domingo, 31 de agosto de 2014

Tatuagens (58)


Soy Louco

Só louco
para amar como eu amei
Só louco
para marcar como eu marquei
Aquele pênalti
em 2010
Bola para um lado
Bruno para o outro
E o falso tetra do Flamengo
a ir para o esgoto
Só louco
marca cavadinha como eu fiz
Só louco
sem medo de ser feliz
sou Loco, Abreu
e a torcida do Botafogo sou eu.

Leonel de Jesus, Lisboa, agosto de 2014

Botafogo 1x0 Santos

Não vi todo o jogo, mas o que vi foi o costume: dois times lentos e muitos passes errados – mais do Santos.

Como o Santos estava na 1ª metade da tabela classificativa poder-se-ia considerar expectável que ganhasse a partida, porque é cada vez mais natural este time do Botafogo perder para os adversários da 2ª metade da tabela e ganhar aos da 1ª metade da tabela. Chega até a ser irritante.

Mas havia outra razão fundamental para o Botafogo ganhar: jogava contra um clube treinado (?) pelo lastimoso Oswaldo Oliveira, persona non grata de má memória para a torcida botafoguense xingada por ele.

Já vejo os jogos praticamente sem emoção, e não os vejo o tempo todo porque não consigo concentrar-me 90 minutos em tanta mediocridade, mas ganhar contra esse sujeito sem caráter é mais.

Torno a dizer o que já disse antes: o jogo terá valido pelos preciosos três pontos conquistados, pelo afastamento da linha d’água da segundona e… pelo golaço à campeão do jovem Daniel.

Uma última nota: estava a ver o jogo e a relembrar-me de uma certa partida no Maracanã em que Garrincha e Pelé envergavam ambos camisas alvinegras…

FICHA TÉCNICA
Botafogo 1x0 Santos
» Gol: Daniel, aos 62’
» Competição: Campeonato Brasileiro
» Data: 31.08.2014
» Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
» Público: 12.221 pagantes e > 14.000 espectadores
» Renda: R$ 231.585,00
» Árbitro: Rodrigo D'Alonso Ferreira (SC); Assistentes: Kleber Lucio Gil (SC) e Nadine Camara Bastos (SC)
» Disciplina: cartão amarelo – Edilson, Emerson (Botafogo); Edu Dracena, Cicinho (Santos)
» Botafogo: Jefferson, Edilson, Bolívar, André Bahia e Júnior César; Gabriel, Bolatti, Daniel (Wallyson) e Ramírez (Felipe Souto); Emerson Sheik e Bruno Correa (Rogério). Técnico: Vagner Mancini.
» Santos: Aranha, Cicinho, Edu Dracena, David Braz e Mena (Zé Carlos); Alison (Souza), Arouca e Lucas Lima; Rildo, Thiago Ribeiro (Leandro Damião) e Robinho. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Imagem: Daniel Bruno / LANCE!Press

Sporting 1x1 Benfica

O maior clássico português de sempre terminou empatado. Ao contrário do ano passado, o Sporting entrou com muito mais vontade no jogo, sofreu um gol cedo, aos 12, mas empatou cedo, aos 20’ – em ambos os casos ‘frangos’ dos goleiros.

Ao longo do jogo houve oportunidades de parte. O Benfica começou bem no início do 1º e do 2º tempo, mas o Sporting equilibrou a partida e acabou por cima no final dos dois tempos.

Os Leões poderiam ter ganho no último minuto dos acréscimos. Porém, estava lá o goleiro Artur Moraes, que foi eleito pela mídia como o homem do jogo e isso diz tudo sobre a possibilidade real do Sporting ter vencido a partida. Apesar disso, um empate na Luz não é despiciendo, num jogo intenso, tecnicamente mediano, com jogadores aguerridos e dois gols consentidos pelos goleiros.

No entanto, o treinador sportinguista não realçou o empate, sublinhando que os Leões não saíram do Estádio da Luz super moralizados porque o que queriam mesmo era ganhar – eis como uma pessoa ambiciosa deve reagir.

