quinta-feira, 31 de março de 2011
Larissa Simões é campeão sul-americana
Larissa Simões, nadadora do Botafogo, estreou-se a representar o Brasil no Campeonato Sul-Americano Juvenil de Natação 2011, disputado no Peru, e conquistou a medalha de ouro nos 200m peito.
A jovem atleta completou a prova em 2’45”, enquanto a medalha de prata ficou com a uruguaia Carolina di Lorenzi e a medalha de bronze com a brasileira Rafaeli Coutinho.
Foto: Rodrigo Paradella / BFR
Botafogo venceu o Torneio de Apresentação
O basquetebol do Botafogo conquistou o Torneio de Apresentação Infantil Feminino de Basquete 2011, que decorreu na Vila Olímpica, ao derrotar a Mangueira no dia 27 de Março por 14x12. Eis a campanha do nosso clube:
» Botafogo 28x12 Iguaçu / Queimados
» Botafogo 31x10 Sociedade Germânia
» Botafogo 14x12 Mangueira
Os destaques individuais ficaram por conta da armadora Vitória Antunes e da pivô Amanda Cristina. A equipa técnica foi composta: Orlando Assunção, técnico; Renata Oliveira, auxiliar; Alcyr, massagista (na foto ao lado de Amanda Cristina).
Foto: Rodrigo Paradella / BFR
quarta-feira, 30 de março de 2011
Botafogo vence no Paraná
As vitórias são sempre boas. Não sofrer desnecessariamente é outra coisa boa.
O Paraná é uma equipa fracamente competitiva e não é possível tirar grandes ilações deste jogo. É certo que o Botafogo atacou finalmente, mas teve dois tempos desequilibrados em termos de futebol praticado.
De notar que continuamos com uma defesa boba: tomar um gol de escanteio por uma pequena elevação de um adversário entre dois botafoguenses, que não precisou ir em movimento detrás para a frente, é muito significativo.
Também é significativo que o treino de escanteios tenha permitido que, finalmente, fizessemos um gol com base numa cobrança dessas.
Confesso que também gostei muito do gol de Willian (na foto). Em 1º lugar por ele, porque um gol de um atacante jovem no segundo jogo profissional em que atua, sendo o gol da vitória, dá muita moral; em 2º lugar porque finalmente há alguém que corre às bolas após chute a gol, beneficiando de qualquer ressalto que possa existir, como foi o caso. É importante jogadores rápidos com este sentido de oportunidade na pequena área.
Uma vez mais poderíamos ter matado o jogo e a classificação, e não o fizemos. Mas ganhar fora já foi bom - perdermos com uma equipa tão fracamente competitiva como o Sergipe e classificarmo-nos somente nas grandes penalidades é que não pode estar no nosso programa.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 2x1 Paraná
» Gols: Antônio Carlos 15’ e William 47’ (Botafogo); Rodrigo Defendi 16’ (Paraná)
» Competição: Copa do Brasil
» Data: 30.03.2011
» Local: Estádio Durival de Brito, no Paraná
» Arbitragem: Elmo Alves Resende Cunha; auxiliares: Rodrigo Pereira Jóia e Rodrigo Figueiredo Correa
» Disciplina: cartão amarelo – Rodrigo Mancha, Somália e Alessandro (Botafogo); Henrique, Luciano Castán (Paraná); cartão vermelho – Somália (Botafogo); Luiz Camargo (Paraná)
» Botafogo: Jefferson; Alessandro, Antônio Carlos, Márcio Rosário e Márcio Azevedo (Fahel); Rodrigo Mancha (Willian), Marcelo Mattos, Somália e Everton; Caio (Cidinho) e Herrera. Técnico: Caio Júnior.
» Paraná: Thiago Rodrigues; Paulo Henrique, Luciano Castan, Rodrigo Defendi e Henrique Luisinho); Anderson, Luiz Camargo, Lima (Marquinhos) e Kelvin; Dieguinho (Ricardinho) e Léo. Técnico: Ricardo Pinto.
Foto: Felipe Gabriel / Lancenet.
