sempre sós. Tento disfarçar e aparentar uma quase impossível normalidade. Todo o meu esforço, no entanto, cai por terra quando a voz impiedosa, divertindo-se às minhas custas, volta a atacar: “Em caso de emergência máscaras de oxigênio cairão automaticamente... E numa inconveniência admirável, prossegue: Lembramos ainda que os assentos de suas poltronas são flutuantes, blá, blá, blá ...”.

Pronto. O avião já levantou voo e eu acabo de perder o meu maior referencial: o chão. Ao meu lado, um homem gordo e calvo dorme como se não houvesse amanhã. E talvez não haja, penso eu.  Odeio pessoas que dormem só pra não ter que enfrentar o perigo. Jamais durmo em viagens aéreas. Se o avião cair, preciso estar em alerta. A voz acaba de anunciar que entraremos em zona de turbulência. Estou pálida e com as mãos empapadas de suor. Preciso de ajuda psicológica. As comissárias sumiram dos corredores. O vizinho de poltrona sequer respira. Vai ver que morreu de medo e finge que continua em sono profundo. Grande farsante!  O calmante não fez efeito. Na fúria mastigatória, engoli o chiclete. Não passo de um feto indefeso e medroso. Essa droga vai despencar e minha chance de sobrevivência é nula. Faço promessas. Prometo ajudar financeiramente meus parentes mais necessitados, visitar asilos, creches, casas de repouso e, a cada trepidação, aumento o valor da contribuição. Que sufoco, estou desfigurada!

Ufa, saímos da zona de turbulência! O jantar está sendo servido. Credo, porque será que comida de avião é tão ruim? Não consigo distinguir se era carne, frango ou peixe. Mas como tudo, numa espécie de desespero faminto. O gordo acorda e, com apetite voraz, delicia-se com aquela comidinha de quinta categoria.

De repente, a voz anuncia: “Dentro de instantes estaremos pousando em Buenos Aires.  Mantenham o encosto da poltrona na posição vertical e suas mesas fechadas e travadas...”.

Pousamos. Saio do avião cheia de pose. Quem não me conhece há de pensar que sou a mais descolada das mulheres e que nasci para voar. Cabeça erguida, ombros abertos, cumprimento os comissários com simpatia e lá vou eu, altiva e faceira, aguardar pela mala na esteira rolante do aeroporto de Ezeiza.

E pra você que está pensando que tenho medo de morrer de desastre de avião, deixo aqui uma frase de Woody Allen, único na sua maneira irônica de ver a vida: “Não é que eu tenha medo de morrer de avião.  É que eu não quero estar lá quando isso acontecer”.

101 comentários:

Anónimo disse...

Lúcia Senna,
O que foi feito de você? Quanto tempo sem a sua exuberante presença no blog... Ficamos sem notícias a esperar , de olho no caminho, pescoço espichado e nada de você. Cheguei a pensar que não voltaria mais. Você , Lúcia, é como aquela antiga canção que diz : " Você é luz, é raio, estrela e luar...". Seja muito bem vinda. Suas crônicas são deliciosamente necessárias. E a de hoje já me fez rir, coisa que está ficando cada dia mais difícil por nossas bandas. Obrigada, grande cronista! E não fuja mais rsrsrs
Grande e carinhoso abraço,

Anónimo disse...

Lúcia,
É COM GRANDE ALEGRIA E IMENSO PRAZER QUE TE REENCONTRO AQUI NO NOSSO MUNDO BOTAFOGO. DEMOREI A ACREDITAR QUE FINALMENTE ESTAVAS DE VOLTA. ALGUM MOTIVO ESPECIAL PARA TAMANHA AUSÊNCIA? PEÇO DESCULPAS PELA OUSADIA DA PERGUNTA MAS É QUE FAZES UMA FALTA MUITO GRANDE COM AS TUAS CRÔNICAS DIVERTIDAS E DESCONTRAÍDAS. CONFESSO QUE AINDA NÃO LI O TEXTO. SÓ QUERIA TE DIZER DA MINHA ALEGRIA COM A TUA VOLTA. O TEXTO COMENTO MAIS TARDE.
ABRAÇOS E BOM RETORNO! TEU FÃ NUMERO 1, ALCEGLAN

Anónimo disse...

Medo de avião, não tenho. Agora, tristeza com o teu afastamento do blog, sem explicação prévia, senti e muita. Então , estás de volta? Que maravilha. Li a crônica de um gole só ( rsrsrs) emocionado com teu retorno ao nosso convívio. O texto é cheio de graça, como a cronista. Sabes, Lúcia, viajo muito de avião a trabalho. Curtir , não curto. Mas não há outro jeito. E até já me acostumei com as indesejáveis turbulências. Tudo na vida é uma questão de hábito. Aceite um grande abraço e continue sempre conosco.
ANCELMO

Anónimo disse...

Lúcia Senna,
De todas as estratégias que conheço para atrair bons fluidos, manter o bom humor é a mais infalível delas, uma arma poderosa para quem quer se livrar das energias negativas que , de vez em quando, querem se aproximar da gente. E é isso que encontro nos seus textos. E é isso que me encanta nas suas crônicas : o constante bom humor!
JOÃO MARTINI

Anónimo disse...