Nas duas próximas rodadas o Sporting tem dois jogos em que se espera ganhar e depois tem outra pedreira para partir: o FC Porto em Alvalade.

FICHA TÉCNICA
Sporting 1x1 Benfica
» Gols: Slimani, aos 20‘ (Sporting); Gaitán, aos 12’ (Benfica)
» Competição: Campeonato Português
» Data: 31.08.2014
» Local: Estádio do Sport Lisboa e Benfica, em Lisboa
» Árbitro: Pedro Proença (Lisboa); Assistentes:  Paulo Soares e André Campos
» Disciplina: cartão amarelo – Esgaio, Carrillo (Sporting); Maxi Pereira (Benfica)
» Sporting: Rui Patrício; Esgaio, Maurício, Sarr e Jefferson; André Martins (Rosell), William Carvalho e Adrien Silva (Carlos Mané); Carrillo (Capel), Slimani e Nani. Técnico: Marco Silva.
» Benfica: Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Eliseu; André Almeida, Salvio e Enzo Peréz; Gaitán, Lima e Talisca (Derley). Técnico: Jorge Jesus.

Imagem: Portal do jornal A Bola

sábado, 30 de agosto de 2014

Voz de Sebastião Leônidas

«O Botafogo é um time de alma moleque e eu me incluo entre os que adoram ver a torcida aos prantos. Dá uma extraordinária sensação de bem-estar, porque derrotar o Flamengo é calar toda a cidade.» – Sebastião Leônidas, técnico do Botafogo e ex-zagueiro, em surpreendentes declarações à Placar Magazine, nº 690, de 12.08.1983.

A revista acrescenta: «Leônidas esteve em campo quando o Bota impôs a humilhante goleada de 6x0 ao Flamengo, no dia em que o rival comemorava 77 anos de existência: 15 de Novembro de 1972.»

Tatuagens (57)


Botafogo já pode fazer as faixas...


[Nota preliminar: Título, subtítulo e excerto de texto de artigo publicado na Placar Magazine, nº 63, de 28.05.1971, sobre o campeonato carioca de 1971 que o Botafogo viria a perder.]

Quem pode com êste time, que ganha tanto que suas vitórias se transformaram em problema? Quem vai salvar o Campeonato Carioca, que para todo o mundo já tem um dono: o Botafogo, o time Invencível?

Ganhar é ótimo, mas ganhar de mais nem sempre é um bom negócio. Pelo menos é isso que acontece no Rio: o Botafogo tem o ataque mais positivo, o artilheiro do Campeonato, a defesa menos vazada, está na frente até na tabela das arrecadações – o que nunca foi seu forte. Pena que o Botafogo esteja tão disparado na liderança, 4 pontos à frente de Fluminense e Olaria.

Aí começam todas as dores de cabeça de Xisto Toniato, diretor de futebol do Botafogo. Ele não tem culpa de nada, mas a bomba vai estourar na sua mão: com Flamengo e Vasco a perder de vista, as rendas vão cair. Como é que Xisto vai pagar os salários do elenco milionário que conseguiu formar na base da conversa?

O Botafogo disparado, dono mesmo da bola – é líder invicto até nos juvenis. Todo mundo levando fé no seu time, até os adversários.”

Nota do Mundo Botafogo: É certo que o Botafogo foi escandalosamente ROUBADO no último jogo em que o Fluminense se sagrou campeão carioca de 1971, e não o timaço do Glorioso, mas convém lembrar que chegamos a ter cinco pontos na frente, o que equivaleria hoje a sete pontos, e acabamos por perdê-los gradualmente. É a prova que a confiança excessiva dá maus resultados. Aconteceu mais do que uma vez na nossa história. É como quando os amantes iniciam o seu romance: tomam todos os cuidados para não serem descobertos, mas à medida que o tempo passa a confiança aumenta e acabam por se desleixar nos cuidados e são descobertos pelo cônjuge de um deles. Nós, acabamos por perder muitos pontos e… títulos!