O ‘Clube dos Cafajestes’
O ‘Clube dos Cafajestes’ era uma turma da fuzarca que alegrou a vida carioca nas décadas de 1940 e 1950 e que era composta por rapazes folgazões e irreverentes, uns nascidos em famílias da alta burguesia e outros bem instalados na vida, sempre rodeados de belas mulheres.
Nenhum desses rapazes levava desaforo para casa e a ‘seriedade’ não era muito apreciada entre eles, já que gostavam de uma boa briga e de fazer coisas absolutamente inusitadas e provocatórias. Criativos, corajosos e mulherengos, estes rapazes andavam juntos durante o ano inteiro, abafavam no carnaval e nas suas disputadas festas não faltavam boas bebidas, excelentes orquestras e belíssimas mulheres.
O grupo foi fundado e liderado pelo ‘fanático’ botafoguense Edu (Eduardo Henrique Martins de Oliveira), comandante da Panair do Brasil, que foi jogador juvenil do Botafogo no início da década de 1930, com Althemar Dutra de Castilho (futuro presidente do Botafogo), e padrinho de casamento do futebolista Heleno de Freitas, que era outro ‘fanático’ botafoguense membro do ‘Clube dos Cafajestes’.
Além de Edu e de Heleno, os membros do ‘cafajestes’ eram, entre outros, Alberto Sued, Baby Pignatari, Bubi Alves (botafoguense), Carlos Niemeyer (piloto da aviação comercial), Carlos Peixoto, Carlos Roberto de Aguiar Moreira (secretário-geral particular do presidente da República), Cassio França, Celmar Padilha, Darcy Froes da Cruz, Ermelindo Matarazzo (milionário que era goleiro reserva e torcedor botafoguense), Ernesto Garcez Filho, Fernando Aguinaga (botafoguense), Francisco Albano Guize, Helio Leitão de Almeida (FAB), Ibrahim Sued, Ivan Cardoso Senior, Jorginho Guinle, Léo Peteca, Mário Saladini, Mariozinho de Oliveira, Oldair Froes da Cruz, Paulo Andrade Lima, Paulo Soledade (piloto da aviação comercial), Príncipe Dom João de Orleans e Bragança (oficial-reformado da Força Aérea Brasileira), Raimundo Magalhães, Raul Macedo (botafoguense), Sérgio Pettezzoni, Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta), Vadinho Dolabella e Waldemar Bombonatti (botafoguense e namorado de Linda Batista).
As ‘cafajestadas’ eram tramadas na Confeitaria Alvear, em Copacabana, na avenida Atlântica, esquina com a República do Peru, que não raras vezes terminavam com a intervenção da Polícia Especial, na qual se contavam, entre outros, Mário Vianna e Paulo Amaral, que se apresentavam de quepes vermelhos, acelerando as suas Harley Davidson e ilimitadamente dispostos em transformar uma pequena briga em conflito generalizado com os ‘cafajestes’. Eis uma curiosa descrição do ‘Clube dos Cafajestes’ (Sérgio, 2000: 82): A alma de uma cidade – lugares, fatos e personagens cariocas – reminiscências & lorotas, Rio de Janeiro, Ediouro Publicações]
“Mas aqueles moços nunca rejeitavam uma boa confusão, então onde o Grupo dos Cafajestes estivesse metido, haveria possibilidade de tudo, menos de monotonia. Com eles na jogada podia baixar porrada, baixar o santo, baixar a maré, baixar as calças, baixar o nível, baixar o preço, baixar a voz, baixar uma ordem, baixar o calão, até baixar à sepultura, baixar qualquer coisa, menos o tédio.”
Porém, o ‘Clube dos Cafajestes’ nunca mais foi o mesmo desde 28 de Julho de 1950. Nesse dia, o PP-PCG, pilotado pelo famoso Edu – líder do ‘Clube dos Cafajestes’ – decolou do Galeão em direção a Porto Alegre com 43 passageiros e sete tripulantes a bordo. Quando o avião atingiu a vertical de Porto Alegre o comandante avisou a torre do Aerodrómo de São João que estava pronto para aterrissar, mas a pista era de terra e não suportava o peso de Constellations e Douglas DC-7. Por isso, o PP-PCG foi desviado para a pista asfaltada da Base Aérea de Gravataí, mas que não possuía instrumentos de aproximação.
