Amigos, quem
acompanha o Mundo Botafogo há vários anos percebeu que eu defendo atitudes e
comportamentos firmes, baseados no uso das capacidades reflexivas da nossa
razão, moderadas pelo bom senso, coisa que a ciência rejeitava há uns anos por
ser de natureza empírica e a qual sempre defendi como um elemento a considerar
na abordagem científica – e um dia a ciência deu-me razão, finalmente.
Este introito
é para avançar para duas questões que passo a descrever.
I – UM CLUBE
Fui sempre
firme na condenação da diretoria do Botafogo desde o ano de 2009, quando os indícios
eram claros quanto à sua incompetência e ausência de boa-fé. Fui sempre firme
ao defender a disciplina no plantel do Botafogo visando favorecer uma posição
ética e moral, racional e rigorosa, que permitisse o exercício adequado dos
dirigentes e comissões técnicas no exercício das suas funções condutoras do
clube e do time de futebol. A firmeza de princípios não poderia permitir que
atitudes como as de Dodô, Zé Roberto, Somália, Jobson e outros que não me
chegam agora à memória, pudessem ser relevadas no clube, porque de indisciplina
em indisciplina destrói-se uma família, uma empresa, um clube.
A
diretoria do Botafogo, desde Abril de 2009, ao aceitar um almoço com os
dirigentes do flamengo em véspera de decisão da Taça Rio, que perdemos com um
chute direto de Emerson à nossa baliza, cujo gol contra deu a vitória e a Taça
ao flamengo e depois o campeonato, com o apoio da arbitragem e com outro gol
contra de Emerson, mostrou a sua frouxidão e deu o mote para uma série de
equívocos ao longo de seis anos.
Desde 2011 também
alerto para o buracão financeiro que poderia ser o grande pretexto para as
entidades oficias aproveitarem e destruírem o Clube pela asfixia financeira –
como está ocorrendo. Esse buracão foi-me sendo mostrado paulatinamente com os
desmanches sucessivos de plantel sem nenhuma explicação de aplicação do
dinheiro, os jogadores comprados que nunca jogaram, a destruição de Marechal
Hermes, o abandono do Caio Martins, a cedência no caso Engenhão, os impostos
sonegados, os 5% do patrocínio para a família e muitos outros acontecimentos
fatais para nós. Pois meus amigos, não obstante muitos de vós pensarem que o
Rui Moura era um exagerado nas suas observações e análises – coisa típica de
botafoguenses conforme descreve a lenda –, creio que agora pensarão: afinal, a
imoralidade e o desastre instalados no Botafogo são superiores àquilo que o
blogueiro anunciava. É verdade: embora estivesse sempre mais próximo da
realidade do que a maioria dos botafoguenses que não se preocupavam muito com a
gestão do Clube, nunca pensei que pudesse haver negociatas diretas com a
Odebrecht, uma espécie de polvo com múltiplas influências tentaculares em todas
as direções.
A lição fica para o futuro: mais importante do que uma vitória,
mais importante do que um título, é a gestão rigorosa e profissional do nosso
Clube, a transparência das finanças, o conhecimento das metas e da visão, as
quais, por maioria de razão, permitem a conquista consistente de títulos no
futuro. E, sobretudo, um desiderato de todos nós: que o vencedor das eleições –
seja ele qual for – tenha a capacidade de seguir as tradições de pacifismo e
democracia do nosso Botafogo, reunir em torno de si as correntes divergentes e
que estas cumpram o seu dever de colaboração para que os próximos anos, os mais
difíceis da vida Glorioso desde que em 1911 ficou reduzido a 12 sócios, sejam
os anos da Fénix renascida.
II – UM POVO
Quanto à
segunda questão, direi que o blogueiro tem ideologia, prestou serviços
nacionais durante dois governos de um determinado partido, nas eleições votou a
maior parte das vezes, exceto quando estava fora do país ou quando as figuras
em presença não infundiam confiança e tanto fazia que o poder fosse assumido
por um ou por outro candidato político. Em diversas ocasiões a emoção galgou o patamar
superior ao da razão, mas a razão e o bom senso acabaram por prevalecer.