Oi, Lucia
Bom te ver aqui de novo. Identifico- me totalmente com o texto pois também tenho pavor de avião. Cada dia convenço- me mais que voar é habilidade dos pássaros.Aos homens Deus não deu asas, só as da imaginação. Aliás, nesse quesito Ele foi muito generoso contigo rsrs.
Beijos, minha querida,
ISABEL.

Anónimo disse...

Oi, amiga
Chega de férias. Estamos com saudade das crônicas cômicas. Muito bom o texto que escolheste pra reiniciares os trabalhos rsrs. Adorável! O meu pânico é no pouso e na decolagem. Durante o vôo, um medinho pequeno, desde que o céu esteja de brigadeiro. Turbulências me apavoram. Sou meio covardona mesmo.
Rsrs.
Beijos.SANDRA

Anónimo disse...

Que crônica tão divertida. Eu que te conheço bem pude fechar os olhos e te ver cheia de charme e faceira ao descer do avião. Exatamente isso: quem não te conhece poderia jurar que nasceste pra voar. Figuraça, é o que és. RSRS
BEIJOS DA TATY.

Anónimo disse...

Adorei a crônica.É muito engraçada a maneira como a Lucia disseca, maravilhosamente, o "medo de voar". A verdade é que existem muitas pessoas apavoradas, aterrorizadas, só de pensar em voar. Outras até bebem para poder subir no avião. Eu, ainda bem, nunca tive medo de voar, só que agora, amadurecida, penso mais no que poderia acontecer, mas...deixo pra lá. De fato, foi muito divertido ler a crônica, ri bastante. Bjs. Sonia Costa


eunice oliveira disse...

Cara amiga,
Nesse quesito, eu,tu e eles.. somos todos iguais!! a diferença entre todos nos, seria a forma de demonstramos essa fobia.. viajar de avião, apesar de ter se tornado acessível a maioria das pessoas, ainda mantem uma certa magia e ainda, a unica forma de conhecermos o mundo. Por assim ser, vale o sacrifício!!

Anónimo disse...

Acho que a maioria das pessoas têm medo de avião. Agora poucas pessoas fariam um texto tão divertido sobre o assunto. Bom, muito bom! Parabéns.
ALMIR

Carlos Eduardo disse...

A Lúcia é gênia... Conseguiu descrever tudo aquilo que a gente passa quando vai viajar.
Comigo acontece muito em viagens de carro pra outros estados quando a gente tem q passar em rodovias e BRS com o padrão de "qualidade" que o Brasil ainda tem.
Inclusive também não consigo entender como alguém pode dormir tranquilamente nas viagens;eu nem prego os olhos kkkkk.
Suas crônicas são ótimas e deveriam estar nos jornais,adoro lê-las.
Já pensou em escrever um livro com as crônicas publicadas no Mundo Botafogo???

Abraços!!!

Filipe disse...

.Ahaa.essa tb era uma supertição do nosso saudoso Ariano Suassuna..mentes brilhantes e corações gloriosos não cabem em mapas ou previsões estatísticas..algo.de inusitado sempre pode acontecer..eia ! uma crónica cristalina, gostosa de se ler, ja estava com saudades..Obrigado Lucia por nos brindar com sua arte, algo um pouco ausente em nosso futebol .Isso é botafogo. Atenciosamente

Anónimo disse...

Oi, minha amiga. Adorei te ver no blog de novo. O Mundo Botafogo fica muito mais leve e jovial quando temos textos teus. A minha experiência dentro de um avião é a seguinte: não suporto sentar à janela pois tenho horror de ter que lidar com a visão do mundo lá em baixo. Quando compro a passagem, peço para o corredor. Na janela, não rola. Rsrsr Saudades, queridona. Beijos da ELIZA.

Anónimo disse...

Lúcia, não tenha medo de avião. Não há nada mais seguro do que um avião. Curta a viagem, escreva um texto, converse com alguém, leia um livro, melhor: leia as suas crônicas e dê boas risadas. RSRSRS O tempo passará muito mais rápido e você não precisará disfarçar que é uma mulher descolada. Será, de verdade. CLAUS, teu primo. Beijos.

Anónimo disse...

Oi Lucia, me identifiquei com a crônica. Parabéns!! Bj!

Unknown disse...

Oi,amiga
Te vendo,me vi. Acabei rindo muito de ti. Ou será que foi de mim? Que espetáculo! Consegui ,através do texto,ter a dimensão exata do meu pavor. Também sou um feto inocente e medroso dentro daquele troço chamado avião rsrs. Beijocas

Unknown disse...

Acho que eu realmente nasci para voar. Adoro viajar de avião. Até da comida eu gosto rsrs. E até das turbulências.
Faz cócegas na minha barriga.
Delicia! VAL.

Anónimo disse...

Lúdicas preparativas para a viagem,
Últimas decisões na arrumação das malas,
Conténs ansiedades, antes do avião…
Inquietantes pensamentos, na mente, agem,
As estatísticas desmoronam, te abalas!

Suave rolar dos pneus, alívios dão
E, ao toalete, vais retocar maquiagem;
No retorno, mais tranquila, quase desfilas
Na esperança de voltar logo para as filas,
Aeroporto, porto seguro, deleite…

Coragem, desafio, vencedora, brava,
O mundo passou a girar mais lentamente…
Serena, refeita, toas café com leite,
Tua casa, todo e qualquer medo teu lava,
A próxima saída, assim será. Se sente!