O Constellation fez duas tentativas de pouso, mas não conseguiu descer, acabando por colidir com o Morro do Chapéu, em Sapucaia do Sul, às 19 horas e 49 minutos, naquele que foi o maior acidente aeronáutico da América do Sul à época, e o maior do Rio Grande do Sul até hoje.
Nessa noite, os membros do ‘Clube dos Cafajestes’ estavam de plantão na Alvear à espera do regresso de Edu, voltasse à hora que voltasse, porque encomendara diversos quilos da melhor carne gaúcha para o churrasco que iria promover na Alvear até altas horas da madrugada. Mas não houve sobreviventes do acidente aéreo: Edu desapareceu precocemente do mundo dos vivos.
A tristeza abateu-se sobre o grupo, e paulatinamente surgiu uma música, que não se pretendia que fosse divulgada, mas que acabou sendo cantada no Brasil inteiro pelo carnaval de 1951. A primeira vez que foi cantada, a música saiu muito lenta, quase num lamento. Fernando Lobo escreveu a letra e Dalva de Oliveira gravou-a, saindo assim (Porto, 2005: 96):
Oi zum, zum, zum, zum, zum, zum, zum,
Tá faltando um
Oi zum, zum, zum, zum, zum, zum, zum,
Tá faltando um
Bateu asas foi embora, desapareceu
Nós vamos sair sem ele
Foi a ordem que ele deu
Oi zum, zum, zum, zum, zum, zum, zum,
Tá faltando um
Oi zum, zum, zum, zum, zum, zum, zum,
Tá faltando um
Ele que era o porta-estandarte
E que fazia alaúza e zum, zum
Hoje o bloco sai mais triste sem ele
Tá faltando um
Oi zum, zum, zum, zum, zum, zum, zum,
Tá faltando um
Oi zum, zum, zum, zum, zum, zum, zum,
Tá faltando um
Uma das matérias mais interessantes sobre o ‘’Clube dos Cafajestes’ foi publicada em 26 de Abril de 2004, sob a forma de entrevista a Mário Saladini, filho de Raquel e Ercole Enrico Saladini, dois imigrantes italianos, viúvos, que se conheceram e se casaram em São Paulo, em 1914. Saladini nasceu um ano depois, em 16 de Maio de 1915, e tornou-se um famoso ‘cafajeste’, dono de um humor contagiante e protagonista de uma vida mais parecida com um filme do que com a realidade.
A entrevista sobre a vida de Saladini (falecido a 09.09.2009 com 94 anos de idade) é recheada de casos engraçados do ‘Clube dos Cafajestes’, entre outras histórias (www.velhosamigos.com.br):
“LOU: Você é do Clube dos ‘Cafajestes’. Me conta esse babado.
MÁRIO: Eu sou um dos criadores. Era o instituto da boêmia carioca. Foi criado no meu apartamento, na Av. Atlântica, esquina da República do Peru. Em cima do Alvear. E ali iam jovens da sociedade, aos sábados e domingos. Depois que saíam do Botafogo e do Fluminense, daquelas tardes dançantes, iam para lá. E lá estava a juventude daquela época.
Éramos um grupo de jovens entre 25 e 30 anos, alegres, de classe média ou ricos; éramos todos mulherengos e vivíamos cercados de mulheres deslumbrantes. O nosso esporte era rir, beber e, entre outras coisas, fazer as maiores estrepolias por toda a cidade. Éramos unidos em uma amizade que perdura até hoje, despojada de preconceitos. O clube primava pelo espírito de gozação, esse espírito nosso bem carioca, embora nem todos tivessem nascido aqui no Rio.
LOU: Todos trabalhavam?
MÁRIO: Nós usávamos este título: ‘cafajestes’, mas não tínhamos nada de cafajestes. Quase todos tinham curso superior, trabalhavam e falavam línguas (nada a ver com os Pitboys de hoje). Eram profissionais do Banco do Brasil, da Aeronáutica, de vários matizes. Tínhamos um modo irreverente de debochar do cinismo de uma sociedade que se importava mais com as aparências do que com a nossa verdadeira integridade moral. Até hoje, os que ainda estão vivos, três ou quatro são casados com a mesma namorada daquela época. Você vê que o amor dos cafajestes é eterno.
