segunda-feira, 28 de julho de 2014

Maurício Assumpção?


11 comentários:

Anónimo disse...

RUI, repito o que já disse há tempos ao amigo: sem pagar o que deve,o corpo mole funciona.
Frequentei durante anos os bastidores, e jogador SEMPRE quer é a grana.Alguns torcedores ainda se iludem cobrando de jogadores, preparadores físicos,treinadores, etc,quando a culpa maior é de quem comanda o clube.
Não pense o amigo que nossos grandes craques do passado, exceção para o MESTRE NS, eram diferentes.Várias vezes vi e ouvi beneméritos prometerem bichos gordos antes das partidas.Após as vitórias, as bolsas de papel pardo com a grana,chegavam ao vestiário.
Não mudou nada,só que hoje a grana vai para a conta, quando vai.E quando ela não entra....O resultado sabemos muito bem.
Repito sem medo de errar, pois tenho assistido vários jogos.O nível é baixo, nosso grupo não é pior, o treinador não deve ser culpado,pois os jogadores não se empenham.
O time do lixão é horroroso, mas os jogadores fingiram que jogaram futebol.Como diz o CASOI,ISTO É UMA VERGONHA.
Já comentei com o amigo que rumaríamos céleres para a segundona,pois esses caras são assim mesmo, sem DINDIN,nada feito.
Não discuto se estão certos ou errados, digo apenas que estão no seu direito, pois quem trabalha quer receber.
Para mim, a melhor solução seria colocar somente jovens para jogarem.Garanto que pelo menos correriam em campo.
Em minha opinião, em qualquer atividade,para que tudo funcione, pelo menos BEM,tem que haver, no mínimo,ordem,disciplina, chefia e liderança.
Qual dos itens acima passa perto do atual BOTAFOGO ?
Para encerrar, não consigo entender como existem torcedores que não percebem em campo, quando o jogador corre sem querer chegar.
Depois daquela faixa antes do jogo, retirei o tubo meu amigo, vou me dedicar a pescaria,onde me divirto mais pescando dourados e afins.
Saudosos abraços dos bons tempos. JOTA.

Ruy Moura disse...

JOTA, eu acho que isso é mesmo cultura de jogador brasileiro e por isso é que muitos deles não se dão no futebol europeu. O caso da dispensa do Barcelona, ao mesmo tempo, de dois futebolistas de craveira elevada, falo de Deco e Ronaldinho Gaúcho, deveu-se às noitadas que eles tanto gostam e o Guardiola dispensou-os e estruturou o time em torno do Messi.

Creio que na Europa é diferente. Dir-lhe-ei que quando iniciei a minha carreira profissional, a crise pós Revolução de Abril levou muitas empresas a serem intervencionadas pelo Estado ou em vias de extinção. Nesse tempo eu ainda trabalhava em empresas e a crise acarretou que fiquei seis meses sem ordenado, e pior: a minha também jovem esposa à época, trabalhava na mesma empresa que eu. Na verdade não havia incompatibilidade, porque não tínhamos ligações profissionais entre nós, porque era uma empresa de 3.000 trabalhadores + 7.000 de empresas associadas. Continuei trabalhando com o mesmo entusiasmo de quando recebia o ordenado.

Entretanto, paulatinamente a coisa foi se regularizando e acabaram por pagar todos os salários, mas as promoções e os aumentos salariais, népia - congelados. Continuei trabalhando com o mesmo afinco e entusiasmo.

A maioria esmagadora dos outros empregados fazia corpo mole desde o tempo dos salários em atraso, eu não. E, entretanto, fiz quatro cursos de formação para me qualificar mais. E quando as promoções começaram a chegar e os convites para outros setores da empresa começaram a cair, em virtude da minha competência, eu fui sucessivamente promovido por quatro vezes até chegar à direção - e por quatro vezes fui aumentado de salário. E, note, nunca tive padrinhos e não tenho feitio fácil a trabalhar porque sou muito exigente, mas como eu apresentava resultados e forçava a barra sempre que tinha campo para isso, eis que singrei na empresa.

Ruy Moura disse...

