
A Força Expedicionária Brasileira enviou para Itália, em Março de 1944, 5.379 homens para engrossarem as fileiras dos Aliados na luta contra o fascismo e o nazismo que grassavam na Europa.
O segundo grupo partiu a 22 de Setembro do mesmo ano, sendo composto por 25.335 homens, entre os quais se encontravam os botafoguenses Geninho e Walter, apesar dos protestos dos torcedores. Dunga e Mato Grosso, jogadores de futebol da equipa de amadores, também rumaram à guerra na Europa.
Integrando o 5º Exército, Geninho e Walter não tiveram por missão lutar na linha de frente, mas trabalhar como motoristas do comando oficial. Quase um ano depois, a 22 de Agosto de 1945, os atletas voltaram são e salvos à sua terra natal. Infelizmente foram vitimados, nesse período, 443 brasileiros: 430 soldados e 13 oficiais.
Na chegada ao Rio de Janeiro Geninho desabafou:
– “Aqui estamos, graças a Deus, com saúde e querendo ainda mais o nosso Brasil. Tomara Deus que nunca mais tenhamos de sair do país para esse fim.”
Geninho regressou em forma porque participara de muitas ‘peladas’ em Itália e pediu para voltar ao Botafogo logo na próxima partida, mas recebeu um 'não' acompanhado de uma merecida folga.
O último jogo de Geninho, que viria a ser campeão carioca pelo Botafogo em 1948, fora no famoso ‘Jogo do Senta’ no qual o Botafogo goleou o Flamengo, a 10 de Setembro de 1944, por 4x2 em General Severiano. Curiosamente, o gol que deu pretexto aos rubro-negros para se sentarem em campo foi assinalado por Geninho. O adversário queria que o gol não fosse validado mas, na verdade, o fortíssimo chute de Geninho bateu no ferro da rede do gol e voltou ao campo pela força do embate, sem qualquer dúvida.
Geninho regressou precisamente noutro jogo contra o Flamengo, a 26 de Agosto de 1945, o qual foi vencido pelo Botafogo por 3x1, em General Severiano. Entre 1944 e 1945 os dois clubes enfrentaram-se 10 vezes, com sete vitórias botafoguenses, duas do adversário e um empate.
Fontes principais
Acervo e pesquisa de Rui Moura.
Marcos Eduardo Neves: Nunca Houve um Homem como Heleno.
O segundo grupo partiu a 22 de Setembro do mesmo ano, sendo composto por 25.335 homens, entre os quais se encontravam os botafoguenses Geninho e Walter, apesar dos protestos dos torcedores. Dunga e Mato Grosso, jogadores de futebol da equipa de amadores, também rumaram à guerra na Europa.
Integrando o 5º Exército, Geninho e Walter não tiveram por missão lutar na linha de frente, mas trabalhar como motoristas do comando oficial. Quase um ano depois, a 22 de Agosto de 1945, os atletas voltaram são e salvos à sua terra natal. Infelizmente foram vitimados, nesse período, 443 brasileiros: 430 soldados e 13 oficiais.
Na chegada ao Rio de Janeiro Geninho desabafou:
– “Aqui estamos, graças a Deus, com saúde e querendo ainda mais o nosso Brasil. Tomara Deus que nunca mais tenhamos de sair do país para esse fim.”
Geninho regressou em forma porque participara de muitas ‘peladas’ em Itália e pediu para voltar ao Botafogo logo na próxima partida, mas recebeu um 'não' acompanhado de uma merecida folga.
O último jogo de Geninho, que viria a ser campeão carioca pelo Botafogo em 1948, fora no famoso ‘Jogo do Senta’ no qual o Botafogo goleou o Flamengo, a 10 de Setembro de 1944, por 4x2 em General Severiano. Curiosamente, o gol que deu pretexto aos rubro-negros para se sentarem em campo foi assinalado por Geninho. O adversário queria que o gol não fosse validado mas, na verdade, o fortíssimo chute de Geninho bateu no ferro da rede do gol e voltou ao campo pela força do embate, sem qualquer dúvida.
Geninho regressou precisamente noutro jogo contra o Flamengo, a 26 de Agosto de 1945, o qual foi vencido pelo Botafogo por 3x1, em General Severiano. Entre 1944 e 1945 os dois clubes enfrentaram-se 10 vezes, com sete vitórias botafoguenses, duas do adversário e um empate.
Fontes principais
Acervo e pesquisa de Rui Moura.
Marcos Eduardo Neves: Nunca Houve um Homem como Heleno.
7 comentários:
Do jornal Extra:
"Par de Adriano por longos anos nas divisões de base do Flamengo, quando o Imperador era apenas um garoto conhecido como Scooby-Doo — pela semelhança com o cão simpático e medroso que protagoniza confusões no desenho de Hanna-Barbera —, o atacante Reinaldo, do Botafogo, está abalado com o novo sumiço do amigo, que faz questão de chamar de “irmão”. E num gesto de solidariedade estende o ombro para a recuperação de Adriano.
— Tenho o Adriano como irmão. Estou triste, fui criado com ele. Esteve para ser dispensado do Flamengo.
Que ele consiga mudar essa situação. Se for voltar ao futebol brasileiro, falo com o Ney (Franco) e o presidente (Maurício Assumpção) para jogar no Fogão. Cedo o meu lugar para ele... E que ele volte a ser o Imperador.