LOU: E quais eram os cafajestes? Você sabe o nome de todos?
MÁRIO: Eram vários: Mariozinho de Oliveira, Carlinhos Niemeyer, Edu (da Panair), Príncipe Dom João de Orleans e Bragança, Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta), Heleno de Freitas, Ibrahim Sued, Léo Peteca, Jorginho Guinle, Baby Pignatari, Vadinho Dolabella, Celmar Padilha, Paulinho Soledad, Sérgio Pettezzoni, Cassio França, Oldar Fróes da Cruz, Darcy Fróes da Cruz, etc.
LOU: Me conta. O que vocês aprontavam?
MÁRIO: Nós, naquela época, não tínhamos aquela facilidade que se tem hoje, de lugar para dar festas. Então, nós alugávamos casas vazias, em Copacabana, condenadas à demolição e fazíamos as festas. Quando acabavam, quase não havia muito o que demolir. Tem até umas engraçadas.
LOU: Conta as engraçadas.
MÁRIO: Nós alugamos uma casa e cismamos de arrumar uma decoração com um negócio de bambu. Mas acontece que um amigo, que ainda está vivo, graças a Deus, e uma namorada, foram lá para cima... Mexeram muito e aquilo caiu, desabou, foi uma gargalhada geral. Tudo era muito esportivo; adorávamos penetrar em festas, pulando o muro. Mas eram as nossas festas as mais disputadas da cidade, principalmente aquelas à fantasia, com muita bebida, boas orquestras e as mais brilhantes mulheres. O Mariozinho de Oliveira provocou uma famosa briga no Copacabana Palace, ao colocar um saco de gelo dentro do biquini de uma corista, no Golden Room... Outra do Mariozinho: eram mais de 10 horas da noite, quando o telefone tocou no luxuoso apartamento dele. Lá do interior da Bahia, uma mulher com voz bem arrastada, queria saber quanto custava um título para ingressar no ‘Clube dos Cafajestes’. Mariozinho respondeu:
- Quinze milhões, só que já estão esgotados... Mas se a senhora me der dois milhões por fora, posso dar aquele jeitinho...
- Então me dê o endereço da sede.
- Do lado ímpar da Avenida Atlântica...
LOU: Antigamente a bagunça era sadia.
MÁRIO: Aliás, agora mesmo no Jornal do Brasil, aquela menina, a Peltier, escreveu uma coisa, deve estar por aqui o recorte.
LOU: Ah! Muito legal.
MÁRIO: Isso foi em 14 de janeiro e eles fizeram uma molecagem comigo. Eu perguntei qual era o traje e disseram para eu ir como quisesse. Cheguei lá e estava todo mundo de esporte fino e eu estava de short, porque eu adoro andar de short. Foi aquela molecagem. Vim em casa, pus uma calça e voltei. Quando eu voltei – ah, não! – estavam todos bem à vontade... Eles me pregaram uma peça. E saiu isso no jornal do Brasil.
LOU: Leio todo dia a Marcia Peltier. Mas conta outra dos’cafajestes’. Que mais vocês aprontavam?
MÁRIO: Tem outra do Mariozinho: ele estava com o grupo em Teresópolis quando soube que um morador vizinho ia ser enterrado à tarde. O ‘clube’ arrumou um caixão e, com o Mariozinho dentro, saíram pela rua... Quando chegaram bem perto do verdadeiro cortejo fúnebre, o Mariozinho se levantou gritando: – “Estou vivo, estou vivo!” – foi uma correria danada e largaram o caixão com o verdadeiro defunto no chão...
LOU: E droga nem pensar, ainda não se conhecia, né? Isso é coisa recente. E o álcool?
MÁRIO: Drogas? Absolutamente não. Quanto ao álcool, eu, por exemplo, não bebia. A nossa base era Copacabana, mas as nossas molecagens percorriam toda a cidade. Andávamos sempre juntos, o ano todo. As brigas, na grande maioria, eram provocadas por gente de fora, que ficava com ciúmes ou coisa assim... E tem mais: só se metia connosco quem não nos conhecia. Nossos punhos eram a nossa arma... Só quando a coisa ficava feia, apelava-se para um caco de garrafa.”