Que diziam os ex-colegas de escalões profissionais de onde eu ia saindo? Que não percebiam como é que eu era promovido daquela maneira fulminante e eles não. Um dia expliquei a uma amiga que tinha na empresa porque é que isso acontecia comigo.

Porque é que conto isto? Porque acho que a maioria dos jogadores de futebol é meio imbecil. Não compreendem que, se em vez de corpo mole, se empenharem, o seu valor financeiro aumenta com transferências para mais altos voos. Mas parece que estão bem assim, à moda carioca de viver a vida.

Sobre os quatro componentes que referiu para as coisas funcionarem: concordo com liderança, ordem e disciplina, mas não com o conceito de chefia, provavelmente porque há muitos anos o meu meio produtivo é a universidade na qual tenho investigadores capazes.

Em lugar da chefia eu poria várias outras coisas, e em relação aos 'subordinados': coisas que sempre constituíram o meu corpo ideológico e que defini desde longa data. Por exemplo, capacidade de autonomia, capacidade de escutar e comunicar, de cooperar, de trabalhar em equipe, capacidade criativa, pensar bem e discernir melhor, capacidade de aprender, etc.

O meu estilo democrático e simultaneamente assertivo teve sempre bons ganhos. O maior elogio profissional que eu considero que um ‘subordinado’ me fez até hoje, foi este: uma ‘subordinada’ politicamente bem à direita, enquanto eu sempre fui de esquerda e participei na revolução esquerdista de 25 de Abril que devolveu a liberdade aos portugueses, disse-me isto quando eu parti para outros voos: “Com o sr. dr. chegou o 25 de Abril a esta casa. Que bom!

Estou retirando o tubo. Este time pode fazer tudo mal, inclusive descer de divisão, mas eu já não me zango como antes. Foi o NÓDOA que consegui pôr-me neste estado. Jamais lhe perdoarei, e se pudesse não lhe atribuía nenhuma das capacidades acima, mas duas bolas de ferro amarradas a ambos os pés como os Metralhas, ou como o Bruno ‘matador’ (rsrsrs).

Abraços Gloriosos.

Anónimo disse...

RUI,já que está difícil falarmos do futebol alvinegro,leia o texto de minha amiga, professora AILEDA,que está sendo ameaçada pelos "petralhas", por tudo que escreve sobre a podridão reinante no país.Gosto muito dela, pois é nacionalista e patriota.
Por Aileda de Mattos Oliveira
Doutor Honoris Causa! Título concedido aos de notório saber, por reconhecimento às suas atuações no campo de pesquisas específicas às suas atividades, vulgarizou-se.
Neste mundinho indigno de inversão de valores, títulos que cobriam de orgulho seus possuidores como símbolos do evidente valor intelectual que possuíam, são concedidos a qualquer que se apresente como o mais completo safardana.
Medalhas que brilhavam no peito estufado de merecidos ganhadores, por atos de bravura, são postas no peito murcho de traidores, sequestradores, de primeira dama inútil, numa infame adulação ao poder.
Genoíno recebeu a sua sob o olhar perplexo de um veterano pracinha incrédulo.
Títulos e medalhas tornaram-se, pelo repugnante beija-mão, penduricalhos de brechó.
Porém, analisando por outro ângulo, o de Doutor Honoris Causa,tantas vezes concedido ao autodenominado “filho do Brasil”, concluímos que corretas e merecidas foram as tais concessões. Nós é que não soubemos avaliar as razões que levaram a elas.
A qualidade tanto pode ser boa ou má; assim, os parâmetros que medem as ações humanas deslocaram-se para o ápice no sentido inverso, isto é, negativo, já que a ética, hoje, é não ter ética.
Portanto, o filho bastardo do Brasil é um indivíduo de notório saber no campo da malandragem política; é reconhecido como o maior escroque surgido no universo da politicalha nestes dois mil e quatorze anos; é o suprassumo de analfabeto que cursou com altos méritos a escola da esperteza; é aquele que jamais leu um livro, mas é senhor absoluto em engendrar definições, mesmo com o descarrilamento das concordâncias e das contradições; o mais denegrido traidor da Pátria; o mais categórico em negar a sua sapiência no tocante a seus companheiros de viagem, por esta vida de enriquecimento ilícito; o mais desnorteado pelo compulsivo amor ao poder; o mais desregrado dos desregrados.
Versado em astrometria, não fossem as suas palestras, ninguém saberia que permanece, como na Idade Média, a definição de “Terra quadrada”; emérito analista, potência como psicólogo-podólogo, descobriu que um time famoso perde o jogo quando os olhos extasiados na beleza dos estádios superfaturados não acompanham os pés fantasiados dos jogadores com suas espetaculosas chuteiras.
Portanto, não há como negar que o galardão de Doutor Honoris Causa, baseia-se na causa da honra que lhe é concedida pela mafiosa e canalha gangue em que se transformaram os “eleitos pelo povo”.
A interpretação do fato deve ser realizada pelos lados da direita e da esquerda; do zênite e do nadir; da cabeça aos pés, porque por estes últimos, os pés, tão decantados nesta “Copa das Copas”, o Brasil vai ser chutado da democracia para a sangrenta “Arena Petista”. Como símbolo da nova bandeira, o tradicional dedo médio levantado da Dilma pagã.
Como sempre, o Honoris Causa será o grande prócer da gigantesca FIFA cubana que transformará este desmoralizado país, em árido império da involução moral e da miséria institucionalizada.

