Gilmar
Ferreira, jornalista do Extra, considerou recentemente que Luís Castro era “um dos personagens mais interessantes em
meio a tantos estrangeiros que chegaram no futebol brasileiro nos últimos
quatro anos”. Eis um extrato do seu texto sobre o treinador do Botafogo:
«Tenho me dedicado a pesquisar seus discursos
e a tentar entender seu trabalho e quanto mais me aprofundo, mais encantado
fico com a retidão e a coerência dele. […] Já se percebe nas entrelinhas das declarações de Luís Castro um
sentimento raro que, confesso, há muito não via no Botafogo: a autoconfiança.
[…]
Uma das passagens mais significativas foi o depoimento
transcrito para o “The Coaches Voice” (“A voz dos treinadores”), no ano
passado. Foi quando o português falou sobre seu desafio de dar ao Botafogo não
apenas um time competitivo, mas uma estrutura capaz de se desenvolver.
Expressava a preocupação com o lado humano dos profissionais, e ressaltava o
quanto o jogo de futebol no Brasil é influenciado pela emoção.
[…]
Confesso que vejo Luís Castro já tão identificado com
as causas do Botafogo que por vezes me ele faz lembrar do gaúcho Valdir
Espinosa. Mas a essência de seu discurso profissional, com foco no bem-estar
social do indivíduo, me faz enxergar traços de Paulo Autuori. Por coincidência,
técnicos nas conquistas mais emblemáticas da recente história do clube.»
– Gilmar Ferreira, colunista do jornal
Extra.
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