Texto e pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)
Porto, Roberto (2005). Botafogo – 101 anos de histórias, mitos e superstições. Rio de Janeiro: Editora Revan.
Sérgio, Renato (2000). A alma de uma cidade – lugares, fatos e personagens cariocas – reminiscências & lorotas. Rio de Janeiro: Ediouro Publicações.
terça-feira, 29 de março de 2011
Voz de Milene Lima
“É daqueles sujeitos de essência especial. Um menino em idade, um homem em atitude. (…) Multipliquemos os professores como ele e se fará um país onde de fato se valoriza o sistema de ensino. (…) Clonemos o Émerson, urgente. (…) O sujeito é bom. (…) Ele é daqueles cultuadores das cores vermelho e preto, carrega nesse sentido toda a arrogância típica do feioso mundo dos urubus. Verdadeiramente ninguém é perfeito.” – Milene Lima, botafoguense sempre deliciosa nos seus elogios perfeitos e nas suas censuras elegantes; visite-a em http://petalarrosadinha.blogspot.com
Botafogo campeão de voleibol feminino pré-mirim
O Botafogo sagrou-se campeão do Torneio de Voleibol Pré-Mirim feminino invicto no dia 26 de março de 2011 ao derrotar o Fluminense de virada por 2x1 nas Laranjeiras.
Eis a campanha completa:
» Botafogo 2x1 Fluminense ‘A’ (12x15, 15x08, 15x11)
» Botafogo 2x0 Fluminense ‘B’ (15x12, 15x11)
» Botafogo 2x1 Fluminense ‘A’ (11x15, 15x08, 15x11)
No jogo da final contra o Fluminense ‘A’ alinharam inicialmente Juliana, Luciana, Juju Greco, Fernanda, Bárbara e Mariana. Entraram posteriormente Letícia, Maria, Luiza e Taynara. O técnico foi Pedro Henrique e os assistentes Vinícius Cardoso e Alexander Sacramento.
1968: Botafogo bicampeão estadual de futebol
O Botafogo sagrou-se bicampeão estadual de futebol em 9 de junho de 1968 goleando o Vasco da Gama na decisão por 4x0 com gols de Roberto, Rogério, Jairzinho e Gérson, numa tarde de grande inspiração do Canhotinha de Ouro.
Síntese de resultados: América: 2x2 e 3x0; Bangu: 3x1 e 2x1; Bonsucesso: 5x0 e 2x0; Flamengo: 1x0 e 1x0; Fluminense: 1x1 e 3x1; Madureira: 1x0 (General Severiano) e 2x0; Vasco da Gama: 0x2 e 4x0; Campo Grande: 1x0; Olaria: 2x0; Portuguesa: 3x1; São Cristóvão: 4x1. (Figueira de Mello)
Síntese de jogos: total: 18 jogos; vitórias: 15; empates: 2; derrotas: 1; gols pró: 40; gols contra: 10.
Eis as súmulas de toda a campanha:
BOTAFOGO 1x0 MADUREIRA
» Gol: Roberto 20’
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 09.03.1968
» Local: General Severiano, Rio de Janeiro
» Árbitro: José Gomes Sobrinho
» Botafogo: Manga, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Afonsinho e Gérson; Rogério, Roberto (Parada), Jairzinho e Lula. Técnico: Mário Zagallo.
» Madureira: Benício, Luís Almeida, Zé Oto, Wilson Cruz e Pereira; Davi e Edmílson (Silva); Tonho, Sabará, Marcílio (Norberto) e Russinho. Técnico: William Kleper Santa Rosa ‘Esquerdinha’.
BOTAFOGO 3x1 PORTUGUESA
» Gols: Gérson 8’ e 52’, Roberto 40’ (Botafogo); Jorge Félix 77’ (Portuguesa)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 17.03.1968 e 20.03.1968
» Local: General Severiano, Rio de Janeiro
» Árbitro: José Teixeira de Carvalho
» Botafogo: Manga, Paulistinha, Zé Carlos, Leônidas (Dimas) e Waltencir; Afonsinho e Gérson; Rogério, Roberto, Jairzinho e Lula. Técnico: Mário Zagallo.
