quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
OS MEUS 'ONZES'
O MEU ‘ONZE MIX’ DE
TODOS OS TEMPOS
Armando Nogueira (o maior escritor desportivo de todos os tempos)
Benjamin de Almeida Sodré (‘Mimi Sodré’ – o atleta por excelência, fundador do escotismo e bicampeão ‘Glorioso’)
Carlos Martins da Rocha (‘Carlito Rocha’ – a alma do Glorioso, futebolista, treinador e presidente do
Botafogo Football Club)
Flávio Ramos (fundador, futebolista e presidente do Botafogo Football
Club – bicampeão ‘Glorioso’)
Haílton Correia de Arruda (‘Manga’) – o maior goleiro brasileiro de todos
os tempos)
Heleno de Freitas (‘El jogador’ – o maior futebolista brasileiro
da 1ª metade do séc. XX)
João Saldanha (‘João Sem Medo’ – pensador e jornalista
revolucionário)
Manuel dos Santos (o ‘Garrincha’, o divino da bola – bicampeão do
mundo)
Nilton Santos (‘Enciclopédia’, uma vida entregue ao Clube –
bicampeão do mundo)
Paulo Antônio Azeredo (o presidente por excelência – octacampeão carioca)
Valdir Pereira (‘Didi’ e ‘Príncipe Etíope’ – bicampeão do mundo)
O MEU ‘ONZE’ DOS
DESPORTOS OLÍMPICOS E AMADORES
Adolpho
Maranhão Bucker Aguiar (grande destaque do halterofilismo masculino
– várias vezes campeão brasileiro e estadual)
Aída dos Santos (grande destaque do atletismo feminino – várias
vezes campeão sul-americana, brasileira e estadual)
Aladar Szabo (revolucionário do pólo aquático masculino –
tricampeão estadual)
Antônio Mendes de Oliveira Castro (‘Almirante’ – 1º campeão brasileiro (de remo)
em qualquer modalidade e presidente do Clube de Regatas Botafogo)
Dulce Pereira da Silva (grande destaque da natação feminina, campeã
sul-americana, brasileira e estadual e recordista sul-americana)
João
Carlos Quaresma (grande destaque do voleibol masculino – bicampeão
estadual)
José Silvio Fiolo (grande destaque da natação masculina – campeão
sul-americano, brasileiro e estadual e recordista mundial)
Nadim Severo Marreis (grande destaque do atletismo masculino –
várias vezes campeão brasileiro e estadual)
Rosita Garcia Madalen (grande destaque do voleibol feminino – várias
vezes campeã sul-americana, brasileira e estadual)
Sérgio
Macarrão (grande destaque do basquetebol masculino)
Neuci Ramos da Silva (grande destaque do basquetebol feminino –
tetracampeã carioca)
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
SPORTFOGO
“Não existe
adepto mais independente e por isso menos fiel e alinhado do que o botafoguense.
Não gosta menos do seu Clube, não o vive menos intensamente, mas não é
seguidista, tem uma certa liberdade de espírito e uma ampla liberdade de
pensamento. Essa é a matriz do Clube – a verdadeira matriz.”
Concordam
que essa é a matriz do Botafogo, companheiros de escudo? Pois se concordam
terão que substituir, na citação retirada da coluna de Nuno Santos, in Record,
a expressão ‘botafoguense’ pela verdadeira expressão que o jornalista escreveu:
‘sportinguista’.
Mas o
colunista continua a esmiuçar a matriz:
“Está a meio caminho entre a insuportável aristocracia que levou o
Botafogo à falência técnica e o lado mais popular e, sem menosprezo, mais
manipulável, que se encontra por exemplo no Flamengo.”
Concordam com
o excerto, companheiros de escudo? Pois se concordam terão que substituir, na
citação, as designações ‘Botafogo’ e ‘Flamengo’ pelas
verdadeiras expressões que o jornalista escreveu: ‘Sporting’ e ‘Benfica’.