Sérgio Sampaio
www.umpoetinha.com.br

Marcos e disse...

Como não se divertir com um texto desses. Tens um senso de humor único e qualquer assunto fica leve e agradável de se ler.
Bravo!

Anónimo disse...

Lúcia Senna,
Muito engraçada a história do seu vizinho de poltrona. Quer dizer que ele já havia morrido de medo e estava fingindo que estava em sono profundo? Me esbaldei de rir. Hilário. Que bom que você voltou. Estava fazendo muita falta no nosso MUNDO. Abraços Gloriosos
JAYME

Anónimo disse...

Boa noite, Lúcia
És mesmo muito inventiva. Admiro a forma como nos contas as tuas histórias sempre tão especiais e únicas. Viajar é algo maravilhoso, conhecer lugares novos, explorar culturas diferentes é uma experiência sempre prazerosa. Mas pra que tudo isso aconteça temos que enfrentar o medo de viajar de avião. O medo, cara Lúcia, deve ser controlado. Se assim não for, a viagem vai se tornar em um verdadeiro suplício, o que de forma alguma é recomendável.
Desejo que consigas vencer teu pânico e que faças viagens lindas por esse mundo afora.
Com minha admiração e respeito,
MÁRIO

Anónimo disse...

AMIGA,
Que dificuldade terrível para te enviar um simples comentário. Quase desisti, mas enfim cá estou pra te dizer que amei a crônica. Mas agora me diga : Que diachos significa "pteusiofóbica ?". Da onde tiraste esse palavrão? Do nosso dicionário não deve ter sido.
Estou curiosa. Algum estrangeirismo? rsrsrs. Mas até a última crônica eras contra os estrangeirismos. Mudaste de ideia? RSRS
Beijão. LÉA

Anónimo disse...

Lúcia, minha amiga querida
Acertaste em cheio, mais uma vez. O sucesso de uma crônica acontece quando há a identificação do leitor com o texto. Lendo os comentários que recebeste percebo que a identificação é uma constante entre os teus leitores. Comigo não foi diferente. Acho que estar em terra firme é uma das melhores sensações da vida. Beijos, lindona
KÁTIA

Anónimo disse...

Oi, Lu
Pois é, minha amiga. É aquela velha história: Pode ser que não tenha chegado a minha hora, mas vai que é a hora do comandante... vai que!!! RSRS
Chegaste com tudo ! Valeu. Beijocas da ELIANA

Anónimo disse...

Dia de crônica da Lúcia é dia de risada. E o riso faz um bem enorme para o sistema imunológico e até para a nossa pele ficar mais macia, mais bela. Como não dar uma boa gargalhada diante dessa furia mastigatória que te faz engolir o chiclete e que te deixa tão apalermada como um feto indefeso e medroso. Fiquei imaginando como seria um feto naquelas condições e cai na risada. És muito maluca, isso sim. Maluca beleza e ADORÁVEL.
TELMA

Anónimo disse...

Pera aí, amiga, com todo esse pânico , tiveste a pretensão de ser aeromoça? Como assim? Me explica isso direitinho rsrsrs. Deve ter muita gente curioa em relação a esse pequeno detalhe da tua vida. RSRS
Beijinhos, LENA

Anónimo disse...

Lúcia, acho que escolheste a profissão errada. Nao posso sequer imaginar investida de fiscal da Receita Federal, chegando nas empresas para analisar livros de contabilidade. Parece-me uma atividade bem masculina , nada combinando com a tua pessoa. Mulher bonita, divertida, simpática, cativante e atraente ...não combina com fiscal. Melhor seria se tivesses investido na carreira de atriz, escritora, ou algo parecido.
Beijos, minha amiga do peito
MILTON

Anónimo disse...

Voltas trazendo uma crônica que representa meu espelho dentro de um avião. E para um homem, a coisa complica. Não dá pra desmunhecar e ser visto como um mariquinha. A cada turbulência choro internamente e tenho vontade de chamar por mamaaaaaeee! RSRS. Mas, Lúcia, confesso que entro no avião como um condenado em direção ao calvário. Cronica para ser lida e relida muitas e muitas vezes. Meus sinceros parabéns. MARCELO DANTAS

Anónimo disse...

Lúcia,
Estou impressionado ao ler que a grande maioria dos comentários vêm de pessoas com verdadeiro pânico de avião. E eu que pensava que era só eu que tinha...( risos)
Grande Lúcia, demorou a voltar, hein? ALÔ , RUY , o que fizeste com a nossa cronista? Deste férias prolongadas demais para a nossa rainha?
Abraços Gloriosos
ANONIMO CONVICTO

P.S. : Está difícil acessar o blog. Desde ontem , tento, tento sem sucesso. Espero que consiga dessa vez. ARRREEEE!!!!

Anónimo disse...

Lúcia Senna,
Sempre tive um misto de curiosidade e medo de viajar de avião. O poeta Mário Quintana, que já percebi que tanto gostas, dizia que o medo dos aviões é que não se pode descer a qualquer hora para comprar laranjas ou abrir as janelas para entrar um ventinho. Mas , concordo quando dizes que é um grande desgaste físico e psicológico.
Abraços de OLGA DAMASCENO

Anónimo disse...

