quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Recordações dos anos 60

O destino levou-me de Lisboa ao Rio de Janeiro ainda infante, em 1960. Vivi durante toda a década em terras brasileiras, ganhei uma irmã carioca e uma enorme paixão pelo Botafogo de Futebol e Regatas.

Nos últimos anos tenho ido ver o Botafogo ao Maracanã e ao Engenhão (entre outros, com os meus primos, o Maurélio, o Marcos Müller, a Cristina Saraiva, o Gil Gomes, o César Oliveira, o Patinhas, etc.), e conheço as duas lojas oficiais no Rio de Janeiro e em Brasília, tendo estado nesta última em Dezembro de 2010, há dois meses apenas, com o meu amigo Fábio ‘Snoopy’, antes de nos encontrarmos com o Macau e o Zé Ricardo. Gosto de ir a General Severiano (já lá estive com os amigos João Ignácio Müller, Paulo Marcelo Sampaio, Rodrigo Federman e muitos outros), já visitei o imortal Garrincha no cemitério de Pau Grande, com o meu primo Fernando, e desfrutei durante horas da companhia de Nilton Santos e esposa, com a minha amiga Pamella Lima. Tenho muitos amigos botafoguenses em vários sítios do Brasil, felizmente. Pelo menos nos Estados litorais desde Santa Catarina até Alagoas, e, claro, Brasília.

Das boas recordações da minha infância e juventude da década de 1960 fazem parte o Bangu, o Bonsucesso, o Campo Grande, o Canto do Rio, o Madureira, o Olaria e o São Cristóvão, que eram os clubes que disputavam o campeonato carioca no início da década de 1960. Além de ser fã do G.R.E.S. Salgueiro, do turfe e do jóquei Antônio Ricardo, pai do campeão mundial botafoguense Jorge Ricardo.

Vou contar hoje o meu elo ao Bonsucesso, com o qual simpatizo há mais de quarenta anos. Lembro-me bem que, fora uma ou outra ocasião em que o Botafogo ganhava folgadamente ao Bonsucesso, os resultados eram quase sempre muito apertados.

Não foi por isso que comecei a simpatizar com o Bonsucesso, embora achasse interessante ver o clube bater-se como um leão, empatando muitas vezes com o Botafogo, e ocasionalmente até chegava a ganhar. E não era fácil lutar contra um clube que, à época, tinha Garrincha, Manga, Rildo, Waltencir, Bianchini, Gerson, Jairzinho, Ferretti, enfim, um monte de craques. David contra Golias. Mas… o Bonsucesso não se saía tão mal assim.

Sucede que em 1968 os meus pais matricularam-me no então curso científico do Colégio Nossa Senhora do Brasil, na Penha. Foi nessa época que me familiarizei com a zona da Penha, Olaria e Bonsucesso. Então, deu-se o click.

Nesse ano eu conheci uma garota da minha idade que vivia na Penha e, se bem me lembro, namorava com ela há cerca de três semanas. Era morena, alta, esbelta. Houve um domingo que ela não pôde aparecer e enviou uma amiga para me avisar da sua ausência.

Foi ‘tiro e queda’: eu e a amiga apaixonámo-nos subitamente nesse dia. Ela chamava-se Suzie e vivia em Bonsucesso. Possuía um belo cabelo loiro comprido, só tinha mais cinco centímetros além de metro e meio, mas era linda.

Foi um bocado complicado antes de trocarmos o primeiro beijo, devido à ‘presença’ da terceira pessoa ausente, mas… não foi possível resistir. Mudei-me de ‘armas e bagagens’ para Bonsucesso todos os domingos.

É certo que o click de simpatia ao Bonsucesso já ocorrera, mas… ainda não estava completo. Completou-se numa relação indireta ao Botafogo.

Bonsucesso 1963: em pé – Severino, Marcelo, Paulinho, Cláudio, Edson e Lucas; agachados – Válter, Adauri, Roberto, Helinho e Sérgio.

Esse complemento ocorreu no dia 11 de Setembro de 1968. Pela Taça Guanabara o Botafogo encerrou a campanha com os mesmos pontos do Flamengo, ao qual ainda faltava realizar um jogo, bastando o empate na última partida para se sagrar campeão. E contra quem era essa última partida? – Contra o… Bonsucesso!

