sexta-feira, 31 de março de 2023

Well then, Mr. Textor, Botafogo is worldwide!

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo

Talvez valha a pena relembrar John Textor que do quinteto atacante do Botafogo em 1962, composto por Garrincha, Didi, Quarentinha, Amarildo e Zagallo, três deles foram bicampeões do mundo (1958 e 1962), um deles campeão do mundo (1962) e apenas Quarentinha não foi campeão do mundo porque se lesionou e não foi convocado.

Também se pode acrescentar que do quinteto atacante do Botafogo em 1968-1969, composto por Rogério, Gérson, Roberto Miranda, Jairzinho e Paulo Cézar ‘Caju’, quatro deles também foram campeões do mundo (1970) e apenas Rogério não foi campeão do mundo porque se lesionou, tendo como prêmio de consolação acompanhado a Seleção ao México.

Pois é, Mr. Textor, o Botafogo é o único clube do mundo em que as suas linhas atacantes foram campeãs do mundo por três vezes num espaço de 12 anos.

E então, Mr. Textor?... A gente pode ensinar-lhe o que é um choro de Pixinguinha, o que é ter uma jabuticabeira no quintal e o que é torcer pelo Botafogo!

Qual é o dia da final sul-americana?...

 

quinta-feira, 30 de março de 2023

Robson Marfa, vence no estadual de Sectorball

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo

Robson Marfa, do Botafogo, conquistou a 1ª etapa do Campeonato Estadual de Sectorball, organizada pela Federação de Futebol de Mesa do Estado do Rio de Janeiro e realizada nas instalações do Olaria Atlético Clube, no dia 25 de março de 2023, batendo na final o representante do Olaria.

Na Fase de Grupos Robson Marfa superou Felipe Maciel (Olaria), Luisinho (Bangu) e Paulo do Carmo (Olaria). No conjunto classificaram-se dois atletas do Botafogo, dois do Vasco da Gama, dois do Olaria, um do Bangu e um da A.A. Light.

Após classificar-se na Fase de Grupos, Robson venceu a eliminatória contra Paulão Costa (Vasco da Gama); na semifinal levou a melhor sobre Abel Cêpa (Vasco da Gama) por 2x1, no desempate; na final superou Paulo do Carmo (Olaria) por 1x0, marcando no último minuto do tempo regulamentar.

Pódio da classificação:

1º ROBSON MARFA (BOTAFOGO)

2º Paulo do Carmo (Olaria)

3º Abel Cêpa (Vasco da Gama)

A 2ª e última etapa realiza-se no próximo mês de setembro.

Fonte: FEFUMERJ / Felipe Maciel.

Torcedora Gloriosa

 

quarta-feira, 29 de março de 2023

Russinho: brilhando no tetra-campeonato do Botafogo

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo

Moacyr Siqueira de Queiroz, o ‘Russinho’, nasceu no dia 18 de dezembro de 1902, no Rio de Janeiro, e faleceu na mesma cidade no dia 14 de agosto de 1992, segundo algumas fontes, enquanto outras fontes mencionam a data de 18 de abril. Atuava como atacante e tinha 1,78m. de altura.

O atleta iniciou a sua carreira no Andarahy (1922-1923) aos 20 anos de idade e depois ingressou no Vasco da Gama, onde permaneceu por uma década (1924-1934), rumando posteriormente ao Botafogo (1935-1938), onde encerrou a carreira.

No Vasco da Gama conquistou 3 campeonatos cariocas (1924, 1929 e 1934), tendo sido considerado o melhor jogador cruzmaltino por 7 temporadas consecutivas (1924-1930).

Foi artilheiro do campeonato carioca em 1929 (23 gols) e em 1931 (17 gols) e primeiro vascaíno a chegar às marcas de 50, 100 e 200 gols.

Russinho atuou em 253 jogos pelo Vasco da Gama e assinalou 225 gols (5º maior artilheiro do clube), embora outras fontes mencionem 230 gols.

