segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

FLUtuações de tapetes e tapetões (13)


Os tapetistas das Laranjeiras, evidenciando uma prodigiosa pequenez mental disfarçada pelos seus manhosos fraques de aluguel, continuam furibundos com o Mundo Botafogo, que revela as justas críticas públicas ao fluminense em jeito de zoação aproveitando apenas o que rola na Internet.

Ira tão injusta contra o Mundo Botafogo quanto justíssima é a ira da Portuguesa contra os fraldiqueiros tapetistas…

Eles não param de deixar cair a máscara em cada comentário que fazem. O rapazinho que deixou a mensagem acima – e que ficou no anonimato como todos os covardes fazem – lançou-se furibundamente contra mim e contra o país onde nasci, xingando e provocando, pelo que acabei por censurar o texto, mas não resisti a publicar o disparate final – a cereja no bolo da mais profunda estupidez.

Nada de muito anormal, porque quando eles perdem a cabeça por virtude da razão que não lhes assiste, tratam desesperadamente de provocar-me e ofender-me, ofender a minha família e ofender o país onde nasci, na vã esperança que eu publique alguma coisa – néscios que são sobre o comportamento botafoguense acima das questiúnculas balofas daqueles que a natureza não privilegiou, ‘neuronicamente’ falando, à nascença.

Não sabem que o Mundo Botafogo nasceu vacinado contra os mentecaptos, os histriões e os analfabetos mentais do desporto, que no futebol brasileiro estão imensamente presentes nas torcidas do flaxflu, um misto de irmãs e de mãe-filha desde que Albert Borgerth abandonou o futebol do fluminense em 1911 e fundou o futebol do flamengo.

Este rapazinho não percebeu que todos os humanos são universais e que as divisões políticas e administrativas do mundo, das nações, dos estados e dos bairros são fait divers à luz da universalidade de todos nós – pelo menos desde que Sócrates proferiu a célebre frase “não sou ateniense nem grego, mas um cidadão do mundo”. E eu acrescentaria: “e parte integrante de todo o Universo”.

Além disso, o que é verdadeiramente mais interessante é que o rapazinho não compreendeu que eu não vivo no Brasil, mas em Lisboa, e que nunca tive emprego no país irmão de Portugal. O rapazinho ainda deve ficar mais furioso quando ler estas linhas ao ficar sabendo que só vou ao Brasil em férias e ver uns jogos do Botafogo ou porque o Governo federal brasileiro me seleciona para apoio a projetos no domínio da Administração Pública como perito europeu.

É pena, porque uma vez que não estou e não vivo no Brasil, não poderei altruisticamente deixar livre um emprego que supostamente tomei ao tal brasileiro desempregado, que assim continuará a sofrer a amargura dos bolsos vazios…

Quem sabe se esse tal brasileiro não é o desesperado rapazinho da mensagem acima… que mais desesperado ficará quando compreender, através destas linhas, que o Botafogo é internacionalíssimo, que os blogues em sua honra também são editados na Europa, que nas minhas andanças pelo mundo (em 63 países) só três clubes brasileiros são conhecidos (Botafogo, Flamengo e Santos) e que existem perto de uma centena de clubes inspirados no Botafogo em pelo menos 20 estados brasileiros e em diversos países de língua portuguesa (Angola, Cabo Verde e Portugal), de língua inglesa (Guiana, Estados Unidos da América e Jamaica), de língua espanhola (Argentina, Chile e Peru), de língua francesa (Camarões) e de língua checa (República Checa).

[PS: Em honra ao rapazinho fui ao meu imenso acervo e descobri uma certa história do fluminense que nunca publiquei, mas agora chegou o momento ideal para estender ainda mais no tempo a rubrica ‘FLUtuações’… de falsos ‘tapetes mágicos’…]

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