Participei
no 25 de Abril de 1974 em Portugal como militar em cumprimento do serviço
militar obrigatório. Em seguida envolvi-me civicamente – embora sem nunca ter
sido militante de partido até hoje – com as ações subsequentes à Revolução, num
país com uma ditadura de 48 anos, esperando alguns que o extremar de posições e
a violência tomasse conta da vida portuguesa. Houve muita tensão social,
receava-se que o partido comunista, a única organização de esquerda forte que
emergiu no 25 de abril, e que a pouco e pouco foi tomando posições no aparelho
de Estado, pudesse tomar conta do país. Ledo engano. O próprio partido
comunista sabia que não havia contexto internacional para instalar uma ditadura
de esquerda civil ou militar na Europa, até porque Portugal foi um dos pouquíssimos
países do mundo em que a Revolução foi comandada por militares e o poder
entregue a civis com marcação de eleições para a Assembleia Constituinte e
depois para a Assembleia da República.
Nesse tempo,
vindos do obscurantismo de 48 anos de ditadura civil de direita, sem praxis em
termos de democracia, a tensão entre as pessoas era forte, os grupos
espiavam-se uns aos outros, os colegas discutiam, os vizinhos zangavam-se, os
amigos cortavam relações e por aí vai. A mim – imagine-se! – chamaram fascista
e traidor da classe operária – porque me posicionava num movimento de esquerda
não comunista e, em minha opinião, à esquerda do partido comunista cujas
práticas à época não eram democráticas – e não sei se já serão hoje. Eu respondia
com o conhecimento relativamente profundo das ideologias políticas que estudei
e dizia que jamais poderia ser traidor a uma classe à qual nunca pertenci,
sendo a minha defesa do operariado e das camadas mais desfavorecidas baseada naquilo
que Marx designava como ‘opção de classe’.
Efetivamente,
desde há séculos muitas pessoas da pequena e da grande burguesia optaram pela
opção de classe. Fizeram-no grandes figuras da Revolução Francesa, fizeram-no o
Príncipe Kropotkin, Marx, Engels, Bakunin, Lenine e muita gente anônima. Efetivamente,
independentemente dos palcos da vida por onde passei, e que foram / são muitos,
as minhas orientações basearam-se sempre numa opção de classe. E a verdade é
que passado o tempo das tensões entre as pessoas, a estabilização da democracia
teve a virtude de reunir novamente as pessoas desavindas, e os amigos tornaram
à sua amizade, os colegas fizeram as pazes, os vizinhos tornaram a falar-se, o
povo português regressou às suas características humanistas, pacifistas e
democráticas.
Em todo o
Brasil houve eleições. Não um golpe de Estado. Não uma Revolução. Apenas
eleições. Apenas e simplesmente eleições. Democráticas. Num país democrático.
No qual, contudo, alguns queriam a mudança porque entendiam – e estão no seu
direito – que 12 anos de poder do mesmo partido é uma imensidão e não ocorre em
países muito desenvolvidos. Não é verdade. O Luxemburgo vem de 23 anos de domínio
de um só partido e a grande Alemanha teve ainda há poucos anos em Helmut Khol
um Chanceler por 16 anos. Mas, enfim, uma parte do Brasil queria a mudança; a
outra parte entendia que os 12 anos foram globalmente positivos – apesar dos erros
cometidos que acontecem com os governos – e, então, formaram-se dois blocos
opostos e que se confrontaram muito fortemente como nunca a democracia
brasileira vira antes.
Os vizinhos deixaram
de se falar, os colegas zangaram-se, os amigos perderam-se. A xenofobia
nacional invadiu os mídia na segunda-feira. No país da diversidade. Onde
convivem negros, brancos, índios, mestiços, orientais. Onde há gente de todas
as religiões. O país do mundo com o maior números de clubes grandes e futebol
repleto de craques. O país onde há imenso mar, o maior rio e a maior floresta.