Em 1930 foi convocado pelo técnico Píndaro de Carvalho para a primeira Copa do Mundo, no Uruguai. Pela Seleção contabilizou 3 vitórias e 2 empates, assim como um gol marcado.

Ocasionalmente, em 1932, Russinho jogou pelo Botafogo. Nilo, entretanto noivo, escusou-se a viajar para uma excursão do Botafogo ao Rio Grande do Sul – marcada pela fatalidade de alguns jogadores que baixaram aos hospitais e ao túmulo devido a febre tifosa – e o Botafogo convidou Russinho em seu lugar. E, assim, Russinho, pertencente aos quadros do Vasco da Gama, estreou pelo Botafogo contra o Internacional a 15 de novembro de 1932, com o quadro do Glorioso derrotado por 3x2 devido a exaustão pela longa viagem marítima. Os gols foram marcados por Russinho e Álvaro (ou também por Russinho, segundo outras fontes) e a Botafogo formou com Victor, Benedito e Rodrigues; Afonso (Ariel), Martim e Canalli; Álvaro, Almir, Carvalho Leite, Russinho e Celso.

Porém, a real estreia de Russinho enquanto jogador do Botafogo ocorreu oficialmente a 7 de julho de 1935, pelo campeonato carioca, evidenciando ainda uma grande qualidade futebolística. O Botafogo venceu o Carioca por 4x1, com gols de Carvalho Leite (2), Patesko e Álvaro. A equipe formou com Alberto, Otacílio e Nariz; Afonso, Martim e Canalli; Álvaro, Leônidas, Carvalho Leite, Russinho e Patesko.

Uma semana após, a 14 de julho, contra o Andarahy, Russinho marcou o primeiro gol pelo Botafogo, que venceu por 3x0, em partida válida pelo campeonato carioca, com gols de Russinho (2) e Martin. O Botafogo formou com Alberto, Albino e Otacílio; Afonso, Martim, (Rogério) e Canalli; Álvaro, Leônidas da Silva, Carvalho Leite, Russinho e Patesko.

‘O Jornal’ avaliou assim o desempenho do craque: “Russinho foi o scorer da luta. Sua atuação foi de um grande jogador. Jogou para o seu quadro, sem fazer exibições e constituiu com Patesko uma ala que muito trabalho deu a Baby e Baiano.”

A 3 de agosto, no campo iluminado de General Severiano, o Botafogo infligiu ao Santos, que seria o campeão paulista de 1935, uma das mais extraordinárias goleadas em clássicos, vencendo por 9x2 com grande participação de Russinho. Os gols foram marcados por Carvalho Leite (3), Russinho (2), Leônidas da Silva (2), Patesko e Álvaro.

No dia 6 de outubro, pelo campeonato carioca, Russinho defrontou em São januário o clube onde permaneceu durante uma década antes de ingressar no Botafogo e a vitória sorriu ao Glorioso por 1x0, gol de Afonso. O Botafogo formou com Alberto; Albino (Otacílio) e Nariz; Afonso, Luciano e Canalli; Álvaro, Leônidas da Silva, Carvalho Leite, Russinho e Patesko.

Finalmente, no dia 26 de janeiro de 1936, também em São Januário, ocorreu o jogo decisivo de conquista do título e Russinho tornou-se campeão carioca de 1935 pelo Botafogo, na espetacular vitória por 5x4 sobre o Andarahy, gols de Álvaro (2), Patesko, Carvalho Leite e Russinho.

Alceu Mendes de Oliveira Castro descreve, assim, o gol da virada para 5x4 em cima do apito final: “Há um free-kick contra o Andarahy que Canalli bate admiravelmente, com um tiro alto sobre o arco. Os alvi-negros carregam e Russinho, com magistral cabeçada, envia a bola às redes, marcando o gol que garantia ao Botafogo o Tetra-Campeonato Oficial da Cidade.”

Na decisão o Botafogo formou com Alberto, Otacílio e Nariz; Afonso (Luciano), Martim e Canalli; Álvaro, Leônidas da Silva (Viveiros), Carvalho Leite, Russinho e Patesko.

