por CARLOS VILARINHO
especialmente
para o Mundo Botafogo
sócio-proprietário
e historiador do Botafogo de Futebol e Regatas
Saldanha
avisou que se aparecesse alguém “com conversa de levar Garrincha” levaria uma
“boa surra”. Octávio […] na saída,
informou á imprensa que o Botafogo solicitará providências ao CND, porque
considerará um caso típico de aliciamento e de um aliciamento internacional”.
Horas
depois, Paulo Azeredo firmou uma posição:
“Estamos
em pleno campeonato e com toda a atenção voltada exclusivamente para o
campeonato. Ora, não é justo que, de fora, venham coisas que contribuam para
desviar essa ordem das coisas. (…) Com Garrincha não há coisa alguma. O Botafogo
jamais concordará em receber alguém, venha de onde vier, para perguntar apenas
pelo preço do seu passe. Tratando-se de um jogador inegociável, nem que
disponha da maior fortuna do mundo, naturalmente que não haverá o que discutir,
a não ser que alguém esteja com vontade de provocar. E para quem provoca há o
remedi adequado. O Botafogo não quer saber desse assunto e o que peço é que
deixem o Botafogo viver em paz e cumprir a sua verdadeira finalidade no
campeonato”.
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Excerto autorizado pelo autor. In: VILARINHO, C. F.
(2013). O Futebol do Botafogo 1951-60. Rio de Janeiro: Edição do Autor, pp.
266.
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