E não me
venha alguém dizer que o Botafogo e o Sporting não são Clubes gêmeos!
Fragmentos ‘futebol do botafogo 1951-60’: Garrincha inegociável [33]
por CARLOS VILARINHO
especialmente
para o Mundo Botafogo
sócio-proprietário
e historiador do Botafogo de Futebol e Regatas
Saldanha
avisou que se aparecesse alguém “com conversa de levar Garrincha” levaria uma
“boa surra”. Octávio […] na saída,
informou á imprensa que o Botafogo solicitará providências ao CND, porque
considerará um caso típico de aliciamento e de um aliciamento internacional”.
Horas
depois, Paulo Azeredo firmou uma posição:
“Estamos
em pleno campeonato e com toda a atenção voltada exclusivamente para o
campeonato. Ora, não é justo que, de fora, venham coisas que contribuam para
desviar essa ordem das coisas. (…) Com Garrincha não há coisa alguma. O Botafogo
jamais concordará em receber alguém, venha de onde vier, para perguntar apenas
pelo preço do seu passe. Tratando-se de um jogador inegociável, nem que
disponha da maior fortuna do mundo, naturalmente que não haverá o que discutir,
a não ser que alguém esteja com vontade de provocar. E para quem provoca há o
remedi adequado. O Botafogo não quer saber desse assunto e o que peço é que
deixem o Botafogo viver em paz e cumprir a sua verdadeira finalidade no
campeonato”.
[O livro pode ser adquirido nas
melhores livrarias do Rio de Janeiro e a partir do sítio www.ofuteboldobotafogo.com]
Excerto autorizado pelo autor. In: VILARINHO, C. F.
(2013). O Futebol do Botafogo 1951-60. Rio de Janeiro: Edição do Autor, pp.
266.
Sporting 2x0 Vitória de Guimarães
A equipe
titular do Sporting perdeu há algumas semanas por 3x0 com o Vitória em
Guimarães e o presidente Leonino não gostou nada da equipe ser goleada. Então, enviou
uma mensagem pública do seu facebook aos Sportinguistas pedindo desculpas e criticando
fortemente a equipe e, implicitamente o treinador, exigindo a assunção de
responsabilidades. O argumento é simples: a diretoria havia feito a seu papel e
a sua obrigação, cumprindo já mais de cem medidas das cento e vinte prometidas.
Na verdade,
Bruno de Carvalho já começara a entrar em rota de colisão com o treinador. Duas
foram as razões que eu conheço em que se baseou: os resultados competitivos
abaixo do nível do ano anterior e a não aposta nos jovens da Academia que fazem
parte da equipe B. Por outro lado, o Sporting contratou atletas que são jovens
promessas entre os quais Ryan Gould, um escocês de 19 anos que integra a
seleção da Escócia e que foi a aquisição mais cara (2,5 milhões de euros). E
Gould foi aposta exclusiva do presidente, sem consultar o treinador…
Entretanto,
o presidente fez novo comunicado que pretendeu, entre outras coisas, implicar a
equipe e o treinador na obtenção de bons resultados desportivos. Foi o
suficiente para a comunicação social maioritariamente benfiquista explorar as
eventuais desavenças entre presidente e treinador. Tentaram desestabilizar,
tentaram e conseguiram.
O treinador
do Sporting criticou implicitamente a postura do presidente e só não foi
despedido devido ao custo da indenização. Então, o presidente, além de não
gostar de ser implicitamente criticado, tem sentido na pele o efeito negativo da
comunicação social benfiquista e declarou black out
à imprensa, limitando as ‘falas’ ao canal TV Sporting e às obrigações legais
dos patrocinadores. Se a situação ocorresse no Benfica tudo seria menorizado à
boa moda da imprensa flamenguista e não se dedicava nem um quarto do tempo ao
assunto. Aliás, o Benfica foi eliminado de todas as competições europeias ao
obter o último lugar no seu grupo da Champions League e foi surpreendentemente
eliminado em casa na Taça de Portugal. Mas a comunicação social calou-se e só
fala na liderança deles no campeonato nacional (à custa de cinco ajudas de arbitragem).
