[Nota
preliminar: Agradeço ao Grande Irmão de escudo, Gil Gomes, que sempre me envia
notícias digitalizadas sobre o Botafogo e me amplia os conhecimentos sobre o que vai ocorrendo no nosso Clube. Muito, muito obrigado, meu querido amigo!]
Carlos
Eduardo Pereira fez grandes ‘brilharetes’ em menos de nada: o Engenhão é
devolvido, regressa-se ao Ato Trabalhista, as dívidas para evitar a perda de
pontos no campeonato brasileiro foram pagas e o ‘Paredão’ encima o topo dos
atletas futebolistas do Glorioso. A única nota negativa terá sido a extinção do
departamento de Futebol de 7.
A
credibilidade de Carlos Eduardo e de Durcésio são, até ao momento, nota 10, o
que é visível no crédito que tem sido dado ao Clube com a devolução do
Engenhão, o regresso ao Ato Trabalhista, a intenção de investimento de grupos
financeiros e o regresso dos torcedores ao plano de sócio-torcedor, cujos contornos
serão alterados brevemente.
Por outro
lado, acredito plenamente nas qualidades de Bernardo Santoro na
vice-presidência das Finanças). Ao contrário daqueles que defendem o endividamento
dos clubes porque o erário público acabará por pagar de alguma maneira, Santoro
pretende respeitar a responsabilidade fiscal como princípio básico da nova
gestão: a austeridade é necessário para credibilizar e tornar transparentes as
contas e a ideia de não se poder gastar mais do que se arrecada permitirá,
certamente, ‘consertar’ as finanças do Clube. Num futuro muito próximo o fairplay financeiro de tipo europeu vai
chegar ao Brasil e, nesse momento, quem estiver em condições financeiras
realistas e cumprindo regras poderá competir internacionalmente, caso contrário
será punido pela entidade continental responsável.
Mas não se
pense que isso é declinar os sucessos desportivos: é possível compatibilizar.
Austeridade, seriedade e viabilidade como Clube resultarão, inevitavelmente,
num futuro a médio prazo, em sucessos desportivos.
Vão ser
apresentadas propostas de alterações ao estatuto do Clube, entre os quais a
adaptação à nova (e fundamental) lei da FIFA que proíbe negociações com Fundos
Financeiros e o direito de voto ao sócio torcedor. A auditoria aos seis anos do
vampiro NÓDOA vai avançar dentro de três semanas e os sócios estão apelando ao
presidente para a expulsão do NÓDOA e o seu grupelho do mal dos quadros sociais.
Por outro
lado, a nomeação de Manoel Renha como vice-presidente para o futebol de base é
uma opção muito interessante e, por outro lado, René Simões dispõe de muitas opções,
quer em termos de atletas quer em termos de táticas que pode utilizar com tais
jogadores. Resta saber da qualidade de cada uma dessas opções… e da qualidade
do treinador…
Aguardemos os
contornos do ‘novo’ Botafogo para melhor pronunciação.
3 comentários:
Um Rui um pouco otimista com o futuro do BFR? É isso mesmo? Será possível?
😉
Grande abraço e SA.
ão é bem 'otimismo', Antonio. É mais 'esperança' que esta diretoria seja séria e se reúna de gente séria. Se assim for, têm a torcida ao lado deles para apoiar o reerguimento do nosso Glorioso Clube.
A minha esperança advém de - até agora - a diretoria me parecer gente séria (Carlos Eduardo e Durcésio) e com vontade política de reerguimento.
Ademais, confio em Manoel Renha a gerir as bases e em Bernardo Santoro nas finanças.
Também tenho absoluta consciência que a nossa recuperação não poderá ser completamente obtida no 1º mandato, mas se ao fim do 1º mandato percebermos que a dupla da liderança é séria e competente, então podemos recuperar num espaço de cinco anos. Dependerá, entre outros aspetos, da reestruturação do Clube, do envolvimento dos sócios, da capacidade de marketing, dos resultados obtidos com a gestão do 'Niltão'e - evidentemente dos patrocínios.
Até agora, fizeram o melhor que podiam. Resolveram as tarefas que se lhes depararam até agora, conseguindo o - quase - milagre de manutenção do 'Paredão'.
Abraços Esperançosos.
Queria escrever: "Não é bem 'otimismo', Antonio." Abs.
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