Finalmente o Botafogo jogou uma partida tranquila, embora tenha sido com um adversário muito frágil.
Uma análise fácil ao jogo seria embandeirar em arco e jogar foguetes ao céu; uma análise mais profunda e séria não é fácil.
Se tomarmos para análise o jogo que decorreu a partir do minuto 23, com o gol de Elkeson, então estamos perante um Botafogo assertivo, ofensivo, chegando a jogar com cinco homens à frente.
Se analisarmos o jogo antes da ‘machadada’ final de Elkeson, então teremos outra história. A equipa não se conseguiu organizar até ao minuto 12 em que Loco Abreu abriu o placar. Claro que os gols ajudam e o Botafogo passou a dominar a partida e lançou-se ao ataque. De tal modo que tomou um contra-ataque – com uma boa reposição de bola do goleiro do Olaria – em que o atacante adversário deixou três lentos botafoguenses para trás e isolou-se frente a Jeferson, que salvou o empate. Estavam decorridos 18 minutos de jogo e a equipa mostrava-se desequilibrada: quando ataca deixa a defesa desguarnecida. Isto é muito frequente e inquietante.
Porém, o momento do jogo foi logo aos 23 minutos, quando Elkeson quebrou um longo jejum sem gols e liquidou a partida. A partir daí assistiu-se a um ‘treino’ de luxo (sem desmerecimento do Olaria), no qual Oswaldo de Oliveira poderia ter dado uma chance a Cidinho, que a continuar assim acabará seguindo o caminho de Alex.
Uma análise fácil ao jogo seria embandeirar em arco e jogar foguetes ao céu; uma análise mais profunda e séria não é fácil.
Se tomarmos para análise o jogo que decorreu a partir do minuto 23, com o gol de Elkeson, então estamos perante um Botafogo assertivo, ofensivo, chegando a jogar com cinco homens à frente.
Se analisarmos o jogo antes da ‘machadada’ final de Elkeson, então teremos outra história. A equipa não se conseguiu organizar até ao minuto 12 em que Loco Abreu abriu o placar. Claro que os gols ajudam e o Botafogo passou a dominar a partida e lançou-se ao ataque. De tal modo que tomou um contra-ataque – com uma boa reposição de bola do goleiro do Olaria – em que o atacante adversário deixou três lentos botafoguenses para trás e isolou-se frente a Jeferson, que salvou o empate. Estavam decorridos 18 minutos de jogo e a equipa mostrava-se desequilibrada: quando ataca deixa a defesa desguarnecida. Isto é muito frequente e inquietante.
Porém, o momento do jogo foi logo aos 23 minutos, quando Elkeson quebrou um longo jejum sem gols e liquidou a partida. A partir daí assistiu-se a um ‘treino’ de luxo (sem desmerecimento do Olaria), no qual Oswaldo de Oliveira poderia ter dado uma chance a Cidinho, que a continuar assim acabará seguindo o caminho de Alex.
O gol que quebrou o jejum de Elkeson
Não obstante, no resto do jogo a equipa mostrou um melhor entrosamento entre os atletas, mas sem fazer esquecer os grandes problemas, essencialmente com dois zagueiros lentos e pelos quais vai passar muita gente que não devia…
Tal entrosamento deveu-se, principalmente, a que a insistência de entrada pelo miolo da área, como aconteceu nos jogos anteriores, desvaneceu-se. Em seu lugar apareceram os lançamentos para Lucas e Márcio Azevedo e destes para a área. O Botafogo jogou este ano, pela primeira vez, com alguma consistência dos alas, que em termos de apoio foram bem. Todavia, o ‘regresso’ à defesa continua a ser um problema. Acompanhei algumas investidas de Márcio Azevedo – através de diversas repetições de jogadas durante o jogo (em ‘replay’) – e verifiquei que ele não regressava ao seu lugar. E por diversas vezes descobri Márcio Azevedo andando pelo meio campo. O que fazia ele aí?...
Isso deveu-se a que o esquema do 4-2-3-1, ou o 4-5-1 como alguns preferem, transformou-se muitas vezes em 2-3-5 com os alas avançando. Isto é interessante, mas tem a equipa gente para isso? Na verdade, nem Lucas nem Márcio Azevedo recuam a tempo de apoiar a defesa na sua posição de origem. Continuo preocupado com essa tendência.
Fica também uma palavra positiva para a discreta e formidável regularidade de Renato e para uma boa partida de Elkeson, que pelo esforço que tem feito já a merecia. A palavra negativa vai mais uma vez para a equipa de arbitragem: os assistentes têm-se revelado absolutamente incompetentes, decidindo constantemente mal, independentemente da equipa. Ontem, tal como nos dois jogos anteriores da nossa equipa, os assistentes mostram uma total incapacidade para acompanhar atentamente os lances e decidir em conformidade, especialmente no que se refere a impedimentos. Ou eles não dominam completamente as regras ou são incapazes da vista – porque não enxergam bem – ou das pernas – porque não conseguem acompanhar as jogadas. Entre outras absurdidades relativas a impedimento, em minha opinião o 1º gol de Loco Abreu é marcado em fora-de-jogo (no momento em que a bola foi lançada estava à frente de um adversário) e Herrera não estava impedido na jogada do gol que lhe anularam (estava em linha). Os responsáveis pelas nomeações dos árbitros deveriam ser mais profissionais e enviar esta gente para formação intensiva até aprenderem a exercer competentemente a sua função.