Botafoguenses e flamenguistas, nas suas soberbas de clube ‘grande’, decretaram o falecimento antecipado do Bonsucesso, que se encontrava em último lugar na tabela: antes desse último jogo o Botafogo partiu em excursão e o Flamengo mandou confecionar as faixas de campeão da Taça Guanabara.

Ledo engano! Em pleno estádio do Maracanã, e perante mais de 40 mil flamenguistas, o Bonsucesso liquidou com as antecipadas aspirações do adversário e obrigou o Botafogo a regressar à pressa para o jogo decisivo de desempate, no qual o Botafogo goleou o Flamengo por 4x1 e pôde tornar-se Bi-Bi Campeão – bicampeão carioca e bicampeão da Taça Guanabara.

Eis a ficha do inolvidável jogo em que Gonçalves foi a grande figura como autor dos dois gols apontados:

Bonsucesso FC 2x0 CR Flamengo.
» Gols: Gonçalves 12’ e Morais 88’
» Competição: Taça Guanabara
» Data: 11.09.1968
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Renda: NCr$ 115.470,00
» Público: 47.821
» Árbitro: Armando Marques
» Bonsucesso: Ubirajara, Luiz Carlos, Paulo Lumumba, Jurandir e Alberico; Fifi (Moisés) e Didinho; Gilbert (Jair Pereira), Gibira, Gonçalves e Morais. Técnico: Maurillo José de Souza 'Velha’.
» Flamengo: Claudinei, Murilo, Onça, Guilherme e Paulo Henrique; Carlinhos e Liminha; Luiz Cláudio (Zezinho), Silva Batuta, Fio Maravilha e Rodrigues Neto. Técnico: Válter Miraglia.
Obs: 1. O empate daria o título ao clube da Gávea-Lagoa-Leblon; 2. De acordo com a Última Hora, os jogadores do CR Flamengo saíram de campo chorando. Fontes: Jornal do Brasil e Última Hora.


Mais tarde, encontrei outras razões para simpatizar com o Bonsucesso mesmo antes de eu ter nascido. A primeira remete para os anos trinta do século passado, em que o grande craque do Bonsucesso, Leônidas da Silva, o ‘Diamante Negro’, se transferiu para o Botafogo. Leônidas marcou pelo Bonsucesso o primeiro gol de bicicleta e foi campeão pelo clube de General Severiano em 1935 (Botafogo, tetracampeão carioca).

A segunda razão ocorreu uma década depois: no dia 29 de Junho de 1947 o Bonsucesso inaugurou as arquibancadas de cimento do campo Teixeira de Castro, substituindo as arquibancadas de madeira, tendo convidado o Botafogo e o Fluminense para o jogo principal, o que considero uma honra e sinal de amizade. No jogo preliminar, o Bonsucesso venceu o Madureira por 3x2. Eis as fichas técnicas de ambos os jogos:

Bonsucesso FC 3x2 Madureira AC
» Gols: Zé Luiz, Jorge e Flávio (Bonsucesso); Beijinho e Genésio (Madureira)
» Competição: Amistoso
» Data: 29.06.1947
» Local: Campo Teixeira de Castro
» Árbitro: Guilherme Gomes
» Bonsucesso: Max, Gato e Antoninho; Cambuí, Mirim e Nélson; Ruy (Nerino), Ubaldo, Zé Luiz, Jorge (Flávio) e Eunápio.
» Madureira: Neném, Messias (Mário Brandão) e Perereca; Olavo, Hermínio (Claudionor) e Godofredo; Lupércio, Genésio, Cidinho (Caíco), Beijinho e Esquerdinha.

