por
AURIEL DE ALMEIDA
Investigador
esportivo
especialmente
para o Mundo Botafogo
A decisão do Campeonato Carioca de 1968 recebeu um
público gigantesco: foram mais de 140 mil pessoas, quebrando todos os recordes
nacionais de renda até então. […]
Consolidando aos poucos um maior controle de bola, o time
abriu o placar aos 15 minutos. […]
O segundo gol saiu aos 33 minutos. […] O Botafogo seguiu
absoluto e conquistou o terceiro tento aos 14 minutos [da 2ª parte], com
Jairzinho. […] Com 3 a 0 no placar, a torcida já gritava, sem pudor, “é
campeão”, e pedia o tradicional “olé”. Mas o Botafogo seguiu jogando sério – o
técnico Zagallo não gostava nem um pouco da humilhação.
A tampa do caixão vascaíno foi fechada aos 22 minutos [da
2ª parte].
A torcida do Vasco, reforçada de flamenguistas – algo
impensável nos dias atuais – debandava do estádio. […] Vasco e Flamengo […] se
apoiavam quando o adversário era o Botafogo e ou o Flu. […]
O mestre Armando Nogueira [...] definiu […] que o time
praticava “um futebol moderno, de bola tocada, alternando bola profunda,
incisiva, comparou o esquadrão a “uma orquestra, cujos naipes conhecem de ouvido
a sua música e a do vizinho”.
[Auriel de Almeida narra os momentos mais importantes da
partida e faz destaques e curiosidades sobre Paulo Cézar ‘Caju’, Carlos Roberto
e Flamenguistas torcendo pelo Vasco.]
Excerto autorizado pelo autor. In: ALMEIDA, A. (2012). Jogos Memoráveis do Botafogo. Rio de Janeiro: ed. iVentura, pp. 121
a 123 (à venda nas livrarias Travessa e Saraiva ou no portal www.iventura.com.br)
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