por Artur da Távola
[Nota preliminar de Mundo Botafogo: Artur da Távola foi o pseudónimo de Paulo Alberto Moretzsonh Monteiro de Barros, que nasceu no Rio de Janeiro a 3 de Janeiro de 1936 e faleceu na mesma cidade a 9 de Maio de 2008, tendo sido advogado, escritor, jornalista, político, professor e radialista. Torcedor tricolor, Artur da Távola não escreveu exclusivamente o texto ‘Ser Botafogo’, tendo produzido também os textos ‘Ser Flamengo’, ‘Ser Fluminense’ e ‘Ser Vasco’.]
Ser Botafogo é possuir uma espada de fogo e luz para enfrentar, iluminar e desbravar. É apreciar claras definições e alternativas extremas: a do branco e do negro. É ser súbito, safo, seguro de si. É saber o que quer e querer o que sabe.
É ser estrela, solitária ou solidária, é tomar partido, ousar e desbravar. Ser Botafogo mistura nobreza sem aristocracia com popularidade sem demagogia. É furar, varar, ultrapassar, chegar, enfrentar pedradas, tormentas e adversidades e sempre conhecer a melhor matéria do próprio sonho.
É insistir e crer onde os fracos desistem. É sobranceira, guerra, gorro, rasgo, Biriba, Carlito Rocha, Macaé e superstição. É adorar o embate para torrar e moer a emoção.
Ser Botafogo é clarão do alto da montanha, é esquina carioca, atrito, vontade de "saldanhar" a opressão, é águia, água-forte, firmeza, mais ciência e fúria que pausa ou vacilação.
Ser Botafogo é "garrinchar" a vida com a elegância de um Nilton Santos e as peraltices de Quarentinha. É gostar de peleja, vitalidade, capacidade de decidir, autenticidade, batida de limão, filé com fritas, passear na chuva, sanduíche de mortadela, filme de heroísmo, goleiro valente, contrastes intensos; é curar gripe com alho, mel e agrião.
Ser Botafogo é saber discordar da desconfiança. É deprimir-se e recolher-se até voltar a labareda. Aí é bater de frente, olhar firme, detestar receio, medo, pântano, mentira e derrisão. É conhecer o risco e ousá-lo e tudo fazer com categoria e vontade de viver. É vencer.
Ser Botafogo é não desistir de insistir, de teimar e buscar. É faca, fato, feito, festa, furor. Queimadura.
Ser Botafogo é buscar a forma nobre de competir e saber empunhar a estrela da vitória maior. É fazer da vida festa e furacão; flor e labareda; esperança e realização.
[Nota final: Veja o vídeo com interpretação de Edson Celulari: http://www.youtube.com/watch?v=CZeEtl9geLU]
Algumas fontes do texto:
http://blog.arquibabotafogo.com/
http://constelacaogloriosa.blogspot.com/2008/06/amor-estrela-citaes-alvinegras.htmlhttp://silnunesprof.blogspot.com/
[Nota preliminar de Mundo Botafogo: Artur da Távola foi o pseudónimo de Paulo Alberto Moretzsonh Monteiro de Barros, que nasceu no Rio de Janeiro a 3 de Janeiro de 1936 e faleceu na mesma cidade a 9 de Maio de 2008, tendo sido advogado, escritor, jornalista, político, professor e radialista. Torcedor tricolor, Artur da Távola não escreveu exclusivamente o texto ‘Ser Botafogo’, tendo produzido também os textos ‘Ser Flamengo’, ‘Ser Fluminense’ e ‘Ser Vasco’.]
Ser Botafogo é possuir uma espada de fogo e luz para enfrentar, iluminar e desbravar. É apreciar claras definições e alternativas extremas: a do branco e do negro. É ser súbito, safo, seguro de si. É saber o que quer e querer o que sabe.
É ser estrela, solitária ou solidária, é tomar partido, ousar e desbravar. Ser Botafogo mistura nobreza sem aristocracia com popularidade sem demagogia. É furar, varar, ultrapassar, chegar, enfrentar pedradas, tormentas e adversidades e sempre conhecer a melhor matéria do próprio sonho.
É insistir e crer onde os fracos desistem. É sobranceira, guerra, gorro, rasgo, Biriba, Carlito Rocha, Macaé e superstição. É adorar o embate para torrar e moer a emoção.
Ser Botafogo é clarão do alto da montanha, é esquina carioca, atrito, vontade de "saldanhar" a opressão, é águia, água-forte, firmeza, mais ciência e fúria que pausa ou vacilação.
Ser Botafogo é "garrinchar" a vida com a elegância de um Nilton Santos e as peraltices de Quarentinha. É gostar de peleja, vitalidade, capacidade de decidir, autenticidade, batida de limão, filé com fritas, passear na chuva, sanduíche de mortadela, filme de heroísmo, goleiro valente, contrastes intensos; é curar gripe com alho, mel e agrião.
