por AURIEL DE ALMEIDA
Investigador esportivo
Investigador esportivo
especialmente
para o Mundo Botafogo
A
Taça Brasil de Futebol, primeira competição de clubes organizada pela
Confederação Brasileira de Desportos (CBD), era ingrata. Além do criticadíssimo
regulamento de mata-mata [havia] uma
dificuldade extra [de vagas]: apenas
uma por estado, fosse a Guanabara ou o Acre. […]
O
Alvinegro [não] pôde
participar das três primeiras edições. […] Em 1962 […] o Botafogo chegou
às finais, mas [foi] somente vice
para o Santos de Pelé. A edição de 10963 foi [eliminado] surpreendentemente [pelo] Bahia nas semifinais
Em
1968, último ano de disputa da Taça Brasil, o Botafogo teve sua quarta chance
de ser campeão brasileiro. […] Nas
semifinais, contra o Cruzeiro, […] uma
vitória suada por 1 a 0 no Mineirão. […] Na volta, em jogo duro, empate em 1 a1 que deu a vaga para o Glorioso,
que enfrentaria o Fortaleza na decisão.
Os
cearenses eram a grande surpresa da competição,
[…] mas não causavam grande preocupação
aos alvinegros – de início. Logo [fizeram] o Botafogo suar para arrancar um empate em 2 a 2, […] em Fortaleza. Na partida final […] a Estrela Solitária não podia mais vacilar.
Ganhar a última Taça Brasil era uma questão de honra.
Assim
como fez com o Vasco no campeonato carioca e com o Flamengo na Taça Guanabara,
o Botafogo sapecou quatro gols no Fortaleza e levou para o título de 1968 da
Taça Brasil. […]
Aos
35 minutos Rogério passou por Luciano e cruzou para Ferretti, que se atirou de
cabeça na bola, entrando com ela dentro do gol: 4 a 0 a favor do Botafogo
[...] fechando a trinca de taças
conquistadas com goleadas na temporada de 1968.
[Auriel de Almeida narra os momentos mais importantes da
partida e faz destaques e curiosidades sobre Ferretti e Afonsinho.]
Excerto autorizado pelo autor. In: ALMEIDA, A. (2012). Jogos Memoráveis do Botafogo. Rio de Janeiro: ed. iVentura, pp. 133
a 136 (à venda nas livrarias Travessa e Saraiva ou no portal www.iventura.com.br)
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