Botafogo FR 5x5 Fluminense FC
» Gols: Santo Cristo (2), Octávio (2) e Ponce de León (Botafogo); Osvaldinho (2), Marinho (contra), Careca e Juvenal (Fluminense)
» Competição: Amistoso
» Local: Teixeira de Castro; 29/Junho/1947
» Árbitro: Geraldo Fernandes
» Botafogo: Osvaldo Baliza, Marinho e Sarno; Ivan, Cid e Juvenal; Ponce de León, Octávio, Oswaldinho (Braguinha), Geninho e Santo Cristo.
» Fluminense: Darcy, Guálter e Hélvio; Paschoal, Telesca e Bigode (Ismael); Pinhegas, Ademir Menezes (Juvenal), Simões (Rubinho), Careca e Rodrigues (Osvaldinho).

A terceira razão, ocorrida em 1968, de simpatia pelo Bonsucesso, já foi descrita anteriormente, mas existe uma quarta razão ancorada numa tarde mágica de 21 de junho de 1989.

Nessa data, após um jejum de duas décadas sem celebrar um título de campeão carioca, o Botafogo bateu o Flamengo por 1x0 no Estádio do Maracanã, na final do campeonato carioca.

E quem foi o autor do gol que sagrou o Glorioso campeão carioca de 1989?

Nada mais, nada menos, do que Maurício de Oliveira Anastácio, atleta revelado pelo Bonsucesso e campeão estadual infantil invicto pelo clube rubro-anil em 1975.


O dia de glória de Maurício foi sacramentado assim:

Botafogo FR 1x0 CR Flamengo
» Gol: Maurício, 12’ 2ºT
» Competição: Campeonato Carioca
» Dia: 21.06.1989
» Local: Estádio Mário Filho (Maracanã)
» Juiz: Walter Senra
» Renda: NCz$ 302.592,00 (Trezentos e Dois Mil,Quinhentos e Noventa e Dois Cruzados Novos)
» Público: 56.412 pagantes (68.671 presentes)
» Botafogo: Ricardo Cruz, Josimar, Wilson Gotardo, Mauro Galvão e Marquinhos. Vítor, Carlos Alberto Santos e Luisinho; Maurício, Paulinho Criciúma e Gustavo (Mazolinha). Técnico: Valdir Espinosa.
» Flamengo: Zé Carlos, Jorginho, Aldair, Zé Carlos Nascimento e Leonardo. Aílton, Renato e Zico (Marquinhos); Alcindo (Sérgio Araújo), Bebeto e Zinho.
Técnico: Telê Santana.

PALMARÉS DE FUTEBOL DO BONSUCESSO

Títulos Oficiais

» Torneio Suburbano de Bonsucesso: 1915
» 2ª Divisão da Liga Suburbana de Futebol: 1918
» 1ª Divisão da Liga Suburbana de Futebol: 1919
» Campeonato Carioca da 2ª Divisão: 1921, 1926, 1927, 1928, 1981, 1984
» Campeão Carioca da 3ª Divisão: 2003

Torneios

» Torneio Adroaldo Ribeiro Costa: 1959
» Torneio Quadrangular de Feira de Santana: 1961
» Torneio Paulo Rodrigues: 1967
» Torneio Valdir Benevento (invicto): 1976

Categorias de base

» Campeão Carioca de Juniores (sub-20): 1939
» Campeão Carioca de Infantis (sub-15): 1975
» Campeão Carioca Juvenil de futebol feminino (invicto): 1983

Vida eterna ao Bonsucesso Futebol Clube!

Autoria e pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)
Súmulas de Pedro Varanda
http://www.bonsucessofcrj.com.br/

18 comentários:

Lorismario disse...

Rui. É bom reviver estas histórias. Aquele Bonsucesso 2 x 0 Flamengo se não me engano foi um jogo noturno. Morava em Brasília e quase varei a noite estudando. Só fui saber do resultado no dia seguinte através de um amigo flamenguista. Daquele time do Bonsucesso o jogador Gibira (Luis Carlos Vitalle) foi meu conhecido em Colatina E.S . Jogávamos em times antagônicos. Ele era uns tres anos mais velho do que eu. Jogava muita bola. Consagrou-se posteriormente no Bahia e Vitória onde jogou com o Mário Sergio. Em Brasilia torcia muito por ele na Bahia. Perdí o contato. Deve ter voltado para a terra natal. Abração. Loris

Júlio disse...