Durante o campeonato carioca de 1935 Russinho atuou em 16 jogos e assinalou 14 gols (vice-artilheiro), contra 16 gols do artilheiro Carvalho Leite.

No ano seguinte, em 1936, Russinho atuou em 11 partidas pelo campeonato carioca e foi novamente vice-artilheiro com 9 gols, logo atrás do artilheiro Carvalho Leite com 15 gols; em 1937, no âmbito do campeonato da Federação Metropolitana de Desportos, Russinho atuou em 6 partidas e assinalou 1 gol.

O último jogo oficial pelo Glorioso ocorreu a 11 de julho de 1937, na vitória sobre o Carioca por 3x0, gols de Chemp, Russinho e Patesko. O Botafogo formou com Aymoré, Otacílio e Nariz; Luciano, Martim e Canalli; Álvaro, Braga (Antenor), Chemp, Russinho e Patesko.

Russinho encerrou a carreira no Botafogo em 1938, aos 35 anos de idade, em amistoso contra o América.

Fontes: Alceu Mendes de Oliveira Castro (1951): O Futebol no Botafogo (1904-1950); Datafogo; Ogol; Terceiro Tempo; Transfermarkt.

Fotos: Diário da Noite (autor Guevara); Eubpcolina; Netvasco; Terceiro Tempo; Wikipédia.

Botafogo e craques é pleonasmo

 
Crédito: Luiz Felipe Art.

terça-feira, 28 de março de 2023

Botafogo 3x1 Portuguesa

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo

Claramente o Botafogo produziu mais individual e coletivamente em relação aos últimos jogos, mas, ainda assim, bastante aquém do que seria de esperar para esta fase. Os progressos têm que ser mais rápidos, quer ao nível do desempenho individual, quer ao nível do desempenho coletivo, embora se tenha verificado um avanço no repertório de ataque e no aproveitamento das bolas paradas – algo essencial para resolver partidas no futebol moderno.

O jogo iniciou-se com o Botafogo em bom plano, atacando com consistência e perdendo duas oportunidades de gol por Tiquinho e Marçal antes do primeiro quarto de hora. A marcação era alta e a Portuguesa remetia-se à sua muralha defensiva, resultando dessa posição o primeiro gol do Botafogo. Aos 25’ a Portuguesa atrasou, ainda dentro do meio campo do Botafogo, uma bola por quatro vezes sucessivas até chegar ao goleiro, que se atrapalhou com a bola e deixou-a à mercê de Eduardo que inaugurou o marcador.

Aos 29’ Lucas Piazon, cara a cara com o goleiro, teve nos pés a possibilidade claríssima de ampliar o marcador e criar a quase impossibilidade da Portuguesa se classificar, mas, em mais uma noite muito ruim, chutou à figura do goleiro apesar de ter o lado direito da baliza escancarado.

A Portuguesa permaneceu com dificuldades em atacar, mas, entretanto, o Botafogo baixou a guarda como habitualmente, abriu mais espaços entre as linhas e a Portuguesa começou a fazer perigar mais as bolas de ataque a partir dos 40’, acabando por empatar aos 44’.

No segundo tempo, aos 50’, a Portuguesa teve a possibilidade de marcar novamente, mas a falta de pontaria dos seus atacantes impediu a virada. Os adversários continuaram a lutar pelo empate em contra ataques infrutíferos e Luís Castro fez três substituições para dar mais força ao ataque. E na insistência do ataque e ganho de escanteios, foi por esse meio que, em cobrança de Marçal aos 69’, Victor Cuesta entrou de rompante à boca da baliza e colocou o Botafogo novamente em vantagem.

Com a Portuguesa acreditando que poderia marcar dois gols, lançou-se ao ataque e, necessariamente, abriu espaços entre linhas, acabando por permitir que o Botafogo jogasse um futebol mais vistoso de envolvimento. E em contra ataque rápido em tabelinha, aos 83’, Eduardo galopou em direção à área, lançou para Carlos Alberto à esquerda, que centrou para a área e Raí apareceu solto para marcar um bonito gol no rebote e decidir o segundo finalista da Taça Rio.