FICHA TÉCNICA
Tal entrosamento deveu-se, principalmente, a que a insistência de entrada pelo miolo da área, como aconteceu nos jogos anteriores, desvaneceu-se. Em seu lugar apareceram os lançamentos para Lucas e Márcio Azevedo e destes para a área. O Botafogo jogou este ano, pela primeira vez, com alguma consistência dos alas, que em termos de apoio foram bem. Todavia, o ‘regresso’ à defesa continua a ser um problema. Acompanhei algumas investidas de Márcio Azevedo – através de diversas repetições de jogadas durante o jogo (em ‘replay’) – e verifiquei que ele não regressava ao seu lugar. E por diversas vezes descobri Márcio Azevedo andando pelo meio campo. O que fazia ele aí?...
Isso deveu-se a que o esquema do 4-2-3-1, ou o 4-5-1 como alguns preferem, transformou-se muitas vezes em 2-3-5 com os alas avançando. Isto é interessante, mas tem a equipa gente para isso? Na verdade, nem Lucas nem Márcio Azevedo recuam a tempo de apoiar a defesa na sua posição de origem. Continuo preocupado com essa tendência.
Fica também uma palavra positiva para a discreta e formidável regularidade de Renato e para uma boa partida de Elkeson, que pelo esforço que tem feito já a merecia. A palavra negativa vai mais uma vez para a equipa de arbitragem: os assistentes têm-se revelado absolutamente incompetentes, decidindo constantemente mal, independentemente da equipa. Ontem, tal como nos dois jogos anteriores da nossa equipa, os assistentes mostram uma total incapacidade para acompanhar atentamente os lances e decidir em conformidade, especialmente no que se refere a impedimentos. Ou eles não dominam completamente as regras ou são incapazes da vista – porque não enxergam bem – ou das pernas – porque não conseguem acompanhar as jogadas. Entre outras absurdidades relativas a impedimento, em minha opinião o 1º gol de Loco Abreu é marcado em fora-de-jogo (no momento em que a bola foi lançada estava à frente de um adversário) e Herrera não estava impedido na jogada do gol que lhe anularam (estava em linha). Os responsáveis pelas nomeações dos árbitros deveriam ser mais profissionais e enviar esta gente para formação intensiva até aprenderem a exercer competentemente a sua função.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 5x0 Olaria
» Gols: Loco Abreu 12' e 65’, Elkeson 23' e 39', Maicosuel 88’
» Data: 08.02.2012
» Local: Estádio Olímpico João Havelange, o ‘Engenhão’ (RJ)
» Público: 1.738 pagantes
» Renda: R$ 31.100,00
» Árbitro: João Batista de Arruda (RJ); Assistentes: Luiz Cláudio Regazone (RJ) e Diogo Carvalho Silva (RJ)
» Disciplina: cartão amarelo – Marcelo Mattos (Botafogo) e Moisés (Olaria)
» Botafogo: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos (Lucas Zen), Renato, Maicosuel, Andrezinho (Felipe Menezes) e Elkeson; Loco Abreu (Herrera). Técnico: Oswaldo de Oliveira.
» Olaria: Wanderson; Ivan, Diego, Thiago Eleutério e Amarildo; David, Moisés (Muniz), Siston e Pedrinho; Allan (Pará) e Vanilson (Claudir). Técnico: Amilton Oliveira.
Imagens: a 1ª foto é da autoria de Paulo Sérgio / Lancenet; as demais fotografei a partir da emissão televisiva.
Imagens: a 1ª foto é da autoria de Paulo Sérgio / Lancenet; as demais fotografei a partir da emissão televisiva.
4 comentários:
Ah, eu torço tanto pela recuperação dele. Aquilo tudo do início do Brasileirão não podia ser enganação.Meu coração é bobo demais. Rsrs.
Beijo gloriosíssimo, querido Rui.
Adversário frágil, porém goleada. O time todo jogou bem. Se fizer assim sempre, sobretudo em partidas decisivas, vai ganhar os títulos que tanto quer e precisa esse ano.
Os atletas terão que escolher que caminho querem pra 2012: Tranquilidade para jogar o que sabem e ganhar os títulos ou apenas boas vitórias esporadicas que não dão em nada.
Abraços
Eu também acredito, Milene. Principalmente porque ele tem vontade. E essa é uma arma fortíssima da humanidade.
Beijos Gloriosíssimos!
Vamos ver, Aurélio. Vamos ver se o futuro não é tão tolo como nos anos anteriores.
Abraços Gloriosos!
Enviar um comentário