As cataratas e as pampas gaúchas. A Baía de Guanabara e o aprazível Nordeste. A
cidade capital que representa a modernidade e o traçado arquitetônico das antigas
casas portuguesas. Os arranha-céus de São Paulo e a ondulante vida carioca à
beira-mar. Até mesmo um país carecido de muita educação e capaz de construir
aviões. Um país com muita violência nas suas maiores urbes, mas um país com um
amor inexcedível.
Amigos da
grande nação irmã, foi apenas uma eleição. Num país de um povo humanista, pacífico
e democrático. Há quatro anos pela frente para as duas partes se estruturarem,
mostrarem seriamente o que valem, prepararem propostas políticas plausíveis e
não uma lenga-lenga inútil e submeterem-se a eleições com uma preparação
adequada. O povo brasileiro precisa disso e deve exigir isso aos governos, os quais
devem conduzir o país em nome do povo que assegura ao Estado os recursos
necessários para a sua ação mediante o pagamento dos seus impostos.
Talvez torne
a haver tensão daqui a quatro anos. Talvez. Até porque há franjas de esquerda e de direita - para as quais não apelo sequer - cujos preconceitos e 'certeza' da 'verdade' são irreconciliáveis e imutáveis. Mas até lá há um povo humanista,
pacífico e democrático que quer e precisa viver as pequenas e as grandes coisas
da sua vida. Sem xenofobia. Com ‘saúde, paz e amor’.
Nenhum de
nós pode viver sem o outro, nem sequer sem o adversário. Que seria da nossa
opinião se fosse a única? Não seria opinião, seria a ‘verdade absoluta’ de todos,
monótona e repetitiva. Seria a famosa ‘unanimidade burra’ de Nélson Rodrigues. Não tenho ilusões sobre a harmonia absoluta, nem dela gostaria. O conflito e a transformação permanente em outra realidade existirá sempre. Mas... cada povo só tem o seu país para viver. Apesar do meu universalismo, arrisco dizer que cada povo dispõe de um território com fronteiras onde está destinado que viva com os seus em sociedade. Aguardemos
uma semana e façamos da segunda-feira da próxima semana, dia 3 de Novembro, o
dia do reencontro. É hora de tornar a falar com os vizinhos, de fazer as pazes
com os colegas e de receber os amigos em casa.
9 comentários:
Um refúgio de sensatez, o Mundo Botafogo.
Bela expressão, caro Antonio. Gostei mesmo.
Abraços Gloriosos.
RUI, não seja tão pessimista,o BOTAFOGO sempre existirá em nossos corações.
De acordo, combinado.JOTA.
JOTA, está claro que esse 'pessimismo' não deve ser dirigido a mim. Em primeiro lugar porque não disse que o Botafogo deixaria de estar nos nossos corações, o que disse implicitamente é que o lendário Botafogo de outrora poderá desaparecer.
Pessimista?!
Era isso que provavelmente o JOTA e outros leitores do MB pensaram de mim quando eu desde há cinco anos vos aviso da incompetência que nos iria conduzir ao descalabro e há três anos aviso que a dívida poderia ser o túmulo do Grande Botafogo desde que bem manipulada pelo exterior para nos sufocar - como acontece exatamente agora com respaldo no NÓDOA que sonegou impostos.
E, contudo, o JOTA e os leitores que assim pensavam têm que reconhecer: o Rui Moura, apesar da sua atenta observação, da análise aos dados concretos e aos indícios e de um grande realismo, ainda assim não conseguiu prever uma situação tão calamitosa como esta que já chegou à negociata com a Odebrecht, e por isso o NÓDOA esteve calado este tempo todo.