É curioso ser Eduardo talvez o jogador de linha mais inteligente da equipe tendo em conta que a sua carreira passou por clubes brasileiros e portugueses de dimensão modesta (no Porto esteve apenas na equipe B e depois emprestado) e após isso no futebol árabe durante 7 anos. Isto é, o nosso (talvez) melhor jogador teve carreira modesta…

Será finalmente a partir de agora que o futebol do Botafogo começa a estabilizar? Ou novas suspensões de Tiquinho e Marçal desarrumarão novamente o onze botafoguense?

Individualmente, Luís Henrique e Lucas Piazon não têm evidenciado a mínima qualidade para serem escalados. Ao contrário, Lucas Perri, Adryelson, Victor Cuesta, Marçal, Tchê Tchê e Eduardo mostram que já temos meia equipe para a Copa do Brasil e o Brasileirão.

E os reforços Mr. Textor?!?!?!... E OS REFORÇOS?!?!?!...

 FICHA TÉCNICA

Botafogo 3x1 Portuguesa

» Gols: Eduardo, aos 26’, Victor Cuesta, aos 69’, e Raí, aos 83’ (Botafogo); Elicley, aos 44’ (Portuguesa)

» Competição: Taça Rio (semifinal)

» Data: 27.03.2023

» Local: Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ)

» Público: 1.250 pagantes; 1.595 espectadores

» Renda: R$ 46.572,00

» Árbitro: Alex Gomes Stefano; Assistentes: Raphael Carlos de Almeida Tavares dos Reis e Rafael Sepeda de Souza;

» Disciplina: cartões amarelos: Di Placido e Tchê Tchê (Botafogo); Victor Feitosa e Elicley (Portuguesa)

» Botafogo: Lucas Perri; Di Placido (Rafael), Adryelson, Victor Cuesta e Marçal; Tchê Tchê (Gabriel Pires), Lucas Fernandes (Marlon Freitas) e Eduardo; Lucas Piazon (Raí), Tiquinho Soares e Luís Henrique (Carlos Alberto). Técnico: Luís Castro.

» Portuguesa: Bruno; Watson, Matheus Santos (Darlisson), Lucas Santos e Yuri; Victor Feitosa, João Paulo (Fernandes) e Anderson Rosa (Cafu); Emerson Carioca (Elicley), Lucas Silva e Romarinho. Técnico: Felipe Surian.

Torcida de Natal

 

segunda-feira, 27 de março de 2023

Retrospecto Botafogo x Portuguesa

por RUY MOURA| Editor do Mundo Botafogo

ESTATÍSTICAS TOTAIS (1933-2022)

83 jogos, 57 vitórias, 19 empates e 7 derrotas; saldo de gols 188-59.

1º JOGO

14.05.1933: Botafogo 9x2 Portuguesa. Gols de Nilo (5), Cartolano (3) e Jayme. Campeonato Carioca.

ÚLTIMO JOGO:

18.03.2023: Botafogo 0x0 Portuguesa. Taça Rio.

No período de existência do Mundo Botafogo (2007-2023) o nosso Clube defrontou a Associação Atlética Portuguesa em 9 partidas, obtendo 3 vitórias, 4 empates e 2 derrotas, com saldo de gols favorável 16-12.

JOGOS (2007-2023)

Botafogo 2x1 Portuguesa

Botafogo 4x1 Portuguesa

Botafogo 2x2 Portuguesa

Botafogo 4x1 Portuguesa

Botafogo 0x0 Portuguesa

Botafogo 1x1 Portuguesa

Botafogo 3x5 Portuguesa

Botafogo 0x1 Portuguesa

Botafogo 0x0 Portuguesa

Botafogo inaugura CT de futebol de mesa

 

domingo, 26 de março de 2023

Felipe Drago, estreia de campeão

Felipe Drago e o seu treinador José Carlos, sênior do Botafogo. Crédito: FEFUMERJ.