Muito boa as recordaçoes Rui, e belo trabalho de pesquisa também. O meu pai fala desse jogo em que o Bota teve que voltar as pressas para a final... Outra história que meu pai conta e que eu li aqui foi daquele jogador que quebrou o pescoço e morreu em campo.

Quando eu ia me perguntar o que o Maurício está fazendo na história você mesmo respondeu. Já que eu falei do meu pai agora vou falar do meu irmão pois se ele visse a foto do Mauricio ele ia falar: "O Maurício empurrou o Leonardo".

Então, a sua namorada não pode ir ao encontro e mandou a amiga pra avisar? hahahaha
A "namorada" não tem nome né, mas a Suzie tem? hahaha

Sensacional o : "‘presença’ da terceira pessoa ausente".

Que maldade, que maldade... hehehe

Ruy Moura disse...

Lá irei, companheiro, espiar os seus blogues.

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Crio que foi um jogo noturno, sim, Loris.

É bom recordar quando se tem boa infância e boa juventude, como foi o meu caso. Com ajuda do Glorioso, claro...

Abraços Glorisoos!

Ruy Moura disse...

O jogador que quebrou o pescoço foi o Waltencir. Um azar dos diabos, Júlio!

Eu já vi e revi o gol do Maurício, mas confesso que não consigo ver o tal empurrão. O Júlio conseguiu ver?

A "namorada" era fisicamente tão espetacular que nunca deve ter imaginado que a 'pequena' Suzie lhe passaria a perna... (rs) ...e confesso que não me lembro do nome dela. Mas... a virtude maior foi cá do bonitão, né? (rsrsrs)

Abraços Gloriosos!

Leonel disse...

No início dos anos 60 eu ainda estava em Porto Alegre, torcia para o Inter lá, mas acompanhava os jogos do Botafogo pelo rádio de ondas curtas...
Gosto de ver como você sabe tantas histórias do futebol carioca.
Gostei da história da troca de garota! Será que foi ela mesmo que mandou a amiga te avisar que não ia, ou a amiga estava já afim e aproveitou para entrar na jogada?
Abraços alvinegros!

Júlio disse...

Em relação ao gol: bem no inicio da jogada, quando o Mazolinha ia em direção a linha de fundo eu confesso que vi o Mauricio encostando no Leonardo sim, isso bem rápido, aí não da pra saber se foi um "encostão" ou empurrão. Mas se eu não me engano o Mauricio já assumiu isso... mas deixa pra lá, o caneco já está bem guardado em GS.

Em ralação ao romance: se fosse hoje o cara ia falar assim: "tava pegando uma mina, depois tracei a amiguinha dela... peguei geral".

Gil disse...

Grandes Lembranças Rui.

Garanto-lhes que o jogo foi noturno, pois iludi minha mãe e fui deitar com um radinho de pilha debaixo do travesseiro, logo descoberto no segundo gol do Bonsucesso. Levei uma dura e ameaças se não levantasse na manhã seguinte para aula.
Levantei na primeira chamada! kkkk

Grandes Lembranças Rui, obrigado por mais esta!

Abs e Sds, Botafoguenses!!!

Ruy Moura disse...

Leonel, eu não conhecia a amiga, mas acho que ela já sabia umas coisas de mim... contadas pela outra... Contou, marchou!... E a Suzie pôs-se a caminho...

Leonel, saber muitas coisas só demonstra curiosidade intelectual, coisa que todos nós - independentemente das capacidades próprias - pode desenvolver. Ademais, no caso do Rio, foi a minha primeira cidade de vida... Conheço o Rio desde, pelo menos, os Carnavais das décadas de 1820-30 e as regatas de 1870... Conheço todas as figuras sociais públicas do Rio do início do século XX etodas as ruas principais. Conheço os monumentos, os que existem ainda e os que foram destruídos. Sei porque é que existem as favelas, que redundaram de um grave erro da prefeitura do Rio, etc. Conheço a história dos clubes do Rio, desde a fundação do clube guanabarense.

Na verdade, sou mais carioca e sei mais do Rio do que muitos cariocas. Alguns têm aí a naturalidade e a nacionalidade, mas muitas vezes não conhecem os interstícios da sua terra. E isto é válido para todo o mundo.

