sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Voz de Sérgio Augusto

Quando me perguntam para que clube vou torcer se o Botafogo acabar, eu me calo para não ter de admitir que há muito não torço pelo alvinegro carioca. Se acompanhar as suas agruras pelo noticiário e pegar, uma vez por outra, um vídeo-teipe é torcer, então eu ainda torço pelo Botafogo. Acontece que eu sou do tempo em que torcer significava ir aos estádios com assiduidade, não importava onde ficasse, e, sobrando tempo, freqüentar os aprontos das sextas-feiras em General Severiano. […] Às vezes quando me perguntam para que clube vou torcer se o Botafogo acabar, eu respondo: nenhum. Clube não é casamento para ser desfeito a qualquer hora, é noivado eterno que a gente sacramenta antes de aprender a assoviar e a passar cerol direito na linha da pipa – ou, atualizando a imagem, antes de encarar todos os videojogos.Sérgio Augusto, autor do livro ‘Botafogo – entre o céu e o inferno’ (2004), em artigo publicado na Placar Magazine de 9 de Março de 1984, em plena crise do Botafogo.

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