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo

Felipe Rosado Drago, atleta do futebol de mesa do Botafogo, de apenas 15 anos de idade, conquistou a 1ª Etapa Individual do Campeonato Estadual Sub-18, modalidade Dadinho, no dia 19 de março de 2023.

A competição foi organizada pela Federação de Futebol de Mesa do Estado do Rio de Janeiro, a qual constituiu a sua primeira prova de fogo após ter representado a AABB-Brasília em dois torneios anteriores.

Drago disputou 12 jogos, ganhando 9, empatando 1 e perdendo 2, tendo assinalado 17 gols e sofrendo apenas 6 gols. O atleta terminou empatado com Izac Arcanjo (River), mas o melhor saldo de gols permitiu-lhe conquistar o Troféu do Sub-18.

Felipe Drago foi revelado pela Escolinha de Futmesa da FEFUMERJ, no Grajaú Tênis Clube, e treinado pelo craque sênior João Carlos, do Botafogo, que posteriormente o levou para o Alvinegro da Estrela Solitária.

Fonte: FEFUMERJ / Alysson Cardinali.

Casa de Garrincha em Pau Grande

 

sábado, 25 de março de 2023

Garrincha, Pelé e os Sovietes

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo

Quando o Brasil defrontou a União Soviética na Copa do Mundo de 1958 e Garrincha ministrou um baile de futebol aos russos, aniquilando por completo o alegado e presunçoso ‘futebol científico’, as camisas dos adversários ostentavam as iniciais CCCP, que significavam, em português, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Porém, no criativo folclore da bola, havia que atribuir uma designação menos institucional e mais futebolística, razão pela qual um brasileiro imaginativo apontou espontaneamente à sigla e rebatizou-a instantaneamente:

– “CAMARADA, CUIDADO COM PELÉ”.


Um escudo de amor profundo

 

sexta-feira, 24 de março de 2023

Maiores artilheiros do Campeonato Carioca

por UOL ESPORTE

01. Roberto Dinamite (Vasco da Gama), 289 gols

02. Zico (Flamengo), 239 gols

03. Romário (Vasco da Gama, Flamengo e Fluminense), 233 gols

04. Ademir de Menezes (Vasco da Gama e Fluminense), 197 gols

05. NILO (BOTAFOGO e Fluminense), 196 gols

06. Ladislau da Guia (Bangu e Canto do Rio), com 172 gols

07. CARVALHO LEITE (BOTAFOGO), com 166 gols

08. RUSSINHO (América, Flamengo, BOTAFOGO e Americano), com 164 gols

09. LUIZINHO LEMOS (América, Flamengo, BOTAFOGO e Americano), com 156 gols

10. Zizinho (Flamengo e Bangu), com 153 gols

Atletas por clube: Flamengo, 5; BOTAFOGO, 4; Vasco da Gama, 3; Fluminense, 3; Bangu, 2; Americano, 2; América, 1; Canto do Rio, 1.

Roberto Dinamite (Vasco da Gama), Zico (Flamengo) e Carvalho Leite (Botafogo) foram os únicos três futebolistas que atuaram em representação exclusiva de um único clube.

E ninguém cala...

 

quinta-feira, 23 de março de 2023

Mané segundo Nilton Santos (7): tudo aquilo e muito mais

Depoimento de NILTON SANTOS

ao editor CELSO DARIO UNZELTE da revista Placar (1992)

Por causa de coisas como esta muita gente discutia se, afinal, Garrincha era um gênio ou um desequilibrado mental. Nem uma coisa nem outra: era apenas diferente. Para fazer o que fazia, ninguém pode ser normal.

Às vezes eu comentava com o Juvenal, do Botafogo, na concentração: “A gente tá aqui, e os adversários a essa hora, na maior tranquilidade, sem saber que dentro do campo vão ter de enfrentar um demônio desse”.

