por CARLOS VILARINHO
especialmente
para o Mundo Botafogo
sócio-proprietário
e historiador do Botafogo de Futebol e Regatas
[Nota preliminar: em 1959 o Botafogo fez uma longa
excursão pela Europa, acabando saturado de tanto jogar, mas uma vez mais o
nosso rasto de Glória foi iluminado por um facho de luz ante equipas poderosas.
Alguns excertos em seguida.]
Na
sexta-feira, em Umea, a 400 km do Círculo Polar Ártico, o Botafogo vingou-se no
Gimonas (reforçado com sete jogadores de fora). […]
Didi desempata de meia bicicleta: 2x1. […] Aos 34, Garrincha recebe na ponta esquerda,
dribla os seis marcadores que encontra pela frente e manda um tijolo quente:
3x1. […]
Na
terça-feira, no Estádio Nya Ullevy, o Botafogo goleou a renovada seleção sueca,
com quatro titulares de 1958. […] Paulinho (aos 14 e 20) abre 2x0. Aos 35 Didi sela a vitória (de pênalti):
3x0. Tudo no primeiro tempo.
Na
terça-feira, dia 2 de Junho, o Botafogo desembarcou em Viena para enfrentar a
Áustria, na outra noite. No selecionado os veteranos de 1958: Schmied, Hanappi,
Koller e Horak. Skerlan faz defesas impossíveis. Paulinho, Didi e Quarentinha
perdem chances de ouro. Aos 31, Friedrich Seipelt, “não vê” um pênalti claro em
Garrincha. Os 60 mil austríacos vaiam o garfador! Aos 35, Garrincha dribla
quatro marcadores, o goleiro e empata: 1x1. Gol de placa! […]
Quarentinha enfia a cabeça (aos 27): 2x2.
No dia seguinte, Karl Decker (técnico da Áustria) declarou: “O Botafogo foi a
melhor equipe sul-americana que já pisou os gramados de Viena”.
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livrarias do Rio de Janeiro e a partir do sítio www.ofuteboldobotafogo.com]
Excerto autorizado pelo autor. In: VILARINHO, C. F.
(2013). O Futebol do Botafogo 1951-60. Rio de Janeiro: Edição do Autor, pp. 261-262.
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