E a meio da
semana, após a comunicação social tanto bater no mesmo assunto, o treinador,
que é um ‘júnior’ como treinador (tem 37 anos), caiu na esparrela e, como
escrevi acima, criticou implicitamente o presidente do Sporting. Não foi demitido, mas se os
resultados não melhorassem (empataram em casa mais uma vez), certamente o
presidente pressionaria mais.
Sucede que
esta semana começou a Taça da Liga, a menos importante competição de natureza
nacional, e o Sporting apresentou a sua equipe B no jogo fora contra o Vitória
de Guimarães, favorito absoluto para a partida. A equipa B foi imposição da
diretoria porque o Sporting foi eliminado o ano passado com mais uma matreirice
do Porto: nos jogos decisivos da classificação à fase seguinte era necessário
que as partidas começassem e terminassem ao mesmo tempo, para não haver
favorecimentos. Porém, o Porto atrasou quatro minutos a entrada para o segundo
tempo e foi precisamente um minuto depois do Sporting terminar o seu jogo que o
Porto assinalou o gol da classificação, a três minutos do fim da partida.
Por infração
ao regulamento, o Sporting requereu a eliminação do Porto, mas a Liga não
aceitou e Bruno de Carvalho prometeu que este ano apresentaria a equipe B
durante toda a competição. E fê-lo.
Ocorre que
durante a semana os jogadores uniram-se em torno do treinador e os adeptos do
Sporting acolheram Marco Silva em campo com palmas. O presidente ficara
isolado. Mais ainda quando o treinador, reconhecendo a inferioridade técnica da
equipe B face ao Vitória de Guimarães, decidiu jogar como ‘time pequeno’
explorando o contra-ataque. Surpreendentemente fez 2x0 e ganhou o jogo.
Durante a
partida o treinador ficou sempre à beira do campo e o presidente sentado no
banco de suplentes. Não se falaram durante todo o tempo e não comemoraram os
gols juntos, evidenciando claramente que ambos estão de costas voltadas um
para o outro. Bruno de Carvalho considera o treinador frouxo. O treinador
apostou num bom clima de vestiário e ganhou a confiança da equipe.
Após uma
vitória inesperada, Marco Silva reforçou o seu poder e durante a conferência de
imprensa elogiou os jogadores, realçou a torcida Sportinguista e nem uma
palavra sobre o presidente, apesar de solicitado para o efeito…
Creio que o
divórcio informal já se consumou. O futuro dirá de sua justiça, mas Marco Silva
moveu as suas pedras no tabuleiro de xadrez e a próxima jogada será do
presidente. A torcida está com Marco Silva, mas também com Bruno de Carvalho. A
torcida do Sporting nunca foi submissa e pensa pela sua cabeça. Escolheu ambos.
Vai ser complicado porque está destinado que, algures no futuro, Marco Silva será ‘despejado’ de Alvalade.
No entanto,
o presidente pode, em minha opinião, explorar os bons desempenhos dos atletas
da equipe B e especialmente o de Ryan Gould, a sua aposta maior. Entre os
jogadores utilizados destacaram-se três atletas estreantes vindos da Academia. Então, o
presidente poderá fazer valer que a sua escolha estava correta: apostar na
Academia. Marco Silva nunca apostou na Academia, o que, para o presidente e
para mim, é imperdoável. O Clube tem a 2ª melhor Academia do mundo, apenas
atrás da Academia do Barcelona. E o presidente poderá ter outro trunfo: foi
após a sua pressão que todos os jogadores se uniram em torno do treinador e
deixaram o ‘sangue’ em campo, coisa que os titulares não haviam feito no último
jogo. Talvez se possa dizer que é uma ‘vitória paradoxal’ do presidente.