Mas de tudo o que já se falou dele, a melhor definição talvez tenha partido do próprio professor Carvalhaes, que um dia pensou e barrá-lo da Seleção por causa dos exames psicotécnicos.

Naquela oportunidade, lancei-lhe um apelo, como último recurso: “Professor, o Mané só sabe jogar futebol. E é para isso que nós viemos à Suécia”. Vinte dias depois, dando a volta olímpica no Estádio Raasunda, o psicólogo lembrou-se do fato. E decretou: “Garrincha é mesmo tudo aquilo, Nilton. Tudo aquilo e ainda muito mais”.

Ingresso para a história...

 

quarta-feira, 22 de março de 2023

Ricardinho, recordista mundial com novos números

Ricardinho montando Minimal no Hipódromo de Palermo, na Argentina, quando alcançou, pela 1ª vez na carreira, o recorde mundial de vitórias, em fevereiro de 2007.

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo

Jorge Antônio Ricardo, o ‘Ricardinho’, nascido há 61 anos no Leblon, filho do extraordinário jóquei Antônio Alfredo Ricardo – vencedor do Grande Prêmio Brasil de 1967 com Duraque – e botafoguense apaixonado que bateu o seu 1º recorde mundial de vitórias em corridas de cavalo com a Camisa Gloriosa do Botafogo, assinou, no dia 14 de março de 2023, a sua 13.250ª vitória, estabelecendo novo recorde mundial.

Ricardinho alcançou o feito montando Precious Star, filha de Redattore e Precious Rafaela, criação do Haras Fronteira, propriedade do Stud Best Friends.

Apesar da idade, Ricardinho, famoso piloto de Much Better e Falcon Jet, e superador de uma doença cancerígena há alguns anos, continua numa forma impressionante, conseguindo manter a tabela de peso nos 55 quilos, algo que muitos jóqueis bem mais novos não conseguem, porque o recordista mundial de vitórias sabe muito bem que é o jóquei que conduz a montada, mas é o cavalo quem corre em direção ao disco de chegada e importa que o jóquei se torne leve para a montada alcançar a vitória.

Ricardinho ampliou a sua vantagem para 406 vitórias sobre Russel Baze (12.844 vitórias) e 3.720 vitórias para Laffit Pincay Jr., os dois melhores classificados no ranking mundial e já aposentados.

Porém, o maior jóquei de todos os tempos vai continuar ganhando: cinco dias após a sua 13.250ª vitória Ricardinho tornou a vencer mais um páreo a 19 de março de 2023 montando Trick Twice, no Jockey Club de São Paulo, em Cidade Jardim.

Muitos parabéns pelo novo recorde mundial, Grande Campeão!

Fantasia carnavalesca

 

terça-feira, 21 de março de 2023

De 1973 a 2023: renovar a estratégia de revelação de craques

 
Equipe juvenil nos primeiros anos da década de 1970.

por RUY MOURA & VANILSON JULIÃO | Editor & Colaborador do Mundo Botafogo

A imagem acima refere-se aos juvenis do Botafogo (atualmente designados juniores) nos primeiros anos da década de 1970 e conta com importantes jogadores que vieram a distinguir-se na equipe principal.

Num tempo entre 1950 e o primeiro lustro da década de 1970 (1970-75), o Botafogo foi um Clube que revelava atletas fantásticos, entre os quais jogadores que vieram a ser tricampeões mundiais de futebol em 1958, 1962 e 1970, tais como Nilton Santos, Garrincha, Amarildo, Jairzinho, Roberto Miranda, Paulo Cézar ‘Caju’, mas também muitos outros que desenvolveram grandes carreiras futebolísticas.

A imagem de topo refere-se à primeira metade da década de 1970 – entre 1972-74 – e ilustra a equipe juvenil com Maurício, China, Pedro Paulo, Calibé, Nandes, Nei Dias, Tuca Ferretti, Edinho, Elair, Luisinho, Galdino.

Equipe base do Torneio Mundial de Croix, 1973. Crédito: Jornal dos Sports.

