Ira tão injusta
contra o Mundo Botafogo quanto justíssima é a ira da Portuguesa contra os
fraldiqueiros tapetistas…
Eles não
param de deixar cair a máscara em cada comentário que fazem. O rapazinho que
deixou a mensagem acima – e que ficou no anonimato como todos os covardes fazem
– lançou-se furibundamente contra mim e contra o país onde nasci, xingando e provocando,
pelo que acabei por censurar o texto, mas não resisti a publicar o disparate
final – a cereja no bolo da mais profunda estupidez.
Nada de
muito anormal, porque quando eles perdem a cabeça por virtude da razão que não lhes
assiste, tratam desesperadamente de provocar-me e ofender-me, ofender a minha
família e ofender o país onde nasci, na vã esperança que eu publique alguma
coisa – néscios que são sobre o comportamento botafoguense acima das
questiúnculas balofas daqueles que a natureza não privilegiou, ‘neuronicamente’
falando, à nascença.
Não sabem
que o Mundo Botafogo nasceu vacinado contra os mentecaptos, os histriões e os
analfabetos mentais do desporto, que no futebol brasileiro estão imensamente
presentes nas torcidas do flaxflu, um misto de irmãs e de mãe-filha desde que
Albert Borgerth abandonou o futebol do fluminense em 1911 e fundou o futebol do
flamengo.
Este
rapazinho não percebeu que todos os humanos são universais e que as divisões
políticas e administrativas do mundo, das nações, dos estados e dos bairros são
fait divers à luz da universalidade
de todos nós – pelo menos desde que Sócrates proferiu a célebre frase “não sou
ateniense nem grego, mas um cidadão do mundo”. E eu acrescentaria: “e parte
integrante de todo o Universo”.
Além disso,
o que é verdadeiramente mais interessante é que o rapazinho não compreendeu que
eu não vivo no Brasil, mas em Lisboa, e que nunca tive emprego no país irmão de
Portugal. O rapazinho ainda deve ficar mais furioso quando ler estas linhas ao ficar
sabendo que só vou ao Brasil em férias e ver uns jogos do Botafogo ou porque o
Governo federal brasileiro me seleciona para apoio a projetos no domínio da
Administração Pública como perito europeu.
É pena,
porque uma vez que não estou e não vivo no Brasil, não poderei altruisticamente
deixar livre um emprego que supostamente tomei ao tal brasileiro desempregado,
que assim continuará a sofrer a amargura dos bolsos vazios…
Quem sabe se
esse tal brasileiro não é o desesperado rapazinho da mensagem acima… que mais
desesperado ficará quando compreender, através destas linhas, que o Botafogo é
internacionalíssimo, que os blogues em sua honra também são editados na Europa,
que nas minhas andanças pelo mundo (em 63 países) só três clubes brasileiros
são conhecidos (Botafogo, Flamengo e Santos) e que existem perto de uma centena
de clubes inspirados no Botafogo em pelo menos 20 estados brasileiros e em diversos
países de língua portuguesa (Angola, Cabo Verde e Portugal), de língua inglesa
(Guiana, Estados Unidos da América e Jamaica), de língua espanhola (Argentina, Chile
e Peru), de língua francesa (Camarões) e de língua checa (República Checa).
[PS: Em
honra ao rapazinho fui ao meu imenso acervo e descobri uma certa história do
fluminense que nunca publiquei, mas agora chegou o momento ideal para estender
ainda mais no tempo a rubrica ‘FLUtuações’… de falsos ‘tapetes mágicos’…]
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