Aliás, o
presidente não contratou os reforços pedidos pelo treinador e anunciou os nomes
dos reforços a integrar a equipe de futebol: são eles os atletas da equipe B
que demonstrem capacidade para ascender à equipe principal. E haverá pelo menos
oito jogos na desvalorizada Taça da Liga (devido à decisão do Sporting) com a
equipe B. Para bom entendedor, meia palavra basta…
Certo é que
Bruno, sendo bastante autoritário, relançou o prestígio do Sporting, sanou as
finanças, modernizou o Clube e soube escolher bem a equipe dirigente. E não se
verga às convicções dos outros. Anunciou, no último comunicado, que o futuro
será ‘fraturante’ – e obviamente que isso é necessário para mudar o pântano que
é o panorama dos bastidores do futebol português. Vai continuar a pressionar e
já marcou uma Assembleia Geral para janeiro, isto é, vai lançar a cartada aos
sócios: ou o apoiam ou ele toma decisões drásticas. É homem do tipo “antes
quebrar que torcer”…
A grande
vantagem de tudo isto foi a ‘vitória paradoxal' do presidente: o treinador
viu-se obrigado a jogar com os atletas da Academia e pelo menos dois ou três
deles mostraram capacidade para integrar a equipe principal
Nota final
aos companheiros de escudo: considero que o presidente do Sporting deveria ter
abordado o assunto de outra maneira e apoiado/ajudado o treinador, porque uma grande
equipe (ambição do presidente) não se constrói nem em um nem em dois anos –
além de, muito provavelmente, o treinador que escolheu parecer-me apropriado
para construir um bom futuro. Uma equipe regular e consistente constrói-se ao longo dos anos.
A ‘culpa’ de Bruno de Carvalho é a sua ambição de conquistar o título nacional
a qualquer custo, e como percebeu que já não será este ano pressionou novamente
a comissão técnica. Todavia, se fosse necessário eu escolher entre um ou outro, perfilava-me
ao lado do presidente – porque enquanto atletas e treinadores se vão, os
torcedores ficam. Bruno de Carvalho é um grande torcedor.
FICHA
TÉCNICA
Sporting 2x0 Vitória de Guimarães
» Gols:
Heldon, aos 4’ e Dramé, aos 90’+4
»
Competição: Taça da Liga
» Data:
29.12.2014
» Local:
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Público: 7.844 pessoas
» Árbitro:
Manuel Oliveira (Porto); Assistentes: Bruno Rodrigues e Alexandre Freitas
»
Disciplina: Naby Sarr, Ricardo Esgaio, Podence e Heldon (Sporting); João Afonso
e Bernard (Vitória de Guimarães)
» Sporting: Marcelo
Boeck; Ricardo Esgaio, Tobias Figueiredo, Naby Sarr e André Geraldes; Oriol
Russel, Slavechev (Wallyson) e Ryan Gould; Podence (Sacko), Heldon (Dramé) e
Tanaka. Técnico: Marco Silva.
» Vitória de
Guimarães: Gouglas; Nii Plange, Josué, João Afonso e Traoré; Cafú, André André e Bernard; Hernâni, Gui e
Ricardo Gomes. Técnico: Rui Vitória.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Hilda Furacão: uma lenda da boêmia Belorizontina
No Botafogo, nada ou quase nada é
simples, e quase tudo é original, luminoso e mítico. Umas vezes para o bem,
outras vezes para o mal. Desta vez a história teve um desfecho feliz – a história
do nosso querido futebolista Paulinho Valentim, que fez cinco gols no Fluminense
na maior goleada de uma decisão do futebol carioca profissional, e da já mítica
esposa Hilda ‘Furacão’, falecida hoje, na manhã de 29 de dezembro de 2014, com
84 anos de idade.
