“O Botafogo
perde um seus maiores beneméritos e historiadores. Roberto Porto se soma a
Sandro Moreira, Armando Nogueira, João Saldanha, dentre outros, como alguém que
soube cultuar o Botafogo e o futebol brasileiro no que lhe havia de melhor: o
futebol-arte. Ao olhar um álbum de equipes do Botafogo ele sabia identificar
China, Vinicius, Dino da Costa, Adalberto, Valtencir, Dedé, Othon, Paulistinha,
Arlindo, Joel, Zé Maria, Dimas, Mendonça, Patesko, Carvalho Leite, Zezé
Moreira, Fifi, Sucupira, Neivaldo, Paulo Valentim, Nilson Dias, Túlio,
Zequinha, Amoroso, Edson, Airton, Paulistinha, Nei Conceição, Pampolini,
Pirillo, Geninho, Octávio Moraes, tantos e tantos, que, com Nilton Santos,
Didi, Heleno de Freitas, Quarentinha, Amarildo, Garrincha (o maior deles),
Gérson, Jairzinho, Roberto, Paulo César, Carlos Roberto, Leônidas, Marinho
Chagas, Afonsinho, Manga, Cao, Zé Carlos, Carlos Alberto Torres, Zagallo (bi-campeão
mundial como jogador e tri como técnico) dentre outros, dignificaram a história
do clube da estrela solitária. Chamava a atenção além de seu bigode, sua
memória e mais do que tudo, o seu amor ao Botafogo de Futebol e Regatas.” –
Rubens Lemos, blog do Rubens Lemos.
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2 comentários:
A leitura diária do seu blog é a forma de manter viva a paixão e a lembrança das glórias do Botafogo de Futebol e Regatas. Não tenho comentado muito meu querido Rui, pois o desânimo em relação ao Botafogo é grande, não vejo jeito dele voltar a ser o que foi nas décadas de 60 e 70. Provavelmente, não teremos mais dirigentes da estirpe de um Paulo Azeredo, Renato Estelita, Ademar bebiano, Carlito Rocha, etc, que colocavam o amor ao clube na frente de seus interesses pessoais. E infelizmente, mais um grande e apaixonado jornalista botafoguense se foi e cada vez mais o nosso Botafogo fica sem jornalistas que o defendam. Que o grande Roberto Porto descanse em paz. Quando neste post leio esse monte de grandes jogadores que vestiram a camisa do Botafogo e vejo o que fizeram ao Glorioso nos últimos 40 anos, salvo raras e honrosas exceções, tenho vontade de chorar e pior, como disse anteriormente, não ter muita esperança de ver o Botafogo grande novamente. O que me consola é que ainda tive a chance de ver o Botafogo grande, mas a realidade é que esse consolo se torna uma tortura quando vejo esse monte de cabeças de bagres vestindo a Gloriosa camisa do BFR e esse bando de oportunistas destruindo o clube e a paixão da sua torcida, sim, porque a medida que o tempo passa e as frustrações aumentam vem a indiferença, o que acaba sendo extremamente grave, pois perde-se a vontade de torcer, de criticar. Que tristeza ver o nosso Botafogo sucumbindo pelos próprios botafoguenses. Será que são mesmo botafoguenses? Abs e SB!
Meu amigo, dirigentes como esses nem no Botafogo nem em nenhum clube brasileiro. Eram fabulosos. Já não existe gente dessa estirpe no futebol. A massificação afastou os melhores.
Vamos recordando as nossas tradições e a nossa glória, e já não é mau. Os jornalista botafoguenses, tendi ido o Roberto Porto, não têm nenhuma comparação com o passado. Eu penso que até os torcedores são de outro nível.
Por obra e graça do presidente-vampiro e de todos aqueles que direta ou indiretamente o apoiaram durante os primeiros 5,5 anos (abandonaram-no somente quando a barca tinha mais furos do que casco), os nossos pergaminhos estão ameaçados de se perderem no tempo.
Vamos ver como esta diretoria se comporta durante o 1º semestre de 2015.
Abraços Gloriosos.
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