Fonte: Placar Magazine, nº 63, de 28.05.1971; Imagem: Falta sobre o goleiro Ubirajara que o árbitro não assinalou, roubando o título para o Fluminense.

Treinadores da Liga dos Campeões Europeus 2014/15


GRUPO A
Atlético Madrid (+)
Diego Simeoni
Argentina
Juventus (+)
Massimiliano Allegri
Itália
Olympiacos
Michel
Espanha
Malmö
Rikard Norling
Suécia



GRUPO B
Real Madrid (+)
Carlo Ancelotti
Itália
Basel
Murat Yakin
Suíça
Liverpool (+)
Brendan Rodgers
Irlanda do Norte
Ludogorets Razgrad
Ivaylo Petev
Bulgária



GRUPO C
Sport Lisboa e BENFICA
Jorge Jesus
Portugal
Zenit (+)
André Villas Boas
Portugal
Bayer Leverkusen (+)
Roger Schnidt
Alemanha
Mônaco
Leonardo Jardim
Portugal



GRUPO D
Arsenal (+)
Arsène Wenger
França
Borussia Dortmund (+)
Jürgen Klopp
Alemanha
Galatasaray
Cesare Prandelli
Itália
Anderlecht
Besnik Hasi
Albânia



GRUPO E
Bayern München (+)
Pep Guardiola
Espanha
Manchester City (+)
Manuel Pellegrini
Chile
CSKA Moscou
Leonid Slutsky
Rússia
Roma
Rudi garcia
França



GRUPO F
Barcelona (+)
Luis Enrique
Espanha
Paris Saint-Germain (+)
Laurent Blanc
França
Ajax
Frank de Boer
Holanda
Apoel
Giorgos Doni
Grécia



GRUPO G
Chelsea (+)
José Mourinho
Portugal
Schalke 04
Jens Keller
Alemanha
SPORTING Clube de Portugal
Marco Silva
Portugal
Maribor
Ante Čačić
Croácia
» 2º Classificado a decidir entre Schalke 04 e Sporting

GRUPO H
Futebol Clube do PORTO (+)
Lopetegui
Espanha
Shaktar Donetsk
Mircea Lucescu
Romênia
Athletic Bilbao
Ernesto Valverde
Espanha
Borisov
Anatoli Kapski
Bielorrússia
» 2º Classificado a decidir entre Shaktar Donetsk e Athletic Bilbao

(+) Clubes que considero com maior hipótese de classificação em cada Grupo.

Síntese
(a) Nº de treinadores por país (sem colchete)
(b) Nº de treinadores em ação fora do seu país (com colchete)

1º PORTUGAL: 5 [3]
1º ESPANHA: 5 [3]
3º França: 3 [2]
3º Itália: 3 [2]
5º Alemanha: 3 [0]

6º Albânia: 1 [1]
6º Argentina: 1 [1]
6º Chile: 1 [1]
6º Croácia: 1 [1]
6º Grécia: 1 [1]
6º Irlanda do Norte: 1 [1]
6º Romênia: 1 [1]

13º Suécia: 1 [0]
13º Suíça: 1 [0]
13º Bulgária: 1 [0]
13º Rússia: 1 [0]
13º Holanda: 1 [0]
13º Bielorrússia: 1 [0]

Portugal e Espanha lideram, quer relativamente a (a) quer relativamente a (b). Somando-se os dois países, a Península Ibérica registra (a) 31% e (b) 35% do total dos treinadores. Quer dizer, 1/3 dos treinadores são ibéricos.

Se acrescentarmos a Portugal e Espanha os países latinos França e Itália atinge-se em (a) 50% e em (b) 59%. Em suma, o mercado de treinadores é maioritariamente latino.

Os treinadores alemães, que atingiram um valor significativo de 3, não mostram possuir mercado fora do seu país.

Pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Voz de Vágner ‘Bizarro’ Mancini

«Há muito tempo que um time não era superior ao Botafogo, e Ceará foi.» – Vágner Mancini, treinador (?) do Botafogo, avaliando os jogos abaixo de medíocre do pior Botafogo de todos os tempos.