Que prazer dar com a Lúcia Senna por aqui. Por um momento cheguei a pensar que o editor tinha despachado a fantástica cronista. Mas retornou com um texto feiticeiro de uma mulher simples, criativa e altaneira e que faz engrandecer o blog. Aliás, o MUNDO está um luxo. O editor cria etiquetas apelativas. Basta ver as imagens para entender o alcance fantástico do conteúdo implícito. Uma maravilha!!! Caramba, quanto bom gosto! O fã assíduo do blog, FMP.

Anónimo disse...

Lúcia,
Parabéns pela crônica. Perfeita! Preciso dizer mais?
Grande abraço,
Gabriel, um fã entre tantos

Anónimo disse...

Adorei a crônica. Como sempre cheia de detalhes interessantes e muito bem elaborados. E, eu, que não tinha medo de avião, agora tenho. SURREAL!!!!
Beijos, CARMINHA

Anónimo disse...

Pior,amiga, é quando o avião perde sustentação e altitude no ar e ... CAI NO VÁCUO. Aí, SIM.
É de morrer de pãnico. Já passei por isso. TERRÍVEL!
Bjs,
ANA

Anónimo disse...

MARAVILHAS, MARAVILHAS, MARAVILHAAAAAAAAAAAAALHAS!!!!! LÚCIA E RUY, GENTE DA MAIS ALTA ESTIRPE! VOSSO FÃ E DO BLOG!!! FMP.

Anónimo disse...

Lúcia Senna,
Parabéns pelo realismo do texto. Realismo com humor e não sei que estilo poderia ser encaixado o teu tipo de escrita. Acho que é só teu. Sensacional.
Abraços gloriosos

Anónimo disse...

Lúcia querida,
A crônica toda é uma piada. Transformaste o teu pânico em uma peça muito hilária! Só posso te parabenizar e te enviar um grande abraço de amizade e admiração. Beijos, MARLENE

Anónimo disse...

Oi, Lúcia
Olha, o Tom e o Vinícius , nossos poetas maiores, também tinham pânico de avião. A sorte é que bebiam muitas e muitas doses de uisque e enfrentavam o medão. Talvez seja a tua saída pra uma próxima viagem, não é?
Abraços do ALCEGLAN

Anónimo disse...

Lúcia,
Não sabes a sorte que tiveste ao sentar ao lado de alguém que dormiu a viagem inteira. Na minha última viagem, sentei ao lado de uma mulher chatíssima que não parava de falar um minuto sequer. Posso te afirmar que eu não tive companhia de viagem e sim um mau agouro, pois só falava sobre desastres de avião. Acreditas? RSRSRS
JU

Anónimo disse...

Tu me conquistaste, definitivamente como teu leitor, quando li a crônica " NASCI PARA DANÇAR", uma verdadeira joia de texto. E , depois, veio a fantástica " PECADO CAPITAL " , seguida da não menos interessante " Diga não aos Estrangeirismos". Hoje, voltas com ' MEDO DE AVIÃO", outro texto inesquecível. Tenho lido as outras que já escreveste há algum tempo. Cada uma que seja melhor que a outra. O leitor CARLOS EDUARDO te questiona se já pensaste em condensar as crônicas em um livro. Junto-me a ele nesse questionamento. Deverias fazer isso.
Tenho certeza que seria um sucesso! Textos leves, divertidos e atuais. Parabéns!
JONAS D'ÁVILA

Anónimo disse...

Amiga, estamos super bem acompanhadas de figuras ilustres que tinham pânico de avião. Pra ínicio de conversa, Oscar Niemayer. Também ,Vínicius e Tom Jobim , que já foram aquí citados pelo leitor ALCEGLAN.E, eu, a famosíssima LELÊ. Ah, e a cronista Lúcia Senna RSRS.
Uma turma da pesada e ...medrosa!?!?!
LETÍCIA

Lúcia Costa disse...

Que delícia de votos de boas vindas! Obrigada, ALCEGLAN.O motivo foi bem especial: casamento do meu filho. Agora estou de volta e com muita vontade de compartilhar vivências com vocês. Grande e carinhoso abraço,

Lúcia Costa disse...

Tanto carinho deixa-me bem emocionada. Muito obrigada, ANCELMO, por tuas amáveis palavras. E como diz a canção :" Voltei, aquí é o meu lugar... " rsrs
Abraços Gloriosos,

Lúcia Costa disse...

Concordo com cada palavra do teu comentário. Acho que podemos e devemos cultivar o bom humor. A vida fica bem mais leve se acrescentarmos pitadas de bom humor no nosso dia a dia. Abraços, João.

Lúcia Costa disse...

Asas na imaginação é fundamental. Nada melhor do que voar mantendo os pés no chão, nosso maior referencial. Valeu, amiga, pela mensagem repleta de elogios alados RSRS
beijos,

Lúcia Costa disse...

Texto medroso esse meu, né? Mas não posso negar : nasci pra cantar, pra dançar mas não pra viajar de avião. No entanto, se o lugar me interessar, vou com medo mas vou. E aí penso que sou corajosa pra caramba( RSRS )
Beijocas,

Lúcia Costa disse...

Pois é, TATY. Faço pose de descontraída, como se um avião fosse o meu habitat natural.
Mas até onde sei, tem mais gente que faz pose ao deixar um avião. Concordas, querida? rsrs.
Beijos, sua maluquete.

