1) Porquê Palmeiras?
Em 1942, em virtude da 2ª guerra
mundial, o governo exigiu a retirada de símbolos dos países do Eixo (Itália,
Alemanha e Japão), a quem o Brasil declarara guerra. Assim, o Palestra Itália
virou Palestra de São Paulo. E, no mesmo ano, resolveu homenagear a Associação
Atlética das Palmeiras, extinta em 1930, que o havia ajudado a disputar seu 1º
Campeonato Paulista, em 1916.
2) Sai o tricolor, entra o
alviverde.
Quando precisou mudar de nome, o
clube também teve de adaptar suas cores, inspiradas na bandeira da Itália.
Assim, saiu o vermelho e ficaram o verde e branco. E o escudo trocou o “PI” de
Palestra Itália pelo “P” de Palmeiras, uma solução sem tanto prejuízo. Logo no
primeiro jogo com o novo nome, veio o título do Campeonato Paulista de 1942,
com vitória de 3 a 1 sobre o São Paulo.
3) Por que Parque Antarctica?
O Parque Antarctica foi
construído em 1902, pela Cia Antarctica Paulista, para o lazer de funcionários.
Usado pelo extinto Germânia, de origem alemã, o estádio foi apossado pelo
governo em 1914, com o início da 1ª guerra mundial, e repassado ao América,
também já extinto. Alugado pelo Palestra Itália eventualmente, o campo foi
comprado em definitivo em 1920, com apoio da Cia Matarazzo.
4) Acabou em pizza.
Na década de 1960, em meio a
crise financeira, conselheiros do Palmeiras passaram 14 horas discutindo numa
reunião. Com fome, eles foram a uma pizzaria, beberam vinho e comeram 18
pizzas, voltando a paz a reinar. O jornalista Milton Peruzzi, do jornal A
Gazeta Esportiva, cravou a manchete do dia seguinte: “Crise do Palmeiras
termina em pizza”. Nascia então uma expressão popular.
5) Raio cai duas vezes no mesmo
lugar.
O ponta-esquerda Ary Mantovani,
hoje com 90 anos, conseguiu uma proeza em 5 de outubro de 1946: marcou dois
gols olímpicos na vitória por 6 a 2 sobre a Portuguesa Santista, no Parque
Antarctica, o que garantiu uma posterior inclusão de seu nome no Guinness Book,
o livro dos recordes. O feito só foi igualado em 2012, por Paul Owens, do
Corelaine, clube da Irlanda do Norte.
6) Dá-lhe, Porco!
Em 1969, o Palmeiras vetou
permissão ao Corinthians para contratar dois jogadores que substituíssem Lidu e
Eduardo, mortos num acidente de automóvel. No primeiro clássico entre as equipes,
no Morumbi, corintianos vingaram a “sujeira” palmeirense. Soltaram um porco em
campo antes do jogo. A provocação durou até 1986, quando a torcida do Palmeiras
adotou a mascote.
7) Palmeiras é Brasil.
Pela primeira vez na história do
futebol brasileiro, um clube foi convidado para compor a seleção, com todo o
elenco e comissão técnica. Assim, o Palmeiras foi o Brasil no amistoso de
inauguração do Mineirão, em Belo Horizonte, em 1965, vitória de 3 a 0 sobre o
Uruguai. Foi a única vez em que um técnico estrangeiro, o argentino Filpo
Nuñez, comandou a seleção brasileira. Em 1968, o Botafogo igualou a façanha
vencendo a Argentina por 4 a 1 com olé.
8) Sempre presente.
O Palmeiras é o único clube, ao
lado do São Paulo, a ceder jogadores para a seleção brasileira em todos os
cinco títulos mundiais: Mazzola (1958); Djalma Santos, Zequinha e Vavá (1962);
Leão e Baldocchi (1970); Zinho e Mazinho (1994); e Marcos (2002). Isso
mostrava-se um mau prenúncio para a equipe de Felipão em 2014, afinal não havia
nenhum palmeirense ou são-paulino no time.
9) Pioneirismo comercial.
O clube foi o primeiro do Brasil
a estampar na camisa o logotipo do fabricante de material esportivo: a Adidas,
em 1977. O contrato seguiu até 1992. Depois disso, o Palmeiras vestiu Rhumell
(1993-1995 e 1999-2002), Reebok (1996-1999) e Diadora (2003-2005), voltando a
fornecedora inicial em 2006.
10) Palmeiras x Palmeiras.
Inspirado em grandes clubes
europeus, o Palmeiras manteve uma equipe B de 2000 a 2013, para a formação de
jovens talentos que não tivessem espaço na equipe principal. Na Copa São Paulo
de Futebol Júnior de 2005, um evento inusitado: os times A e B se enfrentaram
no mata-mata. Venceu a equipe principal, por 4 a 0.
Fonte: Futirinhas.
Sem comentários:
Enviar um comentário