“Imagine a
estação do outono, aquele monte de árvores no tom laranja-amarelado, e as
folhas caindo num ritmo frenético. Essas, de tão secas e leves, se deixam levar
pelo vento de tal modo que é impossível traçar seu percurso ou prever onde vão
cair. Pois assim eram os chutes de Didi. "Eu cortava a bola, pegava no
meio dela e fazia ela subir e cair", explicou ele quando treinou o
Botafogo. É o tipo de finalização que nos dias hoje tem Cristiano Ronaldo como
especialista, por exemplo.” – Globoesporte.com.
(texto e imagem)
Nota do Mundo Botafogo: Didi nunca foi justiçado nem
pelo Botafogo nem pelo futebol brasileiro. Didi foi eleito o ‘melhor jogador’
da Copa de 1958, que projetou o Brasil para o mundo, foi um ‘príncipe’ em
campo, dono de passes longos inigualáveis, e acabou mais idolatrado pelo Peru
aquando da sua estadia no país como treinador da Seleção Peruana. E, porém, faz
parte do trio dos três melhores futebolistas do Botafogo de todos os tempos:
Garrincha, Didi, Nilton Santos!
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