Leia a história em: http://mundobotafogo.blogspot.pt/2008/02/paulo-valentim-hilda-furaco.html
Hilda Maia, nascida em Minas Gerais, foi
uma mulher da ‘vida fácil’ na boêmia de Belo Horizonte. Paulinho Valentim, ‘herói’
do Botafogo na final de 6x2 sobre o Fluminense em 1957 e ídolo Boca Juniors,
apaixonou-se por Hilda ‘Furacão’ e decidiu casar com aquela que seria até hoje de
manhã Hilda Maia Valentim.
Temperamental e frequentador da boêmia,
Paulinho não levava desaforos para casa. Na cerimônia de casamento o padre
exortou Hilda a abandonar a ‘vida fácil’ e, então, furioso com a reprimenda, Paulinho
Valentim foi para cima do padre para o esmurrar ali mesmo no altar, tendo sido João
Saldanha, padrinho de casamento, quem muito oportunamente acalmou os ânimos e
garantiu a continuidade do cerimonial.
Hilda rumou a Buenos Aires com o
futebolista, depois acompanhou-o ao México e regressou com ele definitivamente
a Buenos Aires, permanecendo com Paulinho Valentim até ao fim da vida do craque,
que acabou por ficar pobre e faleceu muito doente em 1986. Hilda manteve-se em
Buenos Aires vivendo com o filho, Ulisses Valentim.
A esposa de Paulinho foi
eternizada por Roberto Drummond num livro intitulado Hilda Furacão, publicado
em 1991. O romance foi adaptado para televisão em forma de minissérie pela
autora de telenovelas Glória Perez, exibida em 1998 na TV Globo. A minissérie
colaborou para que o romance tenha batido o recorde de vendas dos livros
publicados por Roberto Drummond – 200 mil exemplares. O canal de televisão
Globo Premium exibiu o filme em Portugal, exatamente há um ano atrás.
No romance Hilda Furacão era uma
mulher sensual da alta sociedade que enfeitiçava os homens à beira da piscina
de um clube tradicional de Belo Horizonte – o Minas Tênis Clube.
No romance de Drummond, a musa, Garota do Maiô Dourado, recusou pedidos
milionários de casamento, abandonou a família e mudou-se para o Maravilhoso
Hotel, na zona boêmia da cidade, tornando-se numa famosa prostituta. Hilda tirava
o sono à cidade, e especialmente a três rapazes: Malthus, que se tornou frade
dominicano, líder político e escritor; Aramel, o Belo, que queria ser ator de Hollywood e acabou como Dom Juan de
aluguel; o próprio Roberto Drummond, autor do romance que imortalizaria Hilda
Furacão.
Ainda hoje Belo Horizonte discute o
que é realidade e o que é ficção no romance de Drummond, que faleceu em 2002
sem esclarecer o assunto. Certo mesmo é Hilda ter sido um ‘furacão’ sensual na
noite Belorizontina, o Fluminense provar do remédio ‘Tim, Tim, Tim, gol de
Valentim’ por cinco vezes na final de 1957, ambos se terem apaixonado, casado e
nunca mais se terem separado até ao fim da vida de Paulinho Valentim.
Certo também é que Hilda ‘Furacão’
Maia Valentim se eternizou na literatura e na televisão, por obra de Roberto
Drummond e Glória Perez.
Entrevistada recentemente, Hilda
disse, sobre o marido de quem se orgulha muito, que ele “Era um craque. Era
demais. Não passava jogo sem fazer gol”. E o Boca Juniors reconheceu-o: no
Estádio La Bombonera existe uma estrela de bronze em homenagem a Paulinho
Valentim.
Pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo
Botafogo); Imagens: TV Globo e Internet / Reprodução.
Um dia de 1977
11 de dezembro de 1977.
Domingo. Estádio do Maracanã. Botafogo x Fluminense válido para a 2ª fase do
Campeonato Brasileiro. Um jogaço, segundo aqueles que ainda se recordam
da partida, com um gol decisivo ao cair do pano.