Lúcia Costa disse...

Acho, Sônia, que a medida que vamos ficando mais velhas, vamos nos acovardando.
Chega ser até engraçado pensar que um dia quis ser aeromoça...
Beijocas

Lúcia Costa disse...

Com certeza absoluta que foi uma grande invenção do nosso SANTOS DUMONT. No entanto, que é antinatural, ah, isso é mesmo. E se é antinatural , o nosso medo é bastante justificável.
Beijos,

Lúcia Costa disse...

Fico muito feliz com teu comentário. Bom demais saber que consideraste a crônica divertida. Cá pra nós, o mundo anda muito pesado. Precisamos de alguns minutos que seja de descontração, pois o negócio tá preto. Obrigada pela mensagem carinhosa. Abraços,

Lúcia Costa disse...

Oi, Eliza
Pra mim, não rola em lugar nenhum. Se ao menos eu tomasse umas caipirinhas ...
Mas nem isso rola ( kkk)
Beijos, queridona

Lúcia Costa disse...

Quem sabe um dia, primo ... quem sabe?
Adorei a tua estréia aqui no blogue.
Beijos,

Lúcia Costa disse...

Que bom! Bjs,

Lúcia Costa disse...

Visão de espelho? Que GIRO ! Curti muito o teu comentário.
Bjs,

Lúcia Costa disse...

És um ser raro, minha amiga. A tirar pelos comentários aqui expostos , estás praticamente sozinha na nossa estatística, só pra confirmar que toda regra tem exceção.
Parabéns pela coragem, mulher maravilha! ( KKKK)
Beijocas,

Lúcia Costa disse...

Que bom, MARCOS. Muito bom mesmo!
Beijos,

Lúcia Costa disse...

Pois é, Jayme. O cara , metido a machão, preferiu fingir que estava dormindo a ter que admitir que havia morrido de medo. Que absurdo!!! KKKKK Tem cada uma !
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Calma, Léa, calma! O Ruy Moura me apresentou o termo e eu fiquei encantada com a sonoridade da palavra. PTEUSIOFÓBICA nada mais é do que o nome adequado para quem tem medo de avião. Ruy Moura também é cultura. Ele respira e inspira cultura. Gostou da explicação? GIRA, não ?
Beijão

Lúcia Costa disse...

Bom saber disso, Kátia. Pra te dizer a verdade, não imaginei que houvesse tanta gente com medo de avião. Foi surpreendente! Agora me sinto bem mais confortável e dentro dos padrões normais de pânico. Sou uma PTEUSIOFÓBICA ,com muita honra ! KKKK
Beijos,

Lúcia Costa disse...

Exatamente isso, Eliana. A gente nunca sabe se não é o dia do piloto. Vai que, né?
Beijos,

Lúcia Costa disse...

Maluca beleza e adorável ? PUXA, AMEI ! Valeu, amigona. Bjs,

Lúcia Costa disse...

Juventude, minha amiga. JUVENTUDE. Quando somos jovens, somos destemidas. O medo não existe. Eu queria conhecer o mundo e sendo aeromoça, seria bem mais fácil. Uma forma barata de viajar. Era isso. Apenas isso. Tudo isso. Nada além disso ( kkk)
Beijinhos,

Lúcia Costa disse...

Ri muito com a tua mensagem, MARCELO. Deve ser super chato ter que aguentar firme quando o pânico aparece. Realmente não ia pegar nada bem se diante da primeira turbulência, gritasses por mamaaaeee! Muito engraçado!
Abraços,

Lúcia Costa disse...

E eu também, caro leitor. Eu pensava que esse medo era só meu. Mas, confesso, que amei saber que é de todos nós BOTAFOGUENSES KKKKKKK
Obrigada por insistir em deixar um comentário. Grande abraço glorioso,

Lúcia Costa disse...

Não, GABRIEL, de forma alguma. O teu comentário é PERFEITO. KKKK
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Essa é boa, CARMINHA. SURREAL mesmo. Jamais imaginei que eu fosse tão convincente. Puxa, fiquei orgulhosa de mim!!!! KKKKK
Beijos, amigona

Lúcia Costa disse...

Que os deuses me livrem de tal tormento. Não sei o que seria de mim diante de uma situação de caída no vácuo... Certamente não me recuperaria nunca mais.Ficaria no Vácuo ad eternum... KKKK
Beijos,

Lúcia Costa disse...

Nossa, fiquei toda prosa com teu comentário. Será que tenho um estilo único? E será que isso é bom? Realimo com humor? Sei não... acho melhor eu tentar me encaixar em algum estilo literário. Se não, vou me sentir solta demais, ou melhor, CAÍDA NO VÁCUO.
Valeu, Anônimo Glorioso. Abraços,

Lúcia Costa disse...

Obrigada, minha amiga querida.
Amizade e admiração recíprocas.
Beijos,

Lúcia Costa disse...

Talvez, Alceglan...
Será que SIDRA resolve? De SIDRA, eu gosto.
Se resolver... tá resolvido. Tomo logo uma garrafa e meia, pra começar.
Abração,

Lúcia Costa disse...

Credo, que mau gosto! Tem gente pra tudo nessa vida. Gostei quando dizes que não tiveste uma vizinha de poltrona e sim um mau agouro. ÓTIMO!!! KKKKKK
Beijos, JU

Lúcia Costa disse...

