Fonte: Globoesporte.com
Quando Neymar decidiu ir para o Barcelona atuar ao lado do seu ‘ídolo’, considerei que estava cometendo um erro crasso. Curiosamente, tenho lido ultimamente posições semelhantes na mídia desportiva sobre a decisão de Neymar.
O meu
fundamento é simples: sabendo-se que Messi manda na equipe do Barcelona, exige
que trabalhem para si, demite e admite treinadores, o posicionamento de Neymar
sob a asa protetora do argentino não beneficia o seu crescimento.
Neymar não
deveria ter escolhido nenhum time que tivesse nas suas fileiras Cristiano
Ronaldo, Messi ou Ibrahimovic, entre outros, porque não seria mais do que a
sombra deles enquanto eles durassem. Ao contrário, se Neymar estivesse no Paris
Saint Germain, ou na Juventus, ou no Manchester United, ou outro grande clube
de recorte mundial, certamente que seria o comandante da equipe, cresceria muito
mais e rapidamente viraria um caso muito sério do futebol mundial.
Assim,
vai-se contentando com a baba escorrendo da sua boca, com alguns passes do
‘papai’ Messi, que aprecia muito a submissão de Neymar, e com o bom mas modesto
7º lugar entre os melhores do mundo – modesto porque Neymar tem potencial para
o pódio dos três melhores do mundo.
Modesto e
conformado, porque recentemente reconheceu que enquanto CR7 e Messi existirem
no futebol será difícil ele alcançar a Bola de Ouro. Por um lado, são
declarações sensatas tendo em conta que Ronaldo e Messi estão noutro patamar do
futebol mundial, mas, por outro lado, penso que quem almeja alcançar a Bola de
Ouro e tem o nível futebolístico de Neymar – tem tido desempenhos muito bons – deveria
declarar que, embora reconhecendo a qualidade de CR7 e Messi, iria lutar para
chegar ao topo, independentemente de quem o esteja a disputar.
Porém, para
o efeito, não poderia ser atleta nem do Barcelona nem do Real Madrid, mas menos
ainda devia ter declarado (ontem) que pretende acabar a carreira no Barcelona! Destrunfar
tão cedo para quê?...
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