Porém, no mesmo período, o Botafogo foi campeão no Torneio Mundial Oficial Juvenil (imagem acima), em Croix, na França, com a seguinte equipe: Zé Carlos, Nei, Carlinhos, Bruno e Dodô, Luisinho Rangel e Mendonça, Leônidas, Sérgio, Antonio Carlos e Tiquinho.

Em suma, num espaço de tempo ínfimo, o Botafogo possuía equipes juvenis com muitos nomes novos, apenas com Nei Dias e Luisinho Rangel repetidos nos dois elencos mencionados.

Atualmente, com John Textor, há a visão de o Botafogo retomar a estratégia de revelação de novos craques nas suas equipes de base, que sejam úteis às glórias do Botafogo e possam – quando transacionados para outros clubes – satisfazer as necessidades financeiras do Clube.

Fazer futuro retomando grandes inspirações do passado é uma arte que se espera ser possível consagrar.

Bar Mané

 

segunda-feira, 20 de março de 2023

Botafogo Judô estreia a ganhar

Crédito: Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro.

por RUY MOURA |Editor do Mundo Botafogo

O novo Botafogo – Judô participou na sua primeira competição, o Torneio de Abertura da temporada de judô estadual, organizado pela Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro, que decorreu nos dias 18 e 19 de março de 2023, e conquistou 12 medalhas – 2 de Ouro, 3 de Prata e 7 de bronze.

O maior destaque ocorreu no Sub-18 com a conquista de 1 medalha de Ouro, 2 de Prata e 2 de Bronze e o 5º lugar na classificação geral da categoria.

No conjunto das cinco categorias (sênior, sub-21, sub-18, sub-15 e sub-13) o Botafogo foi, entre 50 clubes concorrentes, o 5º clube que obteve mais medalhas, tendo na classificação geral alcançado o 8º lugar em virtude da ordenação se basear exclusivamente por medalhas de ouro conquistadas.

Eis as medalhas obtidas pelo Botafogo:

SÊNIOR

SÊNIOR FEMININO LIGEIRO (-48kg)

Lenita Azevedo

SUB-21

SUB-21 MASCULINO MEIO-MÉDIO (-81kg)

3º Marco Monteiro

SUB-18

SUB-18 FEMININO MÉDIO (-63kg)

Júlia Mendonça

SUB-18 FEMININO MEIO-MÉDIO (-57kg)

Giovanna Oliveira

SUB-18 MASCULINO MÉDIO (-81kg)

Ronaldo Souza

SUB-18 MASCULINO LIGEIRO (-55kg)

Pietro Santana

SUB-18 MASCULINO MEIO-PESADO (-90kg)

Gelson Ricken

SUB-15

SUB-15 MASCULINO SUPERLIGEIRO (-40kg)

Ian Cruz

SUB-13

SUB-13 MASCULINO SUPERLIGEIRO (-28kg)

Bernardo Belotti

SUB-13 FEMININO LEVE (-38kg)

Micaela Santos

SUB-13 MASCULINO LIGEIRO (-31kg)

3º Martin Serra

SUB-13 MASCULINO LEVE (-38kg)

3º Antonio Albuquerque

O incontornável Mané Garrincha

 
Crédito: Samuel Bono.

domingo, 19 de março de 2023

Botafogo 0x0 Portuguesa – um jogo de vários zeros…

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo

Terminou agora o 1º tempo de Portuguesa x Bangu. Não?... Portuguesa x Resende?... Também não?... Portuguesa x Audax… O quê?!... Portuguesa x Botafogo?!... Sério?!... É o Botafogo que está jogando?... E com jogadores cuja folha salarial é a 7ª maior da Série A do Brasileirão?...