Eles estão certos ao darem ao maior crápula já nascido o mais alto galardão, agora, representativo, do mais elevado patamar da sordidez humana.
Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa.

Anónimo disse...

RUI,concordo plenamente com suas afirmações.Sobre o seu parágrafo abaixo,apenas uma observação.
"Em lugar da chefia eu poria várias outras coisas, e em relação aos 'subordinados':"

Em meus trabalhos e estudos sobre chefia e liderança,consideramos que nem sempre um chefe é lider,e, algumas vezes,um líder não é um bom chefe.
Concordo com as qualidades citadas por você. Acredito que um bom chefe, tem que ter a perspicácia para perceber e incentivar todos aqueles sobre os quais tem responsabilidade de conduzir.
Sobre o assunto CHEFIA E LIDERANÇA, existem algumas polêmicas entre os estudiosos do assunto.
Eu, particularmente, prefiro um chefe, que mesmo não sendo um LÍDER,possua as qualidades acima, a um que seja um líder nato a serviço do mal.
Por hoje chega, já perturbei o amigo com muitas abobrinhas.
Que saudades do meu verdadeiro BOTAFOGO.JOTA.




Ruy Moura disse...

Não perturba nada, JOTA. É uma honra tê-lo nestas colunas do nosso Glorioso.

Permita-me não comentar sobre a pessoa alvo do texto da Aileda.

Não obstante, tenho, obviamente, uma posição sobre a matéria em virtude do que vejo nos nossos países e no mundo em geral, cuja síntese é:

"Títulos e medalhas tornaram-se, pelo repugnante beija-mão, penduricalhos de brechó."

A premiação das MESMAS medalhas simbólicas que outrora eram entregues a pessoas que deram enormes contributos a um país, a um continente ou à humanidade em geral, passou para outras que só valem pelo 'beija-mão', pelo 'yes, sir'.

Os países vulgarizam-se, as medalhas banalizam-se. As condecorações que outrora representavam grandeza e nobreza, são as mesmas que hoje condecoram os ignorantes, os reacionários, os 'yes, man'. Ou 'yes-woman', dependendo de quem é.

Os mais altos dignitários (?!) de uma Nação ensinam ao povo que a reputação hoje conquista-se a partir da cloaca de relações sociais submissas, interesseiras, sem heroísmo nem dignidade, sem nobreza nem lealdade.

Os 'dignitários' de hoje atiraram para a sarjeta o verbo, a ética, a honra.

A ordinarização de uma Nação, que teve história, glória e filhos pródigos é estritamente necessária aos poderes de hoje para que, sem competências e sem valores éticos, o poder possa assegurar a sua impunidade, resguardada de qualquer contestação séria e construtiva de quem se tornou como eles, porque aceita que eles assim ajam – e pugna por ombrear tais figuras à primeira oportunidade que se depare.