Um pessoal muito maneiro. Faz até gosto pertencer a esse círculo de covardes...KKKKK
Beijos, Lelê

Lúcia Costa disse...

OI, MILTON QUERIDO
Foram as circunstâncias da vida que me levaram para a fiscalização. Agora, já posso me dedicar a fazer o que realmente gosto, ou seja, cantar, escrever, trabalhos voluntários e cultivar excelentes amizades como a tua e a da Marlene. Beijos, amigo e obrigada pela presença constante aqui no blogue.

Anónimo disse...

Sempre um grande prazer ler as crônicas da Lúcia Senna. Ela sabe prender o leitor desde a primeira palavra até o ponto final. Parabéns!
RODOLFO BOTELHO

Ruy Moura disse...

Existem pessoas e sítios na Internet que referem o medo de viajar de avião como 'aerofobia'. Porém, a expressão médica correta para o medo de viajar de avião é 'pteusiofóbica', enquanto 'aerofobia' refere-se ao medo de correntes de ar. A confusão decorrer de ambas as fobias se relacionarem com espaços livres.

Em qualquer caso convenhamos que 'aerofobia' seria um termo muito 'vulgar' para constar das 'loucas' e originais crônicas da maravilhosa cronista Lúcia Senna. Creio que 'pteusiofóbica' corresponde bem melhor à fascinante e multifacetada autora. Nada de vulgaridades... (rsrsrsrsrs)

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Caro Convicto, foi a Lúcia que me abandonou. Insisti, fiz promessas, tentei todos os argumentos, mas ela disse que já não queria nada com o blogue de um Clube que foi eliminado da Taça Guanabara e da Taça Rio, fazendo vexame sem sequer ir às semifinais, e que não passaria mais vexames e iria direito torcer nas arquibancadas do 'mais querido' Clube de Regatas do Flamenguesa de Wright e Lima Henrique. Aí eu tive quase uma parada cardíaca, ajoelhei-me à Senhora respeitosamente, temi que trouxesse consigo o arco e a flecha da sua tribo Mawyana e me flechasse, então submeti-me à sua temível ira feminina, jurei que passaria a acreditar em todos os deuses e em todos os santos, nas macumbas e nos milagres, que até acreditaria não haver corrupção no Brasil pública ou privada, que viraria jeová, islamista ou qualquer outra religião que a Lúcia quisesse, que por uma crônica sua respeitaria até os pteusiofóbicos e... bem, aí ela disse: - "Pteusiofóbicos?!?!?!" É isso! É isso aí! O Botafogo está perdoado, levante-se que amanhã receberá uma crônica minha sobre o medo de viajar de avião. Caramba, Convicto, levei 48 dias até a Convictar, quero dizer, até a convencer em regressar ao nosso meio. Sinto-me um herói defensor dos amigos e leitores do blogue e das crônicas da Lúcia! Vou memso comprar uma medalha de honra ao mérito e autoproclamar-me 'Herói Botafoguense'. (rsrsrs)

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Muito obrigado, FMP, pelos seus saudáveis elogios a um blogue que pugna por levar qualidade aos seus leitores ano após ano e que se diversificou e melhorou com as adesões da Lúcia Senna e do Sérgio Sampaio, esses, sim, verdadeiros artistas que enformam uma cultura poética e literária de grande nível!

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Me envaideço, FMP! Você é muito gentil, otimista e... exagerado! (rsrsrs)

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Pois é, querida cronista, queridos(as) amigos(as), queridos(as) leitores(as)... Desta vez o editor do Mundo Botafogo está fora. Fora do círculo dos ptesiofóbicos... O editor adora viajar de avião, já fez mais de 300 viagens nos últimos 25 anos acima das nuvens e... na verdade, neste século XXI, já viajou mais de avião do que em todos os outros transportes públicos e privados. Tão bom quanto viajar de avião é a diversidade do mundo inteiro dentro de um aeroporto - ao mesmo tempo e no mesmo espaço, todas as nacionalidades, todas as línguas, todas as etnias, todas as crenças, toda a humanidade em movimento!!!

Abraços Gloriosos.

Lúcia Costa disse...

Oi, Carlos Eduardo
Só quem tem pânico de avião pode entender o significado exato de desgaste emocional , mental e psicológico ao adentrar naquele tubo estranho que vai voar numa velocidade absurda, ultrapassando mares, montanhas, oceanos etc...
Como tu, fico de olho aberto na vã esperança de poder controlar o que quer que seja, caso alguma coisa mais grave vir a acontecer. Só rindo...
Em relação às crônicas, CARLOS, venho pensando sobre isso. É um projeto que anda rolando na cabeça e que, aos poucos, vai tomando forma. Saiba que o simples fato de teres tocado no assunto, me deixa animada para prosseguir com a ideia. Adorei saber que os textos te agradam e que deveriam estar nos jornais. Teus comentários são lufadas de ar fresco em um verão escaldante. Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Realmente, Sérgio, a volta pra casa depois de sofrer por horas e horas dentro de um avião, é indescritível. É uma sensação do tipo : SOBREVIVI. Olho-me no espelho e, com um certo orgulho, sinto-me a mais corajosa das pessoas.Apesar da intensa paura, FUI e VENCI. Acertas em cheio nos versos que dizes: " Serena, refeita, toas café com leite, tua casa, todo e qualquer medo teu lava... ". Perfeito, poetinha. Bom demais ser brindada com teus acrósticos sempre tão lúdicos e animadores. BEIJÃO,

Lúcia Costa disse...

