domingo, 1 de fevereiro de 2015

Voz de Cuca

Levo o Botafogo no coração. […] Volto um dia!” – Alexis Stival, o ‘Cuca’, ex-treinador do Botafogo.

2 comentários:

Anónimo disse...

RUI,é fora do tema mas não podia deixar passar em branco.
Fiquei muito triste quando você publicou a morte da NEUCI.
Ela,LUCI, MARLI,MARLENE e EUGÊNIA,mulher do treinador,que na época era o Borer, proporcionaram a mim e ao meu saudoso pai,momentos maravilhosos,quando íamos ao Maracanãzinho ver os jogos de basquete.
Aliás,a década de 60 foi maravilhosa para o Botafogo em vários esportes.Os timaços de 61,62,67,68,além das grandes vitórias no Rio São Paulo,quando,quase sempre, disputávamos o título com o Santos de Pelé.
E as festas em GS meu amigo?Como dizíamos na época,cada “mina” de fechar o comércio.
No juvenil,há tempos escrevi que deixava de ir a praia aos domingos, para ver os garotos darem show de bola.Foi a geração tetra campeã.
Como se namorava,como havia festas nos clubes portugueses na Tijuca? Casa das Beiras,Orfeão Português, Trás os Montes,etc,promoviam bailes todos os sábados com,Waldir Calmon, Trio Tamba,Orquestra Tabajara,etc. Era muita cuba libre(coca com rum) e muito “sarro” dançando de rosto colado.
E as “corridas de submarino” na Barra da Tijuca? Não tinha assalto,nem ninguém para perturbar.Vez ou outra passava um carro da polícia,pedia documentos,perguntava a moça se estava tudo bem e iam embora.Hoje,a garotada tem tanto medo da polícia quanto de bandidos.
É a vida meu amigo,chega de saudosismo de uma época em que fomos campeões de terra,mar e ar,isso mesmo,pois até aeromodelismo ganhamos.Enfim,vida que segue e saudemos aquelas maravilhosas meninas do basquete alvinegro.
NEUCI,onde você estiver,obrigado por todos os momentos em que nos deliciou com sua graça,seu encanto e suas qualidades como atleta.JOTA.

Ruy Moura disse...

Essas recordações são simultaneamente felizes e saudosas para mim, JOTA. Justamente eu vivi toda a década de 1960 no Brasil e tenho imensas saudades. Não só porque esse tempo foi exatamente como diz, mas porque nunca mais fui tão feliz com a minha família como aí. Vivíamos todos no mesmo prédio, de portão fechado e portas dos apartamentos abertas.

Relembro com alegria, mas também com um 'saudosismo' que não cai bem com o meu perfil futurista, esses tempos. Adorava o sótão onde passava horas infindas desfolhando jornais antigos e registrando em estatísticas todos os jogos do Botafogo e todas as corridas de cavalos em que intervinha o Antônio Ricardo, pai de Jorge Ricardo, jóquei botafoguense que bateu o recorde do mundo de vitórias envergando uma camisa e um chapéu do Botafogo.

Adorava os domingos em que os homens passavam a tarde ouvindo futebol e jogando buraco - e eu tinha lugar em certos momentos. Tornei-me quase invencível no 'buraco' e, mais tarde, na canasta.

Adorava andar de bicicleta e fazia 30 ou mais quilômetros seguidos. Adorava jogar pipas feitas por mim e entrar em campeonatos colegiais de futebol de botão.

Adorava levar os amigos para casa e jogar pebolim e fazer corridas no autorama. A minha mãe enlouquecia com, os nossos gritos.

E adorava namorar e mudar de namorada domingo após domingo... Estudava no Colégio Nossa Senhora do Brasil onde havia 500 ALUNAS! Em um dos primeiros dias nesse colégio fui abordado por duas garotas e vieram mais umas dez a rodearem-me porque me achavam muito bonito... Disputavam-me e lá fui contabilizando no Colégio a Suzie, a Kátia Bárbara, a Zeneida, a Denise, a Erinéia, a Elisabete, a Raimunda, a Gessíra, a Teresa... enfim...

E era fã da praia do Leme.

E vou parar por aqui antes que comece a chorar. à boa moda do que falsamente dizem ser o chororô dos botafoguenses (rsrsrs).

Quanto a essa quinteto de basquetebolistas, foi único na história da modalidade no Botafogo, creio que só ultrapassado pela plêiade de voleibolistas undecacampeões.

Abraços Gloriosos.

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