Foi aos 86’ que Gil, a figura do jogo,
decretou a vitória de 1x0 sobre o Fluminense. Mário Sérgio substituiu Mendonça e teve tempo para ser
expulso de campo.
A equipe do Botafogo, dirigida
por Danilo Alves, alinhou com Zé Carlos; Renê, Osmar Guarnelli, Perivaldo e
Luisinho; Bráulio, Rodrigues Neto e Mendonça (Mário Sérgio); Nílson Dias, Gil e
Paulo César Lima.
Nota a posteriori de Pedro Varanda:
BOTAFOGO 1x0 FLUMINENSE
Data: 11/12/1977
Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Renda: Cr$ 1.159.720,00
Público: 40.263
Árbitro: Márcio Campos Salles
Assistentes: Eduardo Absanra e Alcírio Agostinho
Competição: Campeonato Brasileiro (Copa Brasil)
Gol: Gil, aos 41’ do 2° tempo
Botafogo: Zé Carlos, Perivaldo, Osmar, Renê e Rodrigues Neto; Luizinho Rangel, Mendonça (Mário Sérgio) e Bráulio; Gil, Nílson Dias e Paulo Cézar. Técnico: Danilo Alves
Fluminense: Renato, Edevaldo, Tadeu, Edinho e Marinho Chagas; Carlos Alberto Pintinho, Cléber (Rubens Galaxe) e Gílson Gênio; Cafuringa, Doval e Zezé. Técnico: João Batista Carlos Pinheiro
Obs: Mário Sérgio foi expulso
Fonte: O Globo
Nota a posteriori de Pedro Varanda:
BOTAFOGO 1x0 FLUMINENSE
Data: 11/12/1977
Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Renda: Cr$ 1.159.720,00
Público: 40.263
Árbitro: Márcio Campos Salles
Assistentes: Eduardo Absanra e Alcírio Agostinho
Competição: Campeonato Brasileiro (Copa Brasil)
Gol: Gil, aos 41’ do 2° tempo
Botafogo: Zé Carlos, Perivaldo, Osmar, Renê e Rodrigues Neto; Luizinho Rangel, Mendonça (Mário Sérgio) e Bráulio; Gil, Nílson Dias e Paulo Cézar. Técnico: Danilo Alves
Fluminense: Renato, Edevaldo, Tadeu, Edinho e Marinho Chagas; Carlos Alberto Pintinho, Cléber (Rubens Galaxe) e Gílson Gênio; Cafuringa, Doval e Zezé. Técnico: João Batista Carlos Pinheiro
Obs: Mário Sérgio foi expulso
Fonte: O Globo
Origem da Sede Náutica
Sede de remo do Club de Regatas
Botafogo na década de 1930
Sacopã, a Sede Náutica do Botafogo, foi construída para funcionar como Cassino. Como as regatas transitaram da
praia de Botafogo para a Lagoa Rodrigo de Freitas, a direção do Club de
Regatas Botafogo, ainda não fundido ao Botafogo Football Club, adquiriu o então
cassino e transformou-o na sua Sede Náutica.
Fonte: Facebook ‘Remo bfr’
Botafogo dominou o remo brasileiro e estadual em 2014
CAMPEONATOS BRASILEIROS:
Pararemo: EC Pinheiros (SP)
Sênior: Botafogo FR (RJ)
Júnior: Botafogo FR (RJ)
Master: CR Vasco da Gama (RJ)
CAMPEONATO ESTADUAL DE REMO:
1a Regata: Botafogo FR
2a Regata: Botafogo FR
3a Regata: CR
Flamengo
4a Regata: Botafogo
FR
5a Regata: Botafogo FR
6a Regata: CR Flamengo
Geral: Botafogo FR
Troféu Eficiência: Botafogo FR
Aberto: Botafogo FR
Aspirante: CR Vasco da Gama
Infantil: Botafogo FR
Júnior A: Botafogo FR
Júnior B: Botafogo FR
Sub-23: Botafogo FR
Peso Leve Sub-23: Botafogo
FR
Peso Leve: Botafogo FR
Master: CR Vasco da Gama
Feminino: CR Flamengo
CIRCUITO PODER MARÍTIMO:
Esquadra
REGATAS REMO DO FUTURO:
2014.1: CR Vasco da Gama
2014.2: CR Vasco da Gama
2014.3: CR Vasco da Gama
TOTAL DE TÍTULOS DOS CLUBES DO RIO:
1º Botafogo FR: 15
2º CR Vasco da Gama: 6
3º CR Flamengo: 3
4º Esquadra: 1
Fonte:
Blogue Esporterio
CPLP – uma Comunidade em crescimento
A Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP) revela-se como uma das organizações internacionais em pujante
crescimento, atraindo países tão diversos como o Japão, a Indonésia, a
Austrália, o Luxemburgo, a Suazilândia, o Uruguai, etc., em todos os
continentes.