Obrigada, Mário, pelos bons conselhos. Tens toda razão. Preciso mesmo buscar auxílio externo pois há de existir meios de superar o medo ou, pelo menos, saber conviver com ele de forma mais suave. Um forte abraço,

Lúcia Costa disse...

Então, Léa, entendeu agora? O RUY é um homem de vasta cultura. É capaz de conversar sobre qualquer assunto e por muito tempo. E não só, pois é capaz ainda de emitir opiniões próprias sobre os mais diversos temas do conhecimento humano. Um homem que conhece com profundidade a diferença entre " aerofobia" e " pteusiofobia ", é de uma sapiência incomum. Preciso dizer mais alguma coisa? ( rsrsrs). Não é por outro motivo que o chamo de guRUY.
Beijão,

Lúcia Costa disse...

Um comentário tão maravilhoso e sem assinatura ? Poxa, não é justo, caro leitor. Deixaste-me emocionada com as tuas palavras tão especiais e carinhosas... e não sei de quem partiram...
Agradeço muito a tua bonita mensagem e fico torcendo para que te reveles. Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Olá, Olga
Gosto muito dos teus comentários, sempre tão precisos e de uma elegante sofisticação.
Sim, curto muito o Quintana. Ele tem sempre algo engraçado a poetar e que é exatamente aquilo que queríamos dizer e não conseguimos. Sobre o medo de avião, Quintana entende que tudo se resume em não podermos abrir as janelas para entrar um ventinho. Quem diria melhor, Olga? Quem? kkk
Obrigada pela participação e por trazer QUINTANA para o nosso convívio.
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Caríssimo Convicto,
Eis aí um RUY MOURA, engraçado, divertido, bem humorado, apesar do Botafogo ter sido eliminado das Taças Guanabara e Rio. Percebe-se, claramente, que o nosso querido editor é um cronista de mão cheia. Preciso me espertar e ficar de olhos bem arregalados, pois corro perigo aqui no blogue. Ter como concorrente o próprio editor é uma grande enrascada. Tenho que lutar com unhas e dentes pelo meu espaço no MUNDO BOTAFOGO. O sujeito escreve bem pra CARAMBA e com um invejável senso de humor. ESTOU PASMA!!!
Meus caros leitores e amigos, peço encarecidamente que não me abandonem. Adoro vocês e seria muito doloroso ver a minha etiqueta sendo invadida por ninguém menos que o meu amado editor. Não me troquem por ele. Imagino que vocês estejam bastante balançados e incrédulos com o talento do Ruy. Mas ele já tem o MUNDO inteiro. Euzinha, só um sitiozinho...
Por favor, não quero ter que usar meu arco e flecha para defender o meu cantinho.
Mas se não houver outro jeito,... ( KKKKKK) CONTO COM O APOIO DE TODOS VOCÊS.
ABRAÇOS GLORIOSOS

Lúcia Costa disse...

Sim, exagerado nos elogios. Mas quando se é fã de alguém, difícil não tecer elogios escandalosos. Ruy e eu te agradecemos muito e confessamos que nos deixas com a auto estima nas nuvens, a cada novo comentário teu. Abraços,

Lúcia Costa disse...

Olá, JONAS
Seja muito bem vindo aqui no nosso espaço. Super lisonjeada estou com tuas palavras.
Não sabes o bem que teus elogios me fazem e te agradeço por isso. Sim, Carlos Eduardo tocou nesse assunto. Respondo que é uma ideia que anda rondando a minha cabeça mas que, ganha mais força a medida que sou questionada sobre o fato. Se vocês me prometerem que vão comparecer à noite de autógrafo... bem, então a ideia passa a ser um projeto pra ontem ( KKKKK )
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Que comentário tão interessante, RODOLFO.
Mas, caro leitor, acho que só não consegui te prender aqui no espaço das mensagens.
Ou será que estou enganada? Venha mais vezes , com elogios ou críticas , não importa. As críticas são de grande importância para quem escreve e, desde que sejam construtivas, é essencial. Muito obrigada pela visita e receba um GLORIOSO ABRAÇO.

Lúcia Costa disse...

Oi, Filipe
Que bom te ver por aqui. Também estavas sumido do Mundo. Alguma razão especial? Triste com o mau desempenho do GLORIOSO? Mas, FILIPE, nada mais imprevisível que o nosso Botafogo. De repente e do nada, ele volta a nos surpreender.
Sim, tens toda razão : algo de inusitado pode acontecer e a qualquer momento. Talvez resida exatamente aí a beleza da vida. Te agradeço imensamente pelo comentário maneiro e gratificante. Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Pois é, RUY... desta vez, estamos em times contrários : eu, dos medrosos; tu, dos destemidos. Confesso ter uma inveja branca de ti. Não consigo sequer curtir o aeroporto com toda a sua incrível diversidade, exceto quando lá estou para embarcar alguém. Aí, sim, vejo quão belo e especial é o vai e vem das pessoas elegantes , das mais variadas nacionalidades, a desfilar pra lá e pra cá, num frenesi sem igual. Exatamente como dizes ; toda a humanidade em movimento!
Um dia, eu chego lá. Assim, espero. Como sabes, sou uma otimista irrecuperável!
Beijos Gloriosos,

Lúcia Costa disse...