Ser Botafogo é saber discordar da desconfiança. É deprimir-se e recolher-se até voltar a labareda. Aí é bater de frente, olhar firme, detestar receio, medo, pântano, mentira e derrisão. É conhecer o risco e ousá-lo e tudo fazer com categoria e vontade de viver. É vencer.
Ser Botafogo é não desistir de insistir, de teimar e buscar. É faca, fato, feito, festa, furor. Queimadura.
Ser Botafogo é buscar a forma nobre de competir e saber empunhar a estrela da vitória maior. É fazer da vida festa e furacão; flor e labareda; esperança e realização.
[Nota final: Veja o vídeo com interpretação de Edson Celulari: http://www.youtube.com/watch?v=CZeEtl9geLU]
Algumas fontes do texto:
http://blog.arquibabotafogo.com/
http://constelacaogloriosa.blogspot.com/2008/06/amor-estrela-citaes-alvinegras.htmlhttp://silnunesprof.blogspot.com/
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6 comentários:
pois é Ruy os jornalistas Botafoguenses de hoje - Márcio Guedes, PC Vasconcelos entre outros, não possuem por mais que tentem a originalidade, a raça, a capacidade de tomar a frente de problemas relacionados ao glorioso quando necessário - inclusive até hoje dizem que foi uma injustiça a demissão de NF - o Coritiba é que sabe e estamos onde estamos pq?Quanto a vc escrever um livro ah to aqui para o que der e vier para ajudar amigo.SAUDAÇÕES ALVINEGRAS - MARCOS VENICIUS
Ia me esquecendo um dos filhos do comediante CHICO ANÍSIO neste domingo perdeu uma grande oportunidade de ficar calado.Acho que o mesmo deveria primeiro olhar para si mesmo e tentar dizer o que é além de ser filho de um extraordinário humorista.Menino antes de falar do GLORIOSO, vá estudar futebol e escove bem os dentes, pois burros como vc sequer passam perto dos verdadeiros Botafoguenses.SAUDAÇÕES GLORIOSAS - MARCOS VENICIUS
Outra Ruy - tudo bem que todos temos o direito de sonhar e criar fantasias, mas o W.Olivetto extrapolou no seu último livro ao criar uma cena em que NILTON SANTOS ficaria sentado no chão por um drible de um jogador que não me recordo agora do "curintia".Faça-me o favor isso NUNCA aconteceu na vida real e jamais poderá acontecer em ficção pois nosso mestre é INCOMPARAVÉL e IMBATÍVEL.Que W.Olivetto se retrate perante ao grande mestre.SAUDAÇÕES ALVINEGRAS - MARCOS VENICIUS
Amigo Rui!!! Ser Botafogo é um belo exemplo de vida.
Porém, ao abrir as páginas de esportes, vejo em manchete:
"Jobson poderá ser do Flamengo já na próxima temporada". Amigo uma notícia "bomba" logo de manhã é duro para se aguentar. Haja coração!!!!! Assim vejo que a história se repete, em primeiro lugar não podemos esquecer da operação obscura "Venda do Macoisuel" e agora "jobson".
Relmente preciso lê e reler o "Ser Botafogo" para buscar força do fundo da alma para aguentar tantos "descasos" que está Diretoria vem promovendo em General Severiano.
Estamos lutando para não ser rebaixado, a torcida luta para pagar ingresso, tem que suportar a total imcompetência do elenco como também para acessar as dependências do "Niltão" e olha que deve passar um "sufoco" danado.
Não é possível que não haja um movimento para dar um ponto final nesta 'pouca vergonha" que temos assistido durante este ano melancólico. Meu Deus.... Meu Deus!!!!! Ilumine a estrela solitária e a conduza no facho de luz e nos faça reviver plenamente o "Ser Botafogo".
grande abraço amigo botafoguense.
Fogão Brasília
Marcos, para lhe responder globalmente, diria que quando esse tal de Olivetto perde o respeito por Nilton Santos, e outros perdem o respeito por políticos notáveis, ou por músicos notáveis, ou os professores perdem o respeito dos seus alunos ou os médicos o respeito dos seus 'clientes', significa que a sociedade está anômica e que nós, os últimos resistentes de uma era gloriosa, temos que saber defender aquilo que, inevitavelmente, um dia ressurgirá novamente com força redobrada, porque se trata de verdades Universais, e recolocará tais sujeitos como meros objetos anônimo da história.
Abraços Gloriosos!
Fogão Brasília, leia o que o João Inácio revela sobre o Renha e veja quem temos à frente do Glorioso: ´marrecos', ´coxos´e ínvisuais´. Chamo isso para não chamá-los pelos nomes que merecem e pelas incompetências humanas e profissionais que representam. É a pior de todas as diretorias do centenário Glorioso!
Abraços Gloriosos!
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