Tão grande interesse é positivo e
resulta, em grande medida, de três situações concretas:
» Angola – está se tornando uma potência
regional e produtora mundial de petróleo;
» Brasil – ganha importância política e
econômica no mundo;
» Portugal – pelo seu posicionamento como
país do euro e Estado-membro da União Europeia, que representa o maior bloco
comercial do mundo.
Atualmente a CPLP é composta por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique,
Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor
Leste.
Porém, diversos países
extra-comunitários têm manifestado o interesse em participar na Comunidade.
Para o efeito, foi especialmente
criado o ‘Estatuto de Observador’ durante a Cimeira de Chefes de Estado e do
Governo, na Cidade da Praia, em Julho de 1998.
Em 2005, o Conselho de Ministros da
CPLP, reunido em Luanda, estabeleceu as categorias de ‘Observador Associado’ e
de ‘Observador Consultivo’.
A criação do estatuto de ‘Observador
Associado’ permite o eventual ingresso de Estados ou regiões da lusofonia que
pertencem a Estados terceiros, mediante acordo com os Estados-membros da CPLP. Os
Estados que pretendem adquirir o estatuto de ‘Observador Associado’ terão que partilhar
os princípios orientadores da Comunidade, designadamente no que respeita à
promoção das práticas democráticas, à boa governação e ao respeito dos direitos
humanos.
Os ‘Observadores Associados’ beneficiam
dessa qualidade a título permanente e poderão participar, sem direito a voto,
nas Cimeiras de Chefes de Estado e de Governo, bem como no Conselho de
Ministros. A qualidade de Observador
Associado ou Consultivo poderá ser retirada, temporária ou definitivamente,
sempre que se verifiquem alterações às condições que recomendaram a sua
concessão.
Em Julho de 2014, em Dili, a CPLP, por
consenso, admitiu a Guiné Equatorial como
membro de pleno direito da Comunidade, em virtude de parte da País ter sido alvo
da colonização portuguesa e o português ser uma das suas três línguas oficiais,
aumentando para nove os Estados-membros.
Macau, dependente da aprovação do
governo chinês, e Goa, dependente da
aprovação do governo indiano, já manifestaram o seu interesse em se
constituírem como Estados-membros da CPLP. Macau viveu sob administração
portuguesa até 2000 e Goa foi colônia portuguesa por mais de 400 anos até
meados da década de 1950, havendo muitos naturais que falam português. A
eventual entrada futura dos dois territórios aumentaria para onze os
Estados-membros da CPLP.
Em Julho de 2006, em Bissau, o Conselho
de Ministros atribuiu o estatuto de ‘Observador Associado’ à República da Maurícia devido a ter sido
um território conhecido do mundo após à chegada dos portugueses, por possuir
fortes ligações a Moçambique e basear o seu idioma crioulo na língua portuguesa.
Em Julho de 2008, em Lisboa, a Conferência
de Chefes de Estado e de Governo atribuiu o estatuto de ‘Observador
Associado’ ao Senegal, em virtude de
os portugueses terem sido colonizadores de Casamança.
