por
AURIEL DE ALMEIDA
Investigador
esportivo
especialmente
para o Mundo Botafogo
No
dia 15 de novembro comemora-se a Proclamação da República, feriado em todo o
Brasil – mas a data é especial também para os flamenguistas, que celebram o
aniversário do seu clube de coração. […]
Mas
em 1972, quem comemorou a data foi o Botafogo,
[…] no dia em que o Rubro-Negro fazia 77
anos. […]
O
Rubro-Negro possuía um esquadrão respeitável, recheado de jogadores campeões
brasileiros pelo Botafogo em 1968 – Rogério, Humberto, Moreira, Chiquinho
Pastor e Paulo Cézar – e era treinado por Zagallo, campeão da Copa do Mundo de 1970.
[…]
Com
3 a 0 no placar ao fim do primeiro tempo […] o Botafogo queria mais. […] O
time da estrela Solitária fez o quarto aos 25 minutos [do 2º tempo]. Jairzinho, marcado, matou e carregou a bola
no peito, girou. Deixou cair ao chão e fuzilou o gol de Renato. Um lindo gol,
digno do craque. […]
O
quinto gol saiu aos 38 minutos. Zequinha driblou Mineiro e cruzou rasteiro para
Jairzinho, que superando a beleza do lance anterior recebeu a bola de costas
para Renato e tocou de letra. O esférico entrou devagarzinho, de forma quase
cruel, no fundo do gol. […]
A
torcida alvinegra passou a cantar “Chega! Chega!”
[…]
A
três minutos do fim […] Ferretti [fez]
seis para o Glorioso, zero para o infeliz
aniversariante. A imprensa assim resumiu a partida […]: perfeição na defesa, criatividade no meio-de-campo e objetividade no
ataque. […] E os botafoguenses,
provocativos, passaram a levar para os clássicos contra o rival a faixa
“Parabéns para vo-6”.
[Auriel de Almeida narra os momentos mais importantes da
partida e faz destaques e curiosidades sobre Jairzinho, Fischer e Marinho
Chagas.]
Excerto autorizado pelo autor. In: ALMEIDA, A. (2012). Jogos Memoráveis do Botafogo. Rio de Janeiro: ed. iVentura, pp. 139
a 142 (à venda nas livrarias Travessa e Saraiva ou no portal www.iventura.com.br)
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