Aos 2’ a bola foi à trave da Portuguesa. Se entrasse na baliza talvez houvesse um 1º tempo diferente, mas a bola não entrou. E o que aconteceu foi logo a seguir a Portuguesa ter duas oportunidades de gol aos 12’ e 14’. E o Botafogo sumido…

Na verdade, nenhuma nova oportunidade foi criada pelo Botafogo até ao final da 1ª parte, exceto uma cobrança de falta a raspar o travessão. Um Botafogo que não sabe controlar o meio-campo, é lento no contra-ataque e erra passes elementares, uns atrás dos outros, e não remata sequer…

Já não sei se o problema está no padrão de jogo que Castro parece não conseguir implementar, se o problema é dos jogadores que erram passes sucessivos, fazem lançamentos errados, são lentos a atacar, não conseguem segurar a bola e nem sequer chutam mal à baliza, porque simplesmente não chutam. Ou, então, se é tanto incompetência de Castro como incompetência técnica dos jogadores. Quase me sinto inclinado a apostar em ambas as coisas.

A verdade é que a Portuguesa dominou o meio-campo, é mais rápida sobre a bola, sai muito melhor para o ataque do que o Botafogo, lança bolas sucessivas nas costas da defesa alvinegra, tiveram oportunidades de inaugurar o marcador e só não o fizeram porque em matéria de remates são tão ruins como o ataque do Botafogo.

Nem apetece ficar para o 2º tempo, mas, enfim, vamos ver no que dá…

_____ xxx______

E a 2ª parte foi similar à 1ª parte, com todos os erros incríveis de atletas que deveriam ter muito maior discernimento do que aquele que apresentam, sobretudo na posse de bola, na qualidade do passe e no remate final.

E Lucas Piazon é uma teimosa brincadeira do treinador…

A equipe melhorou um pouco mais no período final, sensivelmente entre os 75’ e os 85’, quando levou mais duas bolas às traves, quando Luís Henrique perdeu um gol feito à boca da baliza e quando Tiquinho Soares e Lucas Fernandes deram duas furadas monumentais à entrada da pequena área. Esse período teria valido a vitória do Botafogo como justa, mas fora isso foi tudo muito ruim.

E nem sequer se pode dizer que os jogadores fizeram corpo mole. Não, não fizeram, é mesmo falta de qualidade técnica a diversos níveis – o que evidencia que em matéria de contratações, Mazzuco e Textor acompanham as atuais limitações da comissão técnica e do plantel….

Textor e Mazzuco dormem na gestão, Castro teima no 4-3-3 e em jogadores irrazoáveis, a equipe insiste na falta de discernimento. Estamos caminhando ao ritmo do caracol…

FICHA TÉCNICA

Botafogo 0x0 Portuguesa

» Gols: –

» Competição: Taça Rio – semifinal

» Data-Hora: 18.03.2023

» Local: Estádio Luso-Brasileiro

» Público: 2.121 pagantes; 2.471 espectadores

» Renda: R$ 52.080,00

» Árbitro: Felipe da Silva Gonçalves Paludo; Assistentes: Diego Luiz Couto Barcelos e Thiago Filemon Soares Pinto

» Disciplina: cartão amarelo – Eduardo, Gabriel Pires, Adryelson, Luís Henrique e Luís Castro, técnico (Botafogo) e Joazi, Bruno e Victor Feitosa (Portuguesa)

» Botafogo: Lucas Perri; Di Placido, Adryelson, Victor Cuesta e Hugo; Tchê Tchê, Danilo Barbosa (Lucas Fernandes) e Eduardo (Raí); Carlos Alberto (Lucas Piazon), Tiquinho Soares e Victor Sá (Luís Henrique). Técnico: Luís Castro.

» Portuguesa: Mota (Bruno); Joazi (Willian), Matheus Santos, Lucas Santos e Yuri; Victor Feitosa, João Paulo (Wellington) e Anderson Rosa; Emerson Carioca, Lucas Silva (Juninho) e Watson (Cafú). Técnico: Felipe Surian.

Botafogo campeão estadual de futebol sub-17 (com fichas técnicas)

Fonte: X – Botafogo F. R. por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo O Botafogo conquistou brilhantemente o Campeonato Estadual de Futebol...