» Portuguesa: Otávio, Bruno, Taquinho, Beto e Zeca; Chiquinho e Mário Breves (Iti); Inaldo, Jorge Félix, Zezinho e Edinho. Técnico: Tuneca.
Obs: Jogo interrompido aos 24’ devido a tempestade e concluído no dia 20, com portões abertos.
BOTAFOGO 1x1 FLUMINENSE
» Gol: Jairzinho 29’ (Botafogo); Serginho 68’ (Fluminense)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 24.03.1968
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Armando Marques
» Botafogo: Manga, Paulistinha, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Afonsinho (Nei Conceição) e Gérson; Rogério, Roberto, Jairzinho e Lula (Paulo Cézar). Técnico: Mário Zagallo.
» Fluminense: Félix, Oliveira, Valtinho, Altair (Silveira) e Bauer; Denílson e Serginho; Cafuringa (Wilton), Cláudio, Samarone e Gílson Nunes. Técnico: Telê Santana.
BOTAFOGO 2x2 AMÉRICA
» Gols: Gérson (pen.) 17’ e Jairzinho 77’ (Botafogo); Edu (pen.) 13’ e Almir 38’ (América)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 27.03.1968
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Armando Marques
» Botafogo: Manga, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Nei Conceição (Afonsinho) e Gérson; Jairzinho, Roberto, Paulo Cézar e Lula (Zélio). Técnico: Mário Zagallo.
» América: Rosan, Zé Carlos, Alex, Veríssimo e Leon; Tadeu e Badeco; Bataglia, Almir, Edu (Tonel) e Gílson Porto (Miguel). Técnico: Evaristo de Macedo.
BOTAFOGO 4x1 SÃO CRISTÓVÃO
» Gols: Roberto 6’, 47’, 52’ e 67’ (Botafogo) Alexandre 18’ (São Cristóvão)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 30.03.1968
» Local: Figueira de Mello, Rio de Janeiro
» Árbitro: Louralber Monteiro
» Botafogo: Manga, Moreira, Zé Carlos (Dimas), Leônidas e Waltencir; Afonsinho e Gérson; Zélio, Roberto, Parada (Humberto) e Lula. Técnico: Mário Zagallo.
» São Cristóvão: Manga, Triel, Aílton, Moisés e Sereno; Marcos e Lopes; Dida, Alexandre, Carlinhos e Buru (Enir). Técnico: Moacyr Nascimento Barbosa.
BOTAFOGO 2x0 OLARIA
» Gols: Roberto 67’ e Paulo Cézar 87’
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 03.04.1968
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Idovan Silva
» Botafogo: Manga, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Afonsinho e Gérson; Zélio (Nei Conceição), Roberto, Parada (Humberto) e Paulo Cézar. Técnico: Mário Zagallo.
» Olaria: Franz, Luciano, Osmani, Altivo e Alfinete; Mafra e Válter (Bá); Joãozinho, Antunes, Zadinha e Neyvaldo (Valmir). Técnico: Carlos José Castilho.
BOTAFOGO 5x0 BONSUCESSO
» Gols: Roberto 1’, Rogério 38’ e 61’, Jairzinho 70’ e 88’
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 06.04.1968
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Amílcar Ferreira
» Botafogo: Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Afonsinho (Nei Conceição) e Gérson; Rogério (Humberto), Roberto, Jairzinho e Lula. Técnico: Mário Zagallo.
» Bonsucesso: Jonas, Luiz Carlos, Moisés, Paulo Lumumba (Jerry) e Albérico; Amaro e Didinho; Gilbert, Gibira, Paulo Mata e Valdir. Técnico: Maurillo José de Souza, o ‘Velha’.
BOTAFOGO 1x0 FLAMENGO
» Gol: Jairzinho 85’
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 14.04.1968
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Antônio Viug
» Botafogo: Manga, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Afonsinho e Gérson; Rogério, Roberto, Jairzinho e Paulo Cézar. Técnico: Mário Zagallo.
» Flamengo: Ubirajara Alcântara, Murilo, Manicera, Onça e Paulo Henrique; Carlinhos e Reyes; Luís Carlos, César ‘Maluco’ Lemos, Silva Batuta e Néviton. Técnico: Válter Miraglia.