O Rui Moura nunca foi nem pessimista nem otimista; o Rui Moura nunca será pessimista nem otimista; o Rui Moura usa a razão e a prospetiva para descortinar os cenários prováveis e apontar as medidas fundamentais para se concretizar o cenário 'possível' e 'desejável'. O Rui Moura nunca apontou os defeitos e as lacunas sem elaborar propostas concretas de solução, nunca bradando para todo todo o lado sem sentido e não acertando em lado algum. Desde há anos que traço as metas plurianuais para o Botafogo e publico-as. Desisti. Ninguém olhou para isso. Nem interessava, porque o que interessava era ganhar comissões de 5%, e não preparar dois planos estratégicos trianuais: 2009-2010-2001 e 2012-2013-2014. O JOTA ou outro torcedor de base fora do Clube conhece algum plano estratégico feito durante estes seis anos?
O Rui Moura não é pessimista; quem acha que sim aconselho a que deixe de ser tão otimista e olhe com olhos de ver para os fatos e os indícios e saiba interpretá-los. Como se sabe da psicologia, o sujeito muito otimista, no limite, chama-se 'lunático'.
E nós somos lunáticos. Pelos menos muitos de nós. Li absurdos atrás de absurdos escritos e ditos por torcedores, que são quem mais deveria estar atento à gestão do clube e chamar à responsabilidade, porque é quem mais ama o Botafogo.
O último absurdo? Logo que foi anunciado - diria eu - o absurdo regresso de Jobson, muita e muita gente escreveu que agora íamos dar a volta, que o Jobson ia explodir, que os golos fantásticos estavam garantidos. E será que estas pessoas não perceberam que em 5 anos o Jobson fez, em média, uma dúzia de jogos por ano, que foi corrido de clube em clube por ineficiência e indisciplina, sem nenhuma sistematização da preparação física, que não joga desde maio, que estava gordo, destreinado e, quiçá, acabado para o futebol?
Serão esses torcedores que me chamam de pessimista, a mim que olho os prós e os contras, avalio, calculo, projeto, proponho e anuncio como fazermos mais e melhor?
Enquanto os torcedores não colocarem a cabeça em cima do pescoço e não perceberam que a gestão de um clube é muito mais importante que as vitórias e os títulos imediatos e fugazes, porque só uma boa gestão consolida o clube e traz consistência à conquista regular de títulos, não chegaremos a lado algum.
Enquanto o torcedor se satisfizer com um título regional de tempos a tempos, talvez uma Copa Brasil que surja um dia por acaso, e nenhum título nacional, nem sombras de um internacional, estaremos mal e as diretorias continuarão a fazer o que querem e a prejudicar o Clube... O América sabe bem como foi...
Abraços Gloriosos.
RUI,concordo com você,quis apenas dar uma força.
O RODRIGO também vinha batendo nesta tecla há algum tempo.No início, eu até discordava de algumas críticas que faziam ao MA.
Como havia correntes contrárias no blog,acreditava haver uma tentativa de desmoralizar o MA.
Felizmente,após uma viagem ao Rio, onde conversei com botafoguenses da velha guarda e confiáveis,fiquei estarrecido com o mar de lama que havia em GS.
Conversei com o RODRIGO,desculpei-me por não acreditar em tudo que ele dizia no blog, e adiantei algumas bombas que iriam estourar.
Vocês tem total razão e eu,publicamente,peço desculpas a você,pois já o fiz ao RODRIGO, por não ter levado a sério seus comentários iniciais aos DESATINOS DO NODOA.JOTA.
RealmenteE
Não tem que pedir desculpa, meu amigo. Todos aqui amamos o BFR e nenhum de nós quereria / quererá ser alarmista sem razão.
As correntes desestabilizadoras que apareciam no blogue e que eu entendia que devido à linguagem, às intenções ao conteúdo desapropriado não eram merecedoras de crédito, eu bloqueava / bloqueio os comentários.