Por isso muita gente que me conhece sabe que culturalmente, além de alma cósmica e cidadão do mundo, sou socialmente luso-carioca. para o bem e para o mal, isto é, tenho as fantásticas virtudes e os horríveis defeitos luso-cariocas...

Acho que um verdadeiro carioca, ou lisboeta ou parisiense, não é exatamente o que nasceu lá, mas o que ama a terra, as pessoas e conhece a 'alma' do seu desenrolar cultural. Há pais e mães sociais que fizeram o lugar de pais e mães biológicos que não se interessaram pelos filhos. Na verdade, quem são os pais que estão no coração e conduziram os valores da sua educação?

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Júlio, um encostão - talvez - não é empurrão. Tenha o Maurício dito ou não (às vezes dizem-no para se vangloriar e parecerem ainda mais 'heróis' - porque a 'malandragem' é coroada por muitos), encostão dnetro da área, em situação de tensão, não é falta. Nem fora da área. Nem em em lugar nenhum. Na minha opinião.

Eu acho que ele "tava pegando uma mina, depois traçou o flamenguista e... pegou geral". Delicioso! (rs)

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Gil, as tuas 'diabruras botafoguenses são fantásticas. E acordaste logo esperto no dia sehuinte para ir zoar os flemneguistas, né? (rs)

Não queres escrever as tuas histórias botafoguenses dos anos sessenta / setenta aqui no blogue, numa rubrica especial, relembrando esse tempo único?

Abraços Gloriosos!

Anónimo disse...

Boa dia.

Morais marcou o segundo tento do Bonsuça, ok?

BONSUCESSO 2 x 0 FLAMENGO
Data: 11 / 09 / 1968
Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Renda: NCr$ 115.470,00
Público: 47.821
Árbitro: Armando Marques
Competição: Taça Guanabara
Gols: Gonçalves, aos 12’ (1° tempo) e Morais, aos 43’ (2° tempo)
Bonsucesso: Ubirajara, Luiz Carlos, Paulo Lumumba, Jurandir e Alberico; Fifi (Moisés) e Didinho; Gilbert (Jair Pereira), Gibira, Gonçalves e Morais. Técnico: Maurillo José de Souza “Velha”
Flamengo: Claudinei, Murilo, Onça, Guilherme e Paulo Henrique; Carlinhos e Liminha; Luiz Cláudio (Zezinho), Silva Batuta, Fio Maravilha e Rodrigues Neto. Técnico: Válter Miraglia
Obs: 1. O empate daria o título ao clube da Gávea-Lagoa-Leblon; 2. De acordo com a Última Hora, os jogadores do CR Flamengo saíram de campo chorando
Fontes: Jornal do Brasil e Última Hora

VIVA O BONSUCESSO!
Saudações rubro-anis e alvinegras.

Ruy Moura disse...

Obrigado, Pedro.

Abraços Gloriosos!

Anónimo disse...

E de acordo com a Folha de S. Paulo, o segundo tento do Bonsuça foi de Morais.

SA.

Ruy Moura disse...

Pois é, a maioris defende que o gol foi de Morais. Então, aceito e já emendei. Balde de água gelada aos 88 minutos sobre a arrogância... (rs)

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Os cathartiformes saíram de campo a chorar copiosamente, mas naquele tempo não se chamava 'chororô': apenas 'choro' de quem aspirava ganhar e perdia, coisa natural, aliás - porque a perda faz sofrer e origina choro. Só os imbecis de hoje acham que chorar depois de se perder, ainda por cima com um gol roubado, é chororô. Pobres almas indigentes...

Abraços Gloriosos!

Wiliam Lopes disse...

Gostaria de saber algo sobre Gilbert ponta direita do Bonsucesso em 1968,ele nasceu em Furtado de Campos distrito de Rio Novo MG.Obrigado.As.Wiliam

Ruy Moura disse...

Caro William, os únicos dados de que disponho são súmulas e nada mais. É muito difícil conseguir obter informações sobre jogadores de há 50 anos que não sejam de topo. Sei apenas que também esteve no América e que é uma das duas figuras mais destacadas de Furtado de Campos. Abraços Gloriosos.

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