Empresariado por Gilmar Rinaldi (o mesmo de Adriano), Reinaldo revela ter conversado com o amigo no dia
21 de março, quando o convidou para assistir Botafogo x Tigres no Engenhão, às vésperas da apresentação à seleção brasileira. De lá para cá, se abastece de informações via imprensa — Adriano não se reapresentou à Inter, de Milão, e teria passado dias numa favela do Rio devido a suposta crise amorosa.
Reinaldo, então, sai em defesa do amigo e pede compreensão, sob a alegação de que jogador é ser humano, sofre desilusões e não é imune a problemas.
— Uns exageram na vida noturna, outros no álcool... Ninguém sabe a dor do Adriano. Jogador tem alto sa
lário, mas tem sofrimento e problemas como todos. Nós somos seres humanos. O Adriano era muito apegado ao pai (Almir, falecido em 2006). Quando perdi o meu, desapareci do Barra (Futebol Clube), ia desistir do futebol. Ele precisa de carinho e o povo brasileiro tem carinho por ele — afirma Reinaldo.
Opine a respeito do caso Adriano: qual a saída para o atacante da Internazionale de Milão?"
a guerra para o Botafogo começa no sábado, e esta batalha vai responder a nós muitas coisas...que nossos guerreiros estejam prontos para defender nosso manto...
abraço!!
É uma amizade espantosa, Fernando. De irmão mesmo. Gosto de gente como o Reinaldo, mas como opinar sobre o assunto?... Talvez por isso o Fernandoi também não tenha opinado.
É delicadíssimo o que o Reinaldo disse. Jogador não pode alegar doença psicológica e ficar em convalescença com atestado médico como todo o mundo?... Isso resolveria certos problemas complexos dos jogadores de futebol. Embora arruinasse os trabalhos das equipas, a não ser que tivessem elencos muito grandes. Muito complicado.
Abraços Gloriosos!
Fernando Gonzaga, perder é coisa que não gosto de jeito nenhum. Mas perder com luta e com mérito do adversário, aceito. Por isso, o que o jogo nos poderá dizer, ganhemos ou não, é de que fibra é feito este Botafogo - ou, como diz, "vai responder a nós muitas coisas". Espero que mostre ter reais hipóteses de ser campeão.
Abraços Gloriosos!
Ao contrário do que se esperava, a Inter não entrou de sola no Adriano. Pelo contrário, estão seriamente preocupados com o estado emocional e a saúde dele. Portanto, acho que seria viável uma parceria com a Inter. Eles pagariam boa parte do salário, e o Botafogo se comprometeria a recuperar o jogador, seja até o fim do ano ou até a Copa (que seria o ideal).
Diferentemente da passagem pelo São Paulo, não iríamos apenas recuperar o futebol do jogador, mas recuperar o homem. Recuperamos Renato Silva, que era sim dependente químico de substância ilegal, tanto que fez tratamento enquanto esteve no Botafogo, aquelas sessões conjuntas, etc. Túlio o apoiou muito para isso. Recuperamos o cidadão e o jogador, mesmo que boa parte da torcida tenha passado 2008 todo xingando o jogador por suas atuações ruins de 2007.
E o grupo do Botafogo e a comissão técnica me parecem bons para isso. Já saberão de antemão das condições da vinda do jogador e creio qeu apoiariam sim. Também levantaria a autoestima do time pra lutar por posições mais dignas no Brasileiro que não meramente brigar pra não cair. Afinal, seríamos o botafogo do Adriano, o cara da seleção, da Copa, da Europa.
Aí a questão do dinheiro. Como disse, em primeiro lugar é preciso uma parceria com a Inter, com a contrapartida de recuperar o cidadão Adriano. Daí, sobraria pra gente bancar uns 100 ou 150 mil, o que ainda seria alto pra gente.
Então entra o que eu sempre digo: esse dinheiro é um dinheiro diferente do dinheiro das demais contas e salários. Basta chegar na Liquigás e perguntar se querem a amrca deles no mundo. Claro que vãoq uerer. Eles liberando, basta o Botafogo negociar um patrocínio de uns 300 mil na manga, ou até menos, mas o suficiente pra bancar a parte do salário que couber ao Botafogo.
Se Adriano é caneleiro ou não, as opiniões "vareiam", como diria o Maguila. E nesse momento pouco importa. Dificilmente contrataremos alguém que não seja caneleiro com o recurso que temos, e a diferença é que esse "caneleiro" dá uma mídia sensacional, cada gol dele equivale a 50 do Reinaldo, e voltaríamos a ter, desde, pasmem, 1998, um jogador convocado pra seleção.
Seria sensacional ver o nome dele na lista de convocados com o nome Botafogo do lado entre parênteses.
Reinaldo levantou a bola, agora é a diretoria driblar as dificuldades e fazer o gol.
Não sei o que é mais assustador: o tão esperançoso fundo trazer o portentoso Jean Coral ou precisarmos de um fundo pra trazer o portentoso Jean Coral.
Não digo mais nada, Fernando. Você disse tudo acerca do Adriano. Que ficaríamos no mundo como o Corinthians, ah... ficaríamos mesmo! Ganhávamos nós, ganhava o Adriano e... ganhava o Reinaldo!
Esse Jean Coral... não sei, não.. acho que no Guimarães foi titular duas vezes e entrou por substituição nove vezes. Não marcou nenhum gol...
Abraços Gloriosos!
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