BOTAFOGO 3x1 BANGU
» Gols: Gérson (pen.) 8’, Rogério 22’ e 68’ (Botafogo)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 21.04.1968
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Antônio Viug
» Botafogo: Manga, Moreira (Paulistinha), Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Afonsinho e Gérson; Rogério, Roberto, Jairzinho (Parada) e Paulo Cézar. Técnico: Mário Zagallo.
» Bangu: Ubirajara Motta, Fidélis, Luís Alberto, Pedrinho e Ari Clemente (Celso); Tonhé e Jair; Mário, Prado (Dé), Fernando e Aladim. Técnico: Plácido Monsores.
BOTAFOGO 0x2 VASCO DA GAMA
» Gols: Bougleux 21’ e Ney 69’
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 28.04.1968
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Armando Marques
» Botafogo: Manga, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Afonsinho (Carlos Roberto) e Gérson; Rogério, Roberto (Humberto), Jairzinho e Paulo Cézar. Técnico: Mário Zagallo.
» Vasco da Gama: Pedro Paulo, Ferreira, Brito, Fontana (Sérgio) e Lourival; Bougleux (Paulo Dias) e Danilo Meneses; Nado, Bianchini, Ney e Silvinho. Técnico: Paulinho de Almeida.
BOTAFOGO 1x0 CAMPO GRANDE
» Gol: Gérson 38’
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 02.05.1968
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Aírton Vieira de Moraes
» Botafogo: Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Carlos Roberto e Gérson; Rogério (Ferretti), Humberto (Lula), Jairzinho e Paulo Cézar. Técnico: Mário Zagallo.
» Campo Grande: Helinho, Paulo, Geneci, Biluca e Vicente; Adílson e Alves; Valmir, Clair, Dario e Hércules (Zezinho). Técnico: Moacir Bueno.
BOTAFOGO 2x0 MADUREIRA
» Gols: Jairzinho 40’ e Zélio 75’
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 05.05.1968
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Carlos Costa
» Botafogo: Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Carlos Roberto e Afonsinho (Nei Conceição); Zélio, Humberto, Jairzinho (Parada) e Paulo Cézar. Técnico: Mário Zagallo.
» Madureira: Miranda, Luís Almeida, Zé Oto, Silva e Carlos; Davi (Luciano) e Farah; Anísio, Sabará (Russinho), Norberto e Zé Carlos. Técnico: William Kleper Santa Rosa ‘Esquerdinha’.
BOTAFOGO 3x0 AMÉRICA
» Gols: Humberto 35’, Jairzinho 50’ e Gérson 73’
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 11.05.1968
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Cláudio Magalhães
» Botafogo: Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Carlos Roberto e Gérson; Rogério (Zélio), Humberto, Jairzinho (Parada) e Paulo Cézar. Técnico: Mário Zagallo.
» América: Rosan, Sérgio, Alex, Veríssimo e León; Marcos e Badeco; Mário Augusto (Mazolinha), Tadeu, Edu e Gílson Porto. Técnico: Flávio Costa.
BOTAFOGO 2x0 BONSUCESSO
» Gols: Humberto 22’ e Gérson, 67’
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 15.05.1968
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Aírton Vieira de Moraes
» Botafogo: Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas (Dimas) e Waltencir; Carlos Roberto e Gérson; Rogério, Humberto (Parada), Jairzinho e Paulo Cézar. Técnico: Mário Zagallo.
» Bonsucesso: Jonas, Luiz Carlos, Paulo Lumumba, Moisés e Dutra; Amaro e Didinho (Brandão); Gilbert, Gibira (Serginho), Paulo Mata e Valdir. Técnico: Maurillo José de Souza ‘Velha’.
BOTAFOGO 3x1 FLUMINENSE
» Gols: Roberto 10’ e 84’, Gérson 22’ (Botafogo); Lula 39’ (Fluminense)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 25.05.1968
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: José Aldo Pereira
» Disciplina: Expulsão de Oberdan (Fluminense)
» Botafogo: Cao, Moreira, Zé Carlos (Dimas), Leônidas e Waltencir; Carlos Roberto e Gérson; Rogério, Roberto, Jairzinho e Paulo Cézar (Lula). Técnico: Mário Zagallo.