Em Julho de 2014, em Dili, a Conferência
de Chefes de Estado e de Governo atribuiu o estatuto de ‘Observador Associado’
aos seguintes Estados:
» Geórgia (devido a traços
identitários com Portugal, ao interesse deste país em estabelecer laços com a
cultura lusófona e à promoção do ensino e aprendizagem da língua portuguesa);
» Namíbia (por proximidade geográfica
com Angola e Moçambique e possuir estreitos laços com diversos Estados-membros,
tendo a língua portuguesa como opção no sistema de ensino nacional);
» Turquia (devido a traços
identitários com Portugal, a fortes relações estabelecidas em África com Angola
e Moçambique e por promover o ensino e a aprendizagem da língua portuguesa);
» Japão (relações culturais com os
portugueses desde a chegada dos navegadores a diversos pontos do País, grande
intercâmbio com Angola, Brasil, Moçambique e Portugal e promoção e difusão do
ensino e aprendizagem da língua portuguesa).
Ainda na mesma Conferência, por
consenso, a Guiné Equatorial, cujas
ilhas Bioko, Ano Bom e Corisco foram alvo de colonização Portuguesa, e devido
ao Português ser uma das três línguas oficiais do País, foi admitida na CPLP
como Estado-membro de pleno direito.
São ainda candidatos ao estatuto de
‘Observador Associado’ outros 18 países:
» Andorra (cerca de 1/5 da população é portuguesa ou de
origem portuguesa);
» Austrália (grande comunidade lusófona – de portugueses
e brasileiros – e por ligação a Timor-Leste);
» Croácia (possui uma grande
comunidade de imigrantes no Brasil e em Portugal);
»
Filipinas (relacionado com os navegadores
portugueses);
» Galiza (em virtude do dialeto português e galego
serem línguas do mesmo idioma, da pretensão de se reinserir o galego no
universo lusófono e porque a Academia Galega da Língua Portuguesa é reconhecida
pela CPLP com o estatuto de ‘Observador Consultivo);
» Índia (teve colonização portuguesa em Goa, Damão,
Diu, Dradá e Nagar Haveli);
» Indonésia (navegadores, missionários e comerciantes portugueses
estiveram no País e colonizaram a Ilha das Flores, além de interesses ligados ao
vizinho Estado de Timor Leste);
» Luxemburgo (cerca de 1/5 da população é portuguesa ou
de origem portuguesa);
» Malaca (Estado da Malásia
colonizado pelos portugueses até 1824);
» Marrocos (Portugal colonizou
Mazagão e Fez, existe estreita relação com a África de língua portuguesa e há
vontade política de Marrocos em aprofundar relações culturais com a lusofonia);
» Romênia (possui uma grande
comunidade de imigrantes em Portugal);
» Suazilândia (cerca de 1/5 dos habitantes são
lusofalantes de Moçambique);
» Taiwan (em 1600 os
portugueses estabeleceram um entreposto comercial na Ilha Formosa e atualmente
aprofundam-se as relações econômicas entre ambos os países);
» Ucrânia (possui uma grande
comunidade de imigrantes no Brasil e em Portugal);
» Uruguai (no passado foi
território português e brasileiro, possui um crescente número de falantes na
fronteira com o Brasil e a língua portuguesa tornou-se obrigatória a partir da
6ª Série);
» Venezuela (grande comunidade lusófona – de portugueses
e brasileiros – e por ligação a Timor-Leste);
» E ainda a Albânia e a Bulgária por razões que desconheço.
As Instituições com o estatuto de ‘Observador
Consultivo’ correspondem a Universidades, Academias, Fundações, Associações,
etc., ligadas em geral aos Estados-membros. São 63 as Instituições ligadas a
Estados-membros e à CPLP: Angola (2), Brasil (12), Cabo Verde (2), Galiza (1),
Macau (1), Portugal (28), São Tomé e Príncipe (1) e CPLP (16).
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