Série: qualidade de vida... (17)


Estão matando as glórias do Botafogo

por Nilton Santos
Placar Magazine
excertos, 24.09.1982

Ontem: Manga, Adalberto, Cacá, Joel, Paulistinha, José Maria, Zé Carlos, Nilton Santos, Chicão, Rildo, Garrincha, Neivaldo, Didi, Rossi, Quarentinha, Édson, Zagalo, Paulo Valentim, Aírton, Pampoline, Gérson, Jairzinho, Rogério, Carlos Alberto, Nei, Rogério, Paulo César, etc…

Hoje: Paulo Sérgio, Perivaldo, Abel, Eraldo, Josimar, Oswaldo, Alemão, Mendonça, Geraldo, Té, César, Jair, etc…

Por aqui começam as diferenças entre o “meu Botafogo” e o “Botafogo de hoje”. Não estou querendo desmerecer ninguém, mas é preciso que prevaleça o bom senso. O Botafogo da Wenceslau Braz era um clube de categoria, de princípios, de renome, representava um bairro. Tudo naquele lugar girava em função dom clube. Muitos são os fatos e as lembranças que me fazem sentir uma saudade imensa daquele tempo.

Uma boa linha do Botafogo foi Garrincha, Didi, Paulo Valentim, Amarildo, Quarentinha e Zagalo. E ainda tínhamos um banco de respeito: Amoroso, Bruno, Vinícius, Édson… O Botafogo sempre teve dois times, um dentro de campo, outro no banco de reservas. Qualquer um que jogasse fazia sucesso. […]

Do nosso lado tínhamos os melhores jogadores: Garrincha, com seus dribles desconcertantes; Quarentinha, com seu chute forte; Didi, com sua ‘folha seca’; no gol o Manguinha – assim chamado por nós carinhosamente – era a segurança. […]

Na minha época, afinal, o Botafogo raramente comprava um jogador, a não ser craques como Didi ou Gérson. A maioria aparecia para treinar ou surgia algum tempo mais tarde, na escolinha do Neca, de onde saíram o Roberto, Jairzinho, Rogério, Paulo César, Valtencir, Moreira, Zé Carlos, formando estes – mais ou menos – o time bicampeão de 1967/68. Alguns destes ainda integraram a Seleção tricampeã no México. […]

Todo o final de campeonato, campeões ou não, havia empresários para nos levar à Europa, à América Central… Tanto assim que fomos 14 vezes à Europa com o Botafogo. […] Ganhamos inúmeros torneios e, uma vez, até voltamos de navio – prêmio dado pelos dirigentes por nossas boas atuações lá fora. Em cada excursão, jogávamos de dez a 12 jogos, faturando muitos dólares para o Botafogo. […]

Eu sinto pena deste Botafogo. Sua decadência começou quando venderam a sede. Venderam o patrimônio, os times, as glórias, a história de um clube, de um bairro. Compraram o Botafogo de Marechal Hermes – aí começou o “Botafogo deles”. O “meu”, como já disse anteriormente, era um clube de grandes times, de passado, de glórias, de união, de respeito. O “deles” é um clube a mais nos subúrbios do Rio. […]

Penso bem e concluo: não é pobre “o meu Botafogo” porque, apesar de morto, foi glorioso, morreu de pé com todo o seu esplendor. Pobre é o “Botafogo deles”, o de Marechal Hermes, que está morrendo sem passado, sem glórias, sem presente, sem histórias pra contar.”

Nota do Mundo Botafogo:

Ontem: Manga, Adalberto, Cacá, Joel, Paulistinha, José Maria, Zé Carlos, Nilton Santos, Chicão, Rildo, Garrincha, Neivaldo, Didi, Rossi, Quarentinha, Édson, Zagalo, Paulo Valentim, Aírton, Pampoline, Gérson, Jairzinho, Rogério, Carlos Alberto, Nei, Rogério, Paulo César, etc…

Hoje: Edilson, Dankler, André Bahia, Júnior César, Júlio César, Renan Lemos, Fabiano, Rodrigo Souto, Dedé, Sidney, Gegê, Ronny, Ferreyra, Zeballos, Wallyson, Vinícius, Alex Santos, Lennon, Anderson Santos, Guilherme, Lucas Zen, Bruno Tiago, Yuri mamute, Yguinho, etc….