Nunca o JOTA leu neste blogue politiquices entre leitores. Porém, garanto-lhe que muitos tentaram, e alguns deles 'de dentro' do Botafogo. Aliás, devo dizer que aqueles que quiseram desestabilizar nem eram os oponentes ao NÓDOA, mas aqueles que, sem nenhum gabarito reconhecido por mim, atacavam estupidamente e brutalmente, sem coerência nem razão, o Bebeto de Freitas.
O Bebeto teve defeitos de gestão que critiquei, mas ao pé dos pupilos de Montenegro e Assumpção era simplesmente um anjo, era simplesmente um senhor milhares de graus acima de quem o queria atacar. Jamais poderia permitir que gente de um presidente que nada fazia de bom (dedicava-se ao remo, ao futsal e ao futebol de praia, segundo as suas palavras) atacasse um presidente que nos tirou da falência, nos tirou da 2ª divisão, relançou times competitivos, ganhou títulos nacionais e estaduais em modalidades olímpicas (pólo aquático, voleibol, basquetebol, natação, etc. e começou a preparação para os títulos de remo adquirindo uma nova flotilha da qual o NÓDOA beneficiou) e, sobretudo, o reinado de Bebeto fica marcado pelo Engenhão que o NÓDOA perdeu e ainda recebeu por empréstimo da Odebrecht 20 milhões.
Com Bebeto tínhamos um Clube eclético, com NÓDOA temos um Clube paraplégico.
E, creia, alguns dos críticos são nomes conhecidos que andam aí apoiando listas às eleições. Como não conseguiram nada comigo, desistiram.
Quanto às minhas críticas, foram sempre baseadas em coisas concretas como falta de planejamento sistemático, priorizações inadequadas de competições, vices de futebol impreparados para dirigir o departamento, técnicos sem qualidade, diretoria que ataca torcedores e permite que técnicos ataquem torcedores, venda sistemática dos melhores do nosso plantel, perdões absurdos a jogadores de que se realça o caso Jobson, etc. etc. etc. e evidentemente a identificação, por experiência de vida, que havia comissões pelo meio...
O que eu sinceramente peço a si e a todos os botafoguenses, seja de que quadrante for, é que estejam atentos à gestão do clube e à ação dos seus responsáveis, pensando que vitórias e títulos se ganham com estrutura para o futebol, capacidade de gestão, revelações se atletas na base, acompanhamento sistemático de atletas em diversas partes do país e do mundo para contratarmos os melhores e a bom preço, etc.
Temos que usar bem a razão - uma razão virada para o médio e o longo prazo - para, em bloco, nos tornarmos uma torcida inteligente e exigente.
Abraços Gloriosos.
Só mais uma nota, JOTA: sinto muito 'orgulho botafoguense' porque muitos membros de tradicionais famílias botafoguenses são leitores do blogue. São pessoas que defendem posições próximas das minhas, o que significa que como eu conheço bem a história do Botafogo e dessas famílias, sinto-me no bom caminho.
É claro que há pessoas que não gostam - e têm as suas razões - de comentar publicamente, mas fazem-no para o meu e-mail, sabendo que tudo que é para não publicar, não publico. Aliás, quando eu desejo publicar algo que me foi dito em off-record, eu peço autorização, e só publico com a devida autorização. tenho alguns 'segredos' bem guardados... (rs)
A CONFIANÇA é um bem inestimável e foi sempre um dos meus faróis na vida.
Abraços Gloriosos.
Rui,
E pela composição das chapas dos candidatos a preocupação permanece!
Pobre do atual Botafogo!
Pobre de nós, Torcedores!
Abs e Sds, Botafoguenses!!!
Pois permanece, Gil.
Como te falei por e-mail, duas candidaturas eu colocaria logo de parte; sobram, então, uma da oposição e outra da situação. Não é fácil escolher, não.
Cá por mim eu votava no Bebeto de Freitas a presidente!!! - mas o tempo não volta para trás...
Abs. Gloriosos.
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