Os Políticos nobres de outrora, os Juízes defensores da honra e da verdade, os Advogados impolutos, os Professores doados à causa pública, ao Médicos e os Enfermeiros filhos de Hipócrates, entre muitos outros profissionais, cuja ética e doação à causa humana era inviolável e que conseguiram construir uma sociedade Ocidental aparentemente sólida até ao início da década de 1980, quando as transformações sociais da década de 1960 e as económicas da década de 1970 convergiram com a explosão da revolução silenciosa dos computadores na década de 1980, ficaram com “os seus dias contados”. E o neo-liberalismo, que paulatinamente foi estendendo as suas garras e transformando uma sociedade robusta numa sociedade financeira volátil, teve no sr. Reagan e na sra. Tatcher, salvaguardados pelos escritos intelectuais de Milton Frieman, o início de uma vitória avassaladora de gente que, já não encoberta, agia à luz do dia, fragilizando as sociedades, vulgarizando as instituições, banalizando as pessoas e tornando-as criminosas se prosseguirem qualquer ideia estóica, qualquer ação solidária, qualquer amor ao próximo.

É esta gente e este sistema-mundo que deixamos que tomasse o poder pelo nosso afastamento gradual da vida pública, pela fuga a uma comunicação social, outrora o 4º poder, que se tornou o instrumento dos incompetentes grudados no poder e procede ao enxovalhamento público de qualquer indivíduo que ponha em causa o ‘sim’ deles com um ‘não’ cada vez mais perigoso para a vida pessoal do visado e, quiçá, dos seus familiares.

E penso que disse tudo.

Abraços.

Ruy Moura disse...

Já responderei à 2ª parte do seu comentário, JOTA.

Ruy Moura disse...

Sobre o assunto líder versus chefe, ou líderança versus gestor, que me perece mais apropriado, julgo que não há hoje líderes puros ou gestores puros, porque a miscigenação social deu volta a todas as acracterísticas de outrora.

Sei que uma das modas modas é o tal 'líder tranformador', que não é mais nem menos um sejeito geralmente carismático ou autoritário, que provaca sentimentos de pertença mas, s«imultaneamente torna as pessoas dependentes, exatamente como o líder autoritário ou carismático de outrora.

Ou, na melhor das hipóteses, no líder contingencial que pode ir de um extremo a outro e justificar as suas atir«tudes pela situação do presente, ou por aquilo que pensa ir acontecer amanhã.

Muito há a discutir sobre os líderes e os chefes / gestores que são necessários às sociedades de hoje, mas uma coisa me parece certa: qualquer líder hoje integra na sua ação comportamentos de gestor; e qualquer gestor integra na sua ação comportamentos de líder.

Não é bem o ovo ou a galinha, mas é uma mescla inteligente de combinações que permitem tornar o líder visionário, sem perder de vista as suas funções gestionárias e, quiçá, a capacidade de exercer 'chefia' à moda antiga quando os oportunismos da vida batem à porta.

Abraços Gloriosos.

Anónimo disse...

RUI,parece-me que a nossa troca de informações sobre política, história,etc,é bem proveitosa.
O amigo aborda mais a visão européia e eu enfoco mais o sentimento americano do sul.
É lógico que muitos assuntos são comuns e as dificuldades idem.Entretanto, o que julgo interessante é que as culturas são diferentes e, logicamente,a visão sobre qualquer tema também o será.
Por diversos contatos com amigos, viagens, etc,acredito que Brasil,Portugal,Itália e um pouco da Espanha são parecidos em muitos aspectos,particularmente no emocional.
Mais uma bomba alvinegra !!!!Haja tubo.
Um abraço do JOTA.

Ruy Moura disse...

JOTA, desde sempre tive um problema que é uma virtude: sou luso-brasileiro. Infância e juventude passadas no Rio deixam marcas para sempre. Sou excessivamente emocional por vezes e tenho humores súbitos.