Ontem como hoje. O “meu Botafogo” é o Botafogo de Nilton Santos; o “Botafogo deles” é o Botafogo do desmanche de plantéis inteiros e da falência financeira perpetrada pelo NÓDOA, ‘filho’ dileto do cangalheiro Charles Borer que vendeu o nosso maior símbolo à Companhia Vale do Rio Doce e os nossos atletas ao desbarato.

PS: NÓDOA = Nininho Omissão Descensão Obtuso Assumpção.

CR7 ganha Tríplice Coroa e Blatter e Platini são internados


CR7 é o primeiro jogador do mundo a ganhar, na mesma temporada futebolística, a Bola de Ouro (UEFA), a Bola de Ouro (FIFA) e a Chuteira de Ouro (UEFA), além de ter sido campeão europeu de clubes e de ter batido o recorde de gols marcados numa só Liga dos Campeões Europeus, 17 gols - ultrapassando o recorde de Mazzola e de Messi em três gols.

Joseph Blatter, ‘padrinho’ de Lionel Messi, atribuiu ao seu protegido as quatro primeiras Bolas de Ouro desde que o prêmio passou a ser entregue pela FIFA, quando, na verdade, Wesley Sneijder e CR7 tinham merecido duas delas e Messi apenas as outras duas. Blatter, que chegou a fazer uma imitação grotesca de CR7 em plena televisão e revelar a sua preferência por Messi, acabou por não poder travar novamente o colosso CR7 com a Bola de Ouro da FIFA, que ganhou pela 2ª vez.

Michel Platini ficou irado por a Bola de Ouro FIFA da temporada não ter sido atribuída ao seu compatriota Franck Ribéry, declarando que o prêmio estava viciado, já que “um ano é Lionel Messi a ganhar, outro ano é Cristiano Ronaldo e para o ano será Lionel Messi e depois Cristiano Ronaldo e a seguir novamente Lionel Messi e depois outra vez Cristiano Ronaldo…” O que, em minha opinião, não pode ser de outro modo, porque se estes dois geniais futebolistas continuarem a jogar a enormidade de bola que jogam, jamais terão adversários sequer perto deles. Então, também Michel Platini já não teve força para travar CR7, que ganhou a Bola de Ouro UEFA e a Chuteira de Ouro UEFA.

Cristiano Ronaldo, o atleta com mais fãs em todo o mundo (índice medido pelo nº de fãs do Facebook), sempre foi o ‘patinho feio’ da FIFA de Joseph Blatter e da UEFA de Michel Platini, mas o seu trabalho, o seu esforço, a sua categoria e o seu foco permanente em ser o melhor do mundo fazem com que o futebolista mais perfeito do século XXI ganhe, com muitas sobras, todos os títulos individuais do Planeta, conquistando agora a inédita Tríplice Coroa com os três títulos mais importantes do mundo.

Consta que Joseph Blatter e Michel Platini pediram, eles próprios, que fossem internados num hospício o mais longe possível de Cristiano Ronaldo…

Ao contrário, os 97 milhões de fãs do Facebook e as centenas de milhões de fãs do mundo inteiro sentem-se como Alice no País das Maravilhas…

PARABÉNS, CRISTIANO RONALDO !!!

