por
Auriel de Almeida
Investigador
esportivo
Especialmente
para o Mundo Botafogo
Forte e renovado, o Glorioso estava de volta aos gramados
contra grandes adversários. E estrearia o seu novo campo contra o Flamengo, na
primeira partida entre os futuros grandes antagonistas. (…)
Quem conhece a rivalidade atual entre alvinegros e
rubro-negros ficaria surpreso com tamanha troca de gentilezas entre as equipes
no jogo inaugural do grande clássico. (…)
A estreia do Glorioso no seu campo era também a primeira
partida do clube na temporada, aguardadíssima pelo público. (…) O jornal
“Correio da Manhã” destacou o grande público, afirmando que “desde 1910 não
tínhamos assistido a um encontro tão sensacional e tão concorrido”, em mais uma
prova de que os flamenguistas estavam certos: um campeonato sem o Botafogo era
sinônimo de fracasso. (…)
A partida foi iniciada (…) às quatro horas da tarde, com
pontapé inicial de Charles Bleck, presidente do Clube Naval de Lisboa e
convidado do Alvinegro. (…)
A sorte sorriria para o Botafogo aos 26 minutos, quando
Lauro cobrou bem o escanteio, Facchine cabeceou para nova rebatida de azuza,
que conseguiu espalmar também o rebote de Abelardo, mas não o chute de Mimi
Sodré, que ficou com a bola após um breve bate-rebate na área rubro-negra: 1 a
0 para o Glorioso, e salva de palmas das duas torcidas, empolgadas com o belo
jogo, longe de estar definido.
Excerto autorizado pelo autor. In: ALMEIDA, A. (2012). Jogos Memoráveis do Botafogo. Rio de Janeiro: ed. iVentura, pp. 33
a 35 (à venda nas livrarias Travessa e Saraiva ou no portal www.iventura.com.br)
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