E, todavia, esforço-me para regressar à razão. Foi sempre um equilíbrio que tentei acertar, caldeando a razão com muita emoção, e a emoção com muita razão. Nada, absolutamente nada se constrói sem a razão. E nada será duradouro se não imbuirmos na coisa, na pessoa ou na causa a que nos ligamos, o nosso amor, a nossa emoção.

A cultura mais próxima do Brasil, saibam ou não os brasileiros, queiram ou não os brasileiros, é a portuguesa, e vice-versa; se há povo que ame os brasileiros, chama-se povo português. E dificilmente poderia ser de outra maneira por via da colonização, da miscigenação, da emigração, das trocas permanentes que ocorreram até à ditadura de Salazar, que interrompeu esses laços por 50 anos, mas retomados nas últimas décadas desde que os nossos países são politicamente livres.

Um país de calor intenso, de seca e cheias súbitas, e um país de clima mediterrânico ameno; um país de samba, e um país de fado; um país fundado no futebol, eum país fundado na tourada; um país devorador de cerveja, e um país beberrão de vinho; um país ainda adolescente e rindo à toa, e um país de velho continente, palco de lutas e combates homéricos há milénios, de muitas razões e emoções, de dor e de renascimento.

Claro que há diferenças, mas elas não são tão grandes como á prtida possa parecer, embora seja necessário saber de que cultura/s falamos. Da nordestina? Da sulista? Da carioca? Da amazonense? Quer dizer, há muitas proximidades entre PT/BR, mas depende de que 'país brasileiro' estamos falando, porque muitas das diferenças fundam-se na combinação de influências aqui e acolá. O povo de fronteira com a Venezuela não pode ter a mesma cultura que o carioca; um pouco que vive no frio sulista não pode ter a mesma cultura do povo nordestino.

O Brasil com a América, devido à sua grandeza, são países, mas países que englobam muitas ‘nações’. Com umas damo-nos melhor, com outras pior. O certo é que o Brasil, sendo um continente, não tem nenhum problema de tensões internas, tal como Portugal, país de 900 anos de fronteiras estabilizadas e sem guerras internas, ao contrário das lutas castelhanas, catal~es, galegas, etc. E se o Brasil se mantém coeso deve-o principalmente, em minha opinião a segurança com Pedro Teixeira um ilustríssimo desconhecido da maioria das pessoas, debravou o Brasil e estendeu as fronteiras para sudoeste e sudoeste, com muita segurança e, tal como a América, tem uma língua única, ao contrário de outros países com duas e três línguas oficiais e mais um ‘milhão’ de dialetos cujos falantes não sabem a língua oficial do seu país, e de que Portugal tem um exemplo justamente nos seus vizinhos espanhóis, que se confrontam há décadas. Um catalão não aceita que falemos castelhano; diz-nos que percebe português e que falemos em português. Um galego fala praticamente português…

Ruy Moura disse...

Xiii… Por onde eu já vou. Agora fico-me por aqui, mas termino dizendo-lhe que também fiz um grande esforço para não sofrer as maleitas dos anglo-saxónicos e dos francófonos, culturas que batalharam outrora na arena da guerra; e forcei-me por beber de ambas as culturas, criando criando configurações culturais matizadas, as quais ainda são caldeadas pelos meus anos cariocas e pelos meus anos africanos.

Costumo dizer que a minha cultura está algures no Oceano Atlântico, num ponto mais ou menos central que construi pacientemente ao longo de anos: exatamente o ponto em que é possível fazer ligações em linha reta para a cultura francófona da Europa, a cultura Anglo-saxónica mesclada, a cultura brasileira (carioca) e a cultura africana. É aí, nesse justo ponto que me situo intelectualmente e emocionalmente.

E, sabe, já estou com imensas saudades de ir novamente ao Rio, porque a última vez que estive aí foi no ‘Brasil brasiliense’ trabalhando para o governo federal num projeto financiado pela União Europeia; e de África tenho outras saudades, porque há seis meses que não vou la´, coisa que não me acontecia há muitos anos. São as conjunturas...

Abraços Gloriosos.

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