Também estou muito lisonjeada com seus comentários, verdadeiros raios de luz a iluminar, mais e mais, o nosso MUNDO. Aproveito o momento para revelar algo que, com toda a certeza, te fará muito feliz: O nosso blogue continua (desde há vários anos) à frente de todos os blogues botafoguense com milhares de visitas diárias. Que tal? Já te imagino pulando de alegria e soltando fogos para celebrar o sucesso de todos nós, que, vale ressaltar, é do RUY em primeiríssimo lugar. Obrigada pelo carinho. GLORIOSOS ABRAÇOS.

Anónimo disse...

Lucia e Ruy,
Vocês são muito divertidos. Voltei ao blog , pois gosto de ler não apenas o comentário que a LÚCIA faz pra mim , mas também para os seus inúmeros leitores. Foi, então, que li os comentários do Ruy e que são divertidíssimos. Vocês dois se completam, num jogo de respostas e respostas das respostas SENSACIONAL!
Vocês são uma festa. Fazem do " subproduto "do texto da Lucia, minusculas crônicas tão boas quanto a crônica principal.
Parabéns aos dois. JOÃO MARTINI

Anónimo disse...

Lucia, recomendo Rivotril para a tua próxima viagem. Acalma que é uma beleza. Quando o Botafogo me deixa com raiva , agora já sei: Rivotril.
Fico calminho, calminho e ainda o chamo por um apelido bem fofinho: abraçado com a gloriosa camisa , digo baixinho só pra ele ouvir: Ah, meu Foguinho, fica triste não...
Tá tudo bem...dias melhores virão.
RSRSRS.
BOTAFOGUENSE ARRETADO.

Lúcia Costa disse...

João, que delícia de comentário. És mesmo muito observador e trouxeste à tona
um fato que , embora não seja novidade pra nós dois, passa desapercebido pelos leitores.
Ou , se não passa, nunca foi mencionado. Grande sacada a tua, JOÃO. É exatamente o que acontece: Ruy e eu temos muitas afinidades. Eu jogo uma carta e ele complementa lindamente. Somos complementares até nos signos.
Muito bacana tua observação.
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Ah, meu amigo, tu és uma figuraça. Adoro teus comentários! Ri muito te imaginando abraçado com a gloriosa camisa e consolando o FOGUINHO , com mimos e mais mimos. Formidável! Mas... quanto a usar o RIVOTRIL, sei não, meu amigo. Não gosto de tranquilizantes. Mas prometo levar na bolsa. Diante de uma turbulência inesperada, quem sabe, mudo de ideia ... kkkk
Geande abraço,

Ruy Moura disse...

Os seus comentários são espetaculares, João Martini. Muito obrigado! Gostamos tanto que goste de nós! Nós gostamos muito de si! Ela e ele complementam-se às mil maravilhas! E o João ajudando à festa! (rsrsrs)

Grande e Glorioso Abraço!

Ruy Moura disse...

Você não é um botafoguense arretado, mas um BOTAFOGÃO ARRETADÍSSIMO! Estou vendo a cena fofinha, carinhosa, de amor puro! Caramba, os botafoguenses são o máximo do sentimento e do bom gosto ao expressá-lo!

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

E, contudo, como entender que a Bruxa Lu, com a sua supersônica vassoura diabólica, possa ter medo de voar... Nem como entender que a Índia Lu, condutora magistral do tapete mágico de Aladim, possa ter medo de voar fundindo a sua alma com o próprio Cosmos em lindos sonhos delirantes de liberdade olvidada das fobias comezinhas dos temerosos terrestres!...

BEIJOOOOOOKAAAAAAAS!!!

Lúcia Costa disse...

Eu , Ruy, tenho uma boa explicação pra isso. É que quando sou eu que estou no controle da situação , nada me mete medo. Se pego minha mágica e potente vassoura ou se estou no comando do meu super tapete voador, sei o que estou fazendo e confio 100% no meu taco. Já no piloto de um avião, pessoa que nunca vi na vida, como confiar? Meu problema é esse: se não estou com as rédeas da situação nas mãos bate uma paura....
Bem, não sei se essa minha explicação é convincente. Mas, foi a única que encontrei pra te apresentar kkkkk.
Beijos mágicos.

Anónimo disse...

Parabéns! Mais uma vez surpreendendo! É um assunto muito interessante e real. " Medo de avião"! Morri de rir!Eu mesma já passei por tudo isso.Tinha pavor. A sua crônica descreve, com muita criatividade e ironia, todos aqueles sentimentos de pavor, desespero, que, com certeza, passam na mente daqueles que possuem fobia só em se imaginar dentro de um avião!!! E quanto ao fechamento, depois que tudo passa... eis que nasce uma destemida!!!Ah Ah Ah!!! Só poderia ser com chave de ouro!!! Amei !!!
ARINDA

Botafogo campeão estadual de futebol sub-17 (com fichas técnicas)

Fonte: X – Botafogo F. R. por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo O Botafogo conquistou brilhantemente o Campeonato Estadual de Futebol...