» Fluminense: Félix, Oliveira, Valtinho, Altair e Bauer; Denílson e Oberdan; Dario, Ademar Pantera (Wilton), Samarone e Lula. Técnico: Evaristo de Macedo.
BOTAFOGO 2x1 BANGU
» Gols: Jairzinho 65’ e Roberto 68’ (Botafogo); Dé 70’ (Bangu)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 29.05.1968
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Armando Marques
» Disciplina: Expulsão de Rogério (Botafogo)
» Botafogo: Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Carlos Roberto e Gérson; Rogério, Roberto, Jairzinho e Paulo Cézar. Técnico: Mário Zagallo.
» Bangu: Ubirajara Motta, Fidélis, Mário Tito, Luís Alberto e Pedrinho (Ari Clemente); Jaime e Fernando; Marcos, Mário, Prado e Aladim (Dé). Técnico: Antônio Ferreira Agostinho ‘Antoninho’.
BOTAFOGO 1x0 FLAMENGO
» Gol: Roberto 63’
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 02.06.1968
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Armando Marques
» Botafogo: Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Carlos Roberto e Gérson; Rogério, Roberto, Jairzinho e Paulo Cézar. Técnico: Mário Zagallo.
» Flamengo: Marco Aurélio, Murilo, Onça, Manicera e Paulo Henrique; Carlinhos e Liminha; Luís Carlos, César “Maluco” Lemos, Fio Maravilha e Rodrigues Neto (Dionísio). Técnico: Válter Miraglia.
BOTAFOGO 4x0 VASCO DA GAMA
» Gols: Roberto 15’, Rogério 33’, Jairzinho 59’ e Gérson 67’
» Competição: Campeonato Carioca (decisão)
» Data: 09.06.1968
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Renda: NCr$ 513.379,25
» Público: 141.689 (120.178 pagantes)
» Árbitro: Armando Marques
» Botafogo: Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Waltencir; Carlos Roberto e Gérson; Rogério, Roberto, Jairzinho e Paulo Cézar. Técnico: Mário Zagallo.
» Vasco da Gama: Pedro Paulo, Jorge Luiz, Brito, Ananias (Sérgio) e Ferreira; Bougleux e Danilo Meneses; Nado (Alcir), Ney, Walfrido e Silvinho. Técnico: Paulinho de Almeida.
Os campeões: José Carlos Gaspar Ferreira ‘Zé Carlos’, 18 jogos; Sebastião Leônidas, 18; Waltencir Pereira Senra, 18; Gérson de Oliveira Nunes ‘Canhota de Ouro’, 17; Ismael Moreira Braga, 16; Jair Ventura Filho ‘Jairzinho’, 16; Paulo Cézar Lima ‘Caju’, 14; Roberto Lopes de Miranda, 14; Rogério Hetmanek, 14; Afonso Celso Garcia Reis ‘Afonsinho’, 11; Carlos Roberto de Carvalho, 9; Haíton Corrêa de Arruda ‘Manga’, 9; Luiz Carlos Pires de Queiroz ‘Cao’, 9; Humberto André Rêdes Filho, 8; Luiz Edmundo Teixeira de Souza Paiva ‘Lula’, 8; Antônio Parada Neto, 7; Nei da Conceição Moreira, 5; Zélio Joaquim Machado, 5; Dimas Filgueiras Filho, 4; Oswaldo Sampaio Júnior ‘Paulistinha’, 3; Fernando Ferretti, 1. Técnico: Mário Jorge Lobo Zagallo.
Os artilheiros: Roberto, 13 gols; Gérson, 9; Jairzinho, 9; Rogério, 5; Humberto, 2; Paulo Cézar, 1; Zélio, 1.
Pesquisa de Pedro Varanda (colaborador de Mundo Botafogo) com a participação de Auriel de Almeida, Claudio Falcão, Eduardo Santos, Marcelo Albuquerque, Raymundo Quadros, Roberto Nahal, Roberto Porto, Rui Moura e Sérgio Tinoco. Fontes: Correio da Manhã, Diário de Notícias, Jornal dos Sports, O Globo e O Jornal.
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