Sinopse oficial do livro sobre o Jogo do Senta

Título: JOGO DO SENTA: A VERDADEIRA ORIGEM DO CHORORÔ (Pré-venda! Postagem garantida a partir de 1º. de setembro)

Autor: Paulo Cezar Guimarães
Dimensões: Altura: 21 cm / Largura: 14 cm
Informações Complementares: Páginas: 164 / ISBN: 978-85-65193-10-8 / Editora: LivrosdeFutebol.Com

Além do jogo que encanta, dos bons organizadores no meio-campo e de tantas outras coisas técnicas, nosso futebol também tem sentido falta de histórias pitorescas. Como as que meu pai contava e eu ouvia meio cabreiro, desconfiado de que havia exageros aqui ou ali, da mesma forma que os jornalistas Sandro Moreyra e João Saldanha exageravam – quando não simplesmente as inventavam – nas histórias sobre Manga e Mané Garrincha. (Jorge Murtinho, no blog “Questões do Futebol”, no site da revista “Piauí”.

Num 10 de setembro, no pequeno e simpático estádio de General Severiano, em jogo pelo segundo turno do Campeonato Carioca de 1944, o Botafogo marcava – através de Geninho – seu quinto gol num clássico contra o Flamengo, cujo timaço (que viria a ser tricampeão naquele ano com o mítico gol de Agustín Valido), alegando que a bola não teria entrado, sentou no gramado para protestar e pressionar o obeso árbitro Aristides "Mossoró" Figueira para anular o gol. Sem sucesso. O jogo entrou para a História e o folclore do futebol carioca.

O jornalista e professor de jornalismo Paulo Cezar Guimarães – o PC Guima –, reconhecido gozador das relações entre as torcidas do Botafogo e do Flamengo, encarou o desafio de produzir um livro sério sobre um caso jocoso, o canto da torcida do Botafogo – Senta, para não apanhar de mais – ecoando há 70 anos, Garrincha para um lado, Zico para outro, o chororô do Botafogo em 2008, a cavadinha do Loco Abreu no título carioca do Botafogo em 2010... Enfim, uma rivalidade que atravessa os tempos e permeia as relações entre as torcidas.

Para escrever Jogo do Senta: a verdadeira origem do chororô, Paulo Cezar Guimarães, mergulhou em jornais da época, entrevistou os dois lados (como convém a um bom jornalista), recuperou imagens e manchetes, descobriu até quatro ‘velhinhos’ que presenciaram a partida e confirmaram: a bola entrou, e o time do Flamengo sentou.

Para quem achava que "esse jogo não existiu, "isso é uma calúnia", "quero ver você provar", "cadê as fotos?", os jornais da época – que fazem parte do caderno de imagens do livro – abriram páginas e páginas durante dias e dias para falar do "chororô rubro-negro". Porque o Rubro-Negro recorreu ao Tribunal de Penas da Federação Carioca e a repercussão durou um bom tempo.

O Flamengo perdeu o jogo e a renda, mas ganhou o Campeonato. O Botafogo ganhou o jogo, mas só se tornaria campeão de novo quatro anos depois. Sem Heleno de Freitas, que marcou dois gols no ‘Jogo do Senta’.

O prefácio é do eminente jornalista Botafoguense Roberto Porto, comentando a rivalidade que atravessa gerações. […] O radialista e humorista Maurício Menezes, criador do Plantão de Notícias, escreveu uma orelha engraçadíssima.

Um livro que recupera mais uma história deliciosa do futebol carioca.

Sobre o Autor

PC Guimarães é jornalista e professor da Faculdade Hélio Alonso, no Rio de Janeiro. Trabalhou com muito orgulho no ‘O Globo’, mas, por sua “reconhecida e radical imparcialidade”, nunca quis cobrir a área de Esportes. É Botafoguense porque não gosta de torcer por “times comuns” e porque viu Rogério, Gérson, Roberto Miranda, Jairzinho e Paulo Cezar Caju jogando juntos no Botafogo. Em 2010, escreveu “Edição de Impressos”, livro sobre Jornalismo, para as Faculdades CCAA. É autor do Blog do PC e editor do blog sobre o Botafogo no site do Jornal do Brasil. Jogo do Senta: a verdadeira origem do chororô é o seu primeiro livro sobre o futebol, isto é, sobre o Botafogo.

Botafogo campeão estadual de futebol sub-17 (com fichas técnicas)

Fonte: X – Botafogo F. R. por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo O Botafogo conquistou brilhantemente o Campeonato Estadual de Futebol...